Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Uma noite no palácio - II

Willa permanecia no salão, servindo canecos de vinho ao seu senhor, ao vizir e ao comandante do setor de engenharia do exército, Panebmontu. O engenheiro militar, um homem esguio de olhos estreitos e nariz proeminente, apesar de não possuir um físico agradável, era altamente respeitado pelos generais e comandantes devido ao seu trabalho essencial no exército egípcio. Ao longo dos anos servindo o rei, Panebmontu havia desenvolvido, projetado e aprimorado arcos, flechas, fundas e lanças, além de construir catapultas e balistas utilizadas nas batalhas. Sua expertise técnica e conhecimentos avançados em engenharia desempenhavam um papel crucial na defesa do território e na expansão do império egípcio.

Khalid não poderia chama-lo de amigo, mas tinha simpatia por sua conduta e admiração por seus trabalhos a serviço do reino. Ao ver sua taça vazia ordenou a Willa que enchesse seu copo.

一 Não, já chega, vou me retirar, enquanto ainda estou em condições de encontrar uma cama para esticar esse corpo velho. 一Falou o homem correndo o olhar por dois generais jogados sobre as almofadas em sono profundo. 一 Espero que possamos nos ver mais vezes fora do acampamento ele comentou se afastando um tanto cambaleante.

一 Parece que sobramos apena nós 一disse o voltando a atenção a Khalid que tomou todo o conteúdo de sua taça de uma vez só. 一 fazem alguns anos desse a nossa intima conversa, eu ainda tinha cabelos para raspar.

一 Também vou me retirar 一 Khalid levantou-se e sentiu o corpo descompassado. Gostava da sensação de embriaguez, era a única coisa que ainda conseguia trazer um resquício do que era uma experiência humana. E mesmo que tivesse de beber quatro vezes mais do que qualquer outro homem, o que no dia seguinte costumava lhe trazer alguns incômodos, ainda assim as horas entregue aquela sensação de leve euforia e total despreocupação eram um alento a todos os outros dias de sua existência.

Willa apoiou o braço dele sobre seus ombros estreitos e firmou seu tronco quando percebeu que não estava em condições de caminhar sozinho.

一 Você é mais pesado do que parece一 resmungou a garota que imediatamente recebeu ajuda de um guarda do palácio para levar khalid até os aposentos.

Ao adentrar o quarto suntuoso, com suas amplas janelas adornadas por cortinas de tecido colorido, Willa foi imediatamente transportada de volta ao espaço que costumava compartilhar com sua mãe em sua terra natal. Uma cama de cedro dominava o centro do ambiente, cercada por almofadas fofas e mesinhas baixas. O chão coberto por tapetes coloridos e peles, trazia uma sensação de conforto e aconchego. Após dispensar o guarda, Khalid cambaleou até a cama, decidido a retirar suas sandálias. No entanto a garota percebeu que seu senhor não dispunha coordenação para realizar essa simples tarefa e se pos ao seus pés.

一 Deixe que eu o ajudo, senhor khalid. 一Disse a garota se abaixando a seus pés habilmente retirando as fivelas que prediam as sandálias dele ao longo do tornozelo.

一 Você bebeu o vinho? 一 ele questionou com ar de riso.

一 Não senhor, provei vinho uma única vez, o rei Tauregue permitiu que bebesse uma taça inteira em meu último aniversário.

一 Da próxima vez, lembrei-me de deixa-la beber. Vinho é sem dúvidas a melhor coisa já inventada 一 Falou jogando as costas para traz, afundando na cama macia arrancando um sorriso discreto de Willa que nunca havia o visto tão descontraído.

一 Tenho certeza que sim 一 constatou ao ver o ar leve que o exagero da bebida trouxe a ele 一 Senhor khalid?一 Willa chamou sua atenção receosa, não tinha certeza do que deveria dizer ou mesmo se deveria tocar no assunto, mas a situação de Abdul era insustentável e se fosse pedir algo, certamente este era o melhor momento. Nebhotep era um homem extremamente violento e a ideia de saber que seu amado príncipe estava a mercê de seus caprichos impiedosos não a deixariam pensar em outra coisa. 一 Aquele general, Nebhotep, ele é o senhor de Abdul o príncipe Arquemita com quem eu deveria me casar. Até hoje, pensava que toda a família real havia sido sacrificada em nome do novo rei.

一 É as cabeças da maioria deles ainda deve estar apodrecendo sobre os muros da fortaleza, para lembrar a todos que não se desafia o Egito. 一 disse tomando novamente seu semblante sério.

一Eu entendo, não sou tola. Sei como a política funciona, uma vez perguntei se meu pai era um homem ruim porquê via seguidamente as execuções que ele cometia. Minha mãe me explicou que quando se tem grande poder e uma família, que não quer que seja morta ou escravizada, você dobra os joelhos ou faz o que é preciso para não perder a guerra.

一 Onde quer chegar com toda essa conversa? 一 khalid falou sentando-se e encarando -a com firmeza.

一 Sei que você, o faraó e todos fizeram na Arameia foi parte de política. E eu tinha aceitado a morte de Abdul, mas vê-lo naquela situação, com aquele homem. 一 ela soltou um longo suspiro 一 Ele não merece aquilo senhor khalid, é um bom rapaz, sempre foi justo e leal. Eu lhe imploro que o ajude.

一 Cale a boca e me deixe dormir. 一 Falou voltando a deitar-se vidando para o outro lado. 一 Vá dormir e pare de choramingar. As coisas são como são, ele não é mais um príncipe, nem seu noivo o pai dele devia ter dobrado o joelhos, mas não o fez 一 Resmungou khalid.

一Por favor senhor khalid. 一 Ela implorou contornando a cama para ficar diante dele novamente 一 eu juro que serei a serva mais leal que já teve, prometo que me empenharei em tornar sua vida confortável, que não abrirei a boca se não for de seu desejo, prepararei as melhores refeições e guardarei todos os seus segredos. Por favor... O senhor tem tanto ouro, não fará diferença se usar pra comprar a liberdade de Abdul.

一 Não me importo nem um pouco com o que acontece com aquele príncipe pastor 一 disse ele, observando Willa desatar as alças do vestido, permitindo que ele caísse no chão através de seus braços.

一 Eu farei qualquer coisa, juro que nunca fui tocada, mas farei o que você pedir se você ajudá-lo 一 disse ela trêmula e em lágrimas.

Khalid lutou para se sentar na cama e fixou seu olhar nela, embora na idade dela mulheres já estivessem casadas e muitas com um filho a caminho, aos seus olhos Willa era pouco mais que uma criança, assim como sua irmã Verbena era quando ele a fez em pedaços. A atitude de Willa o incomodava profundamente.

一Você é uma prostituta? 一 perguntou, confundindo-a e fazendo-a se sentir envergonhada.

一 Não... 一 a garota respondeu confusa e constrangida.

一 Então não se comporte como uma, aquele rapaz não merece seu sacrifício, muito menos meu ouro 一 ele falou, jogando um dos lençóis sobre ela. 一 Vista-se e vá dormir. E da próxima vez que agir dessa forma, juro que lhe entregarei de presente a Nebhotep e assim poderá ficar pertinho do seu príncipe.

***

Willa acordou no dia seguinte com os raios de som atravessando as grandes janelas, a noite sobre as almofadas ao chão havia sido o mais confortável que experimentou desde que foi capturada. Correu o olhar pelo quarto e não havia mas nenhum sinal de Khalid o que a fez levantar num salto, lavar o rosto e ajeitar os cabelos rapidamente.

Quando deixou os aposentos deparou- se com a agitada vida diurna do palácio. Servos transitavam em vestes brancas em passos sincronizados, guardas postados em silêncio a cada porta, havia uma dupla de guardas trazendo a impressão de total controle e ordem. Sacerdotes caminhavam apressados com jarros fumegantes de incensos e todos pareciam saber e executar suas funções com maestria.

Assim que alcançou o pátio principal sentiu um puxão pelo braço e dois soldados se postaram ao lado dela, informando que devia acompanhá-los. Willa sentiu a ansiedae crescer conforme desciam escadas, deixando o colorido para trás e mergulhando numa atmosfera escura e densa do subsolo. O teto baixo dos corredores estreitos a inundaram com uma sensação claustrofóbica deixando seu peito ser tomado pela ansiedade e medo.

O soldado parou a frente de uma porta de madeira, willa podia sentir um cheiro forte de carne podre, misturado a um odor o qual ela não sabia distinguir as que a deixava enjoada. A porta se abriu a sua frente e o guarda atrás dela lhe empurrou gentilmente para dentro, fechando a entrada logo em seguida.
Willa levantou o olhar temerosa e viu uma grande mesa escavada em pedra onde o corpo, ou aquele estranho amontoado de carne humana fundida a próteses de madeira que tentavam reconstruir as partes faltantes do corpo repousava sob um a camada de algo que se parecia com um sal. Tomada pelo medo, mas curiosa demais para permanecer onde estava, willa caminhou alguns passos na direção do homem quando uma voz cortou o silêncio sepulcral da sala.

一 Ele está sendo mumificado, 一 ouviu uma voz logo atrás dela que a fez voltar-se rapidamente a figura envelhecida usando uma túnica branca longa 一 disse o velho se aproximando com um sorriso simpático ao se aproximar dela e do corpo ali disposto. 一 o natrao esse sal branco, ajuda a secar o corpo e as próteses foram costuradas a ele porquê acreditamos que todos devem chegar inteiros no mundo dos mortos.

一 O que houve com ele? 一Perguntou a garota curiosa voltando a atenção para o cadáver.

一 Foi atacado, por algo que ainda não sabemos bem o que foi. Mas arrancou seu coração e olhos. Sem o coração a alma dele nao pode ser pesada na balança de mat, mesmo assim realizaremos seu funeral com todas as honras e quem sabe a deusa da justiça faça uma excessão.一 Falou o velho puxando um lençol sobre o homem 一 Sou Pashedu e você?

一 Creio que o senhor saiba, afinal não encontrei este lugar sozinha 一 disse a menina.

Pashedu sorriu fraco ao perceber que a esperteza no raciocínio da jovem a sua frente. Não sabia se aquilo seria bom ou ruim aos seus planos, mas sem dúvida a perspicácia era algo que ele admirava nas pessoas.

一 Willa, quarta filha do rei Eliteu e da rainha Nomeria, princesa dos Arquemitas. Foi enviada ainda criança para contrair matrimônio com o príncipe Abdul dos Arameus, no entanto este não chegou a ser consumado por conta da guerra nas fronteiras, que culminou com a morte do rei Tuaregue e de seus herdeiros exceto um, seu prometido princesa Abdul que agora serve a Nebhotep.

一 O que quer de mim? A garota arqueou a sobrancelha curiosa.

一 Na verdade, apenas um serviço simples de informações.一 o velho falou pegando um pequeno martelo em maos. 一 preciso que me reporte sobre o dia a dia do senhor khalid. O que ele faz, come, com quem conversa, quantas vezes usa a latrina, absolutamente tudo. Acha que pode fazer isso? 一 perguntou e a garota olhou para o pequeno martelo usado durante os processos daquela sala nas mãos enrugadas do velho.

一 Receio que eu não possa dizer não, não é mesmo?

一 Você é inteligente, uma pena que tenha nascido com o sexo errado. 一 disse Pashedu.

一 Eu não vou trair meu senhor, sem ganhar nada com isso. Se eu não fizer você me mata, se ele descobrir, ele me mata, eu preciso ganhar algo. Preciso ser paga.一 falou impondo-se diante dele.

一 O sangue persa corre forte em você 一 o velho sorriu 一 o que deseja?

一 Quando ter o quer, quero que garanta a minha liberdade e a de Abdul. 一 falou tentando impor a voz.

一 É um pedido bem grande, não acha?

一 E o seu também, não é? Quer que eu traia meu senhor, que muitos dizem ser um demônio e embora eu não acredite tanto assim, sei o quanto ele é perigoso e poderia quebrar meu pescoço com uma das mãos. Então tem de valer a pena.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro