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Minha criança


Isetnefret refletiu durante dias sobre o pedido do faraó, de início pensou em escolher um dos bebês, assim poderia criá-lo e molda-lo totalmente ao seu modo e é claro exercer um pouco da maternidade que lhe foi roubada com a morte de sua princesinha. No entanto, mais importante que seus sentimentos eram as aspirações do reino, precisava de uma criança adequada e um bebê, estaria em desvantagem caso algo acontecesse com o faraó. Por mais bem cuidadas que fossem as crianças do harém real, muitas não chegavam a idade adulta e os primeiros anos eram os mais difíceis Depois de conversar com os tutores, instrutores e observar atentamente cada um dos meninos, tomou sua decisão.

Baketamun, embora não fosse o primogênito era um dos mais velhos e aos treze anos, parecia um garoto promissor. Com um porte físico bem desenvolvido pra sua idade, habilidades físicas acima da média. Inteligente, estudioso e devotado aos deuses, além de claro ser fisicamente muito parecido com seu pai, diferente de seu irmão mais velho nascido poucos meses antes cuja a paternidade fora motivo de discussão algumas vezes entre os corredores do palácio.

A Grande Esposa Real ergueu a mão com graça, indicando ao príncipe que se aproximasse. Com passos firmes, o garoto avançou, embora não entendesse o porquê de ser levado a sala do trono sem qualquer aviso prévio, sua mãe lhe garantiu que não deveria temer, pois na certa seriam boas novas, sendo assim o jovenzinho tentou controlar a ansiedade diante da rainha.

一 Venha até mim, minha criança 一 a voz da Grande Esposa Real ressoou no ar, cheia de ternura e autoridade. 一 Hoje, diante dos deuses e dos nossos antepassados, te tomo como meu e eu o apresento como o herdeiro legítimo do trono do Egito, mas precisa aceitar esse fardo. 一 falou a rainha fazendo o coração do jovem disparar.

一 Eu aceito este fardo com humildade e honra, minha mãe 一 ele declarou o com a voz um tanto trêmula tomada de emoção.

Isetnefret sorriu, um sorriso que iluminou a sala estendendo a mão para o príncipe, tocando-o com carinho maternal.

一Que os deuses guiem seus passos e iluminem seu caminho, meu filho 一 ela disse, com palavras carregadas de bênçãos e expectativas. 一 Que você governe com sabedoria e justiça, honrando os que vieram antes de você e preparando o caminho para os que virão depois. Hoje, você vai orar com seu pai na sala sagrada e amanhã será um dia de festa o dia em que todos conhecerão o futuro faraó do Egito.
一 falou ainda sorrindo indicando uma das portas do grande salão.

Com olhos arregalados, ele ouviu as palavras da rainha, seu coração acelerou ainda mais, e a magnitude da responsabilidade o envolveu como uma brisa quente do deserto. A partir daquele momento, Baketamun sabia que sua vida nunca mais seria a mesma. O rapazote caminhou a passos lentos em direção a porta sendo seguido por um dos guardas e dois sacerdotes em túnicas brancas.

No salão cerimonial, as paredes de pedra polida reverberavam com a luz suave das tochas e diante de um altar de obsidiana, o faraó, vestido com as vestes cerimoniais adornadas com símbolos sagrados, estava sentado em uma cadeira de ébano esculpida com imagens dos deuses. Baketamun não conseguia lembrar qual a última vez que viu o pai, geralmente os poucos encontros que tinham aconteciam em eventos sociais, religiosos ou em alguns minutos que antecediam as noites reservadas a sua mãe. De fato não tinha nenhuma intimidade com ele e por ser sua escolha, seus irmãos também não haveriam de ter.

一 Você cresceu 一 Menerpta sorriu com aprovação, deixando o garoto um pouco mais confiante. 一 Hoje você passa a ser herdeiro do trono egípcio, sabe o que significa, não é?

一 Que um dia eu serei o homem mais poderoso do mundo e que minhas responsabilidades também serão tão grandiosas quanto meu poder, meu faraó 一 ele respondeu exitante.

一 Meu filho, ser um faraó não é apenas uma posição de poder, mas também uma sagrada responsabilidade. Significa liderar nosso povo com justiça e compaixão, protegendo-os dos perigos que ameaçam nosso reino a todo o custo. Significa honrar os deuses e manter a harmonia entre o céu e a terra.一 Ele pausou por um momento, olhando nos olhos de seu filho para garantir que suas palavras fossem compreendidas. 一 Ser um faraó é mais do que usar uma coroa de ouro ou sentar-se no trono. É carregar o peso da história e o destino de nossa nação em seus ombros. Um privilégio, mas também um fardo que você deve levar com humildade e bravura. Nunca se esqueça disso.

O filho assentiu solenemente e em segundos dois sacerdotes retiraram seu saiote e colares, deixando-o completamente nu. Seu corpo foi raspado e banhado com óleo perfumado. A trança no topo de sua cabeça foi cortada e seu crânio raspado até que não sobrasse nenhum fio, em seguida foi vestido com uma túnica azul, adornada com fios de ouro e símbolos sagrados.

O faraó ergueu-se e caminhou até ele, seus dedos adornados com anéis de ouro incrustados com gemas preciosas pousaram sobre a cabeça do menino . Sua voz ressoou no salão, profunda e melodiosa como o canto dos sacerdotes nas cerimônias sagradas.

一 Meu filho, a oração é a chave para a comunhão com os deuses, 一 disse o faraó, sua voz ecoando como um trovão distante. 一 É através dela que buscamos orientação e proteção, e é através dela que honramos os deuses que nos deram vida e prosperidade, ore comigo está noite para que os Deuses abençoem a sua caminhada.

***

O luar derramava-se sobre os contornos das pirâmides, lançando sombras que dançavam como espectros pela areia do deserto. Khalid despertou de um sono agitado, seu coração batendo descompassado após o pesadelo que o assolou. Um sussurro de vento agitou as cortinas, e ele se ergueu da cama com uma urgência repentina, como se instigado por uma força invisível.

Os sons noturnos eram escassos, mas algo havia perturbado sua paz. Seus passos ecoaram no silêncio enquanto ele atravessava o corredor, guiado apenas pela luz pálida da lua que se infiltrava pelas janelas estreitas. Uma sensação estranha percorreu seu corpo quando ele chegou ao quarto de Willa.

A garota estava deitada, serena como uma esfinge adormecida, sua respiração tranquila contrastando com a agitação de Khalid. Ele se aproximou, estudando seu rosto, esperando detectar algum sinal de medo ou perturbação. No entanto, para sua perplexidade, ela permanecia em um sono profundo, sem qualquer indício de temor. Era como se o encontro com o lado sombrio dele não tivesse deixado marca em sua mente.

Como ela conseguia manter a calma tão imperturbável depois de testemunhar sua verdadeira forma, uma encarnação dos antigos poderes de Anubis? Enquanto todos os que se deparavam com sua aparência amaldiçoada recuavam em horror, temerosos da feroz natureza que ela representava. Quando lançou o saco de moedas a ela, imaginou que nunca mais a veria, mas o medo que ela tinha dele parecia ter se dissipado totalmente depois dela conhecer o lado mais obscuro de sua alma. Corajosa, perspicaz e um tanto atrevida, características que não se alinhavam com sua aparência frágil ou mesmo sua posição como uma jovem mulher, mas que traziam um sentimento nostálgico da vida que um dia lhe pertenceu.

Agachou-se ao lado dela e puxou o lençol sobre ela, retirando com cuidado uma mexa do seu rosto analisando o o machucado causado pelos invasores.

Ainda que fosse pouco mais que uma criança, sua determinação era inegável e quanto mais tempo passava com ela, menos o barulho, curiosidades e conversas infindáveis o incomodavam. Willa fazia com que ele lembrasse do tempo em que a morte era temida e não buscada. Por um instante quase pensou que era bom ter companhia, porém balançou a cabeça e levantou-se com seriedade.

Khalid deixou o quarto de Willa a passos lentos, uma sensação de inquietação o envolvendo como um manto sombrio. Uma onda de frio percorreu seu corpo, fazendo-o estremecer involuntariamente. Ele parou por um momento, voltando-se aos dois lados do corredor estreito em vigília.

一 Anubis, meu senhor, estás aqui? 一 Khalid sussurrou, sua voz mal audível na quietude da noite. O ar gélido parecia uma resposta silenciosa, um eco do domínio do Deus da Morte sobre os vivos. No entanto, nenhum sinal se manifestou e ele continuou seu caminho em direção ao quar
E ali, diante do altar, Khalid viu uma figura imponente tomar forma na penumbra. Um homem alto, vestido com túnicas escuras e adornado com ornamentos dourados que reluziam à luz fraca da lua. Sua pele era negra como ébano, contrastando com o brilho resplandecente que emanava de sua aura divina.

Ele se ajoelhou perante a imagem de Anubis, sentindo-se pequeno diante da presença divina que o observava com olhos penetrantes.

一 Grande Anubis, senhor dos mortos e guardião dos segredos, tenho sido o seu servo mais fiel. Coloquei seus inimigos a teus pés, devolvi relíquias sagradas saqueadas de teus templos, protegi aqueles que contam com teu amor e fui tua espada entre os vivos, conceda-me o senhor a entrada em sua morada, permita- me atravessar o grande rio e enfim alcançar o descanso eterno 一Khalid murmurou, as palavras saindo como uma prece sincera de seus lábios.

A figura divinal voltou-se a ele com leveza tocando o topo de sua cabeça com um afago delicado.

一 Tens me sido leal nos últimos cinquenta anos, grandes tens sido seus feitos, mas sua dívida ainda não foi paga. Eu queria poder perdoa-lo, mas você sabe bem a gravidade do que fez, você roubou de um Deus, tirou de mim bens preciosos que jamais poderiam ser substituídos.

一 Antes disso eles haviam tirado tudo de mim. Seria justo depois do que fizeram pudessem encontrar uma vida feliz em seus campos? Imploro por tua misericórdia, por meu descanso eterno. Este fardo de imortalidade é pesado demais para suportar. Liberta-me deste tormento sem fim.

一 A vida eterna é tanto uma bênção quanto uma maldição 一 ecoou uma voz grave e solene. 一 Tua jornada apenas começou, e tua existência é parte de um plano maior além da compreensão humana. És um instrumento de destino, Khalid 一 respondeu Anúbis com voz grave. 一 Tuas ações moldarão o curso da história e influenciarão os destinos daqueles que ainda estão por vir. Aceite tua condição e abrace teu propósito, pois somente assim encontrarás redenção. Levante-se e sirva mais uma vez ao teu Deus. 一 disse fazendo khalid levantar-se diante dele. 一 seja minha espada mais uma vez .
一 Diga-me o nome e está feito, meu senhor.

一Willa. 一O divino murmurou em um tom frio que enviou calafrios a espinha de Khalid.

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