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Despertar da Mente


O pôr-do-sol, lançando sombras nas ruas da cidade. As pessoas regressavam a casa depois do exaustivo trabalho, as suas vidas regressavam à normalidade. Aqueles que trabalhavam até tarde já estavam a dormir e a preparar-se para mais um dia à sua frente. Ao final da estrada, em uma pequena viela entre duas casas, havia uma única porta, que conduzia ao pátio em que a vida não mais permeava. Viu isso nos seus sonhos. Desenhou isso no seu subconsciente, juntamente com o campo, assim que abriu os seus sensíveis olhos, mas não havia de querer lembrar-se da moça que vislumbrou, nem queria fazê-lo.


Esforçou-se por esquecê-la desde que acordou. Todas as noites dormia e recordava do que testemunhou no passado, mas nunca ousou pensar tanto, entorpecendo-se sempre. O seu rosto ficou queimado para sempre na sua memória.


Chovia por fora, mas dentro da casa, pouco iluminada, era quente e aconchegante. Os claros olhos estavam bem fechados, mas abriu-se imediatamente quando ouviu algo invulgar. Alguma coisa não corria bem. Aguçou seus ouvidos atentamente . Talvez tenha sido apenas um pesadelo. Talvez estivesse a sonhar, e tudo isto era apenas um indício da sua fértil imaginação. Esperou pacientemente pelo que poderia acontecer a seguir, mas nada mais o fez exceto ouvir a chuva cair suavemente sobre o velho e rachado telhado.


Após uma longa espera, adormeceu novamente. Sonhou menos do que o habitual, acordou refrescado. Assim que regressou do seu pequeno mundo, vestiu-se e partiu para as ruas. Como se nada houvesse ocorrido, embora estivesse convencido de que algo terrível iria suceder-se.


Ao entardecer, saiu para jantar sozinho, alimentou-se pouco já que estava sentindo certas pontadas em seu estômago e, durante o intervalo do almoço, caminhou sem rumo pelas ruas, tentando encontrar alguma distração, mas falhou miseravelmente. Finalmente regressou ao seu apartamento, sentindo a tristeza e vazio. Queria desesperadamente falar com alguém, qualquer um, mas ninguém se importava. Lembra dos pesadelos, lugares que vislumbrou, os chamados.

Ficou acordado, incapaz de adormecer. Deitou-se na sua cama, a olhar em branco para o teto, pensando no quão inútil se sentia. As imagens assombravam-no incessantemente. Os seus pensamentos vagueavam aos mortos, vivos e crianças por nascer.


Não suportava. Apenas em saber como encontrar tais paisagens de seus devaneios era o que importava. Como se em resposta às suas preces, veio até ele, aparecendo subitamente.

Ela usava um vestido branco, o seu cabelo estava amarrado em belas tranças. A pele pálida brilhava contra a escuridão. O céu refletia nas suas características perfeitas, a forma como refletia-se sob a luz da lua dava-lhe arrepios. Seu quarto, agora, era um grande campo de centeio.


Sorriu para ternamente, acenando-lhe para se aproximar com os seus dedos delicados. - Vem, querido- sussurrou encantadoramente.


- Seguir-te-ei onde quiseres.


Assim a seguiu pelas ruas, bosques, ao longo das margens do rio, casas, até chegar a uma clareira perto da borda de um penhasco com vista para o oceano. Uma cidade, desconhecida para ele, estendia-se muito abaixo. Ali, na praia, seduziu-o, fazendo arrastar o mundo à sua volta.


Deitados um ao lado do outro na confortável areia, olhando as estrelas, beija amorosamente os lábios de seu companheiro. - Isto é o paraíso. Aqui estamos livres. Aqui estamos a salvo, ninguém nos conhece ou se importa com nossa história, podemos recomeçar. 


- Como posso ir ao paraíso com você, minha querida?


- Siga os meus passos, então chegará ao paraíso.


Os seus olhos abrem-se de par em par, sentindo cada qual grudando-se. Olhando à sua volta, lembra do sonho e procura por qualquer folha estropiada. Com uma caneta que nunca usava, anotou cada detalhe que manteve em sua fresca mente. Não podia dar-se ao luxo de o perder.

Estava exausto, cansado para além da imaginação. Tinha fugido da realidade, mas sabia que mais cedo ou tarde, teria de regressar. Havia visto muitas coisas que outros não acreditariam ser possíveis. Experimentou muita dor e sofrimento. Durante anos, viveu com a culpa pelos seus atos, acreditando que deveria ter feito melhor. Perguntou-se se Deus realmente existe, se havia um céu e um inferno, mas agora, sabe. Compreende o significado do seu próprio pecado.


Aquele que possuía o conhecimento da morte e da pós vida procurou. Como estava, com uma camisola suja e mal vestida, foi à velha igreja. Em meio a chuva, o vento soprou avisos de um destino incerto para o rapaz, o frio acompanhou a água que tinha caído sobre o seu corpo. A grande porta de madeira, geralmente aberta, estava, ao momento, entreaberta. Um pequeno empurrão deu-lhe um vislumbre de um evento de aspecto sombrio, cerca de 20 pessoas, talvez mais, passavam despercebidas. A atenção estava voltada para o velho padre que lia os seus manuscritos, soou como uma voz estridente com a entoação de um sermão. Os olhares vidrados pareciam vazios, desconheciam sua presença, que lentamente aconchegava-se em um dos bancos para não interromper a cerimônia.

Observava calmamente a todos, prestando muita atenção a cada palavra dita.


- Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.. 


A congregação cantava hinos, mas não conseguiu concentrar-se. Continuou a ouvir os sussurros de antes. As palavras ressoavam em voz alta na sua cabeça. Parar de pensar no que ouvia era impossível, perguntando-se o que tudo isso significava.

Palavras desconexas entravam-lhe na mente, o cadáver pútrido da sua mulher apareceu em flashes nos seus olhos.


A mulher encarava ao fundo se sua alma, alimentando-se do medo e angústia do homem, que ligeiramente levantava-se assustado.

- Não ignore o desejo de mantê-la viva, meu filho. Refloresça da terra, onde nos campos consumiste com os teus pecados! - Gritava a todo o convento que logo se mostrava vazio. - As portas abrem-se para ti, meu caro filho. Tens apenas uma coisa a fazer para esse fim, tome ao caminho livre. - A voz monótona e seca referia-se à simples porta que conduzia a um lugar familiar a Alexandre, algo que o persegue, tentou escapar por anos desse específico local presente não só em sua vida, mas na de todos. Deveria encarar a fria e vasta escuridão.

- Resta-te isto.

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