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CAPÍTULO CINCO.

CAPÍTULO CINCO.


SETE ANOS MAIS TARDE.

Isabella Evans, era uma bela moça de família nobre, mas não possuía títulos como a grande maioria gostava de esbanjar.

Filha única, cresceu atrás dos portões da mansão da família Evans. Sua mãe morreu quando ela ainda era uma garotinha de seis anos e seu pai, seu único protetor, é um homem muito ocupado, então, deixou a criação da filha nas mãos de tutores e empregadas.

John não participou muito da vida da filha, e agora aos dezenove anos, uma mulher formada, Isabella já não dependia mais do amor do pai, o qual vivia mendigando quando criança. Aprendeu a viver sozinha naquela imensa casa, mas sempre sentiu a necessidade de ser amparada nas noites turbulentas, nos dias tristes em que precisou de um abraço, mas nunca teve esse carinho da parte do seu pai. Ele sempre esteve ausente.

Olhando seu reflexo no espelho, Isabella não conseguia ver nada que aparentava seu pai, a não ser os cabelos loiros claros. Os olhos verdes, a estatura pequena, a aparência delicada, e todo o resto, era como ela conseguia se lembrar da sua mãe. Podia ver tudo dela ali, em seu reflexo. E os retratos pintados da sua mãe, que haviam pela casa, Isabella podia ver as mesmas semelhanças.

Isabella era mais baixa que a maioria das damas da sociedade, mas ainda assim, uma linda mulher, também como sua falecida mãe. Loira de olhos verdes, corpo pequeno, não muito magras, mas seu tamanho dava a impressão dela ser muito menor e mais magra, mas uma bela dama que era de se admirar.

Ela estava se arrumando, para ir a um baile, ao qual seu pai queria que ela o acompanhasse. Não entendia a insistência dele, por ela ter que ir naquele baile, mas nunca desobedeceu uma ordem dele e não seria agora a fazer!

Isabella nem sabia ao certo do que se tratava o tal baile, mas devido a insistência do seu pai, acabou cedendo e estava como toda mulher, insegura, qual vestido deveria usar.

Apesar de quase nunca sair de casa, Isabella sabia muito bem como se comportar perante a sociedade. Só não teve muitas oportunidades para fazê-la. Aprendeu tudo da melhor maneira com seus tutores e até mesmo as empregadas da mansão, todos lhe ensinaram muito bem. Aprendeu a cozinhar, tocar piano, dançar, ler bons livros, pintar, uma das duas grandes paixões.

E agora, com seu pai querendo que ela o acompanhe nesse baile, mostraria a todos que era uma perfeita dama. Para as mães que procuravam uma esposa para seus filhos, com toda certeza, Isabella seria essa pessoa, mas ela não estava indo a procura de um marido! Mas nunca se sabe, não é mesmo?!

Dando um último ajuste em seus cachos que iam até a altura dos seios, Isabella gostou do que viu. Seu vestido vermelho, muito bem ajustado em seu corpo, deixou sua beleza ainda mais exuberante. Sua pele branca e seus olhos verdes, ficavam ainda mais em destaque naquele vestido, que foi escolhido para a ocasião.

— Está pronta? — Seu pai perguntou, batendo na porta.

— Já estou indo, pai. — Disse ela, respirando fundo, dando uma última olhada no espelho e foi ao encontro do seu pai, para irem ao tal baile que ele mencionou a semana inteira.

[...]

— Vocês dois. Por favor, se comportem! Não façam eu me envergonhar dos filhos maravilhosos que tenho. — Jenny falou aos seus filhos, dando os últimos ajustes nas roupas deles.

— Somos verdadeiros cavalheiros, mãe. — Henry falou a ela, sorrindo com alegria.

— Vai se orgulhar de nós hoje. — Andrew garantiu, vendo-a arrumar sua roupa com tanto carinho.

— Eu sei que vocês são muito cavalheiros. Até demais as vezes. — Comentou ela. — Mas, sem mulheres hoje, ou melhor, sem "mulher'' hoje. — Disse ela, olhando para os dois, repreendendo-os. — A não ser que seja uma futura noiva, ficarei muito feliz com isso. — Falou, sorrindo com a ideia. — Vocês já estão na hora de se casarem. — Disse ela, vendo o Andrew fazer cara feia por conta da conversa.

—  Eu não quero me casar. — Andrew falou, dispensando a conversa da sua mãe.

— Eu não me oponho a ter uma bela dama comigo, todas as noites na minha cama. — Henry falou, sorrindo com os pensamentos.

— Para de ser pervertido. — Jenny falou, dando um tapa no braço do Henry, sabendo exatamente o que ele estava pensando. — Vocês precisam parar com esses pensamentos e pensar em encontrar uma mulher para amar. Me dar netos e ter uma linda família. — Disse ela. Era aquilo que queria deles.

— Foi exatamente isso que eu falei, mãe. — Henry falou, esfregando o braço onde levou o tapa da sua mãe.

— Sei… — Disse ela, fingindo acreditar na conversa dele.

— Você vai ver. Vou encontrar uma bela dama hoje e farei dela a senhora Spencer. — Henry falou, animado.

— Boa sorte com isso, irmão. — Andrew tocou o braço do seu irmão. — Faça esse sacrifício pela família. Fique apenas com uma mulher, para poder deixar todas as outras para mim. — Andrew falou, levando um beliscão da sua mãe. — Aí mãe, isso doeu. — Falou, se contorcendo de dor.

— É para doer mesmo. — Disse ela, olhando para ele, esfregando a barriga onde ela beliscou. — Uma mulher deve ser respeitada, então pare com essa sem vergonhasse. Não me importo se você não se casar, mas deve parar de tratar as mulheres como se fossem descartáveis. Encontre uma que você ame e seja feliz. — Disse ela, olhando intensamente nos olhos dele.

— Eu não quero nenhuma mulher e nunca vou amar uma só, meu coração é de todas. — Disse ele rindo, colocando a mão no coração.

— Você é mesmo um… — Sua mãe falou, levantando a mão, querendo dar uns tapas nele, mas se conteve.

— Vamos lá, precisamos receber nossos convidados. — Henry falou, quebrando a tensão. — Hoje a noite é de festa. A noite é toda sua, minha mãe. — Disse ele, empolgado, sorrindo para sua mãe.

— É seu aniversário. — Andrew falou,  ainda mais animado. Feliz por sua mãe.

Os três seguiram de braços dados até o grande salão de festas. Tudo estava perfeitamente arrumado como a condessa Jenny queria, se não, mais perfeito do que ela podia ter pensado.

A orquestra tocando uma música perfeita em violino, os arranjos de flores, a mesa posta com as melhores comidas. Estava mesmo tudo perfeito!

Aquela era uma festa majestosa, feita com muito carinho, em comemoração ao seu aniversário, afinal de contas, só se fazia sessenta anos uma vez na vida.

— Aproveitem a festa, meus amores. — Jenny falou, olhando o salão repleto de convidados. A maior parte dos moradores, de família nobre, estavam ali naquela festa.

Assim que ela soltou seus braços, dos deles ao descerem as escadas, a porta se abriu, mostrando que tinha mais convidados chegando e eles ficaram olhando a garota entrar acompanhada do pai.

Jenny ficou encantada, pela beleza da garota que estava entrando no salão, assim como a grande maioria dos convidados que olhavam para ela, admirados, outros, com inveja pela beleza radiante da garota.

As mulheres que estavam naquele baile, atrás de pretendentes, foram as únicas a olhá-la com indiferença. Podia ser visto claramente nos rostos delas a inveja transparecendo.

Henry e Andrew nem mesmo conseguiram pronunciar uma palavra. Seus olhares simplesmente se prenderam na garota que estava entrando no salão, em como ela era tão perfeita e linda. Sua estrutura pequena de cabelos loiros levemente ondulados dava uma aparência de um anjo desfilando, entrando naquele salão e eles ficaram admirados.

— Ela é linda. — Andrew e Henry falam ao mesmo tempo, sem desviar o olhar da moça que chegou acompanhada.

— Fechem a boca, vocês estão babando. — Sua mãe provocou, ao vê-los tão hipnotizados, olhando para a jovem garota, que olhava tudo ao seu redor com tanta curiosidade.

— Quem é ela mamãe? — Henry perguntou, interessado. — Eu nunca a vi antes. — Disse ele, sem conseguir tirar os olhos da garota.

— Nem eu. — Andrew falou, sem desviar seus olhos da linda moça que entrava no enorme salão, sorrindo alegremente, olhando com simpatia para as pessoas ao seu redor.

— Essa é a senhorita, Isabella Evans. Filha do, John Evans. — Jenny explicou a eles. Mesmo que não conhecesse a garota, conhecia o pai dela e também a falecida, mãe da Isabella. E Jenny podia ver muita semelhança da garota com a mãe.

— Preciso urgente ganhar a primeira dança. — Henry falou, indo em direção ao pai e a garota que tanto lhe interessou.

— Você vai ser o próximo? — Jenny perguntou, vendo seu filho Andrew encarando a garota e aqueles olhos brilhavam de uma maneira que Jenny nunca viu e se perguntava o que seu filho estava pensando, olhando para aquela garota com tanto entusiasmo.

— Eu não! — Disse ele, tentando disfarçar seu interesse, mas continuou olhando para a  Isabella de canto de olho. — Deixe o Henry que aproveite e desfrute da companhia da garota. Eu não quero me casar e com toda certeza, essa é uma dama para carregar um belo sobrenome. — Andrew falou, sem perceber o que tinha admitido com aquelas palavras.

— E por que não, o sobrenome Spencer? — Jenny provocou, olhando para seu filho que não conseguia tirar os olhos da garota, dançando com o Henry.

— Talvez ela tenha, mas será pelo Henry. — Andrew falou, olhando seu irmão dançando e sorrindo ao lado da garota, que tanto lhe chamou atenção, mas a vida que ela merecia, ele não podia dar a ela. Nunca foi homem de uma mulher só.

[...]

— Eu não me lembro de ter visto você em alguma festa. — Henry perguntou, ao seu par. — Seu rosto seria muito difícil de ser esquecido. — Disse ele, ainda mais encantado pela beleza da Isabella.

Isabella sorriu graciosamente pelo seu comentário e o respondeu.

— Eu não costumo sair muito de casa. Na verdade, esse é meu primeiro baile. — Contou ela.

— Dança muito bem, para quem não costuma ir a bailes. — Disse ele, elogiando-a.

— Fico feliz e agradecida em ouvir suas palavras, Lordee Spencer. — Agradeceu ela, envergonhada. Não estava muito acostumada com elogios.

— Espero poder dançar com a senhorita novamente, não apenas essa noite, mas em outros bailes. — Henry falou, desejando vê-la mais vezes.

— Seria uma grande honra para mim, Lordee Spencer. — Disse ela educadamente e a música chegou ao fim.

Não querendo demonstrar tanto seu interesse pela encantadora Isabella, Henry se afastou, precisando respirar um pouco. Estava muito mexido com aquela garota, que conseguiu tirar seu juízo. Ela era muito mais encantadora do que ele havia pensado.

Cansada de dançar com vários cavalheiros, o que não devia ter ficado nenhum sem ter dançado com ela, Isabella decidiu tomar um pouco de ar, fora do salão de baile. Seu pai quase não dava atenção a ela, conversando com outros homens que ela nem mesmo conhecia. Parecia até mesmo estar sozinha naquele baile.

Isabella saiu por uma porta aos fundos, dando de cara com um belo e encantador jardim a sua frente e deslumbrada com o lugar, decidiu caminhar um pouco, mesmo que o lugar fosse um pouco escuro.

Andando pelo jardim, admirando as flores, nem percebeu alguém se aproximando.

— Não devia estar em um lugar escuro como esse, senhorita Evans. — Uma voz masculina falou, assustando-a.

— Meu Deus. — Disse ela, dando um pulo por conta do susto, levando a mão ao coração, tentando se acalmar. Se virou rapidamente, para ver quem lhe assustou. — Lordee Spencer. — Falou envergonhada. — Me desculpe, não foi minha intenção, só saí caminhar um pouco. Já vou entrar. — Disse ela e foi passar por ele, para voltar ao salão de baile.

— Não tenha pressa, senhorita Evans. Eu não quis lhe assustar. Só quis adverti-la do perigo em estar em um lugar escuro assim. — Disse ele.

— Fico agradecida por seus cuidados, Lorde Spencer. Eu nem me dei conta que estava tão longe. — Disse ela, olhando para o Palácio que estava a mais de cinquenta metros de distância. — Eu fiquei encantada com as flores. — Falou, olhando as lindas tulipas vermelhas e amarelas, pelo jardim.

— Gosta de flores? — Perguntou, querendo puxar assunto e descobrir mais coisas sobre ela.

— Amo! Elas são muito graciosas e lindas. — Contou ela, tocando as flores suavemente com as pontas dos dedos. — As tulipas são as minhas favoritas!

— Devia ir para dentro, senhorita Evans. Se alguém nos ver aqui, pode ser ruim para a senhorita. — Falou, sendo sensato.

— Isso é verdade. — Concordou ela, se dando conta que estava no escuro com um homem que conheceu naquela noite. — Tenha uma boa noite, Lordee Spencer. — Isabella falou, se despedindo e seguiu novamente até o Palácio. Já era tarde e ela queria convidar seu pai para ir embora.

Andrew suspirou fundo, adorando sentir o suave perfume, que ele podia jurar ser de pêssego, que a Isabella deixou no ar ao passar tão próximo dele e seu coração falhou duas batidas,  por pensar em como devia ser adorável sentir aquele cheiro muito mais de perto.

Isabella conversou com Andrew acreditando que fosse seu par, com quem dançou a primeira música assim que chegou, Henry. Andrew não quis contar a ela que não era seu irmão. Ela estava à vontade conversando com alguém que acreditava que já conhecia, então decidiu deixá-la pensar que era seu irmão.

Isabella nem mesmo notou a roupa diferente deles. Henry usava uma roupa mais escura, quase num preto e Andrew estava com sua roupa num tom azul marinho escuro. Quem não os conhecia, assim como ela,  não dava para identificar.

Andrew ficou olhando a Isabella voltar para a festa apressada e quando chegou aos degraus da escada, olhou para trás, sorrindo docemente para ele e acenou. Andrew sentiu seu coração tremer dentro do peito. Foi a primeira vez que isso aconteceu e ele se viu sorrindo de volta e respondendo o adeus, ainda encantado pela beleza e a simpatia daquela garota.

Pegou a flor que ela tocou com a mão e arrancou, cheirando o suave perfume, fechando os olhos, aquela encantadora moça veio aos seus pensamentos.

— O que está fazendo comigo, senhorita Evans? — Disse ele, falando consigo mesmo, guardando a flor dentro do seu casaco.

[...]

Isabella voltou para a casa e não conseguia parar de pensar no Lorde Spencer, como ela o conheceu. Ele foi tão atencioso e cavalheiro com ela, em como dançou com ela. Pareciam perfeitos juntos e depois, em como ele foi carinhoso e atencioso com ela no jardim. Isabella não conseguia tirar aqueles olhos verdes da sua mente, muito menos esquecer aquele sorriso estonteante.

Ela se deitou na cama, sorrindo sozinha, ainda lembrando naquele cavalheiro. Não tinha experiência com homens, na verdade, o único com quem convivia era seu pai e adorou conhecer mais alguém., ainda mais um homem tão atencioso e gentil.

Apesar de ter dançado com tantos cavalheiros durante a noite, nenhum lhe chamou tanta atenção como o Lorde Spencer, que na verdade, eram dois, ela só não sabia ainda.


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