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Capítulo 21: A Verdade Latejante

Os dias que se seguiram ao beijo pareciam um borrão para Laura. Isla havia "partido para a Finlândia" temporariamente, como parte da pausa estratégica do reality. A justificativa fazia sentido para os telespectadores e até para os outros participantes, mas, para Laura, era um alívio momentâneo que rapidamente se transformou em tormento. 

Andrew não saía de seus pensamentos. Cada memória do jantar, do local especial que ele lhe mostrara e, principalmente, do beijo, era como uma âncora puxando-a para o fundo de um mar de culpa e desejo. Ela sabia que Isla não podia se apaixonar. Isla não era real. Mas Laura era. 

Em sua ausência, Andrew enviou mensagens cuidadosas pela produção, perguntas triviais, como parte de sua atenção característica. Laura não respondeu. Ela evitava tudo que pudesse estreitar o laço entre eles, mas as noites solitárias em seu pequeno apartamento não davam trégua. O silêncio fazia as emoções borbulharem, e foi assim que ela começou a beber — uma tentativa desesperada de calar os sentimentos que a consumiam. 

Naquela noite, o álcool parecia mais forte do que nunca. Sentada na beirada da calçada em frente à emissora, Laura olhava para o prédio como se ele fosse tanto a origem quanto a solução de todos os seus problemas. Ela não queria fugir; queria entrar, abrir as portas do passado e revelar toda a verdade a Andrew. 

Ela se levantou cambaleando, o mundo girando ao seu redor. 

— Preciso... preciso contar a ele... — murmurou, as palavras saindo emboladas. 

Antes que pudesse dar mais do que dois passos na direção das portas de vidro, uma mão firme segurou seu braço, puxando-a para trás com cuidado, mas com determinação. Laura virou-se e encontrou Rafael. Ele a encarava com um misto de preocupação e incredulidade, os olhos correndo por sua figura desalinhada. 

— Laura, o que você está fazendo aqui? — perguntou, sua voz grave, mas não áspera. 

Ela tentou se desvencilhar, mas a força no braço dele era suficiente para mantê-la no lugar. 

— Rafael... — murmurou, balançando a cabeça como se tentasse espantar as palavras que saíam de sua boca. — Eu não posso mais... não posso mais mentir pra ele! Ele precisa saber... ele merece saber que Isla... que Isla não é real! 

Rafael arregalou os olhos, o rosto pálido refletindo o peso da confissão. Olhando ao redor, ele percebeu que estavam chamando atenção de alguns olhares curiosos e a puxou para uma área mais discreta. 

— Você enlouqueceu? Quer arruinar tudo de uma vez? — ele sussurrou, embora a preocupação em sua voz falasse mais alto do que a irritação. 

Ela riu, mas foi uma risada amarga, quase um soluço. 

— Sim, Rafael, talvez eu tenha enlouquecido. Ele acredita que está se aproximando de Isla, mas Isla não existe! Não existe... só eu. 

Rafael respirou fundo, segurando-a pelos ombros para estabilizá-la. 

— Laura, escute. Eu entendo como você está se sentindo, mas não é assim que resolve as coisas. Não agora, não desse jeito. 

Ela balançou a cabeça, as lágrimas caindo livremente pelo rosto. 

— E quando vai ser o momento certo, hein? Quando ele se apaixonar completamente por alguém que não é real? Quando eu já não conseguir mais olhar para ele sem me odiar? 

Os olhos de Rafael suavizaram, e ele abaixou a voz, tentando acalmá-la. 

— O momento certo vai ser quando você estiver preparada para lidar com as consequências. Quando não estiver com a cabeça turva de álcool e arrependimento. Se você realmente se importa com ele, vai contar a verdade. Mas do jeito certo. 

Ela o olhou, tremendo, os ombros caídos em derrota. 

— Eu não sei como continuar, Rafael. Não sei como olhar para ele e fingir que... que não sinto nada. 

Ele a observou por um instante antes de apertar levemente os ombros dela. 

— Então pare de fingir para si mesma, Laura. Admita que sente. Mas, enquanto isso, vá para casa, durma, e amanhã pense em como lidar com tudo isso sem destruir tudo ao redor. 

A respiração de Laura era trêmula, mas ela assentiu, derrotada. Rafael a guiou até um táxi e garantiu que ela entrasse. 

Quando o carro começou a se mover, Laura encostou a cabeça no vidro gelado da janela, fechando os olhos. Ela sabia que Rafael tinha razão. Mas, no fundo, uma parte dela temia que, quando o momento certo chegasse, fosse tarde demais para salvar o que sentia por Andrew.

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