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Capítulo 20: Um Beijo Fora de Cena

O silêncio entre eles era quase palpável, mas não desconfortável. Era o tipo de silêncio que dizia mais do que palavras poderiam transmitir. Andrew, sentado ao lado de Isla, sentia algo diferente. Algo mais profundo. Ele não sabia explicar, mas a vulnerabilidade que ela acabara de compartilhar o tocava de uma maneira que nenhuma outra conversa no reality havia feito. Era como se, por um breve instante, ele tivesse conseguido atravessar a fachada misteriosa e enxergar quem ela realmente era.

Ele a observava de soslaio, o perfil dela iluminado pela luz suave da lua. Havia uma delicadeza em seus traços que contrastava com a força que ela demonstrava. Isla olhava para o lago, mas Andrew sabia que sua mente estava em outro lugar. Talvez no parque de sua infância, ao lado de seus pais. Talvez em algum lugar onde as lembranças eram tão intensas que era difícil suportá-las.

— Isla... — ele chamou suavemente, inclinando-se levemente para ela.

Ela virou o rosto para ele, e Andrew viu algo em seus olhos que o prendeu no lugar. Era uma mistura de tristeza e força, algo que o fazia querer protegê-la, mesmo sem entender completamente por quê. Por um instante, ele hesitou. Aquela conexão que sentia era real, mas ele sabia que Isla era alguém que guardava distância, alguém que não se abria com facilidade. Ainda assim, o momento parecia gritar por algo mais, algo que palavras não poderiam alcançar.

— Você é... — ele começou, mas as palavras falharam. Ele riu de si mesmo, balançando a cabeça. — Desculpe. Eu só... não consigo parar de pensar em como você é diferente de tudo o que eu já conheci.

Os olhos dela brilharam por um instante, e ela inclinou a cabeça levemente, como se estivesse tentando decifrá-lo.

— Diferente... pode ser bom... ou ruim — disse ela, com aquele sotaque que tornava suas palavras ainda mais únicas.

— Com você? É definitivamente bom — ele respondeu, sua voz baixa, mas cheia de sinceridade.

Antes que pudesse pensar demais, Andrew deu um passo adiante. Ele se inclinou para ela, sua mão indo de forma hesitante para o rosto dela, os dedos tocando suavemente sua bochecha. Ela não recuou, mas seus olhos se arregalaram ligeiramente, como se estivesse surpresa pela intensidade do momento.

— Isla... — ele sussurrou, sua voz quase imperceptível agora. — Eu sinto que te conheço de alguma forma. Como se... não fosse só aqui, só agora.

Ela abriu a boca como se fosse responder, mas as palavras ficaram presas. E, naquele instante, Andrew fez o que parecia inevitável. Ele a beijou.

Foi um beijo suave, hesitante no começo, mas que rapidamente ganhou intensidade. Andrew sentiu como se o mundo ao redor desaparecesse — o lago, as árvores, até mesmo as estrelas no céu. Tudo o que importava era o calor dos lábios dela contra os seus, a maneira como ela parecia tão vulnerável e forte ao mesmo tempo.

Por um momento, Laura esqueceu completamente quem era. Isla tomou conta de cada pensamento e emoção, permitindo-se ceder ao momento. Mas, no fundo, a verdadeira Laura sentia algo que não esperava: um vislumbre de desejo e uma pontada de medo. Porque, por mais que quisesse acreditar que aquilo era apenas parte do papel, o beijo parecia mais verdadeiro do que qualquer coisa que ela já tivesse vivido no palco de sua vida.

Quando finalmente se separaram, Andrew manteve a testa encostada na dela, ambos respirando fundo, como se tivessem acabado de correr uma maratona.

— Eu... desculpe — ele murmurou, a voz rouca, mas sem arrependimento nos olhos. — Não sei o que deu em mim.

Ela permaneceu em silêncio por alguns segundos, ainda absorvendo o momento. Então, Laura, como Isla, sorriu suavemente, embora seu coração estivesse em conflito.

— Você... não precisa desculpar. Mas... talvez seja perigoso.

Ele ergueu uma sobrancelha, intrigado.

— Perigoso? Por quê?

Ela apenas sorriu de novo, aquele sorriso misterioso que parecia esconder um mundo inteiro.

— Porque, Andrew... às vezes, quando... se aproxima demais... não tem volta.

Andrew observou-a, captando as palavras, mas percebendo que havia algo mais profundo por trás delas. Algo que ele sabia que ainda não estava pronto para entender.

— Talvez eu não me importe em não ter volta — ele disse suavemente, olhando diretamente nos olhos dela.

E, naquele momento, ambos sabiam que algo havia mudado para sempre.

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