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Os Anciões

   Após vários gritos de Cláudia, batendo fortemente na porta que, estranhamente, estava trancada, pedindo para que a sua filha andasse logo para que ambas pudessem sair, Ellie acabou acordando, sentindo uma  forte dor de cabeça, provavelmente devido a queda prematura que sofreu. Segurando no pé da cama, ela o usa para ficar de pé, contudo, ela acaba sendo puxada de volta, caindo em cima da cama, após sentir uma leve tontura.

   — Porque a porta estava…? — A mãe da garota consegue invadir o quarto, e reparou na menina deitada na cama —Você ainda está dormindo!? — ela gritou com a garota, que a olhava com um olhar de confusa — Levanta dessa cama!

   — Eu…eu já estou indo, mãe. — falou desorientada — Eu dormir? — pensou.

   Sem mais demoras, Ellie pega a sua bolsa e sai junto com a mãe. Ainda um pouco confusa, ela tenta se lembrar do ocorrido anteriormente, mas a sua memória estava um caos, apenas surgia fragmentos de lembranças dela entrando no quarto, e o resto, um branco total.

   Apesar dos imprevistos, elas chegam a tempo de visitar a feira de ciências, que estava acontecendo perto de uma das maiores universidades da cidade. 

   — Olha, filha, não é incrível? — Cláudia apontava os projetos científicos que estavam em exposição, na esperança que a sua filha se interessasse por desenvolvimentos tecnológicos ou outra coisa relacionado à ciência.

   — Claro, mãe. — respondeu em desdém. Estava claro pelo semblante da garota que ela não estava curtindo nenhum pouco daquilo, com um único pensamento de "que chato" passando em sua cabeça.

   — Filha, dê uma chance. Pode ser que você acabe gostando, caso fique de mente aberta. — ela tentou animar a filha, percebendo o seu desgosto pelo lugar.

   Não importava que Cláudia fizesse, Ellie não conseguia se animar para participar de qualquer projeto científico, já que ciências não era muito o seu forte. Então, ela desistiu da idéia, e levou a filha para outro lugar.

   Dessa vez, a levou para assistir balé, o que fez Ellie cair na gargalhada por pensar nela fazendo aquelas posições, já imaginando o desastre que seria. Fora que as bailarinas teriam que ter um regime específico, o que seria demais para Ellie, que sempre está comendo qualquer besteira.

   Não dando por vencida e ainda com o restante da tarde ao seu dispor, ela leva Ellie em uma quadra de esportes, que tinha perto de sua casa, onde estava tendo um evento com várias modalidades esportivas como futebol, basquete e vôlei. A quadra era bem grande em seu interior, e tinha uma excelente estrutura para caber todos os esportes, dividindo igualmente o espaço entre eles, sem deixar que um sobressaia o outro. Isso deixou a Ellie muito impressionada, porque até então, ela nunca tinha visto algo tão gigantesco assim.

   — Olha filha, aqui parece divertido. Aposto que você vai gostar caso comece a praticar algum desses esportes. Garanto que achará algo que goste, e com certeza, fará grandes amizades. — Cláudia fala admirada pelo tamanho do lugar, e pelas várias  variedades nas modalidades esportivas.

   — É claro, mãe. — respondeu sem jeito. Ellie sabia que isso era importante para a sua mãe, e entendia que ela só queria a sua felicidade, mas Ellie realmente não estava conseguindo se empolgar com os jogos que estava acontecendo, ela só queria voltar para casa, e terminar pela 20° vez o seu livro favorito. Entretanto, para deixar a mãe feliz, ela simplesmente concorda em dar uma chance aos clubes que estavam presentes.

   Cláudia conhecia a sua filha muito bem, a ponto de perceber quando a garota finge algo para deixá-la feliz. 

   — Vamos voltar para casa filha, eu estou um pouco cansada. Caso queira, voltaremos aqui outro dia. — ela beijou a testa da filha e abriu um largo sorriso para ela.

   — Já que a senhora insiste. — O seu olhar de contente estava bem visível em seu rosto.

   No caminho de casa, Ellie se encontra bastante pensativa. Ela estava feliz por ter uma mãe que se esforça tanto em prol da felicidade dela, e que, apesar de não ter encontrado algo que a incentiva, ela continuaria tentando, só para deixar a mãe menos preocupada com ela.

   Ellie…

   Ellie para bruscamente de andar, ela escuta algo a chamando, soando como um eco em sua cabeça. 

   — Filha, o que houve? — a Cláudia estava preocupada com as estranhas reações da filha, como se ela tivesse procurando por algo.

   A garota se sente incomodada, e sai correndo em direção a um pequeno beco, que encontrou descendo um pouco mais a rua, mesmo ela própria não entendendo o porquê, mas tinha algo que estava a atraindo, feito um ímã que atrai ferro. A mãe da garota, saiu correndo atrás dela chamando pelo seu nome, porém, Ellie não parava de correr.

   O beco levava até a rua de trás, dando de frente a um pequeno edifício, que tinha um grande letreiro escrito: " Korean fênix" e logo abaixo, uma faixa escrita: " O seu maior inimigo, é sempre aquele que aparece refletido no espelho".

   Sem saber o motivo, e não contendo a sua curiosidade em saber o porquê que estava sendo "levada" para aquele local, Ellie entra no edifício, sobe alguns lances de escadas, até chegar a uma porta preta com uma fênix desenhada, que estava entreaberta. Ela bate na porta e adentra o lugar, após ouvir um: "pode entrar", de alguém lá dentro, seguida de sua mãe que observava os movimentos da garota.

   — Continuem! — disse um homem para os seus alunos. — Oss! — ele dá uma leve inclinada, abaixando a sua cabeça e batendo as mãos em seu quadril, em direção aos seus pupilos, antes de se dirigir para as mulheres que estavam na porta. — Olá. Em que posso ajudá-las?

   Ellie não escutou o que o homem de kimono preto falou, pois estava admirada com o lugar. Apesar da aparência pequena por fora, dentro era amplo, com um balcão para atendimentos perto da porta no lado direito, um pequeno local para malhação de mesmo lado, onde contém vários aparelhos de academia, com um enorme espelho em frente, e um grande tatame no lado oposto, onde vários alunos  estavam alinhados praticando golpes de luta. 

   — Desculpa estar te incomodando. — Cláudia se aproxima da filha. — Não sei o que minha filha tem na cabeça! — ela encara a garota.

   — Não tem problemas. — o homem sorri. — Vocês vieram participar ou se inscrever? 

   — Não, a gente só estava… — Cláudia repara na empolgação da filha. — Você está querendo aprender a lutar, filha?

   Ellie estava em êxtase, não sabia o que responder.

   — Vocês podem assistir a uma aula. Depois decidam se querem fazer. — interveio o professor.

   — Ok. Vamos filha?! — ela puxou a menina até o tatame, e sentou, junto com ela, em uma cadeira que tinha por lá.

   — Ok turma, façam uma sequência de 'Jab e 'Direto na contagem. — ele fala voltando para os seus alunos. — Raná… — os alunos começam a socar o vento com a mão da frente, seguida da de trás. — Dul…Set…Net

   — Desculpa interromper, mas, que tipo de luta é essa? — Pergunta Cláudia, chamando pelo professor.

   — Continue a contagem, Rodrigo! — ele ordenou a um aluno que estava na fileira da frente. 

   — Tasôt… — continuou o aluno.

   — Essa é uma arte marcial coreana chamada Hapkido, especializada em defesas pessoais. Ela engloba vários outros estilos de luta também, como o jiu-jitsu, karatê, entre outros. Ela é bastante versátil e ajuda muito na saúde, disciplina, concentração e outros benefícios.— explicou. 

   — Ah, legal! O que acha filha? — ela repara no olhinho brilhante da menina, um brilho que há muito tempo não via. — Eu acho que isso quer dizer um sim.

   — Ótimo! Apareçam para uma aula grátis. Depois disso, se ainda quiserem fazer as inscrições, eu preparo as papeladas. 

   — Muito obrigada! Vamos filha?

   Ellie ficou triste por ter que sair, pois lá fora já estava escurecendo, mas ficou animada por saber que poderia voltar para aquele lugar. Um rápido relance do sonho que ela teve, onde ela do futuro era uma lutadora, passou em sua cabeça, o que achou uma coincidência incrível.

   Chegando em casa, Ellie vai direto para o seu quarto, tira os seus sapatos rosa, e se joga na cama, abraçando forte o seu travesseiro, com um grande sorriso no rosto. Com o passar das horas, Ellie acaba adormecendo, estava muito cansada por ter acordado muito cedo. Entretanto, após pegar no sono, ela sente a temperatura do quarto cair. Ao se levantar toda tremendo, ela observa o quarto, que estava  todo coberto por gelo.

   — Mã…mã…mãe…sssoocorro!! — ela grita o mais alto que pôde devido a situação.

   Ellie…

   Uma voz, misturada a outras, ecoa no quarto chamando a garota, mas ela não conseguia distinguir de onde estava vindo a voz, entretanto, a fez lembrar do ocorrido de manhã. E assim como hoje cedo, um objeto brilhante aparece no quarto, flutuando por cima da cama dela. Ellie reconheceu o objeto, sendo o mesmo objeto pontiagudo que ela encontrou outro dia no parque.

   Ellie…

   Dessa vez, as vozes estranhas estavam sendo emitidas pelo objeto, que ficava parado no mesmo lugar.

   — Q-quem é você? O que quer?— perguntou ela, se tremendo debaixo do cobertor, e, dessa vez, não era só por causa do frio.

   — Nós somos Os anciões! Somos entidades que decidem o destino de todos no universo. Viemos ao seu pedido! 

   — Eu? Eu não chamei por vocês!

   — A gente ouviu o seu coração. — eles fizeram uma longa pausa, deixando ellie mais aterrorizada. — Queremos que você responda a uma pergunta; Quem você gostaria de salvar, a sua família, ou o restante da humanidade? Deverá escolher! O poder da escolha absoluta está em suas mãos. Escolha com sabedoria.

   — Eu tenho… o que? Que palhaçada é essa? — a garota estava visivelmente perplexa com a pergunta.

   — Voltaremos no seu 20° aniversário, e aguardamos a sua decisão. Mas lembre-se, caso não consiga escolher, a gente exterminará todos, sem exceção.

   De repente, assim como apareceu, o objeto sumiu, fazendo o quarto retornar como era antes, deixando Ellie completamente sem reação. Ela não sabia o que fazer e nem como prosseguir. Era perturbador só de pensar no fato. Quem em sã consciência poderia responder a uma pergunta dessa? Mas Ellie acaba se recordando, ela já respondeu a essa pergunta antes. 

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