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Capítulo 31

Ryan

-Não precisa fazer isso.- Evie sussurra.

-Ah, vai, não pode ser tão ruim.- aperto o ombro ela enquanto dou as chaves para o manobrista.

-"Não pode ser tão ruim"?- ela sorri.- Minha mãe prometeu melhorar, mas sabemos que não vai acontecer de um dia para o outro.

-Eu não estou feliz com isso também.- entramos no restaurante.- Sua mãe foi uma mãe horrível, mas você deu uma escolha para ela.

-É, eu dei.- ela faz careta.- Você faria isso?

-Eu não tenho um coração tão bom.- falo e ela me encara.- Você é melhor que eu, Evie, eu nunca mais olharia na cara dela. Nem quero, na verdade.

-Isso é para eu me sentir mais motivada?- ela levanta as sobrancelhas.

-Isso é para você saber que não precisa ser boa o tempo todo, Brooks.- falo baixo e ela me observa.- Podemos ir embora agora e você não vai ser culpada de nada.

-Obrigada.- ela sorri e beija meus lábios.

-Então, vamos ou ficamos?- pergunto ajeitando uma mecha atrás da orelha de Evie.

-Ficamos.- ela decide.- Quero ver ela tentar.

-Desse ponto de vista, eu também.- a puxo.

Vemos eles na mesa perto da janela, tem uma vista linda para o lago no pátio e as luzes douradas dão uma atmosfera mais fina ao restaurante.

A mãe de Evie levanta para abraçar ela e o padastro aperta minha mão, sorrio para Marie e ela pisca um olho para mim. Evie abraça o padastro e encara Marie.

-Você está linda, filha.- a mãe dela fala sorridente.

-Obrigada.- Evie sorri quando eu ajeito a cadeira para ela sentar e me senti depois.

-Então.- Dave junta as mãos animados.- Novidades?

-Nada demais.- Evie mente.

-Ela foi convidada para escrever matérias para o jornal do campus.- falo orgulhoso.

-Sério?- a mãe dela parece realmente surpresa.

-Sim, mas não é nada.- ela sorri sem graça.

-Claro que é.- Dave mexe a mão e o garçom começa a servir champanhe.- Vamos comemorar.

Brindamos e Evie vira tudo de uma vez, sorrio por que sei que ela não está a vontade, acho que ela nunca mais vai estar a vontade depois do que a mãe fez.

Esse pensamento me faz passar o braço pelas costas na cadeira e tocar sua nuca distraidamente, Evie parece relaxar mais e deixa a taça ao lado do prato.

-E você, Ryan?- a mãe dela pergunta.

-Ryan vai fazer um show em um teatro enorme.- Marie fala rapidamente.- Ele e a banda dele.

-Ah, uma banda.- a mãe de Evie faz careta.

-Eles são ótimos.- Evie defende.- Se vão fazer um show em um teatro com mais de cinco mil lugares, então eles são incríveis.

-Planeja manter essa banda depois da faculdade, Ryan?- ela continua.

-Claro.- assinto.- Estou com eles desde o início, fizemos um pacto.

-Vários artistas fazem pactos.- ela brinca e Dave respira fundo.- O que? Não é verdade?

-Pode uma vez ficar feliz por Evie e por ela estar construindo uma vida?- ele pergunta e Evie parece surpresa.

-Com um cantor de banda idiota?- ela aponta para mim.

-Você tinha razão.- Evie fala para mim.- Eu não vou me sentir horrível se deixar tudo para trás.

-Ótimo.- levanto e todos olham para mim.- Vamos?

-Claro.- ela segura minha mão.

-O que você está fazendo?- a mãe dela parece indignada.

-Eu estou indo embora.- Evie sorri para eles.- Mas obrigada, Dave, por tentar.

Ele mexe a cabeça entendendo e puxo Evie para fora daquele restaurante, planejei o que iríamos fazer se exatamente isso acontecesse.

Vou levar ela para jantar em um restaurante que descobri com Charlie e então depois vamos na praia. Quero ter um tempo a sós com ela antes de me tornar famoso depois do show.

☀️

Evie

Achei que daria certo, eu ainda tinha esperança de dar certo, mas depois do que ela falou eu realmente não queria ver a cara dela nunca mais.

Não tinha nada no mundo mundo que me fizesse ser louca de voltar a ter um jantar com aquela família maluca. Tenho Ryan e Gina, tenho os meninos da banda. Não preciso de mais ninguém.

Levo uma batata frita até a boca e observo meus pés apoiados perto da janela, eu e Ryan pedimos o lanche para a viagem e viemos para a praia.

Ele está atrás de mim e estou deitada em seu peito de costas para ele, estamos apenas em silêncio desde que chegamos aqui e começamos a comer.

A mão dele acaricia minha barriga e a outra pega uma batata frita, acho que esse foi o momento mais pacífico da minha vida até agora, isso e ele dizer que me ama pela primeira vez.

-Obrigada por dizer aquilo.- sussurro.- Eu precisava ouvir que estava tudo bem ir embora.

-Não precisa agradecer.- ele beija minha cabeça.

-Preciso.- deixo o saco no banco da frente.

-Eu não pediria, mas já que insiste.- ele sorri quando fico entre as pernas dele e seguro sua camisa.

Sorrio pressionando meus lábios nos dele e Ryan leva as mãos até minhas costas e toca o zíper do vestido. Me concentro em seus lábios e passo os dentes por eles.

O vestido fica largo e minha língua entra na boca dele quando o vestido desliza pelo meu corpo até os joelhos, fecho os olhos sentindo os lábios dele pelo meu pescoço.

Aperto os ombros dele e coloco a cabeça para trás sentindo meus cabelos roçarem minhas costas enquanto ele desce entre meus seios e seus dedos acariciam minha bunda.

Solto um gemido baixo quando ele chupa meu seio com força e aperta minha bunda, me sinto tão excitada que entre minhas coxas está molhado, literalmente.

A ponta dos dedos dele desce pelas minhas coxas e sinto sua língua provocar o bico do meu seio, mordo o lábio com força e sinto seus dedos chegarem no local que quero.

Minhas mãos descem até o peito dele e abro as pernas um pouco mais para seus dedos entrarem em mim. Minhas mãos param nos botões da camisa dele e meu corpo arqueia na direção dele.

Os dedos de Ryan entram mais fundo e abro a boca tentando decidir se eu gemo ou se grito. Ele desliza pelos assentos e deita a cabeça entre minhas pernas.

Suas mãos apertam minha bunda quando ele me trás mais para baixo e passa a língua por mim. Aperto o couro dos bancos e mexo os quadris.

-Isso, faz isso.- ele pede contra mim.

Mexo meus quadris contra o rosto dele e sua boca me recebe, Ryan leva uma mão até meu seio e aperta passando o dedão pelo bico enquanto eu cavalgo no rosto dele.

A língua de Ryan provoca meu clitóris e então desce até minha entrada, ele usa tudo que tem e aquela mão no meu seio faz tudo ficar ainda melhor.

Apoio as mãos na janela e percebo que estamos no carro, percebo também que pode passar alguém. Isso me faz ficar ainda mais excitada, é isso o que dá namorar Ryan.

Ele geme contra mim e eu levo uma mão até seus cabelos para me segurar e mexer os quadris com mais velocidade. A língua dele parece ir para o lugar que eu quero e na hora que eu quero.

-Ryan...- coloco a cabeça para trás e gemo.

Meu corpo treme em cima dele e solto um gemido bem alto encostando minha testa na janela, sinto os lábios de Ryan beijarem minhas coxas e ele sai debaixo de mim.

Respiro fundo várias vezes sentindo ele beijar minhas costas e afastar meus cabelos para lamber minha nuca. Fecho os olhos e os dedos dele me provocam.

-Você tá prontinha.- ele fala na minha orelha e meu corpo arrepia.- Eu adoro quando fica molhada assim.

-Meu Deus...- tento me recuperar.

-Deixa que eu te ajudo.- ele fala provocador e segura minhas coxas.

Dou um grito de surpresa quando ele me faz sentar em uma das coxas dele de costas, o pau dele já está com a camisinha e percebo o que ele quer que eu faça.

Abro as pernas e ergo meus quadris, minhas coxas tocam as suas e sinto seu peito contra minhas costas enquanto abaixo a cabeça e guio o pau dele para a minha entrada.

-Porra.- Ryan segura meus quadris.

Apoio minhas mãos nos bancos da frente e ajeito minhas pernas, então começo a sentar no pau dele lentamente. Ouço alguns gemidos de Ryan e as mãos dele me apertam.

Meus quadris batem contra os dele e suas mãos dão apoio para eu não forçar, gemo mais alto quando ele começa a investir também com força.

Seguro os bancos com mais força também e me inclino para frente mexendo os quadris enquanto quico. Ryan parece gostar e mete com mais força.

Encaro o vidro na minha frente e vejo a praia, aquilo me dá uma sensação tão especial que um arrepio forte corre pelo meu corpo me fazendo quase gozar.

-Ah, Evie...- ele desce as mãos até minhas coxas.- Porra, eu amo foder você.

Parece que eu quebro em mil pedacinhos e ele puxa minhas coxas contra meu peito, fico praticamente deitada contra o peito dele enquanto Ryan investe com toda força.

Minhas mãos vão até as dele atrás das minhas coxas e deito a cabeça em seu ombro enquanto sinto ele me penetrar exatamente como eu gosto.

Aperto as mãos dele e um gemido alto sai de mim, balanço em cima dele e acho que vou sair voando dali, meu corpo começa a tremer e minhas pernas falham. A única coisa que me impede de cair é Ryan.

Meu orgasmo vem com tudo e tento fechar minhas pernas por reflexo, ele deixa elas bem abertas e continua estocando até gozar e me fazer gozar pela terceira vez.

Ryan abaixa minhas pernas com carinho e seus braços abraçam minha cintura enquanto ele beija meu ombro com uma delicadeza de doer o coração.

-Belo agradecimento.- ele sussurra e eu rio cansada.

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