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Capítulo 27

Ryan

Estaciono o Porsche e saio do carro ajeitando o óculos escuro por causa do sol insistente que amanheceu. As vezes eu odeio estar na Flórida por causa disso.

A casa de Gina é no andar de cima e começo a subir as escadas de metal que dão para a porta, aperto a campainha e ouço o som de saltos lá dentro.

A porta abre e não acredito no que vejo, Evie está com um vestido azul turquesa escuro com uma saia lisa e o corpete do vestido justo e com renda da mesma cor.

O vestido não tem mangas e as alças dele são tão finas que parece não ter, o decote em V não é tão chamativo e meus olhos não sabem no que se concentrar primeiro.

Olho para o rosto de Evie e ela sorri, está com uma coroa de tranças na cabeça e sinto que tenho que passar um tempinho com ela a sós antes de irmos para o casamento.

-Você está....- não consigo achar a palavra.

-Esse era o melhor que tinha.- ela fala nervosa.- Gina falou que combinou com o tom de pele, mas eu ainda estou com medo de não...

-Você está perfeita, Evie.- falo e ela me encara surpresa.

-Obrigada.- ela sorri.

Seus olhos então me observam, eu sempre tenho ternos comigo, é o simples terno preto com camisa social branca e uma gravata que eu tinha há muito tempo.

Ela percebe e então seus olhos vão para os meus com um brilho surpresos, observo aqueles olhos castanhos dela e agora tenho mais certeza de que precisamos de um tempo a sós.

-Você veio combinando.- ela ri.

-É, eu achei que seria legal se você escolhesse turquesa.- falo bobo.

-Achei!- Gina sai do quarto com uma regata verde escura e um short de malha cinza.

-Obrigada.- Evie pega a bolsa.

-Bom casamento.- ela se apoia na porta e me encara.- Cuidado com minha amiga.

-Eu devolvo ela às dez.- brinco e Evie revira os olhos.

Ajudo ela a descer as escadas e dou a volta no carro com ela para abrir a porta, Evie sorri para mim e entra no carro arrumando o vestido antes de eu fechar a porta.

Passo a mão pelos cabelos ao entrar e começo a dirigir, Evie me mandou o endereço de um jardim que é feito para fazer festas. Já fui em muitas por ali.

-A noite com Gina foi boa?- pergunto.

-Conversamos muito.- ela parece mais leve.

-Sobre o que?- fico curioso.

-Sobre minha mãe, sobre a banda, sobre...

-A banda?- sorrio.- Estavam falando de quem?

-Perguntei para ela porquê odiava tanto o Taylor.- Evie explica ajeitando os sapatos prateados.

-E então?- espero ela contar.

-Ela contou pra mim, Ryan, não vou contar pra você.- Evie parece orgulhosa de si mesma.

-Não podemos ter segredos!- uso isso ao meu favor.

-Ela é minha amiga.- Evie ri.- Entregaria um podre dos seus amigos para mim?

-Se fosse para você me contar, sim.- assinto.

-Você é baixo.- ela faz careta.

-Ah, vai, por favor.- dou meu olhar de cachorrinho ferido.

-Ryan...

-Charlie uma vez ficou tão bêbado que acordou em um trem indo para Vermont.- falo já desesperado.

-Sério?- ela parece surpresa.

-É, o seu agora.- mexo a cabeça.

-Isso não vale o que eu sei.- ela cruza os braços.

-Você não vai me contar mesmo?- faço uma voz chateada.

-Sei que você vai entender.- ela se estica e beija minha bochecha.

-É por que eles já transaram?- pergunto ainda insistindo.- Mas não faria sentido, ele quer transar com ela...

-Você não vai descobrir.- Evie fala tranquila.

-Então me conta!- sorrio.

-Boa, mas não.- ela respira fundo.

Reviro os olhos e continuo dirigindo, queria saber mais que tudo por que esse ódio da Gina com o Taylor. Iria ser mais engraçado de rir quando ele tentasse de novo sabendo o que era.

Mas se Evie não ia me contar, então nem adiantava insistir. Parece que as duas são super confidentes e eu fico surpreso por não estar com ciúmes, na verdade fico feliz em Evie ter uma amiga assim.

Vendo a mãe dela e a nova irmã, Evie precisa de amigos como Gina e tenho certeza que os caras também vão estar sempre apoiando ela também mesmo que não saibam tudo que aconteceu.

🎤

Evie

Chegamos onde vai ser a cerimônia e vejo várias cadeiras brancas e com babados em um jardim incrível. Tem um coreto em frente às cadeiras e vejo os convidados conversando entre eles.

Marie está com um vestido vermelho incrível aberto nas costas, ela está de braço dado com um loiro bem forte que lembro de ser da equipe de vôlei masculino da universidade.

Ela olha para mim e faz careta, mas só começo a me desesperar quando ela vem na nossa direção, achei que ia ter que aguentar as patadas só na recepção do casamento.

Mas fico surpresa quando sinto duas mãos segurarem meu rosto delicadamente e me beijarem, os lábios de Ryan são delicados contra os meus e é apenas um beijo normal.

Seguro os pulsos dele e devolvo o beijo, meus lábios se movimentam com os dele e Ryan dá mordidas leves enquanto vai até minha bochecha e dá um beijo fofo.

-Estavamos embaixo de um arco.- ele aponta e olho para cima.

-Não é isso.- rio.

-Vamos fingir que é.- ele pisca.

Sorrio lentamente quando ele segura minha mão e me puxa pelo pessoal, Marie e o carinha que ela trouxe desapareceram e acho que esse era o plano de Ryan.

Fico por perto dele e conheço os pais de Dave, eles são bem educados e me pergunto de onde Marie puxou aquela arrogância toda. Me pergunto também se minha mãe vai ser a mãe perfeita para ela.

Nunca precisei de uma família, eu sempre fui independente e minha mãe nunca se importou de pagar minha universidade, então eu não preciso me aproximar dessa família de verdade.

Ou pelo menos não precisaria, mas gostei muito do Dave para deixar ele sozinho com minha mãe. Uma hora ou outra ele vai ver quem ela realmente é e não vai aguentar.

-Ryan!- alguém chama.

-Mãe?- ele franze as sobrancelhas.

-Não acredito.- ela ri puxando o pai de Ryan.- O casamento que você ia era o casamento do Dave Trent?

-É.- ele parece achar engraçado.- Você o conhece?

-Sim, ele e seu pai jogam golfe juntos.- ela aponta para o pai dele.

-Ah, então é sério.- o pai dele sorri apontando para minha mão.

-Mamãe não contou?- Ryan pergunta.

-Contei, mas ele estava distraído.- ela revira os olhos.- Evie, você está linda.

-Obrigada.- sorrio sentindo minhas bochechas arderem.

-Vocês combinaram!- ela percebe e grita.

Ryan ri e eu sorrio quando ela ajeita uma mecha do meu cabelo que estava se desfazendo do penteado. Ela sorri para mim e agradeço com a cabeça.

-Já deveria ter começado.- ela vê no relógio de pulso.

-Deveria mesmo.- murmuro.

-Você tem sorte, Evie, Trent é um ótimo cara.- o pai de Ryan me acalma.

-Ele foi bem legal comigo.- concordo.

Meu celular começa a tocar e abro a bolsa, ouço a conversa deles enquanto Ryan acaricia minhas costas lentamente. Vejo que minha mãe está me ligando.

Respiro fundo e olho envolta vendo onde ela está, desligo o celular e guardo na bolsa pedindo licença. Ryan me olha preocupado e eu sorrio beijando a bochecha dele.

Me afasto ouvindo a mãe dele dizer que eu sou fofa, tento são sorrir quando vou na direção de onde minha mãe está e bato na porta duas vezes antes de abrir.

Vejo minha mãe vestida de noiva e sentada em um sofá branco, o rímel dela está todo borrado e ela parece estar chorando faz um tempo.

-Mãe?- fecho a porta atrás de mim.

-Eu não vou conseguir casar.- ela soluça.

-Como?- meu peito se aperta.

-Eu sou uma pessoa horrível!- ela levanta e arregalo os olhos.

O vestido dela é lindo, mas o rímel não está ajudando e acho que ela vai começar a se descabelar já já de tanto chorar. Nunca vi minha mãe assim.

-Mãe...

-Eu nunca tratei você bem! Eu nunca me importei com você! E você mesmo assim está aqui!- ela grita e eu tento sorrir.

-Você é minha mãe.- mexo o ombro.

-Dave adora você! Ele diz que é a filha que ele queria ter! E agora eu não consigo casar mais por que nunca tratei você bem!- ela cobre o rosto.

-Mãe.- me aproximo e toco seu braço.- Eu perdoo você.

-Me perdoa?- ela me encara.

-Você foi.... horrível.- franzo as sobrancelhas.- Eu tive que ficar muitas noites em claro pensando como ficaria no próximo dia por que você não se importava de mandar dinheiro.

-Desculpa. Eu fui uma mãe horrível.- ela funga.- E é por isso que eu não posso me casar.

-Você decide.- me afasto.- Entra naquele altar com a promessa de que vai tentar melhorar as coisas entre a gente ou apenas vai embora e não me procura nunca mais.

Ela pisca quando aperto seu ombro e saio do quarto, nunca fui próxima da minha mãe e acho que vai levar tempo até eu ser de verdade. Mas o que eu disse foi de coração.

Encontro Ryan de novo e ele sorri quando me vê, seguro sua mão e deixo que ele me aproxime de si para beijar minha testa e passar os dedos pelo meu antebraço.

-O que houve?- pergunta.

-Ainda não sei.- ergo a cabeça.

-Eu conversei com meus pais e eles falaram que essas férias vão para Nova York esquiar, quer ir com a gente?- pergunta de modo calmo.

-Eu não sei esquiar...

-Vou adorar ensinar você.- ele sorri safado e rio.- Por favor?

-Ok.- assinto.

-Ótimo, por que lá vai estar tão frio que você vai ser obrigada a dormir pelada comigo.- ele brinca.

-Vai ser horrível, então.- sorrio quando ele morde minha orelha.- Ryan...

-Pessoal!- uma mulher chega.- Vamos nos sentar, a noiva está pronta!

E essa é a resposta de que preciso.

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