CAPÍTULO 6
No nascer do outro dia, antes do início das aula, Jonas procura Mariana para tentar conversar e contar tudo o que Pedro havia descoberto
- "Mariana, Mariana"
- "Jonas"
- "Eu tenho que te contar uma coisa tipo, mega importante."
- "Não, não estou afim."
- "Voce nem me ouviu."
- "Nem preciso. Voce vai me convidar para sua festa, sem nem ter tanto tempo da morte da minha melhor amiga. Sua ex-namorada, você entende isso?
- "Você já está sabendo da festa?"
Era perceptível ver o semblante triste de Mariana. Ela estava desapontada. Desacreditada de tamanho egoísmo de Jonas, ao manifestar desejo de fazer um evento.
- "Por favor, vamos conversar. Não é sobre a festa, é algo sobre a morte da Roberta."
- "Sobre a Roberta? Se você vier com críticas sobre ela, eu juro que..."
- "Não é nada do que você está pensando, tenha calma."
- " Se realmente é sério, e não for nenhum tipo de brincadeira de mal gosto, pode passar mais tarde lá em casa e poderemos conversar com mais tranquilidade."
- "Sério? Não tenho nem roupa pra isso."
- "Se for pra fazer piadas, nem vá."
- "Já parei com as brincadeiras sem graça."
E assim ela se despede e sai andando em direção a sala, onde terá mais aulas.
Já na pousada Lydia acordou mais cedo que o galo que canta, anunciando o raiar do sol, se arrumou, saiu de seu quarto, foi até a porta de Robert e bateu. O senhor abre prontamente a porta, estava arrumado também, pronto para mais um tour na biblioteca.
- "Lydia"
- "Olá Robert, podemos hablar um pouco"
- "Claro, pode entrar."
- "Bom, Eu irei falar e você irá, apenas escutar, sem questionar muito."
- "Tá bom, eu aceito o silencio"
- "É, eu pensei muito sobre tudo o que uste me disse, e cheguei a conclusion de que eu acredito em uste. No tenir nenhum motivo para uste mentir pra mim."
- "É verdade."
- "Se uste tenir certeza de que foi ela, aquela senhora, que eu já pensava estar morta, te procurou, e disse ainda acrescentou que o suicídio na verdade foi um crime. Quem o cometeu?"
- "Lydia não é tão simples. A verdade é que pode não ter sido apenas um crime, pode ter sido sim um suicídio"
- "Agora você está querendo me deixando louca"
- "Existem várias maneiras de se cometer um crime e uma delas é levar a vítima, ao ápice do psicológico, fazendo ela querer se livrar de tudo e fazer o que ela fez, o suicídio."
- "O que é isso? Preciso de mais informações."
- "É quando uma pessoa te obriga a cometer suicídio, te manipulando. Como se ela estivesse o controle sobre você. Essa pessoa sabe coisas terríveis sobre você e te obriga a fazer isso, e você na esperança de ela não contar nada a ninguém, se submete a tudo."
- "Isso és un horror"
- "É sim."
- "Mas, a Silvana não tinha pecados que não podiam ser expostos. Era uma menina doce e gentil."
- "Ai está o X da questão. Eu avaliei cada centímetro da vida dela e não achei nada. Procurei em um livro antigo da minha família, novas ideias para seguir, e não achei nada "
- "Isso é perturbador"
- "Exatamente"
- "E o que podemos acer para alhudar? Para desvendar toda essa sujeira?"
- "Observar"
Ali surge uma amizade baseada em desvendar o mais perverso crime em Port Tonwnsend
(MOMENTO REFLEXÃO)
Caminhamos para a segunda etapa de meu livro e dúvidas começam a surgir. A teoria de Augusto estava correta? Jonas iria contar tudo para Mariana, isso é um fato. Mas qual seria sua reação? E o menino Pedro o que estava fazendo, mentindo ou se safando?
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