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Capítulo |19|

- Vossa grassa regressou a Intropeda? - Inqueriu Deborah à sua senhora.

- É de lamentar que não. Disse algo como precisar ver alguém na cidade - Espero que se acidenta e morra - ansiou a mulher.

- Supus que se estariam a acertarem-se - Expôs Deborah.

- Aquele arrogante em momento algum desculpou-se buscava apenas justificar-se o tempo todo.

- Disse que a ama, é um belo gesto - defendeu Deborah.

- É um mentiroso sem escrúpulos, manipulador - contrariou a mulher sentada de frente ao espelho

- Talvez devesse ser mais... flexível - Aconselhou. Deborah sabia que sua senhora logo sentiria falta do marido pois tem percebido seu triste semblante.

- E Fui, mas foi difícil para o grande Edward Compbell dizer "perdoai-me, eu errei " como se pudesse resolver tudo com seu estúpido sorriso bonito.

Deborah sorriu discretamente antes que fosse percebida.

- Em dois dias será o festival de Intropeda, aposto que sua estadia seria maior se não houvesse esse detalhe.

- Para veres quão confiante veio sem dignar-se a insistir. Um maldito festival é mais importante que seu casamento.

Deborah calou-se sabia a importância que tinha o festival para o Duque.

Keira não podia negar que sentia a falta de Edward, mas ele a tinha magoado e ela não perdoaria tão fácil.

- É o aniversário de morte de sua mãe, princesa Horácia! - Keira sentiu a raiva dissipar-se - os festivais de outono são em homenagem a princesa o Duque nunca os falta.

Em silêncio a mulher respirou fundo. Sabia quanto Edward sentia pela mãe, mas como ela iria saber? "Está aí outra coisa que aquele prepotente não fez questão de contá-la" pensou.

Porém seus pensamentos duraram só até algum empregado anunciar a visita de sua prima Camille que ela aguardou por semanas.

Desceu às pressas e encontrou Camille sentada debaixo da tenda enfeitada de trepadeiras e jasmins no quintal.

- Camille... - cumprimentou a prima - estava prestes a desistir, pensei que não viria mais depois de tanto tempo - expressou, convidou-a a se sentar quando fez o mesmo

- Perdão, foi complicado convencer meu pai a deixar-me sair, mesmo que fosse escoltada - essa última sussurrou dirigindo o olhar no casal de empregados que acompanhava a prima.

Keira então entendeu o pedido de ajuda.

Chamou Deborah e pediu que os levasse até a cozinha para que se refrescassem da viagem!

- Por que razão a mantêm vigiada? - inquiriu curiosa

- Por alguma razão meu pai acha que se me der espaço fugirei do casamento arranjado com o filho de algum sócio - mentiu, bem, disse meia-verdade.

Camille não ousava contar a prima que foi pega em umas de suas fugas para encontrar o homem por quem estava apaixonada.

Que tivera se entregado a ele mesmo sem estarem casados ou ao menos terem algum comprimento, não sabia como Keira reagiria, embora a prima sempre tivera a mente mais aberta, não podia saber como a mesma reagiria a tal confissão. Não porque tivesse vergonha, afinal, por mais que fosse loucura, podia ser justificada pelo sentimento mais louco e valioso, amor.

Por ele valia a pena arriscar tudo, seria a loucura mais sã que alguém poderia cometer. Por isso ela sequer se arrependia.

Acordou do breve devaneio quando sua prima tocou-lhe a mão e a encarou com os olhos curiosos

- Então? Conseguiu alguma informação sobre a morte de meu pai? - conferiu ansiosa

- Sim, não lhe trago boas notícias. Apesar dos homens quase falarem em código, o que lhe posse dizer é que...

Tudo começou há 20 anos, quando tio Ralf assumiu o comando das tropas de Mitch antes de Intropeda ser dividida à hierarquia atual, com suas ordens foram assassinados civis na conquista de territórios em Siro dizimaram um acampamento inteiro, reduziram a cinzas mulheres e crianças foram mortas pelos homens de seu pai - Camille explicava devagar e ainda assim Keira parecia estar a ouvir uma linguagem diferente da sua.

Cada palavra pior que a outra, nada fazia sentido.

- Parece que depois de muitos anos esse acontecimento ainda pesava sobre os ombros do rei em novas alianças, não podiam ter acordo com um governo que aniquila seu próprio povo.

- Como aconteceu, Camille?

- O culpado precisava pagar, mesmo que já tivesse se passado anos. Foi ordenado que o segundo homem emitisse a sentença de morte por traição contra a coroa.

- Para que seu governo voltasse a estar limpo aos olhos dos aliados - Keira sussurrou absorvendo quando então outro choque a tomou - O segundo homem no comando... não!

- Infelizmente sim, Edward foi o responsável pela ordem...

Keira sentiu o chão sair-lhe dos pés, tudo a sua volta girava enquanto as vozes na sua cabeça começavam a encaixar-se!

"Acha que ela o amará quando souber dos seus pecados?"

"Por que casou-se comigo? Sem o dote?"

"A filha do traidor"

Todos os comentários sobre si faziam sentido, Edward era o assassino de seu pai. O homem por quem está apaixonada matou o homem que ela mais amava. Era o seu fim.

- Sente-se bem? - perguntou Camille após ver o rosto e palidez instantânea da prima.

Lágrimas rolaram de seu rosto paulatinamente. Levantou-se sentindo a culpa assolar mais forte que o normal, sem despedir-se de Camille caminhou até seu quarto e vagarosamente confinou-se nele.

Sentia raiva e frustração, Keira, de frente a penteadeira correu o olhar ao espelho, quando encontrou seu rosto sentiu-se uma fraude, uma desilusão total para seu pai. Correu as mãos sobre a mesma o que carregou todas as coisas sobre o pequeno móvel ao chão emitindo estrondo no destroçar dos pedaços e como um gatilho, seu choro é acionado, intenso e copioso.

Só podia ter sido amaldiçoada com a pior das pragas.

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