Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo |18|

Quando amanheceu, antes mesmo que o sol surgisse e o nevoeiro desse lugar a luz, Edward já montava o cavalo a caminho de Mitch. Levava consigo três homens. O desígnio era chegar o quanto antes e desculpar-se, para tal fim o Duque evitou formalidades ao pegar apenas cavalos sem qualquer outro utensílio. Afinal, rapidez teria se assim fosse.

Durante o trajeto Edward se lembrava de cada palavra acusadora que direcionou a esposa, Keira não o perdoaria. Não depois das ofensas que proferiu contra si. O sol já nascia e seus raios fortes adentravam pelo manto de arvores que tinha pelo caminho, como pode deixar-se cegar por Louise? Suspirou fastio.

Quando por fim se avizinhava da propriedade dos Philips seu coração acelerou, as saudades misturadas com a euforia da agitação de certa forma deixavam o homem com os nervos a flor da pele, ela o receberia? Falaria com ele?
Antes que seu questionamento chegasse ao fim encontrava-se de frente a propriedade, saltou do animal entregado a cela a um dos homens que o acompanhava, tão logo adentrou foi acolhido por Lady Dayane e sua habitual cordialidade.

— Vossa graça, seja bem-vindo.

— Lady Dayane, está linda como sempre —. Elogiou o homem após beijar o dorso da mão da sogra.

— Agradecida, faço o melhor que posso. A que devemos a sua visita?

— Precisava ver minha esposa se assim o posso fazer — Edward foi cuidadoso com as palavras não sabia até onde Dayane estaria informada sobre o ocorrido.

— Pressuposto que sim, faz semanas que não a vê, compreensível que esteja com saudades de sua esposa. Hei de mandar chamá-la. — Antes que a mulher se virasse para chamar a menina foi interrompida por Edward

— Não, por favor! Leva-me até ela. — Pediu.

Dayane assentiu, sabia exatamente onde a filha se encontrava, tem passado horas no covil área de treino de Ralph.

Dois dias após a chegada Keira tivera descoberto um lugar no qual depositar sua raiva e frustração. O covil de seu pai, uma pequena arena reservada para treinos, o chão bruto e pilares de madeira constituíam o lugar, sem esquecer das três fileiras de bancos onde quem quisesse assistir se podia sentar.

Ao aproximar-se Edward pôde avistar dois soldados em um forte duelo, com ataques precisos e habilidosos, se podia ver as defesas bem treinadas em cada ataque do adversário faziam-lhe lembrar de Ralph.

— Lá está ela — mostrou-lhe Dayane.

Um sorriso abismado formou-se no rosto do homem ao constatar que o segundo duelista era nada menos que sua esposa. Quando Dayane cogitou interromper o duelo foi impedida por Edward

— Por favor, deixe-os continuar — pediu —jamais pensei que Keira fosse tão boa com a espada. — Tinha os olhos petrificados em cada gesto da mulher, em cada bater e raspar de aço contra aço misturado com o farfalhar do jogo de pés dos duelistas até que Keira avançou como um borrão, porém, confiante em sua posição e tempo contra seu oponente.

O homem sorria abismado, ela era boa, tão boa quanto um guerreiro do exército, como nunca tivera visto esse seu lado?

Quando com agilidade a mulher se abaixou e derrubou o oponente com um chute nos pés o duelo encerrou-se. Edward aplaudiu com palmas rítmicas o que chamou atenção da mulher e o soldado que levantou-se retirando-se logo a seguir de lady Dayane.

—​ Meus parabéns, não sabia que era tão boa com a espada. — O olhou curiosa

— O que sabe o senhor sobre mim ?! — disse ríspida e o sorriso do homem se desfez.

— Eis um assunto que pretendo mudar — confessou.

— É tarde para mudanças vossa graça — caminhou até a área de descanso que ficava aí mesmo ao ar livre e começou a livrar-se da armadura enquanto conversava com o homem.

— Nunca é tarde para corrigir os erros — Lamentou Edward — vim buscá-la, voltará comigo para casa! — Anunciou.

— Jactancioso — irada, jogou-lhe a junta em suas mãos que o homem agarrou com agilidade — Estou em casa. Não irei a nenhum outro lugar com você, não pode chegar aqui e mandar em mim. — Se sentou e desatou a caneleira de seus pés.

— Vim desculpar-me — expôs hesitante.

— Não hei de desculpar-te, não desta vez !

— Não sei como fazer isso.

— Devo lamentar, meu Senhor?

— Pode ao menos ouvir-me? Tento...

— Ouvir-lhe? — levantou-se e jogou-lhe a caneleira com raiva — foi tudo que pedi, não foi? Você nunca me tratou como eu merecia, nunca fez sacrifícios por mim. Fui eu quem aceitou me casar com um estranho, fui eu quem mudou-se para um lugar desconhecido, eu quem tive que lidar com a hostilidade de sua tia e de Louise, eu quem tive de lidar com seu mal feitio e, no final eu é quem saiu magoada em meio a isso, como se a culpa fosse minha, como se eu tivesse escolhido tudo aquilo. Então não venha com desculpas sobre mim — a mulher falou tão rápido e com tamanha rispidez que a raiva lhe transpirava pelos poros.

Ciente da razão que tinha a esposa e sem muitos argumentos sobre seus motivos, Edward estendeu a espada em direção a Duquesa.

— Fazemos um duelo, se perder volta comigo e se ganhar decide o que fazer! — Keira encarou a proposta inesperada e após repensar o assunto segurou o objeto e sem dar tempo ao oponente partiu para cima.

Os movimentos poderosos de todo o corpo da mulher tinham apenas um objetivo derrotar o homem a sua frente, ambos moviam-se em círculos e em oitos, os golpes precisos e enraivecidos faziam Edward levar a sério o duelo e respondê-lo a altura.

O som metálico se abrigava no espaço aperto, Edward sentia a força do golpe contra sua espada. A duquesa duelava sem restrições o que contribuía para a tremenda força de corte da arma que Edward defendia-os atento.

Embora sentia a fúria da esposa em cada golpe Edward não podia esconder o sorriso que tinha no rosto, a sensualidade da mulher naquelas roupas justas o ludibriava.  Seus olhos encantados acompanhavam cada movimento da mesma, ela podia vence-lo facilmente se apenas sorrisse.

Os oponentes se juntavam em cruzamentos dinâmicos com as espadas, sempre buscavam obter vantagem, abaixando a arma adversária segurou o braço feminino e a prendeu contra seu corpo, com seus fortes e músculos braços em volta dos ombros pequenos da esposa tinha a espada em seu pescoço.

Sentiu o cheiro do cabelo do qual percebeu sentir falta e por leves segundos fechou os olhos e se permitiu usufruir do contato

— Venci — sossurou no ouvido da mulher com o sorriu insinuativo.

— Presunçoso — com experiência que tinha, deu-lhe uma forte cotovelada do estômago que o fez contorcer-se de dor e a soltar.

— É sobre isso vossa graça, sua arrogância é tão grande que o faz menosprezar seu adversário — Edward estava tão encantado que mesmo sentindo dor não parava de soltar leves risadas como um bobo apaixonado pela versão valente da esposa.

Jamais imaginou que a menina fosse tão forte e possuía tamanha habilidade físicas também isso a deixava ainda mais atraente.

Sem se deixar render ergueu a espada e continuou o duelo, com mais dois a três golpes defendidos a lâmina correu para o elástico que prendia o cabelo de Keira que caíram-lhe como cascata sobre os ombros.

— Ficou ainda mais bonita — Rugiu irritada, soprando os fios que caíam-lhe no rosto, a irritação da mulher e o esforço físico alterava sua respiração profunda. Embora o sorriso do homem também contribuísse para isso.

— É adorável vê-la enraivecida —
Impulsionando o sorriso arteiro do marido que parecia agraciado pelos deuses por presenciar tamanha beleza mesmo que enfurecida.

— Senhora, soube da... — Deborah aproximou-se sem ver o oponente de sua senhora, quando Keira por meros segundos a olhou, Edward bateu em seu pulso e a fez derrubar a espada e voltou a lâmina à frente de seu rosto.

— Não é justo, eu... — O sorriso presunçoso do homem a sua frente a fez entender que qualquer que fosse seu argumento Edward não aceitaria — DEBORAH! — Gritou irritada

— Perdoe-me! — Deborah fez o caminho de volta para dentro os deixando sós outra vez.

— Venci.

— Felicitações!

— Pode me ouvir agora? — pediu

— Não vou com você a lugar algum, Edward!

Caminhou com passos rápidos para dentro, Dayane a viu subir as pressas e Edward fazer o mesmo logo em seguida. Então entendeu que talvez tenha sido um problema maior do que pensou.

A noite já caia e o jantar tivera terminado, mulher subiu para trocar-se e dormir já que sua mãe sequer sabia o real motivo dela ter voltado.

Dois toques se fizeram ouvir na porta de seu quarto, quando então abriu a porta lá estava o homem a sua frente.

— O faz aqui? — sem a responder adentrou em seus aposentos.

— Vim deitar-me!

— Pode continuar o caminho até ao quarto de hóspedes à esquerda, pedi a Deborah que o instalasse lá — manteve-se frente a porta para que o homem se retirasse. 

— O que sua mãe diria se dormisse em um quarto separado do seu depois de ter vindo de tão longe para vê-la? — esclareceu.

— Muito bem — Suspirou. Fechou a porta e caminhou em direção aos armários e trouxe consigo pesados lençóis e depositou nos braços do homem — dormirá ali. — Apontou o sofá marrom perto a janela do quarto.

Deu-lhe as costas e deitou-se desmanchando as fitas que prendiam as cortinas em volta da cama. O frio tomou conta do quarto deixando frio até os lençóis, virava de um lado para o outro inquieta sem que tivesse indícios de sono.

— Me tranquiliza saber que também não consegue dormir? — confessou. — Está muito frio? — sem resposta respirou derrotado — Sinto muito por ter duvidado de sua palavra. Fiquei com medo de a perder. De saber que nunca me amou, de pensar que talvez me odiasse por separá-la do homem que amava.

— Sabe o que mais me dói? Saber que acredita cegamente em Louise quando precisa duvidar de tudo que lhe digo. — Lamentou. — Podes deitar-te aqui está frio, só não tenta tocar em mim. — Decretou a mulher.


Deitou-se atrás da esposa sem um segundo convite. Encarou de perto a parte traseira da mulher e cheirou seu cabelo controlando para não a tocar.

— Não ouse — ordenou a mulher que tinha o coração acelerado. Apertou os olhos e o impediu embora todo seu interior almejasse por toque.

— Quando li aquele papel duvidei que me pudesse amar, afinal como amar um estranho? Quando se tinha um amor tão perto e sem todos os problemas? —  Enquanto olhava para o teto com a respiração tranquila continuou — afinal, porquê me amaria? O que tem de bom em um homem como eu?

Keira apertou os olhos marejados e as lágrimas correram no travesseiro, a melancolia na voz de Edward a feria, talvez se não fosse pela raiva ou se calhar orgulho ela o abraçaria.

— Se decide voltar saiba que Louise já não estará, apenas você e eu, e... nunca mais coloco em causa tua honestidade. — Engoliu o choro em sua garganta e limpou o rosto com o dorso da mão.

— Honestidade é um dever não uma virtude vossa graça, não é como se fosse entender — revida.

— Talvez eu não entenda como tudo isso deva ser e... Esses dias longe mostraram-me o quanto sinto a tua falta, da luz dos teus olhos, sem eles eu não sei como continuar. E...  — A segura pelos ombros para que se virasse e o olhasse nos olhos. Leva a mão pequena da mulher ao peito para que sentisse o bater acelerado do seu coração — me sinto mais vivo quando está perto de mim.

— Para... — Chorou, sentou-se na cama e o encarou com os olhos vermelhos — Quando não se está disposto a confiar em...— Respirou — noutra pessoa, talvez mereça ficar sozinho ou com Louise. Na verdade, Elizabeth estimaria tal união. Agora, por favor, deixa-me dormir e faça o mesmo já que amanhã viaja cedo. — Queria que tivesses pensado nisso quando afastaste-me de ti!

Seu frágil coração inocente estava despedaçado e embora correspondesse o amor mostrado por Edward, ainda se sentia ressentida por não ter confiado em si.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro