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🦋Resistência🦋

Quando se está a tanto tempo sem ver o amor da sua vida, a última coisa que você espera saber é que ele está esperando um bebê que provavelmente não é seu. Principalmente quando a última vez que você transou com a pessoa em questão, foi cerca de 4 meses antes. Eu não sabia direito como reagir com a notícia, por isso sorri sem jeito tentando formular alguma frase.

- Meu Deus... - foi a primeira coisa que falei apontando para sua barriga. - V-você, está mesmo esperando um bebê?

- É o que parece - respondeu sorridente, ficando sério logo em seguida. - E você, não vai me dizer nada?

- Bom é... Meus parabéns? Fico realmente feliz que tenha seguido em frente - ponderei meio incerto, coçando o pescoço sem saber o que deveria dizer.

Eu me sentia meio enciumado para falar a verdade e muitas coisas, se passavam pela minha cabeça. Não que fosse um problema meu, mas não queria imaginá-lo com outro cara além de mim, afinal nós quem deveríamos ter uma família juntos.

Quando olhei para Jimin ele pareceu chocado com minhas palavras, primeiro revirou os olhos negando com a cabeça depois desceu zíper de sua blusa lentamente. Encarei com uma certa expectativa sem ao menos saber o porquê, ele se aproximou mais e ficou bem na minha frente e nesta posição mostrou que sua barriga apresentava uma certa saliência, cobri os lábios chocado sabendo o que aquilo queria dizer.

- Eu estou com 16 semanas Jungkook, ou seja, 4 meses de gestação - desviou o olhar para seu abdômen, onde acariciou. - Bom eu... Acho que agora entendeu.

- Então, quer dizer que nós vamos ter um bebê? - perguntei em uma mistura de choque e entusiasmo.

Ele concordou, e eu não pude conter o desejo de correr para seus braços e tomá-lo outra vez em meu colo. Afinal era uma mistura louca de sensações que jamais poderia descrever. Ainda que fosse inesperado eu estava feliz com a notícia, porém, triste por saber tão tarde, preocupado com Jimin e sofrendo porque não estávamos mais juntos.

Embora esses fossem tópicos que não poderiam ser ignorados, deixei para o resto para depois e com muito cuidado carreguei-o até a cama onde lhe coloquei sentadinho. Depois me ajoelhei em sua frente para olhar no fundo de seus olhos, tentando conter minha euforia.

- Eu estou tão... Uau, meu Deus! Nós vamos ter um filho - confessei ainda perplexo em um sorriso soprado apoiado em seus joelhos, ele sorriu gentilmente levando a destra até meus cabelos onde acariciou. - Jimin, tudo bem se eu tocar?

Jimin sorriu outra vez descendo suas mãos de meus ombros até às minhas, as trazendo com carinho para próximo dos lábios selando-as com um beijo, fechei meus olhos e sorri em pura satisfação. Senti meu coração conectado ao dele, principalmente quando pousou minhas mãos suavemente em sua barriga.

Abri os olhos imediatamente para encarar minhas mãos descansadas em sua barriga, acariciando cheio de orgulho com todo amor do mundo. Eu sorria em puro encantamento alisando todo comprimento delicadamente com as pontas dos dedos, Jimin permanecia me olhando com uma certa satisfação.

Ele que também segurou em minhas mãos e juntos mantemos aquele silêncio confortável, onde apenas o olhar transmite todo sentimento. Eu me sentia vivendo em utopia, em tamanha euforia por poder compartilhar algo tão mágico com alguém que tanto amo.

Pensar nisso revirou meu estômago pois essa criança nasceria em um cenário em que já não estávamos mais juntos, nada daquilo fora o que idealizei quando acreditei que seríamos um pelo outro para sempre. Eu queria apenas viver o momento e não pensar em como tudo aconteceria, mas tudo estava tão mal resolvido.

- Após a fecundação, a borboleta fêmea adulta inicia a busca por onde colocará seus ovos - Jimin disse de repente chamando minha atenção, sem ignorar suas palavras cheguei mais perto para encostar o ouvido em sua barriga, enquanto sentia seu toque suave me afagar. - Normalmente, os locais escolhidos são as folhas de uma planta, que geralmente serão utilizadas como alimento quando seus filhotes nascerem. As borboletas ficam atentas para a textura da folha a fim de garantir que ela não se quebrará após a postura dos ovos.

- E o prêmio de melhor mãezinha vai para, borboletas - falei fechando os olhos outra vez. - Jimin? - então chamei. - Tem tantas coisas que eu queria entender, sabe? Mas por agora me contento em saber o por que não me contou antes? Eu gostaria de ter sentido essa sensação boa desde o início.

Jimin respirou fundo e não disse nada a princípio, apenas olhou para algum ponto cego enquanto aparentemente tentava formar as frases certas. Não foquei muito nisso, dedicando toda minha atenção a barriguinha saliente quentinha que abrigava meu primogênito.

- Eu não sabia, Jay! Pensei que meus problemas hormonais e o atraso da menstruação fossem em decorrência dos hormônios que eu estava tomando - contou em um tom ameno.

- Me lembro bem que passou mal no dia que... - forcei-me a consertar minha postura, para encará-lo frente a frente. - que a gente se separou.

O homem em minha frente suspirou pesadamente cessando o toque, seu olhar vagou por todo cômodo outra vez antes de voltar ao meu. Ele pareceu cansado ou envergonhado eu não saberia dizer, toquei em suas pernas tentando fazê-lo perceber que estava tudo bem.

- Ainda assim não desconfiei, na verdade só soube a algumas semanas quando precisei fazer exames a pedido da comissão responsável pela expedição - contou voltando a olhar para mim outra vez, apenas permaneci quieto esperando que continuasse a explicar. - Com o resultado em mãos fui chamado, perguntaram se eu estava ciente da gestação e para falar a verdade eu entrei em choque, fiquei desesperado, é claro que eu não sabia. Enfim... Optei pela demissão para voltar ao país o mais rápido possível, resolvi que apenas te contaria pessoalmente. Portanto tudo foi recente, eu havia acabado de comprar minha passagem de volta quando Yeowool me ligou no dia da sua formatura.

- Uau, são muitas informações. Mas você sabe que poderia ter dito a qualquer momento, eu iria até você se fosse necessário - expliquei, sem esconder minha frustração.

- Eu sei disso - murmurou envergonhado.

- E como vai ser agora, você voltou de vez? Sabe que vou querer acompanhar toda a gestação, certo? - ponderei levando as mãos novamente a sua barriga, sorri áspero. - Até ontem acreditei que nunca mais iria te ver, hoje você está aqui esperando um filho meu... O mundo dá muitas voltas Jimin, estamos destinados a fazer parte da vida um do outro.

- Voltei para ficar, sei que está magoado comigo, Jay! Talvez nunca entenda quais foram as minhas motivações, mas gostaria que soubesse que o que fiz, foi para te proteger de tudo que pudesse atingir você por namorar um homem trans. Pode até não acreditar, mas foi melhor para nós... - ponderou de repente.

- Não me leve a mal anjo mas acredito que essa conversa não deva ser sobre nós, pelo menos por enquanto - então respondi, me afastando para ficar em pé. - Vamos focar somente no bebê, ok?

Ele concordou se levantando também e sem dizer sequer uma palavra, pegou o exame em mãos e guardou de volta em sua mochila, fiquei parado observando cada movimento seu. De dentro do acessório pegou algo que identifiquei como uma espécie de diário e me entregou, encarei o objeto voltando a encará-lo em seguida.

- Quero que veja quando estiver com tempo, enfim estou um pouco cansada acho melhor eu ir - sorriu pequeno, olhei para o caderno em minhas mãos e assenti sem jeito. - Te ligo mais tarde, se quiser pode vir comigo à minha primeira consulta amanhã.

Novamente concordei sem dizer nada totalmente perdido, Jimin colocou sua mochila nas costas e retirou a toca da cabeça. Seus cabelos estavam mais longos e toda sua aparência demonstrava que optou por agir como uma mulher cis. A quem ele estava tentando enganar? Eu não queria acreditar que optou por recuar e se esconder.

Quando passou por mim dizendo adeus, não consegui deixá-lo segurando seu braço com delicadeza forçando-o a olhar para mim: - Jimin? - ele me olhou cheio de expectativas. - Como está se sentindo?

- Apavorado para ser sincero... - confessou suspirando profundamente. - E você?

- Também! - contei trazendo-o para perto de mim, até ficarmos de peitos colados. - Mas feliz, muito feliz!

Toquei em seus ombros suavemente encostando minha testa na dele tomando cuidado para não derrubar o objeto que foi entregue a mim, sua respiração quente me deixou tenso. Era como se não pudesse controlar as ações do meu próprio corpo e desejei beijá-lo como nunca beijei antes, desejei implorar pelo seu amor outra vez, desejei poder concertar tudo e garantir que dali em diante ficaria tudo bem.

Jimin não parecia estar diferente já que levou a destra até minha nuca afundando os dedos em meus cabelos, como fazia sempre que queria me beijar, senti seu corpo trêmulo e suas mãos ansiosas. Segundos depois um soluço denunciou que chorava outra vez eu já não aguentava mais vê-lo chorar, suas lágrimas eram preciosas demais para serem desperdiçadas com tanta frequência.

- Eu tentei voltar atrás Jungkook, mas não me sinto melhor, na verdade sinto mais medo - então confessou. - Eu preciso tanto de você, me sinto tão egoísta.

- Mantenha-se firme Jimin, sorriso no rosto, mesmo que seu coração esteja triste - respondi puxando-o para mais perto afastando apenas o rosto para olhar em sua face. - Mas, ei, você sabe e nós dois sabemos que este é um mundo cruel, mesmo assim eu arriscaria tudo contanto que você me ame.

- E eu te amo, muito! E sei que te machuquei, me machuquei também, mas vê-lo machucado por minha causa me machuca muito mais. Eu queria realmente te deixar ir, mas olha só, aqui estou outra vez e a única coisa que consigo pensar é no como eu te amo e sinto saudades - olhando no fundo dos meus olhos, ele confessou que ainda me amava, um sorriso discreto nasceu em meus lábios, pois naquele segundo senti que ficaria tudo bem e que cumpriria a minha promessa de fazer tudo por nós. - Queria não ser egoísta e desejar que conhecesse outro alguém, mas continuar longe de você seria insuportável e para ser sincero eu quero que você ainda me queira.

- Anjo, por que simplesmente escolheu por mim? Eu entendo porque me mandou ir embora quando tudo que eu queria era estar ao seu lado, mas mesmo assim fiquei magoado. Até cheguei a pensar que precisava de uma nova pessoa com quem me preocupar - fui sincero, afinal o momento era feliz mas eu ainda estava magoado. - Mas a grama não é sempre mais verde do outro lado, é verde onde você a rega. Então, eu sei que nós temos problemas anjo, é verdade, um deles é o fato de que não estamos mais juntos, mas prefiro continuar trabalhando nisso com você.

- Acha que um dia poderemos ficar juntos outra vez?

Sorri com sua pergunta mas não quis dar nenhuma confirmação, apenas abracei seu corpo novamente e beijei seus cabelos. Depois disso me abaixei para depositar um beijo em sua barriga me levantando em seguida, de frente para ele assisti sua confusão, eu não estava o rejeitando mas Jimin precisava se aceitar primeiro.

- A metamorfose é a oportunidade que temos de costurar os retalhos, de cuidar das feridas e refazer o caminho - comecei a dizer, matando a minha própria vontade em nome do que parecia ser o correto. - A grande diferença entre nós e as borboletas que enfeitam nosso horizonte, é que elas só têm uma chance e nós temos todas as chances do mundo.

- Onde quer chegar?

- Eu não sei o real motivo pelo qual está em retransição, mas se esta não for realmente a sua vontade não perca a chance de voltar atrás e refazer seu caminho sem medo, estarei aqui por você.

Resistência, ação ou efeito de resistir, de não ceder nem sucumbir.

Jimin não costuma desistir do que queria, ele não tinha medo de modificar sua vida completamente em prol daquilo que acreditava. Porém, é inegável que desde que decidiu transicionar muitas características de seu próprio comportamento modificaram.

Quantos estigmas uma pessoa trans deve possuir? Qual é o tamanho do sofrimento a ponto de que prefiram se esconder ou simplesmente desistir? Sem falar de todo preconceito, infelizmente muitos desistem não só da transição como também da vida.

Quando nasceu, o médico disse aos pais de Jimin que ele era uma menina e, desde então, a sociedade ditou regras do tipo: meninas devem brincar de boneca, meninas gostam de rosa, não jogam futebol, etc. Mas ele nunca se identificou com nada disso, é garoto em um "corpo de moça".

As pessoas trans, por fazerem parte de uma minoria, encontram mais dificuldades na vida que uma pessoa cis, esse é um fato indiscutível. Em países como o Brasil por exemplo, a expectativa de vida de um trans é de apenas 36 anos e muitos são os fatores que contribuem para isso, suicídio e assassinato são as principais causas.

O primeiro passo para aceitação é se aceitar, aceitar a si mesmo é abraçar tudo o que você é. Pensamentos, emoções, falas, ações, traços de personalidades, qualidades e defeitos... Quem se aceita por completo, está em paz com esses elementos.

Mesmo assim, se aceitar não é o suficiente para ser aceito por uma sociedade retrógrada como a que vivemos, porém é o suficiente para vencer o medo. Quando você aceita inteiramente quem é, sem inibições, encontra conforto e satisfação onde quer que vá.

Mas o que eu um homem cis que até pouco tempo se relacionava apenas com mulheres, privilegiado, poderia dizer a Jimin sobre aceitação? Cabia a mim apoiar qualquer decisão que ele tomasse, principalmente quando se sabe que nem mesmo a própria comunidade é generosa com pessoas trans.

- Pessoas LGBT+ não crescem sendo elas mesmas, Jayjay - admitiu com um sorriso triste nos lábios. - Crescem sacrificando e limitando suas espontaneidades para minimizar humilhações e preconceitos. Nosso maior desafio da vida adulta é escolher quais partes de nós são o que somos de verdade e quais criamos para nos proteger do mundo.

- Está tentando se proteger, não é?

Ele sorriu de canto e se aproximou outra vez, de frente para mim, acariciou meu rosto e me abraçou. Retribuí o gesto imediatamente sentindo meu coração se apertando dentro do peito, seu lugar sempre foi aqui.

- Desde que me entendo como pessoa - sussurrou, suspirei audível abraçando-o com mais força. - mas tudo tem sido em vão. Não consigo me proteger de mim mesmo, tentar voltar atrás depois de decidir passar pela transição está sendo um verdadeiro pesadelo.

- Eu sinto muito meu amor - afaguei seus cabelos.

- Provei o sabor de sair do casulo, é insuportável tentar voltar para ele - murmurou se soltando aos poucos de mim.

- Não tem que voltar...

Mais uma vez Jimin ajeitou a mochila em seus ombros, se preparando para partir.

- Eu não sei... Não parece o certo, principalmente agora que vamos ter um bebê - contou, mordi o lábio inferior abraçando o caderno com as mãos. - Preciso ir, não confio em jardineiros para cuidar do meu jardim.

- Bom eu... Eu posso te levar se quiser - me ofereci tentando encontrar as chaves com os olhos.

- Não, não precisa Jayjay! Eu preciso descansar e você pensar um pouco. Amanhã nos vemos, combinado? - sorri de canto, concordando com a cabeça.

Um sorriso meigo nasceu em seus lábios quando desviou o olhar do meu, ele estava certo e eu já não tinha mais nada a dizer, realmente precisava assimilar as coisas primeiro. Por isso não fiz nada para impedir que se despedisse outra vez, na verdade desta vez o acompanhei até a porta deixando o caderno em cima da cama.

Do lado de fora do quarto Yeowool aguardava cheia de expectativas, entretanto sua expressão murchou quando nos viu passar em silêncio, próximos mas evidentemente separados. Jimin se despediu dela com um aceno de mão e beijou-me no rosto antes de partir, corei como um bobo apaixonado.

Fechei a porta com o coração implorando para que eu o fizesse ficar, mas aquele ainda não era o momento. Minha irmã me assistiu encostado no batente em silêncio, parecia temer fazer perguntas. Sorri sozinho recordando o fato de que no meio daquele caos, eu teria um bebê em poucos meses.

- Ei, Jungkook? Tudo bem com você? - ela disse finalmente, diante da minha explosão de felicidade de repente. - Você é doido, só pode.

- Yeowool, você vai ser tia! - contei ao me virar e apontar sorridente para ela, confusa franziu o cenho tentando formular alguma frase.

- C-como assim?

- Sabe o Jimin? - assentiu. - Tem um bebê na barriga dele e, fui eu quem coloquei lá - contei andando até ela.

Sem esconder sua confusão, Yeowool manteve-se estática, me sentei do seu lado enquanto uma crise de risos misturada a lágrimas apossou-se de mim. Questionei se deixá-lo ir teria sido a melhor escolha, mas não era como se não fossemos ficar juntos em breve.

- Está chorando de felicidade ou desespero? - brincou tocando em minhas costas. - Você não sabe nem cuidar de você, o que fará agora?

- Não sei para falar a verdade, só sei que estou muito feliz, mas confesso que não queria que isso tivesse acontecido no meio das atuais circunstâncias - confessei esfregando o rosto com as mãos.

- Primeiramente: você vai ser papai meu Deus, parabéns! - abraçou-me de lado, sorri sem descobrir a face. - Segundamente: quais circunstâncias queria? A vida é uma caixinha de surpresas bebê, as coisas só acontecem, não temos real controle.

- Yeowool, você conseguiu - ela me encarou confusa. - Acho que ainda preciso de colo minha irmã, volto para casa outro dia.

- Ótimo, você faz o jantar!

🦋 𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪 𝓷𝓸 𝓹𝓻𝓸𝔁𝓲𝓶𝓸...

Olá, se ainda existir alguém por aqui! 👋😥 Após as últimas duas atualizações percebi que muitas pessoas desistiram desse livro, que baseamente significa que não consegui atender as expectativas esperadas. Mesmo assim, decidi que não desistiria afinal A dor e a beleza da metamorfose estara em breve em outras plataformas para que possa transmitir sua mensagem.

Desde o início minha ideia nunca foi falar da vida de uma pessoa trans como uma pessoa cis, a intenção sempre foi de mostrar que mesmo como obstáculos é possível ser o apóio daqueles ao nosso lado através do amor.

Recentemente, tivemos uma grande perda na comunidade LGBTQIA+. Popo Vaz minha principal inspiração para essa obra encerrou sua própria vida, e o culpado disso? Transfobia! Infelizmente, dentro da própria comunidade a qual tanto lutou e foi um grande ativista.

Acontecimentos assim deixam angustiantes nós em nossos corações e também questionamentos sobre qual comunidade estamos construindo? Quando homens gays cis iram reconhecer seus privilégios dentro da sigla e lutar pelas causas daqueles que gritam socorro? Quando iremos nos unir como comunidade? E a sociedade? Até Quando?

Enquanto muitos da comunidade lutam pelo direito de amar, pessoas trans lutam para sobreviver, muitas das vezes amar acaba nem sendo colocado em pauta.

Enfim, não é como se alguém fosse ler isso!

Aos 2 ou 3 que restaram, saibam que sou muito grata 🙏. Prometo a mim mesma e a quem ainda me acompanha, que enquanto estiver viva usarei de qualquer oportunidade que tiver para ser resistência.

Obrigado Paulo Vaz por ter feito tanto pela comunidade LGBTQIA+! Descanse em paz, Popo, no jardim celestial.

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