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•🦋Linda flor selvagem🦋•

Será que alguém ainda lê, isso aqui? 🦋

Acho que Jimin estava certo quando disse que eu o amava errado, quanto mais o conhecia maior era a certeza de que ele era algo muito além da pessoa por quem me apaixonei. Sua personalidade sempre foi dócil e acanhada, isso é verdade! Mas algo ficou diferente desde aquele: "Eu não sou uma garota!".

Pensei sobre isso, quando acabamos de fazer amor. É claro que depois de tanto tempo sem um mínimo contato íntimo meu desejo era ter Jimin em meus braços pelo resto daquela noite; entretanto o passeio em companhia de Hoseok, acrescentou muito em nossas vidas.

Poucas foram as horas que passamos juntos, porém o suficiente para que eu aprendesse muito, apenas os assistindo conversar. Muitas das coisas que Jimin e eu ainda não havíamos conversado, haviam sido colocadas em pauta.

Aquele dia eu soube o como Hoseok era uma pessoa muito sábia, que de fato tinha muito a agregar no mundo. E por mínima que tenha sido nossa conversa, essa fez toda uma diferença em como me comportava em meu relacionamento até aquele ponto.

Tudo foi um misto de risadas, conversas reflexivas e lágrimas. Obviamente Jimin não estava 100% feliz por saber que não poderia contar com o pai este que sempre lhe ofereceu apoio absoluto, ele estava visivelmente abalado.

De todo modo pode-se dizer que mesmo assim ele se divertiu muito, foi bom vê-lo se expressar abertamente sobre como estava se sentindo em relação a suas próprias mudanças. Me senti tão orgulhoso, ao descobrir que estava indo de acordo com as expectativas de Jimin, como namorado.

Foi tudo tão bom que só nos despedimos depois de tomarmos sorvete no McDonalds, sobre a promessa de que nos encontrariamos novamente em breve, para um encontro de casal. Depois, sem pressa Jimin e eu caminhamos pelo estacionamento de mãos dadas, como se tivéssemos todo tempo do mundo apenas para nós.

De repente me encontrei perdido nas feições delicadas do homem que tanto amo, quando o vento balançou suavemente seus cabelos e sem perceber que eu estava olhando, ele sorriu fechando os olhos sentindo a brisa fresca tocar em sua pele.

Andei um pouco mais devagar sem desviar meus olhos, até que paramos completamente poucos metros do meu carro, foi quando ele abriu seus olhos se conectando diretamente com os meus. Ao notar que estava sendo observado, sorriu tímido e disse:

— Eu amo você, Jayjay! Obrigado, por hoje...

— Está me agradecendo por me amar? — brinquei puxando seu corpo para mais perto, sem soltar nossas mãos. Controlar o sorriso grande que nasceu em meus lábios, estava sendo praticamente impossível. — Não agradeça é bom que seja recíproco.

— Bobo! — sorriu negando com a cabeça, desferindo um tapa leve em meu ombro.

— Estou brincando, anjo! E outra, sou eu quem devo agradecer e antes que eu me esqueça... também te amo, Jimin!

Em silêncio sorriu suavemente levando a mão até meu rosto, acariciando-me com delicadeza, minhas pálpebras se fecharam e um suspirar apaixonado escapou de minha garganta. Senti seus dedos passearem por minha pele, como se estivesse contornando cada detalhe de minha feição.

Quando abri meus olhos, Jimin se colocou nas pontas dos pés trazendo meu rosto com as mãos, então beijou-me na testa com devoção, sem cortar o contato visual. Senti meu coração acelerar consideravelmente; estávamos juntos há alguns meses e mesmo assim, ele me causava os mesmos efeitos de quando comecei a me apaixonar.

Atingido o trouxe para mais perto, enlaçando seu corpo com meus braços, abraçando-o gentilmente ao mesmo tempo que tentava controlar as batidas do meu coração. Este que desde que o conheci temia uma combustão instantânea, a qualquer momento.

Jimin segurou-me pela barra da minha camisa e apoiou a cabeça em meu peito, deixando-me livre para apoiar o queixo na sua. Ficamos assim por um tempo, sem dizer nada, apenas apreciando a presença um do outro e somente quando o vento tornou-se mais gélido, fomos embora.

Lembro-me que depois de deixá-lo em casa, pensei sobre como o queria em todo caminho. Eu não queria ter que me despedir dele, mais. Sentia necessidade de tê-lo por perto por mais tempo, desejava me casar com ele e ficar para sempre ao seu lado, ou pelo menos dividir o mesmo lar.

Este desejo me fez imaginar o como seria agradável acordar ao seu lado todos os dias, sentindo o cheiro bom da sua pele e flores, assistindo às borboletas sobrevoarem sob sua liberdade. Ah, mais que nunca eu precisava de mais do Jimin, vê-lo algumas vezes na semana não era mais suficiente.

Nunca foi!

Foi naquele dia que percebi que não poderia mais esperar, queria trazê-lo para mais perto o mais rápido possível. Eu também sabia que aquele momento de mudança em sua vida não estava sendo nada fácil, por isso deveria ser paciente.

Eu estava tentando pensar em quando seria o tempo certo para propor um novo passo a Jimin. Foi este o pensamento que me fez decidir saber a opinião da minha irmã alguns dias depois, falar com ela sempre me deu uma nova direção e perspectiva.

Me convidei para ir à sua casa em uma sexta-feira à tarde depois do estágio, eu ainda vestia um jaleco quando pedi para ter uma conversa de "irmão para irmã". E antes que fizéssemos isso, ela colocou minha sobrinha para brincar no carpete da sala, me sentou no sofá e nos serviu sorvete.

— Noona, tenho ansiado por dormir e acordar ao lado dele pelo resto da minha vida. Como e quando saberei se Jimin está preparado?

— Ué, perguntando a ele? -— Yeowool respondeu como se fosse óbvio, saboreando seu sorvete de pistache intercalando o olhar entre a TV que exibia algum clipe infantil e seus pés em meu colo. — Eu já não te disse que jaleco não se usa na rua? Vou te quebrar na porrada moleque se contaminar alguém com coliformes termotolerantes, passa o dia examinando cocô e me vem com essa?

— Yeowool, será que dava para você manter o foco? — repreendi mantendo os olhos concentrados no sorvete, que ainda nem havia experimentado. — E outra coisa, este jaleco é o que uso na sala de aula, não no laboratório. Agora, voltando... — dessa vez a encarei. — E se Jimin achar que estou indo rápido demais ou que sou inconsequente?

— Maninho, entenda, amar nos torna inconsequentes e está tudo bem. A partir do momento em que ambos deixaram o coração no comando, assumiram o risco — ponderou simplista, alternando o olhar entre a televisão e a bebê no chão. — Jimin te ama, Jungkook. Não tenho dúvidas de que ele quer isso tanto quanto você, logo estarão unidos em alguma casa no campo, cheia de borboletas e cocô para vocês examinarem.

— Você é ridícula! — falei rindo, provando finalmente do meu sorvete.

— Ele estuda borboletas, você estuda cocô dá certinho — fechei a cara. — Estou brincando maninho, sei que quer falar sério, e para ser sincera não acho que exista hora certa para alguma coisa na vida. Você faz a hora certa, se sente que esse é o momento, então vá em frente.

Jimin e eu nos conhecemos na faculdade anos atrás, começamos a graduação em biomedicina juntos. Ele me chamou atenção com seu jeitinho tímido e sorriso gentil, vivia escondido por trás de seus cabelos longos e dificilmente ouvíamos sua doce voz.

Começamos a nos aproximar depois que fizemos um trabalho em dupla, desde aquele dia nos tornamos próximos, mas não demorou para que eu percebesse que não queria apenas sua amizade. Fiquei alimentando meu sentimento em segredo por algum tempo antes de me declarar, nesse mesmo período ele começou a se mostrar diferente.

Os vestidos deram lugar a roupas largas enquanto eu me mostrava mais interessado, quando todos olhavam com julgamento eu me via mais apaixonado, foi quando o pedi em namoro. Nós estávamos em sua casa naquela noite, afinal passamos o dia juntos estudando. Jimin me levou ao jardim e sorria, brilhante como as estrelas.

Eu sentia meu coração bater mais forte.

Me recordei daquele poema que havia escrito quando percebi estar apaixonado, o mesmo que recitamos no jardim no dia que saímos com Hoseok. Incerto toquei nos ombros de Jimin forçando-o a se virar para mim. Com as bochechas coradas, me encarou nos olhos e aceitou meu gesto de tocar em suas mãos, acariciei seus dedos com os meus e então disse:

Van Gogh amou o amarelo por não ter conhecido você, nem mesmo pôde ver e se inspirar nos seus olhos num anil intenso, nem mesmo pôde ver se deleitar com as curvas. As linhas sinuosas da tua mansidão inteira, se ele conhecesse você teria feito obras menos amarelas e com mais vida, você sabe que eu te amo tanto?

Nós nunca havíamos nos beijado ou saído em um encontro, mas eu tinha certeza do que queria. Mesmo inseguro, algo me dizia que meu sentimento era recíproco, minha teoria se confirmou quando Jimin me beijou.

Provar seus lábios pela primeira vez foi como andar descalço nas nuvens, deixei-me ser comandado nesse passeio aos céus como um anjo recém arrebatado. Quando o ósculo foi quebrado abracei seu corpo com carinho e bem próximo a seu ouvido, sentindo o cheiro bom de sua pele mesclado aos das flores do jardim; Jimin me aceitou.

Eu não sei o que dizer, Jayjay!

— Diga se aceita namorar comigo.

— É claro, que eu aceito!

Todos nossos momentos importantes como casal, tiveram flores e borboletas como plano de fundo, eu já conseguia imaginar nossa cerimônia ou os primeiros passos de nossos filhos naquele jardim. Foi nele que Jimin me contou que deixaria a biomedicina para cursar ciências biológicas, e claro, que não era uma garota.

O jardim é o nosso lugar, em todo seu encanto e beleza.

Eu estava ansioso por algo a mais e decidi que o jardim seria o lugar perfeito para conversarmos sobre o futuro. Resolvi que o levaria para jantar no final de semana, depois faríamos um passeio pelo centro da cidade e por fim, veríamos as estrelas do seu jardim.

Jimin aceitou o convite bastante entusiasmado para minha felicidade, eu sentia borboletas no meu estômago por tamanho nervosismo, mas não era como se fosse algo que me impediria de chegar onde gostaria de chegar. Quando o busquei naquela sexta à noite, o encontrei belíssimo com um sorriso reluzente.

— Está lindo meu amor — confessei com aquele ar apaixonado e sincero, ele sorriu sem graça quando suas bochechas ficaram coradas.

Ele estava esplêndido com uma sobre pele preta de gola alta por baixo do seu casaco vermelho felpudo, em conjunto de uma calça preta apertada e sapato social. Me vi suspirar me sentindo sortudo, afinal este que me arranca suspiros também suspira por mim na mesma intensidade.

— Para onde vamos? — questionou já de dentro do carro.

— Pensei em irmos naquele barzinho que você gosta, beber algo. Você sabe, eles servem comida mexicana e depois quem sabe? Ir patinar!

— Hm, gostei da programação... E o que mais?

— Para finalizar, vamos dançar no nosso... Quero dizer, no seu jardim — respondi me preparando para dar a partida, ele sorriu pequeno e tocou em minha mão sobre a marcha.

Nosso jardim... — repetiu em um sussurro pensativo.

Eu não sabia o que estava se passando pela cabeça de Jimin naquela hora, mas não quis questionar, resolvi que deixaria para falar sobre a possibilidade de morarmos juntos depois. Na minha cabeça o mais responsável a se fazer naqueles tempos, era terminar a faculdade antes de pedi-lo em casamento.

Mas o desejo de dormir e acordar do seu lado era cada vez maior, eu me sentia embriagado de amor. Quanto mais o tinha, mais queria ter; quanto mais eu o sentia, mais queria sentir; quanto mais o conhecia, mais queria conhecer e quanto mais o amava, mais queria amar.

Com tal desejo em mente sorri de volta antes de partirmos rumo ao nosso destino; ele amava ir ao Blue Moon Bar's, e estava bem feliz era notável. Mesmo assim, quando adentramos, senti seu corpo tencionar através de nossos dedos entrelaçados, afinal era sua primeira vez lá, como "o" Jimin.

O ambiente romântico e intimista, onde músicos locais podem liberar sua criatividade em frente a um público apreciativo, aos poucos lhe deixou à vontade. O bar abrange três andares cada um com um gênero musical diferente, ficamos no segundo onde tocava um cover de Jazz.

O clima despojado estava despertando meu lado romântico inconsequente, a liberdade do local me fez pensar em subir ao palco e cantar para Jimin. Por isso lhe convidei para nos sentarmos próximo ao palco, meu convite foi estrategicamente pensado para o momento em que eu em um pico de coragem, após algumas doses de álcool faria alguma declaração ridícula para o dono do meu coração.

— Eu amo isso — ele disse.

— Sei disso, — respondi segurando suas mãos sobre a mesa, de frente para ele. — sei que já disse... Mas preciso repetir, você está lindo.

— Por que você é assim? — negou com a cabeça, sorrindo timidamente de bochechas coradas.

— Porque não consigo pensar em outra coisa, toda vez que te vejo. Eu te olho e penso... Meu Deus, ele é lindo — declarei sinceramente levando a destra até sua franja, que joguei para trás com delicadeza. — Você sabe, eu te amo!

— Meu Deus JayJay, você sempre diz coisas tão bonitas. E como sempre, não sei o que dizer... — suspirou, fechando os olhos em seguida. — Eu também te amo, muito, muito mais do que sou capaz de dizer em palavras.

— Não precisa... Seus olhos me dizem o tempo todo!

Atento a minhas palavras Jimin sorriu e abrindo os olhos vagarosamente, de encontro aos meus eles foram até meus lábios que ansiavam pelos seus. Perdido em seu olhar apaixonado me debrucei sobre a mesa, deixando meu rosto bem próximo ao seu. E quando estávamos prestes a nos beijar, fomos interrompidos.

— Boa noite, vocês já foram atendidos? — sorridente o garçom nos despertou do transe, e notando o que estava acontecendo se desculpou. — Me perdoe, eu não queria atrapalhar.

— Tudo bem — proferi negando com a cabeça, Jimin baixou o olhar se sentindo envergonhado; o homem coçou a nuca e me entregou o cardápio. — Hm, o que é "elotitos callejeros"?

— Elo, o que? — Jimin perguntou curioso.

— Elotitos callejeros moça, são minimilhos frescos, envoltos em queijo ralado com pimenta, servidos como espetinhos com maionese de alho.

Por mais que tenha se esforçado, Jimin não soube disfarçar a expressão frustrada que nasceu em seu rosto. Deixei o cardápio sobre a mesa para tocar em suas mãos outra vez, sussurrei perguntando se estava bem e ele concordou. O garçom pareceu confuso com a cena, por isso também quis saber se houve algo de errado, eu neguei.

— Você pode trazer esse prato, para a gente? — questionei, louco para me livrar do atendente. Que embora em tese nada fez, foi culpado pelo clima tenso que instalou.

— Claro, e o que desejam beber?

— O que sugere?

— Bom... Quando se trata de harmonização entre bebidas e comida mexicana, há dois extremos. Cerveja é uma ótima pedida, mas o vinho também cai muito bem... No caso do vinho sugiro exemplares como Riesling Seco, Gewürztraminer, Pinot Grigio e até mesmo um Sauvignon Blanc bem aromático. Em seguida, ouse um pouquinho mais e invista num rótulo tinto, de médio corpo e não muito tânico.

— Eu não sou muito ousado, o que acha Jimin? — tentei fazê-lo interagir.

— Cerveja é a bebida mais democrática do mundo, quando se trata de degustar com novos sabores — disse, voltando a se soltar aos poucos.

- Ótima, conclusão! Então, Elotitos callejeros e cerveja. Mais alguma coisa?

— Por enquanto é só — eu disse, ele concordou se preparando para sair, mas eu o chamei novamente.

— Sim!

— A propósito, é moço!  

Por um momento o homem pareceu confuso, mantendo o cenho arqueado. Mas ao entender nada comentou, apenas concordou e saiu em silêncio, Jimin suspirou e deixou seus olhos vagarem pelo ambiente até parar no palco onde alguém ainda cantava alguma música que eu não conhecia.

— Anjo?

— Uh?

— Você quer ir embora? — quis saber lhe sentindo meio perdido, ele negou. — E me beijar... Você quer? — sorri travesso.

— JayJay! — repreendeu rindo, curvando-se sobre a mesa para alcançar meus lábios.

Nos beijamos calmamente e depois apreciamos a apresentação em silêncio, Jimin parecia novamente tranquilo. Nosso pedido chegou após alguns minutos e depois de quase comer tudo, bebericando de uma boa cerveja, soube que naquela noite eles premiariam a melhor apresentação, levemente alterado em conjunto a meu espírito de competição, falei que ganharia de todos com uma apresentação espetacular.

— Se subir lá, eu não dúvido... Mas você não faz o tipo extrovertido, Jay — zombou.

Seu comentário me fez gargalhar, ele tinha razão, mas eu me sentia ousado naquela noite. Tomei um pouco mais da minha cerveja e levantei para dar meu nome aos organizadores, Jimin me encarava de longe curioso com o que eu iria fazer, pisquei soando sorrateiro e voltei para me sentar com ele.

— Eles disseram que o próximo sou eu — contei dobrando as mangas da minha jaqueta.

— Isso eu quero ver — sorriu docemente. — O que vai cantar?

— É surpresa — conclui o encarando de modo convencido.

Sorridente, Jimin concordou e continuou a apreciar sua comida deliciosa, assisti pacientemente a apresentação da banda aguardando o momento em que me juntaria, para tentar arrancar alguns suspiros apaixonados do meu amor.

Assim como eu Jimin estava ansioso pela minha vez, e temendo perder a coragem novamente beberiquei um gole de cerveja. Brindamos gargalhando sem motivo aparente, consequência do álcool que havíamos exagerado. Eu estava preocupado com como levaríamos o carro para casa, mas tentei não pensar muito.

No último acorde uma salva de palmas foi ouvida, antecedendo ao meu nome sendo chamado. Jimin me beijou no rosto e desejou boa sorte quando me levantei, ele estava bastante tímido com todas aquelas luzes apontadas para gente, por isso caminhei depressa até ao palco onde me posicionei rente ao microfone.

A banda já posicionada começou a tocar a melodia que combinei com eles anteriormente, os olhos atentos e cheios de expectativa do Jimin me fizeram sorrir. E encarando de volta respirei fundo, para tomar um pouco de coragem antes de começar a me declarar ao som de Cee Lo Green.

"Só é preciso um luar e enquanto o tempo for justo
Reage através de um rio, romance pelo ar da noite
Uma fragrância na carne este é quem ele é, não peça desculpas
Você deve admirá-lo, mas você só tem que ser bonita aos olhos do observador".

Timidamente movi meu corpo no ritmo da música, me sentindo eu diria até que um pouco sensual. Comecei com poucos movimentos, mas assim que notei não estar sendo julgado, me soltei um pouco mais para cantar o refrão a plenos pulmões.

"Linda flor selvagem
Abra-se, me deixe ver
Dicas sexy nas estações
Partilhe o seu sol comigo".

Proferi a letra como quem louva em adoração aos anjos, sem cortar o contato visual cantei a canção com todo sentimento que arde em meu peito desde que nos conhecemos. Jimin parecia extasiado, era como se não houvesse mais nada, apenas ele e eu. Me sentindo sortudo por ser amado, por alguém tão belo continuei a minha declaração.

"A imagem é perfeita, uma lembrança, pois a ocasião é rara
É um retrato de movimento, estou orgulhoso de dizer que eu estava lá
Para tirá-lo do chão, me destacando na multidão, oh meu Deus, como ela cresceu
Seguro-a em minhas mãos e coloco-a bem na mesa quando eu levá-la em casa".

— Jimin, eu te amo! — gritei lá do palco, enquanto o coro no fundo continuava a cantar o refrão. — Mostre as belas cores, querido. Mostre-as a todos, todo mundo tem um pouco de luz sob o sol.

Ele gargalhou de um jeitinho espalhafatoso, que quase o fez cair para trás, senti vontade de sair correndo para seus braços mas ainda não havia terminado minha apresentação. Vários clientes que até então estavam concentrados em fazer suas refeições, começaram a assistir minha apresentação ridícula. Eu sabia que estava parecendo um bobo apaixonado, mas quem se importava? Então continuei.

"Linda flor selvagem
Abra-se, me deixe ver
Dicas sexy nas estações
Partilhe o seu sol comigo".

Para minha surpresa fui aplaudido de pé, aparentemente todos gostaram do meu show amador e Jimin também se levantou, me senti feliz pois era por ele que eu queria ser ovacionado. Tudo estava indo perfeitamente bem nós tínhamos tudo, para finalizar nossa noite com chave de ouro.

Eu o levaria para casa e nós iríamos dançar no jardim, diria que já não conseguia mais viver sem ele e que achava que já era hora de darmos um novo passo. Esse foi o plano que planejei com carinho, mas infelizmente não foi o que ocorreu.

Depois de descer do palco e correr para seus braços fomos aplaudidos quando nos beijamos, bebemos mais um pouco e minutos antes de anunciarem que fui o vencedor da noite de calouros. Jimin foi até o banheiro e por alguma razão — até então desconhecida por mim —, demorou mais tempo que o convencional.

Resolvi ir atrás dele para conferir se estava tudo bem, pois afinal havíamos bebido bastante. Assim que adentrei pela porta o encontrei acuado, sendo coagido por dois homens e essa não foi a melhor sensação de todas

🦋 𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪 𝓷𝓸 𝓹𝓻𝓸𝔁𝓲𝓶𝓸 𝓬𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸…

Finalmente encontrei um tempinho para aparecer, por aqui! A correria tem me impossibilitado de muitas coisas, ninguém me avisou que a vida adulta é sobre trabalhar e depois trabalhar de novo. Mas enfim... Eu vou aparecendo por aqui, senti saudades.

Até qualquer dia desses, votem please! 🦋🦋

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