•🦋Importante🦋•
•🦋Boas vindas a ADBM!🦋•
•🦋• ATENÇÃO: Antes de mais nada, é de extrema importância que você leia todos os tópicos que seram tratados por meio desta, para que não haja confusão no decorrer da história.
A Dor e a beleza da metarmofose, retrata um assunto que ainda é pouco mencionado no Wattpad e em obras no geral: a transição de gênero. Entretanto, a história trás um ponto de vista bem diferente mas que porém, mesmo assim, é necessário que você entenda algumas coisinhas antes.
P.S: Talvez você já conheça cada um desses tópicos e isso é ótimo, basta deixar seu voto para ajudar a maninha e proceguir para o próximo capítulo 😉.
•🦋• Transgênero: Afinal, o que é isso mesmo?
• Transgénero ou Transgênero são pessoas que têm uma identidade de gênero que difere do típico do seu sexo atribuído ao nascer. Transgênero também é um termo abrangente: além de incluir pessoas cuja identidade de gênero é o oposto do sexo atribuído, pode incluir pessoas que são não-binárias.
•🦋• Cisgênero: Essa é ótima para pegar às mamães desinformadas, se assuma cis pra ela e veja a reação.
Me conte nos comentários! 😈
• A cisgeneridade é a condição da pessoa cuja identidade de gênero corresponde ao sexo que lhe foi atribuído no nascimento. Por exemplo, alguém que se identifica como mulher e foi designada como mulher ao nascer é uma mulher cisgênera. O termo cisgênero é o oposto da palavra transgênero.
•🦋• Disforia de gênero: Existem variadas formas de ter algum tipo de disforia, por isso é impossível citar todas. De todo modo, acho que os pontos que trouxe usando as palavras do Paulo Vaz, irá te ajudar a entender um pouquinho o caso de ADBM.
• Mal-estar, angústia, tristeza forte em relação ao próprio corpo. Podendo ter relação com fatores físicos, como por exemplo no caso dos homens trans: ter seios e querer tirar, curvas no corpo tendo o desejo de ser um pouco mais reto e mais músculoso, ter a voz aguda querendo que fosse um pouco mais grave, se livrar da vagina e querer ter um pênis.
• Entretanto nem todos apresentam a mesma disforia, outros nem mesmo possuem uma. Ainda usando o exemplo de um homem trans, alguns se sentem confortáveis e ter uma vagina, mas não gostam dos seios. Outros estão confortáveis em ter seios mas não a vagina, e também tem aqueles que se sentem confortáveis com os dois, mas não com a voz e as curvas, etc.
• Existem diversos tipos de disforia, em uma simples nota sou incapaz de citar todas, entretanto vale a pena pesquisar um pouquinho. Às citadas aqui, tem a intenção de te inserir com o contexto de história.
P.S: Nem toda pessoa trans irá apresentar alguma disforia. No meu livro, Jimin tem em relação a algumas características, mas isso não o impede de usar algumas dessas mesmas características a seu favor, como por exemplo: o útero.
🦋• Identidade de gênero e orientação sexual: Parece óbvio porém, ainda há muitas pessoas que não fazem ideia do que se trata. Talvez você é uma das, por isso vou simplificar através da forma como Lucca Najar (Homem trans, Youtuber, sigam o canal do neném), exemplifica essa questão.
• Diferente do que os leigos acreditam, identidade de gênero não é algo presente apenas nas pessoas trans, pasmem... 😱. A grande diferença é que as pessoas cis, não são levadas a conversar sobre seu gênero.
• A identidade de gênero é inerente a todas pessoas, todo mundo sabe com o que se identifica e se pertence a um gênero, ou não.
• Mas é claro que pessoas cis gênero, também podem se sentir oprimidas por não cumprirem alguns papéis impostos pela sociedade. Por exemplo: um homem que é muito "afeminado" ou uma mulher "masculina" 🙄. E nessas variáveis de gênero existe as pessoas trans, como o personagem do Jimin nessa fanfic que vos fala.
P.S: Lembrando que gênero nada tem a ver com o que diabos a pessoa tem entre às perna, é sobre como a pessoa se sente e não com 🐥 e 🐸.
• Já a sexualidade é forma como você é atraído por uma pessoa, seja homem, mulher, ambos, não-binários e etc. Enfim, a pessoa pode estar inserida em diversas categorias, e manifestar sua sexualidade de várias maneiras (assim como o Jimin, que é um homem trans gay):
E vale a pena ressaltar, que nenhuma pode ser vista como a menos normal ou mais aceitável.
•🦋• Lugar de fala: Essa vai para aquelas pessoas, que já iram chegar na obra dizendo que não tenho um lugar de fala, por não ser trans. Deixarei aqui o trecho de um artigo do "Destretando" para que você entenda de uma vez por todas.
Então, quem tem lugar de fala?
• É comum associarem "lugar de fala" a alguma minoria social, em especial pessoas negras e LGBTQIA+. De fato, o lugar de fala nasce para se contrapor à estrutura social que por muitas vezes silencia essas vozes, ignorando existências.
• Mas, na verdade, todos têm lugar de fala. "Se nós somos gente e vivemos no mundo, vivemos a partir de uma posição que te diz o que é o mundo", como resume Rosane.
• Ao mesmo tempo em que o conceito reivindica a necessidade de ouvir vozes que partem de lugares diferentes na sociedade, quebrando a ideia de ser universal que fala por outros e outras, ele também reforça a importância de pessoas que estão em situação de poder reconhecerem suas experiências privilegiadas para começarem a questionar os mecanismos sociais que centralizam o poder de falar e ser escutado apenas em uma camada da população.
• "Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experienciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experienciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos", como exemplifica a filósofa Djamila Ribeiro no livro "O que é lugar de fala?" (2017).
"A mais Jhessica, o Jimin não é uma pessoa negra no livro! 🤦". Não é difícil perceber que é a mesma situação em circunstâncias diferentes, mas se isso for simplificar seu entendimento, substitua pessoas negras por pessoas trans então.
• Para a filósofa, então, é importante que pessoas privilegiadas passem a se analisar e analisar o lugar de fala que partem para perceber como estar nesse espaço contribui para a construção "dos lugares de grupos subalternizados".
Eu Jhessica, conhecida aqui como: Park Jhessuk, sou uma mulher cisgênero. Mas estou longe de ter previlegios na sociedade, pois sou preta e pansexual. Mas isso não me dá poder soberano para falar do assunto, pois lugar de fala não significa autoridade, mas sim, ponto de vista.
Toda essa confusão é causada pela distorção desse famoso conceito que muitos usam, mas poucos entendem.
E me aproveitando do gancho desse tópico, ele explica o porquê a narrativa da obra é descrita a partir do ponto de vista do Jungkook, que na história é cisgênero e por coincidência na vida real também 😹. Sendo assim, a dor e a beleza da metarmofose é apresentada a partir do meu lugar de fala, como uma pessoa cis.
Devo dizer que espero que com todas essas resalvas não tenha ficado margem pra ignorante dizer, que este livro é hétero ou heteronormativo. Porque se ficar mermão... Meus sinceros, para de ser desprovido da inteligência! 😇
•🦋•
No demais não generalizem, é óbvio que uma situação não resume todas as outras na vida de um homem trans, pois ela não é universal muito menos 100% verdadeira.
Para finalizar, Jungkook começa falando de sua relação com o Jimin antes da transição. Por isso nos diálogos se refere ao mesmo com pronomes femininos, e na narrativa no masculino.
Não cancelem meu nenezinho, por Deus!
Apesar de todas as questões apresentadas, tudo aqui é falado de forma leve e dinâmica. Agora sim, fique a vontade para conhecer essa história de amor regada a flores e borboletas.
🚫 Essa fanfic não é recomendada para menores de 16 anos, contém cenas inadequadas.
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