•🦋Efeito Borboleta🦋•
•🦋Capítulo não recomendado para menores de 16 anos🦋•
Acho que no fundo todos os seres humanos são como as borboletas, progredindo na medida que passam por processos tortuosos, que servem somente para evolução. E talvez realmente todas dores nos tragam algum aprendizado, quem sabe somos mesmo suficientes?
Efeito borboleta: primeiro você fica num casulo, depois bate as asas e vive!
Quando deixei de me importar com qualquer ideologia imposta pela sociedade para ficar com Jimin, sai do meu próprio casulo para viver uma linda história de amor. E quanto mais o tempo passa, maior é a minha certeza de que tomei a decisão correta.
Por amor ao filho Suji deixou Dong Yul, cerca de 2 meses depois da visita desagradável à casa de Jimin — nossa casa, como chamamos hoje —, ela não conseguiu aceitar a forma como o homem que ama a mais de 30 anos mudou o comportamento em relação ao próprio filho.
Assim como eu, ela deixou seu casulo por amor.
Apesar de todos os problemas, a união dos dois — mãe e filho — se tornou algo mais forte e eles são como melhores amigos no atual momento, onde estamos oficializando tudo que tivemos ao longo desses anos.
Por enquanto esse ainda não é o ponto em questão, portanto voltemos aos dias que sucederam após a "visita" de Park Dong Yul. Ainda no momento que em frente as flores do jardim, trocamos declarações de amor.
Após ouvir suas palavras sinceras, tomei seu corpo em meus braços e o beijei com muita sede, daquele jeito que faz todos os pelos da pele arrepiar e a sensibilidade do corpo aumentar de modo considerável.
Ele enlaçou as pernas em meu quadril e me correspondeu na medida certa de reciprocidade, eu me sentia tão rendido enquanto o mesmo parecia totalmente entregue. Engoli um suspirar seu quando apertei seu corpo contra o meu com mais força, um calor transpôs por meus poros.
Depois de modo racional rumei com seu corpo nos braços até a porta dos fundos que dá acesso ao jardim, Jimin segurou em meus ombros com mais força firmando às coxas ao redor da minha cintura, para evitar uma possível queda. Com seu rosto afundado em meu pescoço, caminhei até seu quarto embriagado pelo seu cheiro gostoso.
Dentro do cômodo chutei meus sapatos para longe, depois de abrir a porta desajeitado com a ajuda de Jimin que acabou rindo da situação. Caminhei com ele até sua cama onde deitei seu corpo e me coloquei por cima depois, ficando entre suas pernas.
Nesta posição beijei seu pescoço e rosto, enquanto suas mãos pequenas deslizavam por minhas costas por debaixo da camiseta. Estávamos ofegantes e ansiosos, quando tomei seus lábios para um beijo calmo e profundo, nossos corpos sentiam falta um do outro.
Mesmo assim, uma série de pensamentos começaram a me atormentar antes que eu o tomasse com devoção, para uma longa noite de amor. Tentei afastar meus devaneios afundando os dedos em seus cabelos sem quebrar o beijo, nem mesmo pude conter o impulso de jogar meu quadril contra o seu quando minha ereção ficou mais evidente.
Timidamente Jimin começou a puxar minha camisa para cima, separei nossos lábios e corpos apenas para que ele pudesse tirá-la completamente. Nossos olhos se cruzaram e um rubor fez contraste com o modo luxuriante que ele me encarava, outra vez algumas questões passaram pela minha cabeça e eu tentei desviar novamente.
Eu não queria interromper o momento, pois cerca de 32 dias haviam se passado desde que "rompemos" naquele dia, tudo que nossos corpos desejavam naquela hora era se fundir. Por isso me deitei sobre ele unindo nossos lábios com mais afinco, em seguida, minhas mãos deslizaram por suas coxas as afastando melhor deixando o caminho livre para nossas intimidades roçarem.
Jimin gemeu contra minha boca e eu soube que me queria tanto quanto o queria, afundei os dedos em suas pernas e depois puxei seu corpo junto ao meu para ficarmos de lado. Ele jogou uma coxa em cima de mim, nessa hora quebrei o ósculo para avaliar suas expressões em busca de alguma hesitação.
Sem encontrar qualquer objeção, uni nossas testas, ele sorriu tímido para mim recebendo um sorriso sincero meu em resposta. Contornei suas curvas delicadamente, brincando com seus lábios usando a ponta da língua, sempre com a idolatria de quem tem uma jóia rara nas mãos.
Depois disso percorri por suas coxas até seu bumbum com a ponta dos dedos, adentrando o cós de sua calça e cueca quando cheguei próximo a cintura. Nossas respirações se tornaram mais pesadas, conforme os toques que trocamos se tornavam mais íntimos.
Ainda que tímido, o homem em meus braços não hesitou em tocar meu tronco, ombros e braços suavemente me fazendo arrepiar por inteiro. Fechei os olhos apenas para me mergulhar em seus toques, suaves e exploradores como se me tocasse pela primeira vez.
Jimin suspirou rendido antes de morder o lábio inferior ansioso, movendo o quadril de modo que me desse liberdade para migrar até frente e colocar a superfície da minha palma em contato com sua vagina quente e úmida. Ele gemeu baixinho em aprovação, entretanto eu percebi que não conseguiria tomá-lo sem ter certeza absoluta de que estava tudo bem.
— Anjo?
— Hm...?
— Eu queria conversar com você — falei baixinho retirando minha mão de sua intimidade, depositando beijos em seu pescoço.
— A-agora? — perguntou confuso quase inaudível.
— Sim, por favor!
— Tá, t-tá bom... sobre o que quer conversar? — quis saber parecendo nervoso, se deslocando para sentar e cobrir o rosto com as mãos em seguida.
— Nada de mais, só preciso fazer algumas perguntas que deveria ter feito antes — expliquei apoiando o rosto em meu braço, permanecendo deitado. — Olha pra mim anjinho, — pedi tocando em suas mãos com a minha livre. — me deixa ver seu rosto o que foi, hm?
— Não é nada, só me sinto um pouco constrangido — respondeu me deixando puxar sua mão, quando seus olhos se encontraram com os meus ele sorriu sem jeito ficando com o rosto rubro novamente.
— Constrangido, por quê?
— Eu sei lá... - suspirou deslizando as mãos pelo rosto. — é só que meus hormônios estão tão descontrolados desde que comecei a usar Androgel, eu fico mais quente e-...
Me lembro de arquear a sobrancelha com a informação que era novidade pra mim, por conta da biomedicina é claro que eu sabia que medicamento era aquele. O que era novo para mim era o fato de que Jimin estava fazendo uso do hormônio, ele não havia me contado.
— Excitado? Sim, porque o uso da testosterona aumenta a libido, além de ser responsável por características como: voz grossa, pelos e músculos. A testosterona é um dos principais hormônios sexuais envolvidos na regulação do desejo sexual, está sentindo mais vontade de transar que o convencional, não é? — concluí me sentando na cama.
— Ai meu Deus Jayjay, olha a naturalidade que você fala isso — choramingou cobrindo os olhos morrendo de vergonha, sorridente neguei com a cabeça sentindo o desejo de morder as bochechas dele, ele é muito fofo. — É sobre isso que quer falar? A minha sensibilidade. Estou sendo invasivo, com você?
— Não, claro que não! — refutei de uma vez, usando as mãos para prender meus cabelos que escorriam pelos meus olhos. — Na verdade minhas dúvidas são a respeito de "eu" estar sendo invasivo, — a essa altura Jimin já havia voltado a me encarar, deixando evidente sua confusão com uma sobrancelha erguida. - Sei que não é como se nunca tivéssemos transado na vida, mas mesmo assim acho que devo te perguntar. Em termos de vida sexual, algo muda agora?
Jimin pareceu meio confuso com o questionamento no primeiro momento, entretanto parou alguns segundos para pensar. Tentei achar algum spoiler de sua resposta em suas expressões, mas fui incapaz de interpretar.
— Como assim, algo muda?
— Eu também não sei, talvez sexualmente falando... Você entendeu, vai. Na verdade só queria saber se existe algo que gostaria que fosse diferente.
— Hm, acho que não. A única coisa diferente que eu sempre quis era que me chamasse de príncipe ao invés de princesa — sorriu puxando as pernas de encontro a seu peito, em silêncio digeri suas palavras impressionado com sua flexibilidade. — Agora que sou seu príncipe, está tudo certo.
Embora não mostrasse ressentimento de forma inevitável deixei uma expressão pouco feliz dar às caras, eu sentia como se de alguma forma tivesse violado sua integridade todas às vezes em que me referi a ele com um pronome feminino.
— Jimin, eu sinto muito meu amor — respondi sem olhar em seus olhos, me sentindo um péssimo namorado.
— Ei, para com isso — pediu gentilmente esticando o braço levando sua destra até meu rosto, forçando-me a encará-lo. — Preste atenção aqui... Eu sou seu príncipe, não sou? - concordei com a cabeça. — Então pronto, nem mesmo eu sabia que era "o" ao invés de "a", o importante é que agora está tudo bem. Portanto, tudo bem! Tudo bem?
— Tudo bem príncipe, mas, sabe? Não sei o que você está fazendo, só sei que recentemente tenho andado mais apaixonado que nunca — confessei me aproximando de seu rosto bonito. — É como se todo meu amor não coubesse mais no peito, jamais duvidei que fosse o amor da minha vida mas ao mesmo tempo é como se agora, eu tivesse absoluta certeza.
Incapaz de continuar apenas olhando no fundo de seus olhos estando tão perto, toquei em suas bochechas para com as pontas dos dedos deslizar suavemente por sua pele. Ele sorriu de pálpebra fechada e tocou por cima da minha mão, depois suspirou acariciando minha destra.
— Talvez você ame quem eu sou de verdade, ainda bem que você ainda me ama.
Sua fala veio acompanhada de bochechas coradas, tudo sobre ele é belo e delicado, desde a textura de sua pele ao seu lindo jardim. Eu sabia que seu coração estava partido, afinal havia escutado coisas horríveis de seu pai, mas mesmo assim sorria com amor em minha direção.
— Jimin? — chamei tocando em sua nuca, ao mesmo tempo que arrastei meu corpo para me aproximar ainda mais. Passando minhas pernas em cada lado de sua cintura, o deixando encurralado.
— Sim! — respondeu em um suspiro quando comecei a arrastar a ponta do nariz por seu pescoço.
— Prometo te amar incondicionalmente por todo sempre, enquanto respirar — falei devagar distribuindo leves selares por todo seu rosto. — Pois o que sinto por você está além do físico e do gênero, supera as barreiras impostas pela sociedade, mídia e família tradicional. Só me deixa te amar, para sempre.
— Eu nunca sei o que dizer — sussurrou. — Te amo, vou amar sempre!
— Te amo tanto — respondi puxando sua nuca na minha direção, para alcançar seus grossos lábios. Ele me recebeu de imediato para nos beijamos devagar, ficamos assim até faltar o ar, de todo modo não nos afastamos apenas mantemos nossas testas coladas, sorrindo um para o outro. — Jimin?
— Hm...?
— Ainda está afim? — quis saber, senti seu corpo travar em minhas mãos quando um longo suspirar deu às caras.
— Do que? — fingiu desentendimento mordendo o lábio inferior.
— Você sabe! — beijei seu pescoço.
— Eu sei? — fechou os olhos jogando a cabeça para trás.
— Sabe sim... Posso? — perguntei me referindo aos botões de sua camisa branca, ele concordou corando mais uma vez. — Você é lindo meu amor — confessei tocando em sua pele aveludada, antes de finalmente levar minhas mãos até sua roupa.
Jimin sorriu e tocou por cima da minha palma em seguida, por perceber um claro sinal de que ele gostaria que eu parasse o que estava fazendo, deixei que segurasse a minha mão e apoiasse em seu peito.
— Jayjay, na verdade existe algo que eu gostaria que fosse diferente — concordei em silêncio elevando meus olhos aos seus, para ouvir o que tinha a dizer.
Para deixá-lo tranquilo sorri com doçura puxando sua mão até a altura da minha boca, onde beijei delicadamente deixando claro que estava pronto para ouvi-lo.
— Tudo bem se eu não tirar o binder?
Ele pareceu estar com um pouco de receio ao me fazer tal pergunta, é claro que para mim estava tudo bem afinal para algumas pessoas trans e não-binárias, os seios são uma fonte de disforia de gênero, já que são um lembrete visual do gênero atribuído no nascimento.
No meu processo de busca por entendimento para compreender melhor o Jimin, aprendi que os binders podem reduzir a disforia de gênero e melhorar a saúde mental. Com isso em mente toquei em seu rosto outra vez e aproximei nossos lábios para um selar casto, depois levei minhas mãos novamente até seus botões onde comecei a desabotoar aos poucos.
— Tudo bem, príncipe!
Ele estava nervoso e eu também, tudo parecia tão novo como da primeira vez. Nenhuma outra palavra foi dita, só se ouvia o som de nossas respirações cada vez mais pesadas. Havia expectativa de ambos para o momento em que finalmente nos livrariamos de todos aqueles botões.
Jimin acompanhou o manejar dos meus dedos até que o último botão fosse retirado de sua casa, somente então voltou a me encarar nos olhos. Delicadamente deslizei o tecido por seus ombros deixando seu tronco exposto para mim, sua pele alva que transmitia uma limpeza e pureza que arrepiava meus poros.
— Você é tão lindo — sussurrei em puro encantamento, sem controlar o impulso de tocar em seus braços.
Seus olhos curiosos acompanhavam o mover de meus dedos, quando nossa respiração ansiosa se tornou mais alta. Percebendo minha atenção, Jimin se acanhou usando os braços para cobrir o binder, mas sem dizer uma só palavra usei as mãos para impedi-lo.
— Jayjay eu-...
— Shih! — silenciei seus lábios com a ponta do indicador.
Jimin me encarou meio incerto e eu sorri, deixando um beijinho por cima do meu dedo que não deixava nossos lábios encostarem. Travesso assoprei sua franja que escondia um pouco de seus olhos e ele sorriu também, essa foi a brecha que usei para tocar em seus ombros e incentivá-lo a se deitar aos poucos.
Assim ele fez sem tirar os olhos dos meus por um só segundo, não tardei em deitar também para cobrir seu corpo pequeno com o meu. Abaixo de meu corpo eu sentia seu coração batendo forte, o meu não estava muito diferente.
Antes de percorrer minhas mãos ágeis por sua pele que arrepiava os pelos com o toque dos meus dedos firmes, um beijo novamente acendeu o fogo crescente de ambos. Depois completamente desajeitados auxiliamos um ao outro, para retirar as peças de roupa que restava em nossos corpos.
Depois de despidos, nossos olhos se encontraram e sorrisos bobos se fizeram por causa da timidez, mesmo que nosso pudor não nos permitisse mais sermos tímidos um com o outro.
Ficamos assim como dois adolescentes inexperientes por um tempo, enquanto eu pairava sobre seu corpo admirando sua beleza. A ereção abaixo de meu corpo em conjunto com as pernas inquietas de Jimin, reforçaram o desejo visível em nossos olhares.
Um sorriso nada inocente nasceu em meus lábios quando levantei o tronco puxando suas pernas e as afastando em seguida, deixando-o totalmente exposto para mim.
— Anjinho, você deixa? — perguntei mordendo o lábio ansioso por aprovação, quando seus olhos envergonhados encontraram os meus.
Ele concordou cobrindo os olhos em seguida, ato que me fez sorrir como bobo. E antes de qualquer reação deixei meus dedos inquietos tocarem sua pele novamente, passando por todo seu tronco onde arranhei cuidadosamente.
Explorei cada canto até chegar em sua intimidade onde acariciei suavemente, a resposta de seu corpo para o ato foi um leve arquear de costas em conjunto com um gemido manhoso. Reação que tomei como aprovação para me mover com mais precisão, massageando ali com delicadeza.
Atento a inquietação do corpo abaixo de mim, usei as mãos para afastar um pouco mais suas pernas e me abaixar, passando a língua por sua entrada em "V" até ficar rente a sua vagina. Lugar que comecei lambendo desde o períneo ao clitóris, onde chupei recebendo um puxão de cabelo em resposta.
Ele afundava os dedos em meus fios gemendo em deleite ficando cada vez mais encharcado, sua volúpia era o único estímulo que eu precisava para mover a língua sem medo por toda parede interna, depois voltar aos lábios vaginais e brincar com o clitóris antes de voltar a penetrar outra vez.
— Isso é bom, Jayjay! — confessou gemendo mais alto em seguida, quando o penetrei com a língua novamente.
Eu sentia meu pênis latejar com suas reações libidinosas, sentir sua intimidade quente e úmida em meus lábios estava me enlouquecendo. Principalmente quando começou a puxar meus cabelos com mais força, quando coloquei só a pontinha da língua fazendo círculos, ao mesmo tempo que massageava o tal ponto de prazer.
— Jay eu... Hm, não aguento, não aguento mais — confessou em um gemido jorrando seu prazer em seguida, fechando as pernas em volta da minha cabeça. Prolonguei seu orgasmo com um pouco mais de sucção até que relaxasse suas coxas.
Eu me sentia em puro êxtase simplesmente por proporcionar tais sensações a alguém que amo tanto. Sentei na cama para analisar suas expressões e minha nossa, não importa a situação Jimin sempre parece perfeito.
Seus cabelos estavam cobrindo sua testa e sua pele estava avermelhada, sorri para ele quando abriu os olhos me flagrando secar a bagunça em meu rosto com a palma da mão. Ele sorriu de volta e me puxou pelo braço, fazendo meu corpo cair sobre o dele.
— O que está fazendo, mocinho? — questionei quando me abraçou com força, prendendo-me entre suas pernas.
Inevitavelmente joguei meu quadril contra o seu, quando nossas intimidades encostaram uma na outra e por maior que fosse minha excitação nada fiz. Apenas fechei os olhos imerso nas sensações que a fricção de nossos corpos e seus lábios em meu pescoço, traziam.
— Te trazendo para mim — sussurrou em meu ouvido, me deixando totalmente arrepiado. — sei que já disse, mas eu te amo Jayjay.
Incapaz de resistir a suas provocações procurei seus lábios com os meus para um beijo quente e profundo, explorando cada canto de sua cavidade. Seu suspirar manhoso estava me enlouquecendo, e ter seus dedos se afundando em meus cabelos não facilitava em nada na minha situação.
— Também amo você, anjo! — respondi ao quebrarmos o ósculo. — O que quer fazer agora?
— Eu quero te sentir... — afirmou, seu tom pareceu tímido mas nem um pouco hesitante.
Não tardei beijá-lo outra vez imerso em meu próprio desejo, ele me faz sentir amado e desejado como nunca antes e eu aprecio isso. Ao separar nossos lábios encarei seus olhos, e depois beijei seu queixo e pescoço com devoção.
Eu o sentia molhado em excitação e suas pernas trêmulas, quando afastei o quadril com cuidado apenas para levar a destra até meu pênis e me encaixar nele devagar. Jimin gemeu mudo ao ser invadido ao mesmo tempo que afundou as unhas em minha costa, deixando seus lábios rosados afastados.
Afetado deixei meus olhos revirarem sobre a pálpebra fechada, me movendo devagar. Apenas para sentir seu corpo me acomodando, aos poucos.
— Você é tão quente, anjo! — grunhi em puro deleite.
Ele gemeu mais alto em resposta quando me movi com maior precisão entrando cada vez mais fundo, eu estava enlouquecendo com suas expressões libidinosas, Jimin gemia tanto que pensei ser incapaz de aguentar por muito tempo.
Acredito que nunca o tive tão entregue antes daquela noite, era como se finalmente ele pudesse confiar em mim completamente. Dessa vez não era o Jimin idealizado para o que diziam ser o ideal, era Jimin sendo apenas o Jimin, e isso era seu verdadeiro ideal!
Em meio a minha imersão de sensações, senti suas mãos descerem até minhas nádegas apertando-a me fazendo ir mais rápido. Deixei-me ser controlado apenas para desfrutar das sensações que seus toques me causavam, tudo aquilo era tão bom, nos encontrávamos em puro êxtase.
Era só eu ele e o som de nossos corpos se chocando um contra o outro, uni nossas testas puxando o ar entredentes imerso a seu interior tão quente e apertado, quando o tesão começou a intensificar. Jimin me abraçou pelo tronco, tornando tudo mais envolvente.
Procurei seus lábios com os meus e então o beijei, um beijo quente eu diria que até erótico. O calor em nossa pele nos fazia suar como em febre, incapaz de controlar comecei a me mover com mais pressa intensificando nosso contato.
A cabeceira da cama se chocava contra parede quando Jimin gemeu alto chegando ao ápice por uma segunda vez, não tardei vir também, me derramando logo em seguida. Deixei meu corpo cair sobre o seu e assim ficamos abraçados por um tempo, pela janela duas mariposas adentraram o recinto para nos fazer companhia.
Ficamos em um silêncio confortável por algum tempo, trocando carícias suaves enquanto nossa respiração voltava ao seu estado normal. Jimin beijou-me nos cabelos e tocou em meu rosto, deslizando o polegar sobre a
pintinha embaixo do meu lábio.
— Está bonito, Jayjay! — comentou aleatóriamente.
— Assim, suado e despenteado?
Ele sorriu e pareceu pronto para concordar quando uma expressão de preocupação apareceu em seu rosto, confuso o assisti se sentar na cama e esfregar o rosto. E muito antes que eu pudesse perguntar alguma coisa, Jimin se levantou levando um lençol para cobrir seu corpo.
— Aconteceu alguma coisa?
— Eu tinha combinado de sair com Hoseok, acho que perdi a hora — informou-me.
Lembrei-me da vez que Jimin me falou sobre essa pessoa a primeira vez, Hoseok foi a pessoa quem o orientou sobre como encontrar ajuda para se entender. Eu não o conhecia naquela época, mas já sentia muita gratidão pelo que fez pelo meu namorado.
— Por que não me disse antes? Eu teria vindo outro dia — comentei, me levantando também.
— Eu não tinha condições de ter aquela conversa com meus pais sem você Jayjay. Mas olha só, ainda dá tempo, quer ir comigo? — ele perguntou olhando para a tela do celular, enquanto segurava uma toalha de banho.
— Quer que eu vá conhecer ele com você?
— Sim, eu quero! Topa?
— Hm, deixa eu ver... É claro, que sim borboleta!
— Então já para o chuveiro lagartinha, temos apenas 20 minutos.
🦋 𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪 𝓷𝓸 𝓹𝓻𝓸𝔁𝓲𝓶𝓸 𝓬𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸...
Acharam que a borboleta não pousaria neste jardim hoje, né?
Gostaria de dizer que estou morrendo de saudades de vocês lagartinhas, mas a correria da vida adulta está me sugando. Entretando se forem pacientes, terminaremos isso aqui em breve.
Beijinhos, volto logo!
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