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Quinze: vida dupla


     Alguns dias depois Anandí e Salesh saíram a pé para a cidade, para assistir à apresentação de uma cantora de Fasquim que estava na Cidade Imperial. Salesh achou a música muito estranha, mas divertiu–se observando as pessoas no lugar. Havia um palco central, circular, no qual a mulher ficava, e, em todo o entorno, longos bancos almofadados formando diversos anéis compunham a plateia. O teto era baixo o que facilitava a acústica. No mesmo palco um casal dançava interpretando as letras que na maior parte falava de amor.

     – Sabe Anandí, eu acho que você combina tanto com o Liam... – Salesh comentou num dos intervalos.

     – Ah, você acha? – ela riu.

     – Acho sim. Ele é tão compenetrado e educado e dedicado a você. E parece...

     – Não filha. Chega de homens para mim. Além do mais, eu acho que a Madrini tem uma quedinha por ele e eu não a magoaria nunca.

     – Ah! – Salesh bateu a mão na própria testa – Então é ele!

     – Ela já te confessou que gosta do Liam?

     – Não diretamente, mas, sempre comentava que gostava de um homem mais velho... Mas, voltando a você... Você nunca fez nem a promessa com ninguém? Nem antes do meu pai?

     – Nunca.

     – E você não tem vontade de revê-lo?

    – Quem, seu pai? – Anandí desviou olhar – Não. Foi um amor adolescente. E quando ele nos rejeitou, ele decidiu.

     –É por causa deles que você ficou tão amarga em relação à Gaia? Por causa dos meus pais?

     – Não é amargura não, filha. Eu não gosto deles e não há problema nenhum em você ou outras pessoas gostarem. Eles não me fizeram bem e eu fico mais feliz longe deles. Simples assim.

     – Só acho que seria legal se você tivesse alguém.

     – Como você tem o seu amigo de Gaia? O Rodrigo...

     Salesh sorriu encabulada:

     – É... E eu não sei o que faria com ele se eu viesse de uma vez pra Antaris...

     – E você viria se não fosse por ele? – Anandí abriu um largo sorriso.

     – Não... Não sei. Será que ele acreditaria se eu dissesse a verdade?

     – É muito complicado Salesh, ele acharia que você está maluca. E ainda não encontramos alguém para usar o Amuleto anil e... Eu não entendo como a Lúcia conseguiu.

     – Eu sei... Eu sei.

     – Alteza! – duas garotas se aproximaram e beijaram as mãos de Anandí. – É tão bom vê-la aqui!

     Salesh arregalou os olhos e se afastou um pouco.

     – Obrigada!

     – Nossa família aguarda ansiosa pela grande batalha, nossos irmãos estão na guerra também.

     Anandí diminuiu o sorriso:

     – Será em breve, eu prometo.

     – Os Deuses a protejam. – E se afastaram.

     Salesh engoliu a seco, mas antes que pudesse comentar o ocorrido, o intervalo terminava.

     Já no retorno para o palácio, Salesh quebrou o breve silêncio:

     – Me explica melhor essa tal de Dinastia da Guerra?

     Anandí suspirou:

     – Pelo que sabemos existem alguns seres vivos, como nós, mas que se alimentam da energia que o corpo desprende.

     – Se alimentam de almas ou algo assim? – Salesh franziu a testa.

     – Não... É mais simples que isso, é da pura energia mesmo. Mas para sobreviver, eles precisam que outros seres vivos morram. E é isso que eles fazem, incentivam guerras para ter mais mortes mais rapidamente, matam líderes para que seja mais difícil manter a ordem... E nós temos que encontrar esses seres... E matá-los, muito provavelmente. Não acredito que haja uma alternativa.

     – E são muitos? De onde vêm?

     – Não sabemos quantos são, se são uma raça inteira ou apenas alguns... Uns dizem que eles vêm de Praeterea que é a única dimensão que ainda é trevas, mas não temos certeza...

     – E quando iremos atrás deles?

     – Quando os guardiões estiverem prontos, não podemos arriscar sermos derrotados.

     – E você não tem medo de que... – Salesh tentou não parecer muito assustada – Aconteça com você o que aconteceu com o pai do Madican?

     Anandí inclinou a cabeça e seus olhos ficaram marejados:

     – Ah meu amor... Nós já estamos cuidando disso, tá? Tem coisas que você não precisa se preocupar...

     – Preciso sim, eu não sou uma criança.

     A imperatriz sorriu:

     – É, eu esqueço que não... – e suspirou – As magas vieram ao palácio e providenciaram um feitiço de proteção para mim.

     – Então esses seres malignos não podem te matar?

     – Isso. As magas são muito poderosas... E agora partiram em peregrinação para fazer o mesmo com todos os outros líderes de Antaris.

     – Ué, e não dá pra fazer isso com todas as pessoas?

     – Acho que elas não são tão poderosas assim...

     Salesh concordou com a cabeça e seguiu pensativa até o palácio.


Anandí decidiu fazer um baile no palácio, mesmo sob protestos de Patrania e Jadano. Seria apenas para os nobres das cidades mais próximas e ela queria mostrar a Salesh como eram os costumes de Antaris.

     Paula novamente havia mentido ao pai e ao namorado e passaria dois dias em Antaris. Na noite do baile, enquanto ela se arrumava, alguém bateu a porta de seu quarto:

     – Quem é?! – ela gritou de dentro do toalete.

     – Noah.

     – Entra!

     –Já está pronta? Estão te esperando.

     – E cadê a Madrini? Ela ia me ajudar com meu traje.

     – Está lá embaixo ajudando com umas coisas, pediu pra eu vir te apressar.

     Salesh saiu do toalete enrolada num roupão e parou, levantando as sobrancelhas:

     – Sapatos?

     Noah usava uma túnica amarela escura, sem mangas, bordada com fios prateados e botões azuis. Parte dos cabelos estava preso para trás e ele vestia luvas transparentes e sapatilhas douradas.

     Ele ignorou a pergunta e tirou um pequeno pacote do bolso, oferecendo à princesa.

     Ela abriu rapidamente o embrulho e encontrou seu Amuleto vermelho incrustrado num dos brincos de um par em forma de gota.

     – Nossa! Ficou lindo! Obrigada.

     – Nós sabíamos que você iria gostar.

     – Bom, já que a Madrini não está aqui vou vestir o primeiro vestido que encontrar. Anandí me encheu de trajes, nem sei para quê.

     Puxou algo do armário, entrou no toalete e saiu com um vestido cinza de corpete rendado com decote canoa e saia esvoaçante, que ia até os joelhos. Vestiu sapatilhas marrons e luvas brancas.

     – Que tal?

     Ele balançou a cabeça:

     – Não está mal...

     – Um quase elogio! Finalmente!

     – Mas está discreto demais para uma princesa.

     – Ah! – ela gesticulou dispensando a observação.

     – Não vai pôr a peruca?

     – Anandí disse que não preciso. Apenas os nobres estarão no baile e ainda bem, eles sabem minha história.

     – Está certo então. Vamos logo?

     Ela colocou os brincos e respondeu:

     – Agora sim!

     Noah lhe ofereceu o braço e Salesh riu:

     – Ah! Para com isso! – e lhe empurrou.

     O salão oval estava decorado com grandes vasos brancos que continham flores coloridas. Um grupo de músicos estava sentado num dos cantos, tocando com diferentes tipos de harpas. Salesh não achou as músicas tão estranhas e até se divertiu arriscando alguns passos de dança com Kamal e Madrini.

     No segundo intervalo ela se sentou sozinha num dos bancos das compridas mesas que circundavam o local e se serviu de pães pretos recheados de algo parecido com queijo e doces em forma de triângulos, com gosto de anis. Poderia se acostumar com aquilo tudo, mas... E Rodrigo? E a memória de Lúcia? Será que sentiria falta de Celso? Como será que ele reagiria se ela simplesmente sumisse? E a guerra?

     Anandí, do outro lado do salão, conversava distraidamente com Liam e Jadano, e não poderia estar mais feliz. Claro, estaria se não houvesse os conflitos, mas, a alegria que sentira nos últimos dias se multiplicava por dez naquela noite. Pessoas sorriam e conversavam por todo canto e dançavam para receber sua filha de volta.

    Salesh passou algum tempo observando os trajes de festas de todos. Anandí usava um vestido de mangas e calda longas, do tecido mais branco que ela já havia visto. Os rapazes circulavam com suas túnicas sem mangas, das mais diversas cores e comprimentos... E sorriu ao ver Madrini exibindo um vestido curto estampado de flores, com um decote bastante sensual. A amiga tinha uma autoconfiança que destoava de todas as mulheres ao seu redor, em todas as dimensões.

     Depois se distraiu com Madican tentando ensinar seu filho, Vianei, a dançar. Era encantador ver uma criança com os trajes típicos de Antaris e até usando as luvas. Às vezes ela ainda duvidava se aquilo tudo era real.

     A noite já ia alta quando Anandí a chamou para o terraço:

     – Olha lá para baixo.

     Ela debruçou no parapeito e viu um flutuador, com piso avermelhado, estacionado no jardim.

     – É meu?

     – Todo seu.

     Ela sorriu animada:

     – Obrigada! – gritou quando já estava correndo para experimentá-lo.

     Anandí suspirou, sorridente também. O mundo poderia estar um caos, mas ao menos sua filha estava de volta.


     No dia seguinte, Salesh acordou tão agitada, tão animada, tão maravilhada com Antaris que conseguiu, pela primeira vez, imobilizar Noah num dos treinos. Ele estava deitado no chão, desarmado, e ela segurava triunfante a espada próxima a seu peito.

     – Está certo – ele sorriu – me deixa levantar.

     – Queria ter uma máquina fotográfica agora. – Ela permanecia na posição.

     – Em Gaia parece que essas invenções são bem mais populares, sinto lhe informar que aqui poucas pessoas possuem um modo de tirar fotografias.

     – Uma pena... Mas eu aposto que sendo da realeza eu conseguiria isso facilmente.

     Noah a olhou fingindo irritação:

     – E você pretende ficar aí parada até conseguir uma máquina?

     – Tá bom! Deixa de ser dramático. – Ela se afastou.

     Ele foi até um dos cantos da sala, abriu um baú e lhe entregou uma túnica vermelha.

     – Acho que você conquistou seu direito de usar isso e amanhã podemos iniciar os treinos com seu Amuleto.

     Salesh deixou escapar um curto grito de felicidade.

     Na manhã seguinte, assim que chegou a Gaia, telefonou para Rodrigo. Ele poderia não acreditar em um monte de coisas, mas, era dele que ela precisava para compartilhar alegrias.

     Não iria se distanciar dele. Nunca.


 – Você tá tão estranha. – Rodrigo a beijou quando se encontraram em frente à casa dela.

     – Por quê? – Paula trancava a porta e lhe dava a mão.

     – Antes você era assim, alegre. Depois, por causa da sua mãe, só andava de preto e vivia triste. Agora, de repente, voltou a ser o que era antes...

     – E isso é ruim? Você não gosta de mim assim?

     – Não, eu gosto. Só é estranho.

     Nem ela entendia. Pareciam duas pessoas. A Paula, aquela cuja mãe se matara, que tinha uma grande mágoa do pai e que não gostava de ter amigos, mas que tinha Rodrigo. E havia Salesh, uma guerreira, aquela jovem animada com as novas descobertas, cuja mãe era uma imperatriz, aquela que até queria que o pai fosse feliz com Mariana.

    Só não sabia como unir as partes boas das duas pessoas.

     Depois da academia, Rodrigo deixou Paula no ponto do ônibus e Madrini a buscou minutos depois.

     – É horrível mentir pro Rodrigo...

     – Eu sei. – Madrini respondeu sem o sorriso costumeiro.

     – O que foi?

     – Acho que vamos todos para a divisa de Nialon e Alamandá em alguns dias.

     – Por quê? O que aconteceu? Vão atrás dos responsáveis pela guerra?

     – Não há mais o que esperar.

     – Tá certo... – Salesh engoliu a seco – Achei que teria mais tempo pra treinar, pelo que Anandí disse.

     – Só precisamos decidir quem personificará o Amuleto anil, o branco e o preto. É preciso que haja uma pessoa segurando cada um deles. Essas pessoas não vão conseguir usá-los, mas precisam lhes emprestar a energia da vida.

     – Entendi...

     – Talvez eu até encontre meu irmão Stockeler. – Ela olhava perdida para o final da avenida.

     – Tomara... – Salesh respondeu sem nenhuma convicção.

     Ao se aproximarem da casa de treinos, o clima estava menos tenso e quando avistaram Liam e Anandí conversando, Salesh sorriu:

     – É do Liam que você gosta, não é?

     – É, mas... Ele e a Anandí são tão perfeitos um pro outro!

     – E você não tem raiva? Não tem ciúmes?

     – Como poderia? Está na cara que ele não me vê assim.

     – Não sei se eu seria assim, tão superior com relação a um cara que eu goste.

     – Interrompendo... – Noah se aproximou.

     – Vamos começar o treino então? Com meu Amuleto?

     – Hoje vamos variar um pouco? Vou te mostrar o Lago do Mel. Vem...

     Salesh olhou desconfiada para Madrini e depois para Noah, mas o seguiu. Subiram em seus flutuadores e voaram, deixando o palácio e a casa de treinos para trás. O lago não era muito grande, tinha água excepcionalmente limpa e havia diversas árvores contornando suas margens.

     – Nossa, que bonito! – Salesh parou o flutuador e caminhou para perto da água.

     – Há não muito tempo atrás esses jardins eram ressecados, sabia?

     – Não parece...

     – Tudo era mais frio por aqui... Sua mãe foi a responsável por reviver a Cidade Imperial.

    – Você admira muito ela, né?

     – Com certeza. Não é à toa que ela é a imperatriz, ela nasceu pra isso.

     Noah subiu numa árvore e agilmente desceu com duas frutas. Arremessou uma para Salesh que a abocanhou e sentou encostada na mesma árvore.

     Depois de um tempo Noah perguntou:

     – Então, o que falta pra você deixar Gaia e vir de uma vez ficar com ela?

     Salesh sorriu entendendo a intenção daquela mudança na rotina:

     –É muito difícil abandonar uma vida, sabe. Esquecer tudo o que já vivi, o que tenho... Minha família, mesmo que enrolada... Meus amigos, mesmo que poucos. Fico imaginando deixar pra traz coisas como minha televisão ou minhas medalhas das competições. Sei que é meio bobo isso, mas é no que fico pensando... – suspirou e encerrou numa voz mais baixa - Na verdade eu queria poder continuar nessa vida dupla...

     –É menina... – ele também suspirou e se deitou na grama.

     – O que você tem hoje, menino? Está tão pensativo...

     – Nada. Não sei. Precisamos nos concentrar em enfrentar a Dinastia logo de uma vez.

     – Sim, eu sei, a Madrini comentou que será logo. – E começou a imaginar se seria possível lutarem e voltarem antes que os portais se fechassem. Já havia passado quase trinta dias.

     – Então, aproveite o que é bom nesse paraíso, como você comentou outro dia, porque você está prestes a conhecer a parte ruim dele.

     –É como em Gaia, sempre tem alguém pra estragar.

     – Acho que sim...

     – Como foi? Quando vocês estiveram na zona de guerra, quando tentaram enfrentar a líder da Dinastia?

     Noah se sentou novamente, cruzou as pernas e a encarou:

     – Você quer mesmo saber?

     – Quero.

     Ele encheu o peito de ar e começou a falar, às vezes encarando Salesh, às vezes jogando pedrinhas no lago.

     – Na primeira vez eu não fui, então apenas sei que Anandí, Liam, Madrini, Áster e Kamal conversaram com o Conde de Nialon, com o Duque de Alamandá, com os líderes das tropas e sei lá mais com quem. Na segunda vez eu insisti e fui, mas não me deixaram fazer nada, apenas observar ou ficar num lugar seguro com Anandí enquanto os outros foram de verdade para a zona de guerra... Voltaram contando histórias de que os soldados de ambos os lados pareciam zumbis sabe, como se lutassem sem nem saber por quê. Foi quando tivemos certeza de que magia estava envolvida. As tropas de Sarati, criadas para a defesa, para a paz, não serviram de nada... Assim que chegavam ao local, as pessoas se transformavam e ficavam violentas. Nós acreditamos que nada aconteceu com os guardiões graças aos Amuletos... Mas Kamal me disse que o Liam ficou bem esquisito por lá... Bom e aí, nós ouvimos boatos de que havia uma mulher... E que ela tinha um pequeno exército particular que orientava os nossos soldados... E nós passamos muitos dias por ali, buscando informações... Anandí acabou voltando ao palácio, mas nós ficamos. E achávamos que havíamos descoberto o lugar onde essa líder ficava. Era uma construção no topo de uma colina... Bom, nós sequer chegamos perto.

     Noah parou de falar e Salesh continuou a olhá-lo esperando a continuação, mas ele apenas se levantou e começou a caminhar em volta do lago. Ela se levantou também e o seguiu, até que ele recomeçou:

     – Nós ainda não sabíamos usar os Amuletos ativamente... Então éramos nós e as espadas. Nós lutamos com algumas pessoas, procurando não as ferir muito e tudo parecia estar a nosso favor. Então apareceu um homem, chamado Terom. E ele lutou com a gente... E nos massacrou como se fossemos crianças brincando com galhos de árvores em lugar das espadas. Havia uma magia em torno dele e só conseguíamos atacá-lo um de cada vez... Mas ele foi nos ferindo, nos desmaiando, nos inutilizando um a um. Eu até cheguei a correr em direção a ele quando todos já estavam derrotados, mas ele apenas fez um gesto com a mão, como se eu fosse uma mosca, e eu fui arremessado longe. Liam possui uma cicatriz no ombro, acho que você nunca viu, feita pela espada de Terom. Eu não sei como o Liam não morreu ou como não teve o braço amputado. Acho que a curandeira que cuidou dele era a melhor do mundo. E todos nós poderíamos ter morrido, não sei por que Terom não nos matou. Ele apenas nos deixou lá, desacordados, e desapareceu. Quando acordamos, a construção no topo da montanha tinha desaparecido.

     – E nós vamos fazer tudo isso novamente. – Salesh o olhava, espantada.

     – Sim, nós vamos... – então ele parou de andar e a olhou, com um leve sorriso – Mas dessa vez será diferente, porque nós temos todos os Amuletos, porque nós sabemos usá-los... Bom, ao menos a maioria de nós sabe.

     – Tomara que você tenha razão. – Mas ela não acreditava nem um pouco nisso.

     Noah ampliou o sorriso e confessou:

     – Você sabia que Zaynoah é meu nome?

     – Ãh? – Salesh riu, chacoalhando a cabeça.

     – Eu nem sei por que estou te falando isso... Mas eu acho um nome estranho, prefiro Noah, e poucas pessoas sabem meu nome verdadeiro. Então, por favor, não espalhe.

     – Ah você não deveria ter me contado isso... – ela gargalhou – Será o motivo pelo qual você nunca mais vai poder me chamar de menina.

     – Sabe que eu não tinha pensando nisso.

     Os dois continuaram sorrindo e caminhando em silêncio, depois se sentaram novamente e voltaram a conversar. Salesh soube que os pais de Noah eram donos de uma hospedaria na Cidade Imperial, soube como o rapaz se tornou guardião e também ouviu histórias sobre sua tataravó Alma, uma das pessoas mais velhas de Antaris. 

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