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Dezoito: a senhora da guerra

     Salesh se aproximou de Madrini e Kamal, contorcendo o rosto ao ver o sangue da amiga. Stockeler e Vianei começaram a gemer, despertando.

     – Graças aos Deuses! – Patrania estava sentada num dos cantos, abraçando as próprias pernas, tentando não olhar as lutas e nem atrapalhar em nada, mas não pode deixar de dizer algo ao ver o menino se levantar.

     Stockeler por sua vez se sentou devagar e começou a observar as pessoas ao seu redor, em silêncio. Sentia dores de cabeça e muita sede.

     – Madrini! – ele engatinhou alguns metros e pegou sua mão – O que está acontecendo?

     – Você não  lembra? – Noah desconfiava que ele estivesse fingindo.


     Áster então se transformou num tigre e avançou em Silut. Ambos rolaram no chão e mais uma vez o soldado emitiu raios, o que fez Áster retornar imediatamente a sua forma humana. Silut sangrava pelos diversos arranhões que havia recebido e não possuía quase forças para se manter em pé, porém continuava a emitir raios. Áster sorriu ao perceber que os raios eram de uma intensidade menor e num último pulo penetrou a espada definitivamente no pescoço do soldado.

     – Apenas um... – ele ainda conseguiu dizer antes de se sentar também exausto, ao lado de Madrini.

     – Olá, sou Tielana ... – a mulher estava parada em frente de mais uma porta de metal.

     – A filha da puta que pegou a minha mãe... – Salesh fez menção de se levantar, mas Liam transformou-se em lince e avançou. Então Tielana também se transformou em Lince e ambos se atracaram.

     – Mas... – os guardiões não acreditavam na semelhança dos animais.

     Os dois se afastaram e retornaram às formas humanas, com alguns esfolados.

     – Observe... – ela tinha um tom de voz calmo.

     Em poucos segundos transformou-se em todos os animais que os guardiões de Antaris também podiam: Pantera, Lince, Onça, Leão, Leopardo, Lobo, Tigre, Raposa e Puma.

     – E eu posso muito mais do que isso... – sorriu maliciosa.

     Liam não respondeu nada, apenas avançou novamente e atacou com a espada. Tielana transformou-se em Leão e abocanhou o braço de Liam, fazendo a espada cair no chão. Ele gritou de dor ao sentir os dentes dilacerando seu braço, novamente, o mesmo braço que Terom havia machucado na primeira luta. Seu Amuleto brilhou e ele se transformou novamente em Lince, conseguindo se soltar de Tielana. Ambos voltaram à forma humana, ofegantes, e reiniciaram a luta com espadas.


     – Nós deveríamos ter trazido armas de fogo de Gaia isso sim. – Salesh passava a mão pelos cabelos de Madrini enquanto observava Liam lutar com o braço bom, como se nada tivesse acontecido com o outro. Ela estava admirada em como os guardiões eram fortes.

     – E como? Até onde eu sei é bem difícil uma pessoa comum ter uma arma em Gaia, não é? – Kamal respondeu.

     – A Madrini sequer existia em Gaia até outro dia e mesmo assim conseguiu um carro e um apartamento. Acho que ela daria um jeito pra conseguir uma arma.

     –É... Talvez. – Ele não duvidava da capacidade de Madrini e continuou rezando para que ela não o deixasse.


     Stockeler observava aquelas pessoas sangrando, sua irmã agonizando no chão e algumas imagens desconexas dos últimos acontecimentos passaram por seus olhos. Então ele se levantou e começou a caminhar na direção de Liam e Tielana.

     – Eu sabia! – Noah gritou irritado e foi em sua direção, mas Stockeler já estava próximo dos dois e ninguém conseguiria alcançá-lo.

     O rapaz loiro ficou ao lado de Tielana e ambos sorriram para Liam, que ficou estático. O guardião engoliu a seco, esperando os dois lhe atacarem fatalmente. Era óbvio que Vianei não tinha conseguido alterar a memória do irmão de Madrini.

     Tielana levantava um braço, iniciando uma nova transformação em animal, quando Stockeler cravou a espada de Madrini em sua barriga.

     – Traidor! – Foi tudo o que ela conseguiu dizer antes de cair no chão.

     Liam estava perplexo, encarando Stockeler. Este apenas baixou o olhar e voltou para junto de Madrini, em silêncio.

     Salesh, Áster, Noah, Kamal e Liam empurraram outra porta de metal e entraram numa sala vazia. Os demais permaneceram do lado de fora.

     Não notaram num dos cantos uma garota, de cabelos pretos e olhar desanimado, que os observava. Ela suspirou e entrou numa porta estreita:

     – Mamãe, eles chegaram.

     – Obrigada Atessa, agora vá. Você não vai querer ver isso.

     Mas ela viu mesmo assim.

     A mulher de cabelos cor de laranja, vestida totalmente de branco, entrou na sala com Anandí flutuando logo atrás dela, desacordada. Sua roupa estava suja de sangue, mas ela não parecia estar sangrando mais.

     – Ela tá viva! – Liam sorriu.

     – É. – a mulher fez uma careta – Ainda não consegui matá-la, mas conseguirei com seus amuletos...

     – Anandí! – Salesh agarrou a espada com o braço que não sangrava.

     – A princesa híbrida! – Datemis sorriu e sacudiu a cabeça – Mas é muito bom para ser verdade! Nem precisaremos caçá-la!

     Os guardiões correram ao mesmo tempo em direção a Datemis e esta, mesmo recebendo alguns golpes, arremessou a todos contra as paredes com um vendaval que provocou abrindo seus braços. Eles rolaram no chão e rapidamente se levantaram, desviando de pontas de lanças como as de Lashmi que os perseguiam pelo salão.

     Eles trocaram olhares e se transformaram ao mesmo tempo em seus respectivos animais, avançando ferozmente contra Datemis. Em meio a rugidos e uivos ela levantou os antebraços e com gestos eficientes e precisos lançou novamente um a um longe.

     Noah foi o primeiro a conseguir se levantar desta vez e colocou a mão em seu próprio Amuleto procurando extrair toda a energia possível. Ele ofegava, sentindo o veneno se espalhando, mas não poderia dar atenção a isso.

     Neste instante todos os Amuletos começaram a brilhar, mesmo aqueles cujos portadores estavam fora do salão e Noah sentiu seu corpo todo ser tomado por uma sensação que ele jamais tivera antes: poder.

     Datemis o olhou impassível e mais uma vez abriu os braços, desta vez raios como os de Silut partiram de seus dedos para cada um dos guardiões. Eles foram chacoalhados e voltaram a perder suas forças sendo derrubados no chão, mas Noah permaneceu em pé.

     Ele não entendia o que estava acontecendo e nem pretendia, tudo o que pensava era em derrotar Datemis. A imperatriz e Antaris esperavam isso dele, era seu dever protegê-las. Se ele ainda estava em pé era porque os Deuses estavam ao seu lado. Foi quando notou um calor irradiando de seus dedos.

     Ele ergueu os braços, uma palma virada para outra, observando uma luz tão intensa que até dificultava que ele enxergasse o que estava ao seu redor.

     A ventania de Datemis recomeçava e ele sentia seus pés sendo empurrados para trás, deslizando no piso áspero. Então, quando ela mais uma vez emitiu raios, Noah apontou os dois braços em sua direção e foi ricocheteado contra a parede com a força da luz que emitiu.

     A luz correu velozmente no ar, acertou a senhora da guerra no peito e ela caiu desfalecida, sem emitir nenhum som.

     Noah gritou um palavrão e deixou suas pernas amolecerem, sentando-se esgotado.

     O corpo de Anandí também foi solto no chão, fazendo um barulho forte e os que estavam despertos tentaram se arrastar até ela. Eles se sentiam zonzos e pesados e as paredes do forte pareciam se desfazer diante de seus olhos, como se estivessem derretendo.

     Noah esticou o braço na direção de Salesh, mas não conseguiu alcançá-la, nem dizer nada.

     Então as pareces começaram a se materializar novamente, mas já não eram mais as mesmas. Ele olhou em volta e percebeu que estava no hall do palácio Imperial. Todo o grupo e Stockeler haviam sido transportados de volta.

     Aos poucos despertavam, uns gemendo de dor por suas feridas, inclusive Anandí. Liam sorriu e correu para junto dela, abraçando-a com apenas um dos braços.

     – Nós conseguimos! Você está bem! – ele arfava.

     Anandí passou os olhos por todos e gritou:

     – Nita! Chame urgente as curandeiras! Pelos Deuses!

     Observou seu próprio traje, manchado pelo seu sangue e de Liam, que ainda sorria, e permitiu que lágrimas descessem pelo seu rosto:

     – Vão todos ficar bem... – ela sussurrou – Seu braço...

     – Vai ficar bem também.

     Os dois se reaproximaram e Liam colocou a mão no rosto de Anandí. Ela respirou fundo, deixando qualquer impedimento se afastar com o ar que expirou.

     E ele a beijou. 

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