Enjoy, My Dear Valentine!
Acordar com o cheiro de baunilha impregnado em seus pensamentos, era algo que V já estava acostumado a sentir todas as vezes em que passava um tempo com Jungkook.
Acordar com o cheiro fisicamente presente, preenchendo todo seu corpo era novidade.
Eram raros os momentos em que V passava as noites com JK e na maioria delas, ele dava um jeito de fugir da cama antes que o menor acordasse.
Alguma coisa aconteceu naquele dia, V não sabia exatamente o que era, mas seu sono era pesado, ao ponto dele ter consciência que estava de certa forma acordado, pois agarrava JK como se ele fosse uma espécie de salva vidas que o mantia na paz confusa de um sonho distante. O que o convencia de que parte dele já tinha despertado era aquele cheiro de baunilha impregnado em seu rosto, devido ao tempo em que dormiu grudado nos braços do mais novo.
Como se estivessem ligados por algum tipo de relação cognitiva, JK alisou os cabelos de V, provando também estar acordado, talvez até um pouco mais que V.
- Dormiu bem Tata? - JK perguntou fazendo V retesar o corpo em sinal de tensão e medo.
V nunca tinha permitido aquilo acontecer, ele era tão cuidadoso, sempre pensando numa forma do menor não se chatear com o fato de não poderem ficar realmente juntos, saindo de fininho na madrugada ou inventando algum compromisso para o qual estava atrasado.
Sem saber muito o que fazer, concordou com a cabeça, beijando o peito de JK, onde passou a noite e se levantou da cama, indo o mais rápido que conseguia em direção ao banheiro.
JK bufou com o comportamento do mais velho, pensando o quanto deveria pressioná-lo a se envolverem mais. Ele decidiu, depois de não pensar por muito tempo, que deveria pressioná-lo um pouco mais.
JK amava o quanto V era atencioso e paciente com ele, desde a sua primeira vez, quando perdeu sua virgindade, durante a viagem em que eles gravaram o primeiro Bon Voyage, no seu aniversário de maioridade. V nunca perdeu a cabeça com JK, mesmo que, até ele admitia, não ser a pessoa mais fácil de lidar em algumas situações.
Ele deixou a indecisão de lado e levantou da cama, seguindo os passos de V.
- Você poderia pelo menos tentar fingir , quando for fugir de mim. - JK falou misturando sua raiva com carência, mas sua aparência era de pura revolta, transformando a frase inteira em um argumento fora de contexto.
V escovava os dentes quando JK entrou, ele ia fazer alguma piada sobre a carência e imaginação fértil de JK não ser uma boa mistura, mas travou com a escova de dente no ar ao se deparar com o menor puto o encarando pelo espelho.
V terminou o que fazia e se virou para encarar o menor, que não tinha se mexido até então.
- Eu não quero que você se apegue demais. - V falou suspirando cansado, por ter que repetir aquilo um milhão de vezes.
Talvez esse motivo devesse entrar para lista do porquê evitava dormir com Jungkook.
- Por que me trata assim? - JK perguntou com os olhos enchendo de lágrimas.
- Bunny, o que quer de mim? - V perguntou quase chorando também, ao ver o menor sofrendo por sua causa.
- Eu quero você. Quero você, comigo.
Parecia uma situação exagerada, mas ambos já estavam em seus limites e algo precisava ser feito, porque ficar na indecisão não parecia mais uma opção. V sabia que JK não abriria a mão de esconder um possível relacionamento, então a pergunta real ali não era se V queria namorar ou não com JK e sim se V aceitava JK da forma que ele estava oferecendo.
O mais novo rodeou V na intenção de fazê-lo falar, nem que fosse em formato de discussão, depois do seu pedido insano pela milésima vez, mas tudo que V fez foi se afastar, entrar no box do banheiro e ligar a ducha do chuveiro.
JK não ia desistir tão fácil, ele queria mais de V, mais do que já tinha, mais do que V estava disposto a dar. Ele queria mais.
Ele entrou no chuveiro sendo imediatamente abraçado por V que abriu um pouco a água, antes escaldante, para uma temperatura mais confortável.
- Eu estou tão cansado. Tudo que eu quero é você. - JK falou esfregando o rosto no pescoço molhado de V.
V não falou nada por um tempo, alisando as costas do menor pensativo.
- Me perdoa. - ele falou por fim acomodando sua cabeça no vão entre o pescoço de JK e seu ombro.
O menor concordou com a cabeça ainda nos ombros de V.
- Namora comigo? - JK perguntou de forma automática, ele não saberia dizer quantas vezes já fez aquela pergunta para V, caso alguém um dia o perguntasse.
- Ok. - V falou vendo JK se afastar em choque dos seus braços.
- Sério? - JK perguntou dando uma risadinha tímida e fina, enquanto lutava com a pressão da água que caia da ducha entre eles.
V o posicionou onde a água não o incomodaria e começou a dar banho no menor de um jeito calmo, pouco característico dele, pelo menos perto de JK.
- Você diz isso só porque eu o pressionei demais? - JK perguntou, já que V não respondeu sua primeira pergunta.
V negou com a cabeça, pegando o shampoo para lavar os cabelos extremamente lisos do menor.
- Não quero te fazer sofrer, se é disso que precisa, então não faria sentido eu negar por mais tempo. - Ele falou enquanto ensaboava os cabelos do menor, que ficou bem parado deixando V trabalhar.
V enxaguou os cabelos do mais novo, o enchendo de beijos carinhosos no rosto e começou a tomar banho, depois de conferir ter cuidado de JK.
- Mas e aquele assunto sobre não querer mentir para ninguém, querer assumir quando estivesse namorando com alguém? - JK abraçou V o impossibilitando de tomar um banho decente. Não que V se importasse, ele amava os abraços de urso de JK e não é como se tivesse forças o suficiente para arrancá-lo de seus braços.
Ele desligou o chuveiro pegando sua toalha para secar e empacotar JK, para depois fazer o mesmo a ele
- É o que você quer? Digo, namorar comigo? - V perguntou quando já estavam no quarto se trocando, ou tentando, pois JK parecia um filhotinho feliz.
- Quero, lógico que quero. - JK respondeu alegre.
- Então é só isso que importa. - V deu de ombros sorrindo largo para um JK confuso, mas feliz.
- Segredo absoluto então? Ninguém precisa saber. - JK falou obviamente testando V.
V pensou se JK percebia que eles já estavam fazendo isso, só que sem o título de namorados, já há um tempo, mas concordou com os termos que para o menor parecia ser novidade.
- Você não vai esquecer dessas promessas mais tarde não é? - JK perguntou se aproximando de V que sorria carinhoso para JK.
- Que promessas? - V perguntou fazendo uma cara confusa que fez JK rir daquele jeito fofo que V adorava.
…
Eles estavam no avião, indo em direção a Tóquio para um show da tour com o novo conceito. O clima não era dos melhores. Primeiro porque a viagem seria cansativa, com milhões de entrevistas e sessões de fotos, além do show em si e segundo que Suga não iria se apresentar na segunda noite com eles, pois tinha um show da sua carreira solo como Agust D no dia seguinte, então o show em Tóquio era o único que Suga faria com eles e nos próximos ele seguiria a agenda solo pelos próximos três meses.
Jimin estava inconsolável, mas Jungkook e JHope revezavam para que o menor nunca ficasse sozinho.
Devia ser por volta das três da madrugada, quando V sentiu uma mão delicada o acordando. Ele levou um tempo para lembrar que estavam dentro de um avião, seu GPS interno se desligava por completo durante as tours, na esperança de não sofrer muito com as diferenças de fuso horário e ele gostava de pensar que funcionava, mas a estafa mental e as olheiras enormes gritavam ao contrário.
- O que foi? Está tudo bem? Algo aconteceu com Jimin? - V perguntou, ainda um pouco sonolento, para JK que negava com a cabeça a cada pergunta.
- Quero ajuda. - JK pediu, fazendo seu tom tímido se transformar em um depravado.
- Ajuda em que? - V perguntou coçando o olho ao mesmo tempo que alongava o corpo numa velocidade preguiçosa.
JK pegou a mão livre de V e colocou no seu pau duro por cima do jeans preto apertado.
V olhou em volta um pouco desnorteado, mas sorriu logo em seguida apertando a ereção do mais novo que mordia o lado interno da bochecha para não gemer.
Ele adorava a versão safada do Bunny, na verdade ele estava começando a achar que gostava de todas as versões que JK mostrava a ele.
- Vai na frente. - V falou rouco, tanto pelo sono, quanto pela excitação crescente.
JK não demorou muito em obedecer o mais velho, atravessando o avião em passos elegantes e rápidos, dignos de um bom dançarino.
V olhou para as portas dos banheiros com o trinco indicador livre em todos, menos um no canto superior direito. Ele bateu na porta, agradecendo por JK ser inteligente a ponto de escolher o mais longe da entrada possível.
Os dois se encaravam com suas pupilas dilatadas, o coração acelerado sem ao menos terem se encostado.
JK estava apoiado na pequena pia lateral e V tentava se manter em pé entre a privada e a porta do espaço confinado. Ele levantou JK, o colocando sentado na pia enquanto se acomodava entre as pernas do menor.
- Você me acordou de um sonho tão bom. - V falou abrindo a calça de JK para colocar sua mão por dentro da Boxer apertada.
- Sobre o que? - JK perguntou gemendo baixinho com o movimento da mão de V o estimulando ainda mais.
- Sonhei que transávamos loucamente, você gemia tão gostoso no meu ouvido, mas quando estava prestes a gozar você me acordou, não pude ver a carinha linda que você faz quando goza. - V tocou na glande de JK vezes o suficiente para deixá-la sensível, enquanto o garoto era pura bagunça, tentando se concentrar no que V falava.
- Eu quero gozar agora. - JK falou com dificuldade. - Continua, por favor. - ele pediu segurando o braço de V que ameaçava se afastar.
- Você foi tão mal em me acordar, não sei se deveria. - V falou fingindo chateação.
- Não por favor, sem castigos. - JK pediu manhoso, fazendo o corpo todo de V vibrar em excitação.
- Se você aceitar o castigo eu te recompenso na cama hoje a noite. - V pediu vendo JK suspirar desanimado em ter que pensar.
V nunca tinha certeza se preferia ver JK implorando para parar ou gemendo de um jeito descontrolado, mas ele sabia que tinha haver com um dos dois o fato dele adorar torturar o menor.
- Ok. Eu aceito o castigo. - JK disse, mais submisso impossível .
O que V mais amava em tudo aquilo, era o fato de JK parecer tão irredutível e nervosinho na frente das câmeras, mas se desmanchava com o toque de suas mãos quando estavam juntos.
O garoto fechou os olhos, a boca vermelha convidativa, os cabelos espalhados no espelho que ele usava para apoiar a cabeça, as mãos apertadas nos braços de V.
JK em seus braços era a visão mais linda do mundo, na opinião de V.
- Tae, por favor. - JK pediu por nada em específico, pois V ainda o masturbava lentamente.
- Não pode gozar até eu mandar, ok? - V pediu, vendo o menor concordar um pouco receoso.
V colou seu corpo no JK, tirou a mão do menor do seu ombro e a colocou embaixo da sua, vendo o garoto se masturbar com sua ajuda. V pensou se era possível gozar só em ver aquilo. JK gemeu enquanto se masturbava com a ajuda de V, seus olhos grudaram no mais velho, eles estavam tão excitados com a presença um do outro.
V não sabia se ia conseguir ficar só naquilo se continuasse olhando para JK naquele estado, então ele deitou sua cabeça nos ombros do menor, inclinando para beijar seu pescoço enquanto ouvia o menor gemer no seu ouvido.
- Por favor. - JK pediu baixinho entre gemidos.
- O que? - V perguntou, mordendo o lobo da orelha de JK para depois voltar a beijá-lo no pescoço.
- Eu quero gozar. - O som saiu entre lufadas de ar arrepiando V.
- Não, ainda não. Você consegue segurar mais um pouco. Não consegue Bunny? - V diminuiu a velocidade de sua mão, ouvindo o menor choramingar.
Ele sorriu com o rosto grudado em JK, mordeu seu pescoço até ter certeza que ficaria marca, sentindo o garoto tremer em resposta e voltou a masturbá-lo assim que livrou a mão do menor, deixando só a sua com movimentos acelerados.
- Não, eu acho...que… - Ele gozou por toda mão de V, respingando gozo na blusa de ambos.
O peito dos dois subiam exageradamente, enquanto o som de suas respirações alteradas mesclavam entre si.
- Você perdeu. - V falou sorrindo torto para JK.
- Seus jogos não foram feitos pra ganhar. - O mais novo falou descendo sem muita força da pia onde estava sentado.
Ele ligou a torneira, molhou papéis toalhas na água para se limpar, entregando um pouco para V que ainda estava alucinado demais para saber o que precisava fazer com os papéis.
Quando V finalmente conseguiu se limpar, o aviso para voltar aos acentos, iluminou acima de suas cabeças.
- O que está acontecendo com você ? Parece que foi você quem gozou. - JK riu da cara de frustrado do mais velho, mas o ajudou mesmo assim.
V só deu de ombros com a resposta, mas ele estava tão assustado quanto. Toda vez que ele encostava em JK, ou quando dormiam juntos, desde o episódio do pedido estranho de namoro, ele simplesmente entrava em transe. O corpo não era capaz de acompanhar seus pensamentos confusos em relação aos sentimentos sem nomes, que só ficavam maiores a cada segundo.
V nem sempre foi apaixonado por JK e ele tinha consciência de que era o mesmo para o menor
Mas então o que era aquilo agora?
A noite em que V tirou a virgindade de JK, foi a noite em que tudo mudou para os dois, o sentimento de amizade tinha se transformado, a perversão no olhar, as brincadeiras que antes pareciam inofensivas. Porém o que V sentia agora era insano, era algo além do normal. O cheiro do garoto o enlouquecia, ele nem conseguia ficar puto por não gozar também. Tudo que ele conseguia fazer era sorrir para o JK que fazia gracinhas enquanto andava ao mesmo tempo que tentava olhar para trás conversando com V entre risadas não tão controladas quanto ele pensava pelo corredores do avião.
Eles trocaram de blusa assim que foi liberado para andar novamente. V grudou no JK para dormir em seu peito assim que conseguiu acalmar a agitação do garoto, que não parava de se mexer, falar e rir, às vezes tudo ao mesmo tempo.
…
V estava na sacada olhando as formações diferentes das estrelas, o hotel provavelmente por ser alto, dava uma visão clara do céu escuro, a visão era calma e quase imutável, se não fossem pelos aviões piscantes que vez ou outra rasgavam o céu.
Os meninos tinham saído para comer alguma coisa, mas V não quis sair aquela noite, ao invés disso ele acendeu o cigarro que bolava há pelo menos uma hora, sem muita vontade de fazer qualquer outra coisa.
A porta da varanda abriu fazendo ele olhar distraído na direção
- Nem acreditei quando Kookie falou que você não tinha saído com os garotos, tive que vir ver. - Jimin falou entregando uma das cervejas que tinha na mão para V.
- Me impressiona Jungkook saber que eu estou aqui, não avisei ninguém.
- Ele sempre sabe onde você está. - Jimin riu da cara confusa que V fez com aquelas palavras.
- Quando você ia me contar sobre o namoro? - Jimin perguntou vendo V tomar quase toda a cerveja da garrafa em resposta.
- Achei que era pra manter segredo, envolvia alguma coisa sobre me matar e cortar em pedaços caso eu contasse pra alguém.
Jimin riu jogando a cabeça pra trás enquanto os olhos fechavam com o sorriso.
- Quando você vai entender que eu sou uma espécie de Suíça entre vocês? Temos um histórico em nos meter na vida um do outro.
V ergueu a garrafa em um brinde ao que Jimin falava enquanto jogava a bituca quase intocável fora.
- E o psicanalista? Ouvi dizer que ele só falou coisas boas de você para HIT. O chamou de mentalmente equilibrado.
- Ouviu como?
Jimin deu de ombros.
- Nam me conta tudo. - falou perdendo um pouco do sorriso.
- Aparentemente, todos te contam tudo. - V revirou os olhos, mas sorriu com o pensamento de que aquilo era bem provável, afinal ele também contava tudo ao Jimin.
- O estranho é que Nam estava completamente feliz por você finalmente ter se aberto com alguém. - Jimin levantou as sobrancelhas, analisando a cara de deboche de V.
- Por que está me olhando desse jeito? Eu não sou uma pessoa complicada, parece que só tenho problemas em me atrair por uma figura paterna, devido a um complexo ocasionado por um pai distante e isso provocou de maneira inconsciente alguns sonhos eróticos que temporariamente me fez perder o sono.
Jimin quase caiu da cadeira, fazendo V perder o controle da respiração de tanto rir, acabando com o corpo jogado na cadeira, massageando o peito pela dor causada por um diafragma perdido em suas funções mecânicas.
- Seu pai quase mora com a gente, até eu tenho o telefone dele na discagem rápida. Eu sabia. Você é a pessoa mais conturbada que eu conheço, ninguém que analisa sua mente volta com um excelente comportamento escrito na ficha.
V colocou as mãos no peito, fingindo choque.
- Calúnia, sou completamente normal. E eu fiz o certo, visto que o psicanalista era realmente um boca grande.
- Não exagera V, você sabe que Nam tira informações de qualquer um naquela empresa. Espera um pouco. O quer dizer com “ realmente boca grande” . - Jimin perguntou fazendo aspas com as mãos enquanto falava.
V deu de ombros sorrindo maliciosamente.
- Não, você não fez. - Jimin colocou uma mão na boca, fazendo uma cara fofa de espanto.
V achava Jimin extremamente encantador com todo seu jeito delicado e gentil de falar e agir, só quem realmente o conhece sabe que o garoto tem uma puta mente maliciosa, que é usada sem piedade na cama, e possui uma lábia capaz de te fazer dizer sim para praticamente qualquer coisa. Por isso é tão engraçado assistir Suga se contorcendo em negação.
- Fiz e é por isso que ele vai ficar quieto e fingir fazer seu trabalho com excelência até que complete os malditos três meses de psicanálise. - V falou depositando a garrafa vazia de cerveja na mesa ao lado.
- Meu Deus! Como você consegue fazer isso? - Jimin perguntou, sem saber se sentia medo ou admiração em até onde V era capaz de ir para ter o que queria.
- Você fala assim porque não tem que se virar como eu. No momento em que você entra numa sala, metade dela já está caída ao seus pés. - V falou sorrindo para o rosto de Jimin se transformando gradativamente em vermelho.
- Tata consegue tudo o que quer. Ele só finge não ter esse poder. - JK falou entrando na varanda com uma cara nada feliz, enquanto a língua mexia involuntariamente na boca, deixando claro o ciúmes que tinha de V e Jimin juntos.
- A conversa tá incrível, mas amanhã tem show e eu preciso do meu sono de beleza. - Jimin falou beijando a bochecha de JK e V sem tirar o sorriso do rosto, nem quando JK bufou no momento em que ele se aproximou para beijar V.
- Você fica ainda mais fofo com esse ciúmes estampado no rosto. - V falou pegando o garoto pela cintura para o sentar em seu colo.
- Por que estavam escondidos aqui em cima? - JK perguntou dando tapas nas mãos de V que tentavam de alguma forma tocá-lo.
- Íamos fazer um vídeo para você nos beijando loucamente, não é essa a tradição quando se está em Tóquio? - V perguntou vendo JK ficar pálido, os olhos enormes, a boca fina presa entre os dentes e um pedido silencioso de desculpas.
- Estou brincando Bunny, estávamos só conversando. - V falou finalmente conseguindo tocar no menor.
JK concordou deixando ser abraçado.
- Você me deixou tão frustrado hoje cedo. - V fez um bico fofo fazendo JK rir e apertar as bochechas cheias de ar do mais velho.
- Talvez eu possa te ajudar com isso. - JK falou enfiando as mãos geladas por baixo do casaco de V.
- Como você vai me ajudar? - V perguntou sem conseguir deixar de sorrir com o monstrinho que criou.
JK fazia carinho no maior com os dedos gelados em seu peito.
- Como você quiser - JK disse baixinho.
V jogou os cabelos pra trás, passando a mão para arrumá-los, com a sobrancelha levantada e um sorriso desafiador.
- Quero te fazer gozar na minha língua - V falou colocando a língua no canto da boca e lambendo os lábios provocativo.
JK mordeu os lábios olhando alienado para a boca de V.
- Aqui? - ele tocou delicadamente na boca do mais velho.
V concordou hipnotizado com os olhos brilhantes do menor.
JK beijou onde tinha apontado, passando os dedos por toda boca dele antes de a explorar com a língua. V puxou o menor pelo pescoço para aprofundar o beijo.
Os dois estavam aéreos e sem ar quando afastaram um do outro.
- Então me faz gozar. - JK sussurrou no ouvido de V que, por reação, desceu as mãos até sua bunda a apertando com força.
JK fechou os olhos, a boca aberta num gemido sem som, seu corpo foi levemente pra trás.
V aproveitou para beijar o pescoço exposto do menor que gemeu em resposta, a língua de V em contato com sua pele.
- Tata, mais forte. - JK falou se referindo a chupada que V fazia sem intenção de marcar, mas V gemeu pensando na mesma frase só que em outro contexto.
- Levanta. - V pediu, mas a voz estava falha e os olhos negros em alerta. JK se levantou assustado e ao mesmo tempo excitado com cada ação do maior.
- Você vai me castigar? - JK perguntou com a voz falhada e dócil ao mesmo tempo.
V concordou abraçando o menor para voltar para o quarto.
- Eu tenho um presente. - JK falou correndo para dentro do próprio quarto, assim que abriram a porta.
V sorriu achando o menor fofo, mas mudou os pensamentos assim que viu o presente. Era uma gravata preta de cetim fosco com fios pratas.
- É linda Bunny. - V falou tocando no tecido antes de beijar JK que tentava se afastar para poder falar.
- Você pode usar hoje? - JK perguntou olhando para os pés.
V pegou o rosto do menor pelo queixo, o fazendo olhar em sua direção.
- Até onde eu posso ir com você ? - V perguntou puxando a gravata de forma que o tecido deslizasse pelas mãos de JK, deixando que o garoto sentisse o tecido.
- Até onde quiser. - JK tremeu na última palavra, parecendo um coelhinho assustado.
V negou com a cabeça, chateado com a resposta.
- Precisamos saber que tem limites, não sei até onde vai minha noção quando o assunto é você. - V alisou os cabelos de JK, descendo sua mão pelo peitoral do menor perdendo a delicadeza no meio do caminho.
- Me mostra. - JK pediu num sussurro.
V o analisou, alisando a gravata nas mãos.
- Encosta na parede - ele pediu vendo JK virando imediatamente, com as mãos acima da cabeça e o rosto pro lado, exatamente como V queria, como se pudesse, de alguma forma, ler o maior.
V tirou a camiseta de JK, o deixando só com a calça de jeans.
- mãos pra trás. - V pediu amarrando as mãos do menor com a gravata.
Ele foi apertando até sentir o menor reclamar, mas ver a pele marcada de Jungkook era tão fascinante para V, que ele apertou um pouco mais. JK pareceu engasgar na tentativa de falar, mas não falou nada.
V abaixou a calça do menor, alisando sua bunda perfeita no processo. Já não era a primeira vez que ele via JK usar a calça sem cueca e ele achava sexy, mas não gostava de pensar em JK de pau duro marcado pela calça, pra todo mundo ver.
Ele se afastou vendo o garoto amarrado, com as pernas afastadas, tentando respirar o melhor que podia, pela antecipação.
V beijou as costas de JK até ajoelhar para chupar e lamber a entrada do menor.
JK soltou um gritinho com a surpresa, tentando se mexer. V bateu na sua bunda tão forte, que o som reverberou pelo quarto fazendo o menor tremer as pernas.
V enfiou um dedo na entrada do menor, estocando até o fundo várias vezes, enquanto levantava para ficar na sua altura.
Ele colocou outro dedo sem nenhuma preparação, além da própria saliva e JK tentou se afastar por reflexo, mas nem isso ele conseguia fazer sem gemer.
V o puxou pela gravata colocando o garoto colado no seu corpo e tirou os dedos do menor para tocar em seu pau ereto.
JK gemeu com a sensação dos dedos longos de V nele, o massageando e movimentando acelerado.
- Você gosta de ser punido Bunny? - V perguntou com um tom ríspido em meio a uma risada baixa.
- Sim. - JK respondeu surpreendendo V.
- Então dessa vez, quero que me obedeça. Você só vai gozar quando eu permitir. - V falou fazendo JK voltar a choramingar.
- Tudo menos isso. Por favor? - JK pediu, mas V não estava prestando a atenção.
Ele levou Jungkook até um sofá perto da janela enorme do quarto e o inclinou sobre o apoio do sofá, deixando sua bunda empinada e a sua disposição.
V chupou a entrada do menor mais uma vez, que sofria com a fricção do sofá de couro em seu pau ereto, derramando pré gozo.
V colocou a glande na entrada do garoto, fazendo ele se remexer confuso pois V não o tinha preparado.
Ele sentiu V entrando com muita dificuldade e mordeu tão forte a bochecha que sentiu gosto de sangue na língua.
JK gritou com V se movimentando, causando um atrito doloroso que o rasgava por dentro.
- Vai devagar. - JK pediu, desesperado, porém ao mesmo tempo sem saber se realmente queria ser ouvido
- Fica quietinho. - V virou a cabeça de JK para o sofá abafando os gritos e gemidos do menor.
Ele aproveitou que segurava o cabelo de JK para estocar ainda mais rápido e mais forte sem conseguir deixar de gemer também.
JK estava tão apertado que chegava a machucar V, mas o tesão que ele tinha naquela bunda o impedia de diminuir a pressão.
JK mudou o choro e as reclamações para um gritinho fino e gemidas escandalosas que V adorava.
- Mais forte. -JK implorou.
- Você não consegue ficar quieto? - V tirou todo seu pau que pingava pré gozo para enfiar tudo de novo, torturando o menor que chorava com as mãos amarradas nas costas e o rosto no sofá, mal conseguindo respirar.
- Por favor eu preciso gozar. - ele resmungou sem dar para ouvir muito, por causa do rosto prensado no sofá, enquanto se remexia procurando algum tipo de alívio na sua ereção.
- Você goza quando eu falar que é pra gozar, não antes - V falou sem conseguir segurar mais ao ouvir o garoto chorar baixinho, molhando o sofá com lágrimas e saliva. - Nem depois. - ele falou diminuindo a velocidade das estocadas para poder enfiar com mais força.
V saiu do menor o levantando pela gravata.
JK olhou para V com olhos cheios de lágrimas, a boca aberta e vermelha pelas mordidas. JK fungou um pouco antes de se ajoelhar na frente de V que tinha apontado para o chão com um olhar, antes de começar a se masturbar.
- Abre. - JK abriu a boca a tempo de V enfiar seu pau na garganta do menor que não tinha as mãos livre para se afastar.
- Me mostra o seu limite - V pediu enquanto puxava o garoto pelos cabelos, começando movimentos bruscos, da mesma forma que fazia antes no sofá, só que dessa vez em sua boca.
JK amoleceu o corpo tentando não se engasgar enquanto V gozava por toda sua garganta.
V não tinha muita força depois disso, mas conseguiu desamarrar JK que o olhava apavorado.
- Eu esqueci que estaria com a boca ocupada para usar sua palavra de segurança. -V falou com um sorriso cínico no rosto. -Mas olha pelo lado bom, você não gozou. - disse, encostando a cabeça no sofá, cansado.
JK tentou falar, mas não saiu nenhuma voz, fazendo V começar a perceber que talvez tenha pegado pesado demais com o garoto.
- Bunny? - ele foi se ajeitar para ver como o menor estava, mas JK o empurrou de volta no sofá subindo em seu colo com uma velocidade impressionante.
JK estava muito frustrado e com a garganta toda fodida, não tinha como V não prever a próxima ação do garoto a esse ponto.
Ele juntou as mãos de V em frente ao corpo, as amarrando e levantou o maior para sentá-lo no sofá.
V se assustou tanto com a força de JK, quanto por estar amarrado.
- Me solta. - V pediu começando a perceber que estava indefeso, mas JK não falou nada, até porque não tinha voz.
Ele ficou em pé e trouxe a cabeça de V até ele enfiando seu pau na boca do mais velho.
Ele puxou as mãos amarradas de V, o guiando para que massageasse suas bolas, enquanto fodia com sua boca.
Ele sorriu com as lágrimas de V, puxando os cabelos para trás para poder enxergar melhor toda vez que o maior engasgava com seu pau.
JK tirou seu pau de dentro de V, ele imediatamente abaixou a cabeça tentando respirar, mas JK o puxou pelos cabelos mais uma vez gozando por todo seu rosto, olho e bochecha.
Ele nunca tinha feito nada assim antes e tinha adorado a sensação.
V foi levantar, mas JK o impediu passando o dedo no rosto do maior para recolher sua porra e colocar na boca de V, o assistindo engolir tudo.
- Acho que consegui gozar na sua língua, Tata. Você gostou? - JK perguntou quase sem voz, mas sorrindo diabolicamente para o mais velho que ainda tentava respirar adequadamente, mas riu torto em resposta enquanto passava a língua nos lábios com a cara de prazer mais deliciosa do mundo.
JK gemeu com a cena, chorando com o fato de sentir dor com a excitação crescente mais uma vez na boca do estômago.
Eles se aninharam no tapete, dando um tempo para se recuperarem, enquanto pensavam se as batidas exageradas de seus corações, eram tão audíveis para o outro, quanto eram entre si.
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