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Um Olhar Diferente


Ela dorme e pela manhã, Peter está do seu lado dormindo profundamente, Nilaka sabia que ele só não a queria perder por conta que limpa melhor que os outros funcionários.

Nilaka sai do quarto e por algum motivo já estava perfeitamente bem, e ela nem percebeu que estava com a temperatura normal.

Ela segue em direção ao quarto de Moken onde estavam suas coisas, pela primeira vez em sua vida ela decide tomar uma atitude, e estava certa do que estava fazendo.

Nilaka pega suas coisas e coloca novamente em seu quarto, depois de fazer isso segue em direção a cozinha para começar a limpeza. Tudo foi perfeitamente bem limpo como sempre, mas terminou um pouco mais cedo.

No que ela estava entrando no seu quarto Moken puxou seu ombro para trás e gritou:

Moken- Por acaso eu autorizei você pegar as minhas coisas do meu quarto?!

Nilaka- As coisas nem eram suas para começo de conversa. Segundo, nem era para tu ter pego pois aquilo me pertence, e pare de ser egoísta e ingênua que você é.

Ela começa a bufar de ódio e tenta dar um soco em seu rosto, mas Nilaka desvia com a maior facilidade. Moken tenta dar mais invertidas mas nenhuma acertaram ela, então sem paciência pegou a pequena faca que estava em seu bolso e tentou corta-la.

A movimentação chamou a atenção dos guardas, Peter e seu conselheiro, Jonas. Nilaka desviava facilmente das investidas que Moken fazia para tentar cortar seu pescoço ou o que conseguisse acertar, mas seus ataques foram em vão, Nilaka desviou de seu último ataque e com um único chute lançou Moken contra a parede numa velocidade inimaginável, seu olhar estava totalmente diferente e sua postura também.

Todos que estavam vendo ficaram de "boca aberta" e admirados com tamanha agilidade de uma simples empregada. Um dos soldados que estava vendo foi em direção a ela e tocou em seu ombro, mas como ela ainda estava nervosa acabou puxando e o derrubando no chão com força.

Os outros que estavam vendo deram risada e Peter chegou perto dela e tentou conversar:

Peter- Como você fez isso?

Nilaka- Eu já fazia isso há muito tempo atrás, eis o que eu ouvi uma vez " Se não sabe, se aprende na força".

Peter- Você aprendeu sozinha? Ou alguém te ensinou?

Nilaka- Meus "amigos" me ensinaram. Mas por que mostra interesse agora?

Peter- Eu nunca tinha visto esse teu lado antes.

Um dos soldados caçoa dela, seu nome era Faber:

Faber- Tsh, até parece que ela sabe fazer tudo isso, ela só derrubou o Otávio por que ele é fraco.

Peter deu uma leve risadinha, isso deixou ela nos nervos.

Nilaka- Venha então "espertinho".

Faber- Tu vais cair no chão feito palha- Gargalhou.

Ele vai para cima dela sem as armas, e com um só passo ela desvia de seu ataque e chuta bem em baixo....( Vocês sabem onde) ele estava de armadura, mas o ataque dela amassou o metal, e o mais surpreendente disso é que ela estava descalça.

Soldados- Uhhhhh- em um tom de dor.

Otávio- Minha pancada foi menos dolorida hahaha.

Faber- Ah cala a boca- Deitando com dor intensa.

Nilaka- Mais alguém?

Todos ficaram em silêncio total.

Nilaka- Se não importarem vou para o meu quarto já que tenho coisas a fazer amanhã, ao contrário de alguns.

Ela se tranca no quarto e tendo sua cama novamente dorme um pouco melhor do que antes, por causa de não possuir seu calor próprio não daria para ela dormir perfeitamente bem.

Chegando o amanhã Moken estava na enfermaria por causa do impacto do chute de Nilaka, ela tinha quebrado a perna esquerda e um de seus dedos. Limpou tudo como sempre e Peter estava conversando com o mago do reino, seu nome era Valter.

Valter- Tu sabes que o dia da escolha está chegando não é?

Peter- Eu sei, mas como eu vou achar uma mulher pura nesse reino? Ano passado não havia sequer uma mulher virgem, imagine uma pura, seria impossível achar.

Valter- E se eu te disser que uma mulher pura está mais perto do que imaginas?

Peter- Como assim?

Valter- No seu castelo, uma das mulheres é tão pura que me dá até inveja.

Peter- Isso não seria muita coincidência?

Valter- Talvez, mas minha magia está bem agitada, então ela deve estar no castelo mesmo.

Peter- Talvez... Mas não vou por esperanças, da última vez me iludi por total.

Valter- Paciência, quando o dia chegar eu vou soprar um pó azul que irá mostrar somente a você se ela tem impurezas ou não, e outra coisa que não aconteceu até agora, se ela não tiver nenhuma impureza, mostrará somente marcas das coisas más feitas por outros e o pó ficará vermelho em seu corpo.

Peter- E como eu vou saber onde ela está?

Valter- O pó irá na direção dela e tu podes seguir.

Peter- Interessante, mas não acho que esteja no castelo.

Valter- É o que você pensa.

Depois dessa conversa ambos foram dormir, afinal faltavam apenas 5 dias para Valter assoprar o pó.

Nilaka no dia seguinte foi até o salão pois era o último cômodo a ser limpado. Chegando no seu quarto no fim da tarde Lisa a chama como se estivesse brava:

Lisa- Ei Nilaka! Por que não limpou o salão principal!?

Nilaka- Mas eu limpei como foi pedido.

Lisa- O que significa aquela terra toda lá então?

Nilaka- Como assim " aquela terra toda"? Eu esfreguei o chão com minhas próprias mãos.

Lisa- Vá imediatamente limpar o que tu não fez!

Ela foi no salão novamente e estava varrendo a terra que estava ali do nada, sendo que ela tinha acabado de limpar. Peter foi até o salão e viu Nilaka agachada pegando a sujeira.

Peter- Por que não limpou o salão?

Nilaka- Eu limpei, mas acho que alguém veio e sujou tudo denovo.

Peter- Tu viu quem supostamente sujou?

Nilaka- Não mas, tenho uma suspeita de quem possa ter sido.

Peter- Mas se tu não viu se alguém sujou, é evidente que tu não limpou o salão e está colocando culpa em alguém que você "suspeita" ter jogado terra aí.

Nilaka- Mas eu realmente limpei o salão.

Ele a empurra para trás, e Nilaka acaba caindo em cima do balde de madeira que estava com água, o baldinho cai e deixa ela encharcada.

Peter- Da próxima vez que não limpar, vai ser com sua língua. Agora esfregue o chão direito e eu quero brilhando em 40 minutos.

Ele sai e a deixa no chão toda molhada, a terra virou lama por conta da água derramada, suas costas começaram a doer, e quando ela passou a mão atrás nas suas costas sua mão estava vermelha, ou seja, tinha alguma ferida e pelo o que parecia não era pequena.

Nilaka termina de limpar o salão e suas mãos estavam totalmente vermelhas por conta de esfregar o chão várias vezes. Ela foi logo em seguida para seu quarto e arranjou um remendo para suas costas, não era o melhor mas dava para parar o sangramento por enquanto.

4 dias para Valter soprar o pó e Nilaka não acorda muito bem por causa da queda de ontem. Lisa chega na porta dela e vê suas mãos tremendo, Nilaka sai para ir começar a limpeza sem dizer uma única palavra. Lisa vê suas mãos e pensa consigo mesma:" será que eu exagerei em dizer para ela ir limpar o salão... Ah se ela não tinha limpado não tem por que eu me preocupar".

Ela limpava um dos quartos de hóspedes quando de repente alguém cobre sua visão com um cobertor e a joga no chão, o que Nilaka ouvia eram vozes masculinas e uma delas era familiar, Faber. Eles começaram a chutar ela como se fosse um saco de pancadas, ela não conseguia reagir por conta da ferida nas costas.

Com os outros soldados cedendo os chutes, Faber coloca seu pé sobre a cabeça dela e colocando peso, quase quebrando sua cabeça. Ele vendo que estava sangrando bastante tira seu pé e sai do quarto com os seus companheiros, a deixando ali desmaiada com a cabeça sangrando.

Se passaram 20 minutos e ela ainda estava ali deitada sem se mexer, até que ela consegue energia para se levantar e colocando uma ilusão sobre si mesma( a ilusão permitia que ela estivesse normal a vista das pessoas, e não cheia de sangue.) Depois de ficar de pé, ela termina de limpar o resto que faltava no seu maior esforço por conta do cansaço.

Nilaka foi tomar banho tirar todo sangue de seu corpo, ficaram marcas roxas e algumas vermelhas, por conta da fome que ela passava seus ossos apareciam, mas por conta da roupa não aparecia nada. Ela foi dormir mas os pesadelos a atormentam cada vez mais, e a cada dia seu olhar fica deprimido, como se ela não quisesse mais viver.

3 dias se passaram e faltava 1 dia para Valter assoprar o pó e assim revelar uma mulher pura para Peter se casar (era a tradição da família). Nilaka não estava nada bem, suas mãos estavam sempre trêmulas, ela temia tudo o que a tocasse, e seu olhar não era mais o mesmo dês de sua chegada ao castelo.

Lisa estava um pouco preocupada com Nilaka, pois ela não respondia mais nada, e começou a usar uma máscara em seu rosto. Só que ela não sabia que Peter, nesses 3 dias que se passaram, ele deu 5 tapas no rosto de Nilaka, e por conta da fome ela não consegue se regenerar e sua pele fica sensível a qualquer agressão, e seu rosto estava vermelho e tinha a marca dos tapas.

Nilaka limpou os cômodos e por fim acabou de limpar a cozinha, e foi indo em seu quarto até Peter a empurrar contra a parede:

Peter- Tu está estranha esses dias, você está bem?

Ela não responde nada e só o encara com seus olhos sem demonstrar qualquer emoção ou medo.

Peter- Ei! Estou falando contigo! Me responda!

Ela somente vira sua cabeça para baixo sem responder nada, até que ele perde o controle de si mesmo e agarra o pescoço de Nilaka.

Peter- EU ESTOU FALANDO CONTIGO! POR QUE NÃO ME RESPONDE?!

Ele mal percebendo que ela estava a sufocando, Jonas chega bem na hora e tira as mãos de seu pescoço. Na primeira oportunidade ela sai correndo para seu quarto.

Jonas- Por que a estava sufocando?!

Peter- Eu não estava a sufocando!

Jonas- e por que estava com suas mãos no pescoço dela?! Não vistes que estava ficando sem ar!

Peter fica calado e começa a bufar, como se a culpa fosse totalmente dela, mas a culpa foi deles, não dela.

Nilaka tranca a porta do quarto e começa a chorar descontroladamente. Lisa vendo que ela correu para o quarto bate na porta:

Lisa- Ei o que aconteceu?! Por que saiu correndo?

Nilaka- Não quero falar- começa a tossir por conta do aperto em seu pescoço- me deixa sozinha.

Lisa sai sem saber o que dizer, meio triste por ela não querer compartilhar o que havia ocorrido. Nilaka começa a chorar novamente, rapidamente ela pega um balde que tinha ali e vomita sangue, a fome dela mais o sufocamento de Peter, seu pescoço e garganta ficaram bem prejudicados.

Chegou o dia de Valter assoprar o pó, mas ele iria fazer isto as 15:00 da tarde, e Peter estava bem nervoso. Ele foi até Valter.

Peter- Valter, e se ela não for pura mesmo?

Valter- Vai por mim, minha magia não vai errar desta vez.

Os dois ficaram discutindo enquanto Nilaka com os olhos vermelhos por causa de chorar quase a noite inteira, esfrega o chão da cozinha sem parar em um único lugar, Lisa que passava por ali vê a atitude dela e percebe que estava meio deprimida ( Na verdade ela tava bem deprimida mais voltando...) Decide ir até ela.

Lisa- Ei, deixa que eu limpo o resto, só sobrou o salão para limpar. Pode deixar.

Nilaka se levanta e pega o balde com um paninho e vai direto ao salão. Chegando lá ela para na frente onde Peter a empurrou e feriu suas costas, que por sinal a ferida estava ali ainda como se tivesse cortado recentemente. Ela esfregava o chão várias vezes, pensando a mesma coisa " se não limpar vou me machucar.... Se não limpar vou me machucar..." Seu psicológico estava bem abalado, mas não a ficar do mesmo jeito que estava quando ela morava naquele lugar com o Homem.

Já eram 14:58 e Valter estava preparando o pó.

Valter- Está quase pronto, só falta dar o horário.

Peter- Estou com medo de me decepcionar, e se ela não me quiser?

Valter- Bom, aí tu terá que fazer ela se apaixonar por ti.

O relógio bateu 15:00.

Valter- Vamos lá encontrar a tua mulher prometida.

Os dois foram a uma salinha, e colocando um pouco de pó em sua mão, ele assopra suavemente o pó, que vai voando bem devagar pelo corredor, passando dela cozinha, depois o salão dos guardas, o quarto dos empregados, os quartos de hóspedes, e por fim chega no salão com somente Nilaka no meio.

Pensamento de Peter:" Como sempre, esse pó dele sempre me engana, só tem Nilaka aqui no salão, ele estava errado ela não está no castelo." Mas ao pensar isso, o pó foi em Nilaka, e ele não estava azul.

Peter ficou sem reação, ao ver marcas por todo o seu corpo, dês das cicatrizes em suas costas, as marcas de chutes dos soldados, do machucado em sua cabeça, cortes em seus braços e pernas, e a ferida em suas costas.

Valter- Você está bem?

Peter- Eu... Eu...

Ela se vira para eles e Peter vê atravéz da máscara, várias marcas de tapas em seu rosto dadas por ele mesmo. Peter olha em seus olhos e vê o quão abalada e assustava ela estava, o quanto ela foi machucada e torturada psicologicamente.

Peter- Eu nem sei se... Eu posso ficar com ela...

Valter- E por que não?

Peter- Eu a machuquei demais...- Diz caindo em lágrimas.

Nilaka- Por que choras?

Ele olha para ela espantando.

Nilaka- Foi tu que sofreu ou foi machucado?- Diz com as mãos tremendo de tanto esfregar o chão- pelo o que eu sei... Não se deve chorar por alguém que nem se importa.

Valter ficou espantado com tamanhas palavras, e olhando para Peter, viu que ele começou a chorar, e Nilaka começou a esfregar o chão novamente sendo que ela já havia terminado duas vezes.

Peter correu em direção a ela, tentando fazer parar de esfregar o chão:

Peter- Pare de esfregar!- Soluça por causa do choro- Não vê que já está tudo limpo?!

Nilaka- Mas você me disse que teria que estar brilhando. Ainda está sujo.

Ele arranca o pano de sua mão e a agarra para perto de si, mas ela se solta dele e se levanta.

Nilaka- Por que está agindo assim agora?

Peter- Não quero que limpe mais por hoje! Não quero mais te ver assim.

Nilaka- Por que?

Peter- Eu... Te quero ver feliz.

Nilaka- Se quisesse realmente me ver feliz, já teria dito isso a muito tempo atrás- Lágrimas caem de seus olhos.

Continua

Gente foi mal pelo capítulo longo 😓 eu queria terminar isso em um só para não ficar tendo continuação e vcs ficarem ansiosos. 😅

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