Sentimentos Apenas
Peter- Como tu não iria ligar se perdesse a única vida que tens?
Nilaka já sofreu bastante, então ela pensou consigo mesma:" que se dane, não me importo mesmo." E disse algo revelador a Peter sem mais nem menos.
Nilaka- Se eu morrer, eu volto em mil anos.
Peter- O que estás falando? Não tem como ninguém voltar a vida depois dos Mill anos, isso é uma tradição do Egito.
Nilaka- Eu não sou humana.
Peter a olha meio assustado com um olhar perturbador.
Nilaka- Tu não percebeu que minhas feridas não se curaram? Eu me machuco com facilidade.
Peter- É verdade... Mas se tu não é humana és o que?
Ela sem pensar duas vezes disse logo a verdade, antes dele se aproximar dela e querer algo a mais.
Nilaka- Eu sou um Dragão. Não sou deste mundo e já sofri coisas que tu jamais imaginou, sou imortal e se eu por acaso perder muito sangue eu dormirei por mil anos e retornarei depois.
Peter fica chocado com tamanha informação, e ficou se perguntando como ela disse isso de bom grado sem sequer saber como iria reagir. Ele pensando melhor, tem suspeita de que ela tenha falado isso para ele não se aproximar dela, e ele possivelmente iria ter a atitude de prende-la. Foi o que ele fez.
Ele chamou os guardas, e fez eles a prenderem na mais escura prisão que tinha ali, amarrando suas mãos com algumas de ferro, e seu pescoço com uma corrente apertada, a deixando quase sem ar. Deixaram ela sentada em cima das próprias pernas, sendo que era exatamente isso que ela queria, sofrer ainda mais e ter um canto só dela para chorar em seu próprio silêncio.
Depois de 2 dias Peter foi lá dar um "oi" para ela.
Peter- Está bom aí?
Nilaka- Você não- dá algumas pausas por falta de ar- percebeu ainda?
Peter- O que eu não percebi?
Nilaka- Era exatamente...... O que eu....... Queria.
Peter- Até parece que tu queria ficar nessa situação deplorável e sem comida ou água, me pergunto como estás viva ainda.
Nilaka- Eu não como comida humana.
Peter- E tu comes o que?
Nilaka fica em silêncio e da uma leve gargalhada.
Peter- Se não quer falar eu vou arrancar a força.
Nilaka- Você.
Peter ficou se perguntando o que ela quis dizer com "você".
Peter- Como assim eu?
Nilaka- É éxatamente isso.... O que você disse..... 'como assim eu?'= 'como-no sentido de comer- solta uma risada.
Ele fica espantado, pois não sabia que dragões comiam carne humana. Mas ela lendo sua mente logo o respondeu.
Nilaka- Eu não como necessariamente carne humana bobo....... Só o teu sangue já é o suficiente.
Peter- E por que está dizendo essas coisa para mim de boa vontade?
Nilaka- Não sei... Ao certo.... Só quero que se dane tudo e o resto...
Peter sai dali com indignação pelas palavras dela. Então sai dali e vai direto a seu quarto, pensando o por que dela ter dito aquelas coisas a ele de boa vontade, tudo de repente?
Valter chega em seu quarto já sabendo da situação toda.
Valter- Tu não tem senso não? Por que fez isso com ela?!
Peter- Ela é um perigo ao reino, não posso deixar ela livre por aí, sendo que ela come sangue humano. Que nojo, como eu queria me aproximar dela?
Valter- Pensa comigo seu cabeça oca. Se ela fosse realmente um risco a nós, não acha que ela teria nos devorado a essa altura?
Ele fica quieto e pensativo, e realmente, se ela quisesse algum mal a eles, já teriam sido devorados há muito tempo atrás. Então o que ele fez foi totalmente errado(logicamente).
Os dois foram até a cela onde ela estava, e perguntem se ela estava lá? Somente as correntes que a prendiam estavam lá. O desespero de Peter se intensificou ainda mais quando ouviu o grito de Moken lá de cima. Quando chegaram lá viram o corpo dela no chão, com uma ferida na cabeça e em suas costas, as mesmas que Nilaka possuía em seu corpo.
Valter- Isso não é bom- Diz com a voz trêmula.
Nilaka de repente surge no meio do salão olhando para ambos, seus olhos estava vermelhos como sangue que corria em suas veias, seu olhar não era mais o deprimido de sempre, estava cheio de raiva e vingança.
Peter- O que tu queres?....
Nilaka- Eu esperei muito tempo para confiar em alguém... E quando eu conto tudo de bom grado, percebo que foi um erro meu, mas também da pessoa em quem eu confiei.
Peter- Moken está... Viva pelo menos?....
Nilaka- Tu saberá a resposta se tu perguntar a si mesmo "Nilaka se sente viva ou morta depois de tudo isso?".
Os dois engoliram seco depois dessa resposta fria e calculista. Valter tentou lançar um feitiço para fazê-la dormir, mas ela estendendo suas asas brancas e afiadas, bloqueia totalmente a magia lançada por ele.
Nilaka- Tu não é a única criatura mágica aqui Valter.
Peter- Por que está agindo assim de repente? Tu eras tão quieta e dedicada...
Nilaka- Eu era assim, até você me colocar naquele lugar... Eu cansei de ficar aqui e cansei de seus JOGOS BARATOS. Cansei de me fazer de coitadinha e me ajoelhar diante de meras criaturas feito vocês. Não irei sofrer isto novamente... Não mais. A e outra coisa. Todos os empregados e soldados estão mortos- diz sorridente- só existem vocês dois aqui vivos....
Valter- Por que tu pensas assim? Nós iríamos te soltar dali!
Nilaka- Eu fui criada para governar e ter minha glória, mas parece que nem isto eu sirvo. Então irei fazer de um modo diferente, Ser a vilã deste mundo é o que me resta.
Depois de dizer tais palavras, ela lança sua magia e derruba o castelo, matando Peter e Valter e esmagando o resto dos corpos que haviam ali.
Indignada, ela deixa suas asas e chifres a mostra na forma humana, e começa a chover, pois ela não queria que fosse assim. Ela queria que ele a aceitasse do jeito que era, que ele não a temesse, que Peter soubesse que ela não iria causar nenhum mal, mas não foi isto o que ocorreu.
Algumas pessoas que moravam na vila viram a destruição do castelo, e viram Nilaka com suas asas abertas, demonstrando a verdadeira criatura que realmente era( representação :) ignorem o cenário do fundo.)
Todos ficaram perturbados ao verem ela ao lado do castelo, Peter tinha sobrevivido e estava clamando por ajuda no meio dos escombros.
Peter- S-s-socorro..
Ela solta uma de suas penas na direção dele, finalizando a morte dele. Os aldeões que viram a cena começaram a gritar:
Aldeões- MATEM ESSE MONTRO! ELA MATOU O PRÍNCIPE!
Ela ouvindo essas palavras, os olha com seus olhos vermelhos, eles ficaram assustados e deram alguns passos para trás, um deles disse em voz alta:
Aldeão- VAMOS O QUE VOCÊS TEMEM?! É SÓ UMA MULHER DE ASAS COM PENAS!
Nilaka- E quem disse que só são penas? Minhas asas foram projetadas para matar seu ser insolente!
Ela com toda sua fúria intensifica a chuva e fica em sua forma de dragão indo ao encontro com os Aldeões para matar. Todos eles correm para suas casas, mas não adiantou nada pois ela destruiu a casa e o terreno, os cercando com seu fogo ardente, era vermelho igual a cor de seus olhos. Seus sentimentos estavam tão abertos que Exeter dominou seu corpo e despedaçou todos os que estavam cercados pelo seu fogo ardente. Ela não comeu nenhum deles, pois não era aquilo que Exeter queria, ele quer ver ela sofrer, se aguniar de dor e sofrimento, e ele estava obtendo o que queria.
Depois de matar todos dali, Exeter deixa o controle de seu corpo, fazendo ela ver aquela cena de destruição e discórdia. Nenhum escapou vivo, ela cometeu um massacre em massa e matou mais de 200 mil habitantes dali, junto com os guardas davam 206mil pessoas.
Ela começou a chorar, Nilaka não queria chegar neste ponto, não queria cometer um massacre. Mesmo depois de tudo, ela aceitou o fato de ser um monstro, uma fera incontrolável que poderia destruir o mundo com uma só mordida, que poderia destruir os universos em um só olhar.
Nilaka ficou em sua forma humana, e com lágrimas ainda em seus olhos, gritou amargamente e o mundo todo pode ouvir, mesmo não sabendo de onde vinha este grito de agonia. Ela sabia que todos os fatos que ela realizava iria para o livro de histórias dos universos, ou seja, ela era vista como uma vilã em todos os mundos, e não era isso o que ela queria...
Ela pegou uma das facas que havia ali e perfurou seu coração, mas nada adiantou, pois Exeter impedia dela cometer suicídio. Bastante deprimida, ela abre um portal e sem olhar para trás, entra nele e segue em uma nova dimenção a qual ela não sabia o que haverá em seguida.
Continua
Esse capítulo foi mais curto para eu não juntar dois assuntos diferentes em um só ok? :)
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