Dimenção Diferente
Ela chega lá e vê.... Humanos? Nilaka observa melhor e vê que alguns deles se pareciam com humanos. Uma dessas criaturas se aproximou atrás dela.
???- Seu cheiro é maravilhoso...
Ela o olha assustada e com suas asas ainda invisíveis ela salta para trás, mantendo uma distância segura. Mas ela o perdeu de vista, ele se aproxima dela novamente a pegando pela cintura.
???- Não quer assinar um contrato comigo?.... Posso ser o que tu quiseres...
Nilaka- Sai para lá! Não quero nada contigo!
Ele a larga e vai para trás, dando espaço a ela.
???- é uma pena mesmo. Cuidado para meus colegas não a pegarem em..- Diz com uma voz saliente e some no meio da escuridão.
Nilaka pensa consigo mesma:" Mal cheguei e já tem tarados me seguindo?! Que horror".
Ela com sua visão excelente vê se a barra estava limpa, assim saindo dali se esgueirando pelas sombras, ela era toda branca mas na sombra se camufla muito bem.
Nilaka andando paralelamente encontra uma mansão, e estende sua orelha para ouvir lá dentro sem chegar muito perto. Ela ouve uma voz, parece de um adolescente? E um mordomo? Mas ela só escutava as vozes deles, mas decidiu se aproximar um pouco mais.
Enquanto ela ouvia, alguém a imobilizou e colocou a mão sem sua boca.
???- Shiii. Não vou te fazer nenhum mal se tu colaborar com a situação- Uma voz baixa passava pelos seus ouvidos, mas não era o mordomo.
Ela assustada abre suas asas, cortando em pedacinhos o indivíduo que estava atrás de si, era um dragão que não tinha boas intenções com ela.
Seu rosto ficou cheio de sangue, mas de repente um cheiro estranho pairou no ar, e ela caiu no chão desacordada. Se passaram 46 minutos dês de que ela estava desacordada, com seu sentido o 'tato' ela sentiu alguém a pegando e levando a algum lugar.
Nilaka abre os olhos com dificuldade, e tenta ver em volta e estava em um quarto, não era o dos melhores mas era bem melhor do que o castelo de Peter. Ela ouve passos e finge dormir para tentar ouvir alguma coisa.
O ser que se aproximava estava com uma bacia de água morna e um lenço, e ele tocou em seu braço de uma forma muito.... Peculiar digamos.
???- uhm, como ela chegou neste estado com a pele tão gelada?
Ele pega o braço de Nilaka e com o pano úmido na água morna, ele passa sobre ela suavemente, faz a mesma coisa em seu outro braço. Ele coloca o pano em um pratinho que tinha pego e delicadamente faz ela ficar sentada na cama. Mas o que ela não esperava é que ele inclinou sua cabeça e sua respiração estava muito perto do pescoço de Nilaka, ele fazendo isso ela arrepiou todinha,o ser que fez isso viu ela arrepiada e deu uma leve risada e deu um leve selinho em seu pescoço.
Ele a colocou na cama novamente e Nilaka ouviu a voz do adolescente, aparentava ter uns 17 anos.
???- Como ela está Sleper?
Sleper- Está gelada como um floco de gelo, tentei passar um pano com água morna mas parece que não adiantou muito- diz pegando no braço de Nilaka.
???- Trate de tentar dar um banho nela então.
Sleper- Não posso, isso está fora de questão, não posso dar banho em uma mulher, teríamos que ter uma empregada para isso mestre.
???- Então dê um jeito nisso.
Sleper- Como desejar...
O adolescente sai da sala e o ser chamado Sleper vira seus olhos em Nilaka indo em sua direção, ele pega o pano e ela lendo seus pensamentos que eram "não tem jeito...", Sleper a faz sentar na cama e tenta erguer sua veste de cima, mas somente as costas. No momento em que ele erguer um pouco, em um pulo ela sai da cama e fica de frente para Sleper.
Sleper surpreendido se levanta da cama e guarda o pano na mesa.
Sleper- Impressionante senhorita, qual seria teu nome?
Nilaka- Não te interessa, e por que eu estou aqui?
Sleper- Bom, eu estava andando pela região e te encontrei no chão desacordada, então resolvi te trazer aqui. Mas sugiro que tu voltes para a cama, tua temperatura está muito baixa, isso poderia causar um desmaio-
No momento em que ele diz isso ela vai de joelhos no chão, ele a pega no colo novamente.
Nilaka- EI me solta!
Sleper- Não deveria ficar dando saltos tão altos com seu estado físico assim, deveria ter mais cuidado senhorita- diz aproximando seu rosto ao dela.
Ele colocou Nilaka na cama e aquele cheiro estranho voltou no ar e ela dormiu novamente. Enquanto ela dormia, pensava coisas consigo mesma, fazendo perguntas sem respostas no momento:" Por que este cheiro me afeta?! Será que foi algum truque daquele- Ah que seja, o que há neste mundo que eu não estou vendo? Tem criaturas com más intenções com os humanos, principalmente Sleper...".
Nilaka acordou logo de manhã, ela se senta na cama e vê... Chá de camomila? Ela não sabia se conseguia tomar chá, então pegou a xícara e deu um gole. Por incrível que pareça ela descobriu que conseguia tomar qualquer líquido a base de água, isso já era bom.
Sleper chegou abrindo a porta.
Sleper- Oh perdão, achei que tu estava dormindo ainda.
Nilaka fica em silêncio e só o encara profundamente.
Sleper- Você consegue se levantar?
Nilaka- Por que está perguntando isso?
Sleper- Pelo fato de ontem seus joelhos cederem ao chão. Você está melhor?- diz se aproximando dela.
Nilaka- Se eu realmente estivesse melhor, estaria de bom humor- Disse olhando friamente para ele.
Sleper pega seu braço, mas uma coisa que ela notou, como ele sentiu a temperatura dela se estava com a luva?!
Sleper- Tu ainda estás gelada, precisa ficar de repouso.
Nilaka- Como você consegue sentir minha temperatura mesmo de luva?
Ele a olha um pouco assustado mas depois com seus olhos cor vinho a olha gentilmente.
Sleper- Sua percepção de detalhes é impressionante, fico admirado com tamanha habilidade de salto da senhorita também.
Nilaka- Mas de qualquer modo, eu irei embora, desculpe se estiver indo assim sem sequer um agradecimento.
Sleper- Para ir embora você tem que falar com meu mestre senhorita.
Ela o ignorou totalmente e disse a ele para a levar até a porta. Como ela quis, eles estavam indo na porta e o adolecente a chamou:
???- Senhorita, não acho que seria educado de sua parte ir embora sem me dizer.
Nilaka- Eu poderia sair sem usar a porta da frente, mas eu decidi ir pela frente mesmo.
???- Há, olha quem fala, uma dama que meu empregado encontrou desmaiada perto daqui.
Uma fração de segundo, ela vai até o adolecente e com a mão apertando seu rosto, pergunta seriamente olhando em seus olhos:
Nilaka- E quem pensas que é para falar assim comigo?
???- Sou o conde desta mansão. Denis para ser exato, acho melhor tu me respeitar.
Nilaka- E esse tapa olho? Não teria problema em ver o que está atrás não é?
Denis a olha desesperado:
Denis- Sleper!
O mordomo aparece atrás dela, com uma pequena faca mirada do pescoço de Nilaka, a faca estava tão perto que qualquer movimento poderia cortar.
Nilaka- Acha mesmo que eu tenho medo dessa faca? Eu poderia acabar contigo em uma fração de segundo.
Acrescentou para Denis:
Nilaka- Eu não me importo se morrer ou não, isso não está na minha lista de preocupações-Ela inclina seu pescoço na faca que Sleper estava segurando.
Rapidamente ele tira a faca de perto de seu pescoço e os dois olham um pouco assustados, pois o corte não era fino, e estava caindo sangue aceleradamente.
Nilaka- Melhor eu ir embora, vou acabar sujando sua mansão.- Diz isso indo em direção a porta.
Sleper tentou alcançar a mão dela antes que saísse pela porta, mas ela fechou, e quando ele abriu novamente Nilaka havia desaparecido, deixando pequenas gotas de sangue no chão.
Denis- Sleper, vá atrás dela...
Sleper- Posso saber o por que mestre?
Denis- Ela sofreu a mesma coisa que eu, não quero que ela morra. Vá atrás dela e a traga para mim! É uma ordem Sleper.
Imediatamente ele foi seguindo os rastros de sangue.
Nilaka usou a energia que tinha para correr por 100Km por hora, só para dar uma distância boa dali, mas não deu muito certo. Por conta de ter usado muita energia que vinha de seu sangue, ela começou a ficar sem ar só esperando seu sono de mil anos se iniciar, Nilaka nem ligou para o corte que ela mesma causou, e acabou caindo no chão desacordada escorrendo lágrimas em seus olhos, por se culpar ser um monstro que foi criada para matar, e nunca ser feliz na vida.
Se passaram 4 dias e ela estava desacordada, até mesmo seus pensamentos não estavam fluindo, era um vazio em sua mente... Até que ela recuperou a consciência de sua mente e tentou ouvir algo em volta antes de abrir os olhos, Sleper estava ali fazendo alguma coisa, só não sabia o que era mas estava muito cansada para abrir os olhos ou forçar algum movimento.
Nilaka dorme por mais algumas horas e ela acorda no meio da noite, abrindo bem devagar seus olhos e vendo que estava naquele quarto novamente, a raiva estava presente em seu humor. O que ela não viu quando estava tentando se sentar na cama é que Sleper estava lá no canto do quarto.
Sleper- Ei! Não se levante, você não está bem ainda- diz se aproximando dela e tentando fazer deitar-se novamente.
Ela sente remendo em seu pescoço, mas mesmo assim, ela sabia que não iria durar muito tempo já que a ferida não iria se curar. Seu cansaço domina seu corpo e ela começa a tossir e, um risco de sangue cai no canto de sua boca.
Sleper- não força tanto...- em um tom preocupado- está doendo ainda?...
Nilaka tenta falar mas não consegue, sua energia ainda estava limitada para simples movimentos. Seus olhos voltam a ser deprimidos novamente pois ela desejava morrer, mas Exeter não permitia e isso virou um castigo eterno.
Sleper a fez deitar novamente tomando cuidado para ela não mexer muito o pescoço, logo caiu no sono novamente. Nisso Denis entrou no quarto e a viu na cama com a respiração ofegante.
Denis- Ela literalmente iria morrer sem se importar com isso... Não deveria ter a subestimado.
Sleper- Ela não consegue falar, mas não sei te dizer se a garganta dela foi cortada muito fundo ou é por causa de cansaço mestre.
Denis- Faça o que ela quiser, eu não me importo até porque, tudo começou atravéz de mim.
Dia seguinte Nilaka acordou um pouco melhor, mas esse pouco melhor não era nem 1% do que ela teria que melhorar para sair dali. O dia já começa com ela tossindo mais uma vez, mas não era atoa, ela estava mais gelada que o normal. Então ela foi ouvir o lado de fora e era início de inverno, isso só poderia significar uma coisa, ela iria ficar desmaiando toda hora por causa de sua pressão que irá cair repetidamente.
Sleper não estava no quarto desta vez, o que tinha ali era um bilhete em sua mão que ela nem percebeu que estava ali. No bilhete estava escrito:" Senhorita não saia da cama, eu e meu mestre saímos da mansão mas logo voltaremos. Por favor não se mexa, pois seu pescoço esta bem danificado. Ass: Sleper."
Logicamente ela tacou o "que se dane" e com bastante cuidado levantou da cama com seu pescoço doendo. Viu que a mansão estava com alguns cômodos bem sujos( na visão dela) então foi pegar uma vassoura e os cômodos ficaram impecáveis.
Depois de fazer isso ela volta para o quarto e o remendo no seu pescoço estava com bastante sangue, ela nem ligou e foi deitar do mesmo jeito. Os dois chegando, Sleper viu que alguns cômodos estavam bem limpos, e não foi ele quem limpou. Então ele foi até o quarto e viu Nilaka em outra posição de quando ela estava dormindo.
Sleper- Tu limpou a casa foi?
Ela abre um de seus olhos e depois revira o olhar, demonstrando um "Talvez". Sleper logo a senta na cama e tira o remendo que estava cheiro de sangue, nisso ele viu que a ferida não tinha nem cicatrizado direito.
Sleper- O que tu eres?
Nilaka o olha tentando dizer "como assim?".
Sleper- Tua ferida não cicatrizou ainda, e eu coloquei um remédio que funcionaria em humanos. Como em você não deu certo com certeza não és humana, estou errado?
Ela desvia o olhar deixando um vazio em interpretação de olhares.
Sleper- Não sei o que tu é mas sem dúvida vou descobrir senhorita- Lança um sorriso encantador para ela.
Quebra de tempo
Se passou 1 semana e a ferida ainda continuava ali, só que Nilaka se recusava a ficar de repouso, isso a deixava no tédio constante e ela saia escondido deles.
Denis e Sleper foram a floresta investigar uma denuncia que foi feita, uma linda mulher havia desaparecido dali, então eles aprofundaram ainda mais. De repente um tiro é disparado em direção a Denis, mas Sleper entra na frente acertando seu braço esquerdo. Era um caçador de criaturas mágicas com seu feroz cão farejador especializado em farejar magia negra.
Caçador- Parece que seu amigo é uma das criaturas mágicas que eu queria encontrar. Obrigado Zip por ter me trazido até ele- Solta uma gargalhada assustadora.
Denis- Sleper tu consegue cuidar dele?
Sleper- Creio que não mestre, mas se tu me mandar para ir até o fim, eu irei.
O caçador da o comando para o cachorro ir em direção de Denis e Sleper já estava pronto para enfrentar o ataque do cão. Mas eles não contavam com Nilaka caindo bem em cima do cão, que por sinal morreu na hora, mas não por causa da queda, mas sim por suas unhas penetrar em seu pescoço, o matando imediatamente.
Sleper- O que está fazendo aqui senhorita?
Ela fica em silêncio e somente olha o caçador com seus olhos vermelhos. O caçador tinha uma pedra com ele que se ela começasse a vibrar, havia magia negra transbordando ali, e foi o que aconteceu.
Caçador- Você!.... C-Como suporta tudo isso de magia! Q-Quem é você!?
Nilaka vai se aproximando dele bem devagar e quando os dois atrás dela olham ele fugir desesperadamente.
Nilaka- Eu sou o mal encarnado, entenda isso antes de morrer e ir para o lado contrário o do céu.
Caçador- Eu vou para o céu! Eu livrei as pessoas desses demônios Malditos!! Eu irei para o CÉU SU-.
Ela com um chute, a cabeça dele explode e seu corpo cai ao chão.
Nilaka- Eu decido onde tua alma vai, imbecil.
Sleper- Senhorita, não era para tu estar aqui!
Ela os olha e eles olham seu pescoço que já estava escorrendo sangue do remendo.
Sleper- Senhorita vamos voltar imediatamente!
Nilaka- Por que?
Sleper- Teu pescoço esta com uma ferida aberta se não lembras.
Ela retira o remendo e a ferida havia desaparecido, nisso Sleper se surpreende.
Nilaka- Aquele caçador é mesmo insolente, tem mais deles?
Sleper- Creio que sim senhorita.
Denis- Como fez aquilo? E por que teu jeito de falar é totalmente diferente o do nosso?
Nilaka- Digamos que não sou desta época, mas sim de uma mas antiga. Vim para este lugar para fugir de meus problemas.
Eles voltaram para a mansão e Nilaka estava totalmente diferente, digamos que ela estava.... Um pouco mais amarga...
Continua
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