Logo que Sleper percebeu que Nilaka estava envenenada, foi correndo para seu quarto pegar alguns remédios, e juntando fez um antídoto, mas só iria durar por algumas horas até descobrir qual o antídoto certo. Ele deu o antídoto para Nilaka e de repente ela se levanta ofegante, como se aquele veneno tivesse a impedido de respirar.

Sleper- É temporário, tenho que achar o antídoto certo...

Ele a vê apertando as próprias mãos, como se estivesse se segurando.

Sleper- Acho melhor você ir lá fora não?... Vai acabar destruindo a casa desse jeito.

Ela some num piscar de olhos, e quando ele percebeu, Nilaka havia destruído quase metade da floresta, mas depois de distribuir um pouco da raiva que sentia, ela fez a floresta crescer novamente, assim voltando para o quarto.

Sleper- Por que está tão brava?- diz indo atrás dela e contornando sua cintura com as mãos- Tenta relaxar, afinal se tu ficares tensa desse jeito, o veneno volta logo.

Nilaka- E o que você pensa que está fazendo com suas mãos na minha cintura?!

Sleper- Sinto muito, mas você me seduzindo desse jeito é quase impossível.

Nilaka- Como assim? Eu não fiz nada!

Sleper- Seu jeito e seu cheiro me encantam, sabia?

Então Nilaka percebe que tinha outro poder, Sedução, mas ela mal sabia controlar direito e isso seria um problema. Com Sleper que é super descontrolado e... Digamos pervertido, seria quase impossível conviver ali sem controlar seu cheiro. Enquanto ela pensava, Sleper aproxima seu rosto com o do dela e encara Nilaka com um sorriso encantador.

Sleper- No que está pensando? Desse jeito eu fico curioso...- Pega as mãos de Nilaka e se aconchega ainda mais atrás dela- Não vai me dizer o que pensas?

Nilaka- Isso não te interessa, e por que você está me agarrando deste jeito?!

Sleper- Eu já te disse- Dando um selinho na bochecha dela- Tu és encantadora, ao ponto de me deixar louco.

Ela se solta dele toda arrepiada, pois ela sentiu as intenções dele, sem precisar usar qualquer energia, suas palavras foram claras até demais. Depois disso, Sleper a encarava sempre que podia, a deixando um pouco vermelha, e ele adorava ver isso. Só que essa melação toda não durou muito tempo, o antídoto do veneno passou, e como Nilaka estava na cozinha e Sleper no quarto de Denis, ele não iria saber o que iria acontecer com ela.

O antídoto passou e Nilaka começou a ficar com falta de ar, e assim sufocando sozinha, ela vai no chão e fica agachada, tentando chamar Sleper, mas ela não tinha ar o suficiente para isso.

Nilaka- S-s-s-s-Sle-Sleper..

Suas palavras saiam tão baixo de sua boca que logo ela não conseguia mais respirar, era um "milagre" ela estar acordada ainda. Sleper- no quarto de Denis ouviu um chiado, para ele, alguma coisa ou alguém chamou pelo seu nome, ele só não tinha certeza.

Sleper- Mestre, talvez alguém me chamou, irei verificar e já retorno.

Dizendo isso ele sai do quarto e procura em todos os cômodos, mas não encontra Nilaka em nenhum deles. Finalmente ele chega na cozinha já com ela desmaiada, ele a carrega no colo e apressadamente da o antídoto novamente, mas desta vez ela não estava respirando devolta. Então ele decidiu fazer uma "massagem" para ver se ela voltava a respirar, e deu certo.

Sleper- Você está bem? Desculpe, eu tinha esquecido que tinha necessidade de aplicar o antídoto novamente.

Ela não responde nada e só tenta recuperar o fôlego, mas tinha alguma coisa errada, ela parecia meio abatida. Sleper olhando melhor o rosto de Nilaka, vê contornos vermelhos na Buchecha dela.

Sleper- Alguém te bateu?

Nilaka o olha um pouco surpresa, mas responde calmamente:

Nilaka- Antes, mas não me batem mais.

Ele coloca a mão em sua cabeça e faz leves carinhos.

Sleper- Mas por que te batiam? Não tem explicação para mim. Tu és perfeita, quem teria coragem de bater em uma donzela tão linda como você?

Ela cora, mas no fundo Nilaka sabia que era seu cheiro descontrolado que fazia ele dizer tais palavras.

Nilaka- Não tem por que tu saber, isso já foi a muito tempo atrás.

Sleper faz Nilaka deitar e com um beijo na testa, sai do quarto fechando a porta, mas quando ele faz isso ela começa a chorar, Nilaka simplesmente não aguentava mais, todos em volta agiam conforme seus poderes e ações que fez no passado.

Sleper e Denis saíram de casa novamente, e ele deixou Nilaka descansar, e eles seguiram em direção a loja de acessórios macabros. Entrando lá dentro Denis buscava mais informações sobre a famosa "Deusa dos Dragões".

Victor- Hmm, entendo. Mas tu sabia que podemos mexer com o psicológico dela? E também podemos tocar nela, através de magia...

Denis- Como isso é possível?!

Victor- Tu está falando com o cara certo, eu sei mexer com essa magia. Só basta você me dar uma única gota de seu sangue.

Denis- Só isso? Parece muito simples...

Victor furou com uma agulha o dedo dele e pegou uma única gotinha de sangue, e ele colocou em uma panela, que depois disse algumas palavras estranhas e a água que havia na panela se tornou vermelha.

Victor- Agora, eu concedo o poder de fazerem o que quiser com ela, fiquem a vontade...- Da um sorriso maléfico.

Sleper colocou sua mão sobre a água e sentiu que não era só água, tinha material ali envolvido. Então ele fez cafuné, e Nilaka sentiu isso, mas só não sabia de onde vinha a sensação.

Sleper- Uau, é realmente verdade, consigo sentir ela.

Denis vendo que ele conseguia tocar nela, não perdeu tempo e logo pegou uma faca que tinha ali, era para ser somente de enfeite, mas era de verdade.

Denis- Então devo acabar com ela o mais rápido possível, para deixar o mundo em paz.

Ele coloca a faca na panela, e quando ele faz isso, o chão estremeceu, e eles ouviram um grito assustador

A panela começou a ficar preta, e a faca que ele colocou lá quebrou em pedacinhos.

Victor- Inesperado da parte de um Humano, se queres mesmo matar ela, agora você vai saber quem é pela ferida que causou nela.

Denis- Como assim? Eu feri ela?

Victor acena com a cabeça que sim, e depois disso os dois voltam para a mansão assustados pelo barulho que ouviram. Sleper foi até o quarto de Nilaka, e ela estava dormindo profundamente e parece que nada havia acontecido. Ele sai do quarto e vai na sala de Denis, e os dois conversam sobre o que ouviram.

Nilaka se levanta da cama e no colchão havia sangue, ela se levanta e com uns curativos que haviam ali, ela limpa a ferida e enfaixa bem apertado, depois limpa com magia o sangue que estava no colchão. A ferida estava doendo bastante e não parava de sangrar, o Veneno em seu corpo não ajudava muito também, tanto é que deu o tempo do antídoto novamente.

Ela ficou sem ar e cai no chão desacordada, Sleper chega com o antídoto e ela não acorda de imediato como das outras vezes, dessa vez ela estava suando e tremendo bastante.

Logo que ele a coloca na cama, Sleper percebe que há faixas no abdômen de Nilaka, e que estava muito apertado, então ele decide afrouxar a faixa. Mas no que ele afrouxou um pouco, começou a sangrar e ele não sabia o por quê.

Ela acabou acordando e viu que a faixa estava frouxa.

Nilaka- Por que mexeu aí?

Sleper- Eu achei que estava te apertando muito, então resolvi afrouxar um pouco... Mas onde tu se machucou desse jeito?

Nilaka- Não interessa, sai do quarto.

Sleper- Eu não vou sair até ver o tamanho da sua ferida.

Nilaka- SAI DO MEU QUARTO.

Ele prende as mãos dela e tira completamente a faixa, o ferimento era bem fundo, e não parava de sangrar, tanto é que a pressão dela abaixou tanto que ela desmaiou novamente, e se Sleper não fizer nada ela iria dormir pelos mil anos, Exeter não tinha mais forças naquele momento para a manter viva.

Sleper fez o seguinte. Ele pegou uma faca e passou ela no fogo, colocando suavemente no local onde a ferida tinha sido feita, cicatrizou um pouco, o suficiente para fechar por enquanto. Sleper ficou do lado dela até ela acordar, só se passaram alguns minutos e ela acordou meio abatida, ele aproveitou da situação e perguntou a ela:

Sleper- Por acaso, essa ferida foi feita por uma faca?

Ela o olha desapontada consigo mesma, mas ela acena com a cabeça em sinal de sim.

Nilaka- Eu não sei o que me acertou, eu estava andando pelo salão quando eu senti alguma coisa me perfurar, e surgiu esse corte do nada... Agora está doendo muito. E por que caramba você colocou uma faca quente em mim?! Está ardendo!

Sleper a abraça e faz carinho em sua cabeça.

Sleper- Eu não vou dizer nada, agora está claro, tu és a famosa "Deusa dos dragões", está com frio?

Ela só encosta a cabeça nele e fecha os olhos, lágrimas saem de seus olhos e ela não consegue segurar o choro.

Sleper- Por que choras? Eu fiz algo de errado?

Nilaka- Não era para você ter descoberto- Da uma leve tossida- Agora tenho que sair daqui...

Sleper- Eu não vou deixar! Tu não vai sobreviver com esse corte no abdômen.

Nilaka- Tu não entendes.... Eu sou um monstro incontrolável que tem sede de sangue a todo momento, não tem mais como eu ficar aqui...

Ela cai em lágrimas e ele não tendo muito o que fazer, só a aconchega em seu peito tentando a consolar. Sleper sabia que se Denis visse ela ferida, ele iria ter 100% de certeza de que era ela, e mandaria mata-la sem mais nem menos.

Dia seguinte Nilaka acorda e Sleper estava do seu lado, ela fica toda vermelha e ele acorda logo em seguida.

Sleper- Por que está tão vermelha assim?- Lança um sorriso.

Nilaka- Eu que pergunto! Por que está aqui no meu quarto?!

Sleper- Você estava chorando, então eu fiquei aqui com você. E aliás, dês de quando dragões sabem ronronar?

Ela fica sem dizer nada, e só o encara toda tímida. Ele se levanta e ela também, mas Sleper a coloca devolta na cama.

Nilaka- Eu tenho coisas para fazer e tu sabes disso.

Sleper- Seria pior se meu mestre visse sua roupa cheia de sangue, que no caso eu tenho certeza de que a ferida abriu novamente...

A roupa dela estava formando um círculo vermelho.

Sleper- Não se mexe, deixa eu enfaixar denovo.

Ele aperta a faixa e o sangramento parou um pouco, nisso se passou algumas horas e Denis chamou Nilaka para ir com eles na floresta.

Os três andavam normalmente pela floresta escura, até que uma flecha é disparada e Nilaka pega na mão.

???- Ora, se não é quem eu estava procurando.

Ela encara o ser em sua frente, era ninguém menos que Victor.

Sleper- O que está fazendo aqui Victor?

Victor- Eu vim pegar meu prêmio, e seu mestre só facilitou as coisas para mim.

Denis- Do que você está falando?!

Victor- Eu quero ela, vocês dois podem seguir a vida de vocês normalmente.

Sleper- Não vou deixar tu encostar nela.

Victor- Será mesmo?

Ele atira uma flecha em Sleper, acaba acertando ele no peito e começa a sangrar.

De repente Sleper e Denis são jogados para longe(nem tanto), Nilaka abre suas asas e tenta acertar Victor com suas penas, mas ele fica desviando, então ela parte para o plano de ir atrás dele, mesmo ferida.

Denis queria ir até lá, mas Sleper diz que é melhor só observarem de longe. Nilaka tentava agarra-lo, mas ele atira suas flechas contra ela e isso dificultava bastante. Até que ele parou e ela ficou parada de frente para ele.

Victor- Você não vai durar muito tempo sabia?

Nilaka- Por que dizes isto?

Victor- Parece que tu está ficando sem ar não é mesmo?... Gostou do veneno que eu coloquei em você?

No momento que ele diz isso, ela começa a ficar sem ar, sem conseguir respirar e ficando desesperada, a ponto de ir para cima dele. Ele desvia dela e nesse momento, surge uma mancha vermelha em sua roupa novamente.

Victor- Parece que deu certo meu plano.

Denis de longe, vê que Nilaka estava ferida, e pensa consigo mesmo, se ela era a "Deusa dos Dragões".

Victor- Conde, o que tu querias está bem na sua frente. Podes fazer o que quiser com ela, é quem tu procura.

Sleper fica desesperado, pois ele sabia que seu mestre o ordenaria para mata-la, e não era isso o que ele queria.

Nilaka estava a ponto de desmaiar no chão...

Nilaka On:

Se ao menos.... Alguém... Um alguém... Se importasse comigo, se alguém ligasse para o que aconteceu comigo, mas Denis não se importa nem um pouco o que aconteceu, ele liga para o que eu fiz... Não pelo que passei na minha vida. eis o ditado:" Ninguém liga para quem acordou a bela adormecida, o que interessa é quem a amaldiçoou."

Nilaka off.

Tudo ficou preto para ela, e Denis olhando para Sleper, viu em seus olhos que ele não queria a matar, ele se importava com ela e seu bem estar.

Denis- Sleper.

Sleper- Sim mestre...

Denis- A traga até mim.

Victor os encara amargamente. E ele chuta Nilaka bem no abdômen, a fazendo ficar mais próxima dos dois.

Victor- Faça o que quiser conde, como eu disse ela é toda sua.

Denis a olhou melhor e viu lágrimas saírem dos olhos dela, mesmo desacordada ela ainda chorava. Então ele sussurrou para Sleper:

Denis- Leve ela e vamos embora.

Sleper ficou um pouco confuso mas fez a vontade dele. Já Victor ficou indignado com as ações dele.

Victor- Não vai fazer nada a respeito com ela?!

Denis- Vou tomar as devidas providências.

Então os dois deixaram o Victor lá de vela, sem saber o que fazer.
Chegando na mansão Denis informou a Sleper:

Denis- Você gosta dela né?...

Sleper- está tão na cara assim mestre?

Denis- Está, tu cuida mais dela do que de mim, então está meio óbvio. Também é notável teu olhar sobre ela, eu não nasci ontem.

Sleper- Quer que eu faça o que com ela?- Diz meio abatido.

Denis- Cuide dela, se tu gostas dela, não tem por que eu fazer mal algum a ela.

Sleper- Mas mesmo sabendo que ela é quem procurava, não vai fazer nada a respeito?

Denis- Se eu fizer, não vai adiantar nada, e além do mais, ela sofreu bastante, e merece alguém na vida dela.

Sleper a levou até o quarto e fez todos os cuidados possíveis, e quando ia sair do quarto, a ouviu chorar novamente dormindo, então ele foi até o lado dela e dormiu ao seu lado, acariciou sua cabeça e dava leves beijos em sua cabeça. Mas o que mais deixava inquieto, eram as marcas de tapas no rosto dela.

Continua ★↓†