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♤VINTE E UM ♤

Ela era a tempestade nos dias de chuva, cercada por seus segredos e mentiras. Aconselho que não se aproxime de toda a sua fúria.

— O que essa assassina faz aqui?— indaga Lívia com sua ira voltada para mim. Seus olhos são como duas aves em busca da presa e por um instante me sinto como um pequeno animal acuado.

— Lívia, creio que Lucas contou apenas o que era conveniente para seus interesses. Precisa ouvir a verdade.— defendeu-me Derek, sem alterar o tom de voz. Percebo que ele respira profundamente e com certa lentidão, o nervosismo aparente em todos os movimentos.

— Então quer dizer que ela não matou a minha mãe? Meu irmão, você não teve a decência de me avisar ou pedir que enviasse os meninos para vê-la uma última vez!— esbravejou a dama, suas mãos tremeluzem assim como as minhas, sinto o suor familiar e passo as mãos sobre o vestido para aliviar a tensão.

— Não venha dar uma de boa moça, Lívia. Você foi a primeira a ir embora quando conheceu a verdadeira face da nossa mãe, você levou os mais novos por saber que ela não deixaria os herdeiros mais próximos da linha de sucessão serem levados. Não venha agora com sua boa ação, pois, foi você quem abdicou do trono para casar com um rei de outro continente apenas para ficar longe dela!— as palavras de Derek saem mais afiadas do que mil lâminas voltadas para Lívia, todos ficam em silêncio, pois, sabem sobre o que houve com o jovem rei e como tudo poderia ter sido diferente se houvesse alguma intervenção, principalmente de alguém que conviveu no reino durante toda uma vida. Me aproximo de Derek e ponho minhas mãos sobre suas costas para tentar tranquilizá-lo, meus passos são lentos e sinto o peso dos dias que passei desacordada com mais intensidade. Sei que não deveria estar passando por situações de estresse e sinto como se meu corpo estivesse repleto de litros de café, porém, não me meto, esses assuntos devem ser resolvidos entre eles e uma interferência minha, mesmo que para acalmar os ânimos, poderia apenas piorar toda a situação.

— Não me culpe por não aceitar o seu posto, mas jovens rainhas não reinam sozinhas. Ela me colocaria nessa aberração de avaliação e eu seria obrigada a casar com alguém que não sentiria afeto. Não teria a mesma sorte ou azar que você.— argumenta a irmã de Derek, demonstrando o seu desgosto para conosco. Papai volta a atenção para mim, fechando as mãos em punhos, é difícil para ele ouvir insultos à mim, e eu apenas balanço a cabeça em negativa, não precisamos de mais inimigos momento.

— E você acha justo que todo o resto passe por isso? Não sei o que passa na sua cabeça, principalmente em achar que tem o direito de voltar depois de anos. Acabou Lívia, você não estava aqui quando sua mãe matou centenas de inocentes por ganância, você não participou de toda a tragédia, não limpou as ruas rubras ou enterrou soldados e entes queridos.— esclarece Derek deixando aparente toda sua indignação para com o que ocorreu com todos nós.

— Ela poderia ser gananciosa, porém, sei que não chegaria a esse ponto!— defende Lívia.

— Sério mesmo que estou ouvindo isso? Você tem visto notícias sobre nosso mundo? Acho que está desatualizada, minha querida. Não vou discutir com você, não perderei meu tempo tentando pôr na sua mente algo que Lucas fez questão de envenenar.— ironiza Derek. Olho ao redor e vejo que todos ainda assistem a cena perplexos, fecho os olhos desejando estar em um pesadelo e que quando acordar tudo não tenha passado de ilusão, não é aceitável que toda essa problemática caia sobre nós que já estamos repletos de problemas para resolver.

— Calma, Derek. Ela só está ressentida, querendo ou não é sobre a mãe dela. Vamos acabar logo com isso, por favor.— sussurro para ele que entende o meu cansaço e a necessidade que tenho de voltar para meu aposento, sinto dores por todos os lados do corpo, é como se estivessem sugando o ar do meu corpo e restasse apenas uma dor aguda a cada tentativa de trazer o ar novamente para meus pulmões.

— Ela está sendo injusta, nos julgando por fofocas vãs, vindas de quem tentou retirar sua vida, meu amor. Ela não estava aqui para ver a mãe dela e seus capachos invadindo casas e destruindo famílias, eu vi tudo isso e senti na pele sua fúria. Ela só fugiu, nos abandonou quando o barco estava afundando.— me explica calmamente meu noivo, como se eu não estivesse a par de tudo. Faço que sim com a cabeça, pondo minha mão em seu ombro para ter um apoio, algo que me mantenha de pé.

— Como consegue amar quem matou sua mãe?— questiona Lívia. Sua face passara de enojada para dolorosa, como se para ela nossa relação fosse difícil de entender, como se não nos conhecesse, fossemos seres de outro planeta.

— Do mesmo jeito que ela me ama sendo que a minha mãe assassinou a mãe dela.— ouço o argumento de Derek e sua pausa, seus dedos rígidos e o maxilar trincado. Tudo fica em silêncio até que ele mesmo voltar a questionar. — Fale a verdade, o que faz aqui?

— Vim tomar o que é meu de direito, isso tudo é um erro, jamais deveria ter lhe dado o trono.— diz ela apontando para todos nós.

— Você abdicou do trono, está com deficiência em sua memória?— reconheço que Derek está a ponto de perder o resquício de paciência que lhe resta e engulo em seco.

— Não irmão, no entanto, creio que bastardos não podem ser reis.— cospe a irmã de Derek como se estivesse despejando litros de puro lixo sobre nós.

— Como assim? Explique-nos sua teoria.— questiona Derek franzindo o cenho, assim como eu.

— Saberá em breve, irmão.— nesse momento o olhar que Derek me concede é de puro desafio, um mau presságio passa por meu âmago e sinto que esse é o pior momento para a aparição da filha mais velha de Stella Maris e sua divulgação incomum.

— Bom, creio que devemos jogar o mesmo jogo. Faremos assim, você tenta tomar o meu trono e eu tomarei o seu reino. No fim, eu saio na vantagem. Hainã, pelo que dizem, é um belíssimo lugar e propício para a produção de minério.— ameaça Derek. Em seus traços, cabeça erguida e ombros eretos, contemplo um homem que jamais vi, alguém tão forte que poderia destruir fortalezas, alguém que semelha a sua mãe e irmão. Sei que deveria temê-lo, mas nada disso passa por minha mente, o confio mais que a mim mesma.

— Lembre-se a rainha é a peça mais poderosa do xadrez. — alfineta Lívia, enquanto ergue uma de suas sobrancelhas, junto ao canto superior do lábio.

— Creio que não sabe, entretanto, ao meu lado, tenho a melhor das rainhas.— ao ouvir a fala do meu companheiro, sinto sua mão segurar a minha que pendia sobre meu corpo, uma forma de demostrar que estamos juntos para tudo e ninguém será capaz de nos separar. Acaricio o dorso de sua mão como confirmação, somos inseparáveis e nada, nem ninguém poderá nos tirar o que é nosso por direito, sem que haja luta.

— É o que veremos.— diz Lívia dando-se por satisfeita.

Após sua fala nada agradável e ameaçadora, a vemos sair da mesma maneira que chegou, tão ardilosa e confiante, com certa pompa e destreza, disposta a tudo para conseguir o que quer.

Depois da ilustre visita, pressinto que tudo está arruinado, não temos mais ânimo para comemorar, apenas para pensar em como devemos prosseguir daqui adiante. Observo todos sem reação, apenas trocando os olhares de mim para Derek. Papai vem em nossa direção, mas é com Derek que deseja falar, faço que sim com o questionamento se está tudo bem comigo, vejo os dois indo para o gabinete e sumindo do meu campo de visão.

— Cefeida, leve-me para meu aposento, por favor.— digo para minha irmã que está pouco atrás de mim e não havia percebido durante todo esse tempo. Não quero preocupá-la, porém, sei que minha dor deve estar aparente.

— Não está se sentindo bem?— questiona ela com a face preocupada, os olhos em aflição e receio. Dou-lhe um fraco e singelo sorriso, buscando formas de demostrar confiança.

— Estou sim, porém, preciso do silêncio para pensar. Creio que não temos muito tempo, Lívia pode ser uma dama ardilosa como a mãe e perversa como o irmão.— explico, respirando profundamente e com pesar.

— Já a conhecia? Não me recordo de tê-la visto antes.— ao ouvir o questionamento de Cefeida minha mente retorna a noite que ela estava com Ângelo e eu aguardava ansiosamente por Derek no jardim.
Dias antes eu havia enviado um pedido de ajuda para Lívia, não éramos próximas, muito menos amigas, porém, ela sabia sobre mim e Derek, nos dava uma força para que continuassemos juntos. Pouco tempo antes ela havia casado com o rei Graco, mas por comodidade ainda residia em Sandelle, quando partiu, levando consigo os gêmeos Tiago e Pietro, nos despedimos e ficamos de manter contato. Com a ajuda dela, iríamos para Hainã e viveríamos lá, entretanto, ocorreu todo aquele incidente e ficamos sem nos comunicar durante os últimos dois anos. Agora, toda a ficha cai sobre meus ombros, pois, jamais passara sobre minha mente que ela poderia ter nos delatado e por isso, a rainha Stella sabia que iríamos fugir. Inconscientemente meus olhos direcionam para Derek, que provavelmente terminou de falar com meu pai, e os olhos dele se voltam para os meus, como se estivéssemos sincronizados, em um elo que só nós vemos, com esse simples gesto entendo que o mesmo passa por sua mente.

— O que acha que podemos fazer?— diz Cefeida interrompendo meus pensamentos e quebrando a nossa troca de olhares.

— Preciso de Tia Ana. — profiro sem mais delongas.

— Qual a razão?— indaga ela sem entender meus motivos para trazer nossa tia de volta, principalmente para um lugar que ela não sente boas vibrações.

— Porque ela conhece rei Darlas como ninguém.— respondo tenho em mente o que devo fazer.

—O que pretende com isso, minha irmã?— me analisa Cefeida com seus olhos esverdeados sobre mim. Ponho minhas mãos em sua face, segurando suas bochechas formando uma concha sobre elas e deixando que ela me entenda apenas com o olhar.

— Cefeida, só uma de nós declarará o xeque-mate e não será o meu rei a cair nessa jogada.

Boa madrugada, amores!!💕💕
Mais um capítulo postado, espero que gostem e boa leitura.❤️😊😊

Não esqueçam de minhas estrelas e comentários, fico feliz ao vê-los.😍😍

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