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♤VINTE E SEIS♤

Não me faça esquecer, de que em todas às vezes que caíra, essa fora a primeira vez que estendera a mão para me erguer.

O primeiro dia do prazo havia passado sem problemas e já estávamos no dia programado para o concelho dizer a sua resposta. Não estava preocupada, pois, se tudo desse certo, em pouco tempo, o nosso problema já estaria resolvido e eu voltaria para minha vida, para o conforto de meu novo lar.

O segredo sobre Derek é o que inunda meus pensamentos de incertezas, sei que o mais viável é dizer toda a verdade, mas não posso, não devo e não consigo fazê-lo, por mais que já tenha criado mil maneiras de falar sobre isso. Agora, em meu aposento, observo os alpes ao longe, as enormes árvores e plantações. Tudo tem que dar certo, não posso falhar com meus amigos, minha família e com o meu povo. Passo parte do meu tempo inerte, sentindo todo o mundo continuar a viver e eu presa em uma bolha de conflitos, de situações capazes de retirar o meu eixo de órbita.

— Jade?— adentra um dos gêmeos, me retirando dos pensamentos. Fico analisando os detalhes de sua face e como ele me remete há anos atrás, quando eu e Derek nos conhecemos. Ele possuía o mesmo olhar, o de inocência e doçura.

— Sim.— respondo.

— Sou Pietro, o mais novo dos gêmeos. Será que pode me dizer o que aconteceu com a nossa casa? Só nos foi dito que nossa mãe morrera e nada mais, não tivemos tempo para o luto.— o questionamento do garoto me faz sentir uma angústia, pois, não sei até que ponto foi dito para ele. Seus olhos brilham e tremeluzem por medo, percebo que a minha demora só aumenta a sua curiosidade e sei que devo explicações para qualquer um deles. De toda forma, eu matei a sua mãe e, infelizmente, não sinto remorso por isso. Me aproximo dele e quando estou pronta para lhe dar o que quer, sou interrompida.

— Pietro, não importune a Jade!— diz Lívia entendendo a minha feição e adentrando o cômodo.

— Prometo que conversaremos depois de tudo, mas preciso resolver algumas pendências antes de qualquer coisa.— digo e o vejo assentir. O garoto troca olhares com sua irmã e sai do meu aposento, o que me faz respirar profundamente.

— Eles chegaram, estão esperando na entrada.— diz Lívia, após tomar uma lufada de ar que adentra pela janela e bagunça seus cabelos. Faço que sim e saímos juntas para enfrentar os meus amigos, que, possivelmente, não estarão felizes em vim para cá.

— Jade, que loucura é essa! Você é maluca!— diz Diana após me ver ao lado de Lívia, descendo as escadas cristalinas. Observo a fúria em sua face e até entendo, todos esperavam que eu me aquietasse e os deixassem resolver sozinhos, porém deveriam imaginar que não seria assim.

— Eu sei, me desculpe, mas preciso de vocês aqui. Fez o que pedi?— questiono para deixar anuviar meus pensamentos e tirar a preocupação dos ombros. Ela meneia a cabeça em positiva e põe a mão na têmpora, por saber que estou a aprontar.

— Fizemos, mas o que pretende com tudo isso?— indaga aflita, os meti em tantos problemas que será necessário muito para que eles me perdoem, entretanto, era necessário para manter todo o nosso mundo a salvo.

— Vamos impedir que a batalha saia daqui.— respondo, vendo a face de todos em dúvida, mas apenas respiram fundo.

— Por todos os céus! Agora pode nos explicar como chegou aqui? Seu pai imagina que você está em Eiwink, junto com Cefeida. O que você fez?— Valentin questiona e sinto o cansaço de dias em meu corpo. É como se eu estivesse todo o tempo sem dormir e com uma energia sem igual, sintomas da ansiedade que sinto. O tom de voz de Valentin, que sempre foi calmo, me deixa ciente de que passei dos limites até mesmo para com ele.

— Foi para o bem dela e de todos. É uma longa história que contarei depois.— respondo e troco o peso de uma perna para outra. Os três, Belle, Valentin e Diana ficam me observando por um tempo e não sei se estou tão feliz em vê-los, o julgamento está presente por todos os cantos e a única coisa que desejo é que me entendam, que fiz o que achava certo. Ficamos algum tempo formulando algumas estratégias e conto todo o plano que pensei após acordar de toda a tragédia de outrora. Mas percebo que, agora, sou um estorvo para eles e que pensam que quero dar uma de super-heroína. Porém, se eu sei que posso impedir algo maior, porquê não devo tentar?

— Ora, ora! Toda a corja veio parar aqui.— diz a visita iminente e sinto um arrepio atravessar o meu corpo, o sussurro de meu corpo pedindo socorro. Seus trajes são de tons escuros, assim como as olheiras abaixo de seus olhos, os seus cabelos castanhos estão crescidos e a pele pálida, como se estivesse a viver em uma caverna. O jovem que tanto temo, possui a frieza em todos os seus gestos, algo herdado de sua mãe.

— Lucas!— digo e percebo seu caminhar lento até meados da sala. Lívia permanece em seu lugar e observo alguns guardas já na dianteira, não sei para quem eles possuem a ordem de impedir.

— Surpresa em me ver, querida joia rara?— indaga e mordo meu lábio o suficiente para sentir o gosto metálico se esvair. — Pensou mesmo que eu não saberia que está aqui!— afirma e ninguém rebate ou tenta explicar. — Lívia, minha própria irmã, você a fez ficar contra mim. Você faz todos ficarem contra mim. És o mal que caminha em nosso mundo, você nos faz fazer coisas horríveis!

— Está louco, Lucas?— esbraveja Lívia. Agora, todos nós podemos perceber que o jovem não possui nenhum resquício de sanidade e que a situação está pior do que podíamos imaginar. Ele fecha as mãos em punhos e trinca o maxilar, anda alguns passos a frente e os guardas o intervém.

— Vocês não nos deram escolha. Terão que pagar por tudo. Por tudo!— grita conosco e sai às pressas nos deixando sem entender.

— O que faremos agora?— questiona Diana, após nosso minuto de silêncio.

— O conselho será obrigado a aceitar o meu pedido.

Não demorou muito tempo para que fossemos chamados para uma nova reunião. Dessa vez estou bem confiante, apesar de Lívia não poder me dizer qual foi a decisão que tomaram, por conta da conduta e ética de seu reino. Partimos o mais breve possível e ao chegar na câmara não vimos nenhum dos conselheiros presente, estava apenas o capitão que se apresentou como Américo e concordou  em reunirmos para entrarmos em um acordo sobre liderança, porém não quis ficar na linha de frente como na outra ocasião. Pelo que sabe, as tropas de nossos oponentes se instalaram do lado oeste, próximo das montanhas e isso antes de Lucas vim aqui e declarar sua revolta.

Eles cercaram Hainã, por todos os lados, deixando apenas a cidade do Sol sem nenhum de seus guardas.

Novamente estamos nós envolvidos com mais uma batalha. Seguro a arma de fogo e confiro se todos estão portando as suas e munidos de maneira que não ocorra nenhum contratempo. O capitão Américo nos deu as coordenadas e indicou qual o melhor local para combate, pois, uma de nossas preocupações é que a tropa de Lucas invada a cidade do Sol e destrua tudo que estiver em seu caminho, como fizera Stella com Ulyere. Contei meu segredo para ele, que está confiante de que dará certo. Vamos nos dividindo, deixando a cidade em alerta e com guardas armados até os dentes. Lívia realmente possui um bom exército e creio que Lucas já sabia há muito tempo e, por isso, veio pedir guarida em seu reino. A cidade foi dividida em pontos estratégicos e nos orientamos sem levantar suspeitas, sem amedrontar as pessoas que estão no lugar, mesmo sabendo que logo será impossível. Vamos, assim como o exército inimigo, adentrando ruas e vielas, sem iniciarmos de fato o confronto. Tudo está tão calmo, que até o vento parou de soprar na direção norte e o dia passara a ser mecânico. O calor é exaustivo, todos nós estamos trajados de vestimentas pretas, uma norma real que buscamos seguir a risca. Porém, até entendo o porquê, todos as pessoas comuns vestem roupas coloridas e o tom escuro se sobressai, o que nos dá uma melhor visão de onde estamos e quais os aliados mais próximos.

Ouço o primeiro disparo e fico em alerta. Observo alguém mirar a arma para mim e me adianto em atirar em seu braço, é instintivo, no entanto, meu corpo ainda não está preparado para isso e apenas parto para outra direção. Vou desviando de ataques e buscando forças para me manter de pé, pois a dor tornara-se insuportável. Em meus ouvidos apenas adentram sons de projéteis cortando os céus e gritos de desespero, meus amigos não ficaram próximos a mim e, a cada som, procuro não os imaginar como sendo o alvo. Como combinado, estamos levando todos os inimigos para a costa, mas é algo quase impossível, por estarmos aos poucos ficando nas imediações que levam para a cidade amada por Lívia. Assim como na primeira batalha, observo o sangue manchar as avenidas e corpos já estendidos no chão, sendo a maioria de guardas, nossos guardas. Volto minha atenção para a cidade do Sol, que fica a poucos metros de distância e constato que agora Lucas também pretende ferir a sua irmã e não somente a mim.

Ouço uma marcha mais forte e o exército de Lucas nos alcançar, porém percebo que eles não buscam por todos nós e sim por mim, que ainda estou entre um pilar de cristal e um ipê de folhas amarelas, por ter me afastado de todos e ver tudo as escondidas. É como se eu estivesse fugindo de um confronto corpo a corpo, como se toda a coragem houvesse se esvaído de meu corpo e o medo, finalmente, tomou posse.

— Jade! Aparece ou eu matarei todos os seus amiguinhos!— grita o Lucas, de onde quer que esteja, pois sua voz é um eco longínquo. Um fio de suor escorre por entre meus cabelos e face. Estamos no pico do dia, quando o sol se torna mais escaldante e impiedoso, minhas mãos tremem e, por mais que eu tente, não consigo sair do lugar. — Aparece! Ou os matarei e entregarei os corpos embalados para presente. — percebo a irritação e impaciência aparente em sua voz, respiro fundo, observo os meus cabelos revoltos apesar do coque que fiz e saio do meu esconderijo, o que faz os guardas mais próximos cessarem suas buscas. Por estar entre folhas e sombra, recebo com força a luz sobre os olhos, ponho as mãos sobre eles para ver melhor através do brilho, causado pelo contato do sol no castelo de cristal.

— Estou aqui, Lucas, os liberte!— grito, alto o suficiente para que me ouça e, em instantes, sinto o meu corpo ser puxado e sendo levado para o local onde queríamos os levar no início de tudo. Dou um sôfrego suspiro, pois agora estou nas mãos de quem mais temo, daquele que, por pouco, não tirou a minha vida. Passamos por alguns quarteirões e constato que estamos em um impasse, os guardas de Hainã estão com as armas voltadas para o exército de Lucas e vice-versa. Lucas, ao me ver, ordena que soltem Belle e Zedara e as vejo ficar ao meu lado, mesmo após dois rifles estarem mirando suas cabeças. Finjo estar bem e sem nenhuma  sequela, pelo que tentou fazer comigo e Cefeida, porém, por dentro, tudo queima, é como se brasas estivessem sobre meu ferimento. — Desista de tudo isso, o que ganhará com todas essas mortes?— questiono, mais para buscar tempo, do que para tentar mudar a sua mente, sei que ele não se convencerá facilmente, ele não tem mais o que perder. Por favor Derek, aparece, por favor... Sinto as esperanças ruírem, o tempo passar e o nervosismo crescer em meu cerne, pois, de certa forma centenas de armas estão apontadas para nós e nossas armas estão apontadas para centenas, o que dará um banho de sangue sem fim.

— Não adianta, garota, vocês estão cercados!— diz o rei Dallas ostentando um sorriso perverso. Sinto as pegadas fortes iniciarem uma marcha, nos fazendo voltar para trás, pois, estamos no limite entre o pequeno porto e o mar aberto. A marcha é forte e imponente, sinto que por instinto impulsionamos nosso corpo para trás, todas às vezes que eles vêm em nossa direção. Olho para trás e vejo, na torre do castelo, Lívia preparada para atirar, ela garante que sua mira é melhor do que qualquer guarda que possui, mas duvido muito que ela atire em seu próprio irmão. Lucas fica em silêncio, demostrando que agora Dallas está no comando e busco, em seus olhos, onde está o menino que me ajudou a fugir de sua mãe, onde está o menino que sorria para mim e me fazia rodopiar em seus abraços.

— Desiste Lucas, não faça isso com essas pessoas inocentes. Elas não têm nada com a nossa guerra.— digo e o sinto fraquejar por poucos segundos e a fachada de sua versão perversa retomar a sua face.

— Renda-se e paramos com tudo, basta se render. Já fomos longe de mais para desistir.— seu pedido me faz pensar em meus pais e em como eles lutaram até o fim para proteger todos nós. Mesmo depois da morte, mamãe luta em nossas veias e nos faz sermos como ela. Cefeida aprendeu a ser uma guerreira, mesmo passando parte da vida brincando com bonecas. Somos a face e semelhança de Caitlyn Haas, seremos como ela até a morte.

— Essa palavra não existe para mim, deveria ter aprendido há muito tempo.— digo e início a marchar em direção a eles, o meu movimento sendo seguido pelos soldados e os fazendo voltar para trás.

Um sorriso surge em meus lábios ao olhar para o mar a frente. Em uma navegação, repleta de soldados, vejo Derek liderar e vir até nós, um sinal de que ele entendeu o meu recado e não me deixara na mão. Seu olhar encontra o meu, a esperança surgir de olhos em chamas, e o vejo menear a cabeça em negativa, como se não acreditasse que eu realmente estou aqui, como se não estivéssemos divididos pelo mar que desejamos atravessar em tempos remotos. A sensação que sinto, é um misto de medo e felicidade e a dor até deixa de me afligir, pois, com sua vinda, sei que teremos alguma chance, a chance do amor vencer o ódio. Sorrio para ele, possa ser que estejamos nos vendo pela última vez, e meu gesto faz com que todos fiquem confusos e olhem para trás. Volto minha atenção para Lucas, que ainda não constatou haver algo de errado e o comunico sobre seu próximo passo.

— Então Lucas, creio que é hora de se render.

Olá, xuxus!😊😊 Quero me desculpar pela demora, mas ocorreu um imprevisto nesses últimos dias chamado TCC e travou qualquer coisa que eu tentasse escrever, até mesmo a bendita tese.
Hoje, felizmente, consegui voltar e organizar o capítulo, espero que gostem. Vou tentar postar o mais breve possível, porém, não posso prometer quando será.

Espero que entendam e boa leitura. 🤗🤗

Beijos de luz!! 😘😘

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