Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

♤ TREZE ♤

Porque não planejamos amar alguém, não escolhemos ou compramos. É gratuito, belo e feroz. É bem mais que um arrancar de roupas, é uma explosão da alma.

— Jade, aonde vai com essa exasperação toda?— observo a face de Belle e Diana, interrogando minha saída brusca e repentina.

— Depois conto tudo, só adianto que irei consertar as coisas entre mim e meu futuro esposo.— sorrio sentindo o calor invadir meu peito, tudo por dentro queima, uma chama boa, algo que passei a não sentir nos últimos tempos e agora faz parte dos anseios de minha alma.

— Desejamos que tenha sucesso em sua tentativa.— rodopio alegremente e faço que sim.

Saio do Palácio de Prylea, sentindo que hoje é um bom dia para tentar melhorar as relações estreitas, papai foi maravilhoso ao me aconselhar, a cerca dos sentimentos do meu coração. Enquanto o motorista faz a manobra, para deixar o veículo em direção para partimos à Limbell, observo se estou adequadamente vestida para essa ocasião e sorrio ao constatar que sim, uso um vestido verde escuro com pedrarias de mesmo tom e meus cabelos estão soltos com alguns prendedores nas laterais, meus sapatos são de cristal, mas não fazem barulho ao andar. O percurso parece demorar anos, vou tagarelando todo o tempo e retiro alguns sorrisos de Lênin, que agora já possui um semblante menos sombrio.

Ao avistar o Palácio de Limbell, sinto que minhas mãos transpiram mais que o normal e as seco no vestido de seda.

— Me deseje boa sorte, Lênin.— digo ao sair do veículo e observar os ladrilhos das calçadas, o jardim está tão próximo que sinto o aroma das flores de laranjeira e jasmins, recordo-me do dia que vim aqui pedindo para que Derek me libertasse de novo compromisso e como estava desesperada. Aquela garota jamais imaginara-se retomando os seus caminhos e buscando conforto naquele que pensava odiar, a ponto de tirar a vida. A questão é que todos erram, é tão inevitável quanto a própria morte, seria como me julgar por nascer e crescer, seria como julgar as borboletas pelo bater de suas asas.

— Desejo toda a sorte do mundo, que consiga o que quer que tenha vindo fazer, minha querida.— observo Lênin dar a partida, enquanto aceno para ele. Vou adentrando os portões do Palácio e os guardas me dão passagem, franzo o cenho, pensei que teria problemas para entrar e me pego feliz por isso também.

— O que faz aqui, Jade?— diz Zedara surpresa, ao parar a sua conversa com alguém que não conheço.

— Vim ver o Rei Derek.— digo firme e seu sorriso singelo me acalenta, recebo o seu abraço e sinto que ela é mais alguém para me desculpar depois.

— Ele está na biblioteca, boa sorte, hoje humor de vossa majestade não está das melhores.— faço que sim e adentro o espaço que, por algum motivo, passei a temer. Não preciso adentrar muito para o ver no corredor principal, que leva em direção ao seu aposento.

— O que faz aqui? Já disse que não quero vê-la!— sua voz soa ríspida, porém não me apego a isso.

— Vamos parar com isso, por favor! Você nunca foi assim, Derek.— diminuo a distância entre nós, no entanto, ainda assim, permaneço metros de distância.

— Claro, jamais havia visto a senhorita me trair. É bem fácil falar, queria vê-la em meu lugar.— respiro fundo e tento retirar suas acusações de minha mente, elas não irão me desencorajar. Eu farei tudo que estiver ao meu alcance e hoje saio daqui com nossa relação estável.

— Trouxe algo, se depois que ler não sentir nada por mim ou simplesmente achar que não mereço o seu perdão, eu irei embora e não precisa me ver nunca mais.— minha voz sai um pouco baixa e trêmula, mas é o bastante para que ele ouça.

— Faça melhor e leia para mim, se for capaz disso.— mordo meu lábio inferior com nervosismo e fecho os olhos enquanto giro o bilhete do envelope. Sinto o aroma do meu perfume, que espirrei algumas gotas horas antes de vim aqui. Toco no papel áspero e tomo coragem para iniciar a leitura, não sou tímida em ler cartas como essa, mas há muito tempo não temos uma conversa e toda a preparação de outrora cai por terra.

De sua Joia preciosa,
Para o mais belo anjo no céu. — volto a olhá-lo e recebo incentivo para continuar.— Eu rasguei diversas folhas incapazes de se tornarem boas o suficiente para você, entretanto tento todos os dias, ainda assim, escrever algo que considere decente. Algo que mostre meus sentimentos e ainda assim seja a mim que veja em cada palavra.
Quando o conheci, ainda garoto, vi a certeza de que o sol poderia estar em todo o lugar. Era como se um raio do mais belo astro, andasse ao meu lado e cavalgasse comigo, escalasse árvores e me oferecesse os melhores frutos. Porque sempre foi assim, o seu melhor era pra mim e por mim e sei que tudo o que passou, durante o ano que esteve junto aos soldados de sua mãe, foi para que eu não sofresse junto a você e não dividisse essa dor consigo.
É difícil por tudo para fora, encarar que eu tenha estragado tudo e feito a pior asneira da minha vida. Talvez, ninguém entenda meus motivos para amá-lo, no entanto eu poderia enumerar todos eles e seriam horas para que eu terminasse, seriam milhares de árvores cortadas para que conseguisse pôr tudo no papel. Nunca desistiu de mim, procurou em todos os instantes me mostrar que ainda era o mesmo, que ainda conhecia meus trejeitos e manias, sei que nota todos eles e detalha com destreza cada um.
Uma vez, debaixo de uma macieira, você me perguntou porque tudo era inconstante, porque não poderíamos escolher como viver e eu disse que esse era o dever daqueles que nasceram destinados para a realeza, então, você me disse que seu único dever era para comigo e que jamais deixaria de ser assim, pois sempre eu seria o seu palácio, sua fortaleza e seu lar. Minha casa seria sua casa, sua vida a minha vida e dividiríamos tudo, porque isso é o amor. O que mudou agora? Sei que não tenho direito a realizar tal questionamento, mas será que deixou de me amar apenas por algo passageiro? — paro por um instante e observo que Derek já está sentado no chão com a cabeça baixa, aproveito o momento para continuar lendo a carta ou me faltará coragem para prosseguir.—
Sei que me disseste que seus lábios seriam sempre meu templo, algo só meu e que jamais iria compartilhar com outro alguém. Não tive palavra e descumpri da pior maneira possível.
Recordo que me deixaria partir caso soubesse que meu amor não era mais o mesmo, creio que está completamente enganado em me deixar partir, nada mudou e ainda sou completamente sua.
Somos humanos, humanos erram e machucam uns aos outros, somos tolos, inconsequentes e não sabemos amar direito.
Não conseguirei andar sem estar ao seu lado, pois seus passos são os únicos que guiam o meu caminho.
Tudo o que quero, e que preciso, é viver com você, compartilhar da alegria e tristeza, de todos os votos que nos obrigarem a dizer, enquanto nossos pensamentos estarão em outra galáxia, a dos nossos corpos entrelaçados um no outro.
Então, encerro essa carta apenas garantindo, a vossa majestade, que não desistirei do que temos e de todos os momentos que passamos ao longo dos nossos anos juntos, vão em cinco ou seis? Já não me lembro, sempre fui péssima com datas.
Serei como as ondas do mar, baterei nas pedras do seu coração até que se quebrem por completo e você seja apenas meu novamente.

Ao terminar de ler, o silêncio reina o nosso espaço. Sento-me no chão com os braços apoiados nas pernas. Sei que Derek está do meu lado, chorando horrores assim como eu, pois enquanto lia sentia o meus olhos inundarem de lágrimas e não sei o que podemos fazer um pelo outro.

— Isso é injusto, sabia! Eu não consigo deixar de sentir o que sinto e essa situação está acabando comigo. O problema é esse meu coração apaixonado, que não cansa de sofrer por você. — ao ouvir suas palavras, que quebram o nosso silêncio, me próximo dele e encosto minhas costas na parede fria e de tom escarlate, com meu braço encostado ao seu.

— Sei que errei, que o magoei, mas estou aqui pedindo perdão. Eu o amo e dói lembrar das palavras que me disse, falou que jamais me amaria novamente, que não me tocaria e não me imagino mais um dia sem você.— as lágrimas caem como cachoeiras e mesmo que eu tente secá-las, elas insistem em cair.

— Desculpa, eu fui um idiota com você. Eu pensei que pudesse fazê-la me amar novamente, mas acabei estragando tudo e queria machucá-la para que sentisse o mesmo que eu.— ao olhar para Derek vejo seus olhos vermelhos e as lágrimas caindo sobre seu costume verde. Eu sei que sofreu muito, que pensou que sua forma de amar era a mais correta, porém quem nunca errou?— É que eu te amo, imagine ver alguém que você ama nos braços de outro, só tenta imaginar. Foi como partir meu coração, ver um pedaço indo junto com uma pessoa que não quer ser sua, que está aos braços de outro.— sua voz sai um pouco trêmula e os soluços faz as frases saírem ainda pior e incompreensíveis.

— Eu sinto tanto, eu não desejava te machucar, mas...— antes que eu conclua ele me interrompe.

— Essa é a questão de tudo, sentimos demais e fazemos de menos. Não sabemos como viver no amor ou amar alguém, somos quebrados, estamos em farrapos e sem a certeza que mudaremos um dia.— me aproximo dele, ficando bem próxima de sua face e começo a secar as suas esquecendo as minhas.

— Estou disposta a tentar, porque eu amo você e você sabe disso tão bem como reconhece que também me ama. Eu tive ódio de mim mesma por isso, queria apagar a sua face de minha memória, mas todas as vezes que tentava era do seus olhos que me lembrava ao dormir, fiquei desesperada quando o quase perdi e prometi que jamais se repetiria.— após terminar, sinto suas mãos segurando as minhas e seus olhos de ouro me encantando mais uma vez. Uma de suas mãos toca a minha face e fecho os olhos para absorver o seu toque, eu o amo e disso não tenho dúvidas, agora basta saber o quando de seu amor tá disposto a me perdoar. Toco em sua face e seco todas as suas lágrimas que ainda caem, o beijo com um desejo capaz de unir fronteiras e destruir o mundo inteiro.

— Você é, e sempre será, a minha Rainha, a majestade que mandará em meu povo, em minha alma e coração. Eu sempre fui seu e jamais serei de outro alguém. — eu não consigo mais controlar meus desejos e volto a beijá-lo ardentemente, ainda no corredor, sem medo de sermos pegos. Derek já invade meus lábios em um beijo lascivo e quente, arfo em certos instantes, porém nada que atrapalhe nosso momento. Sorrio por dentro ao lembrar que anos atrás eu repreendi minha irmã por estar do mesmo modo e imagino qual a sua reação se me visse agora, fazendo a mesma coisa ou ainda pior que ela. A parte superior do meu vestido já encontra-se caído deixando boa parte do meu colo exposto, deu um pouco de trabalho para Derek desatar cada nó e fita enquanto me beija, seus lábios vão de encontro a minha clavícula, é a melhor sensação do universo e me arrepio com seus beijos quentes e molhados, suas mãos já passeiam por meu corpo e sinto ainda mais a necessidade de tê-lo. É como se algo em meu íntimo necessitasse ser consumido e ele fosse o único a ter esse direito.

— Tem certeza? Podemos aguardar, não precisa ser agora.— sua voz sai rouca de seus lábios, encaro a íris dourada dos seus olhos e reconheço o desejo presente neles, se quero e ele quer, qual o problema? Eu serei dele de qualquer forma e de todas as maneiras possíveis. Não respondo, pois não é preciso, seguro os seus fios castanhos claros e sento em seu colo, sentindo toda a sua urgência, volto a beijá-lo e dou espaço para que seus dedos acariciaram cada vez mais de mim e explorem cada pedaço que pulsa em meu corpo, eu o quero tanto que poderia me dividir em pedaços para saciar a cobiça da minha alma.
Sinto seus braços me pegarem e entrelaço minhas pernas em sua cintura, por algum motivo creio que caso me separe dele ou quebre nosso contato, ele recorde do que fiz e passe a não me querer mais. Eu morreria em ver seu desprezo.

Reconheço seu aroma impregnado em cada parte do seu aposento, meu corpo é deixado no mais macio dos lençóis e ouço a porta ser trancada. Ele volta para mim e retira, calmamente, todo o vestido que nos atrapalha, sinto o rubor em minha face por estar apenas com peças íntimas, seus olhos escaneiam minha pele exposta, e vejo cada uma das peças restantes serem retiradas junto com suas roupas, é como um predador em busca de sua presa, sou tão grata em ser o seu pequeno cordeiro. O pudor em mim não existe mais e me entrego ao mais perfeito dos homens, aquele que nasceu destinado a ser meu. Enquanto ele me ama, penso que sou parte dele e que o tempo pode ser congelado, para que o sinta para todo o sempre.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro