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♤ QUINZE ♤

Em meio a uma escuridão eterna, ela ainda aguardava a luz que poderia vim do céus, poderia ter uma ínfima esperança de que no fim tudo daria certo. No entanto, alguém faria de tudo para que ela perdesse o que ansiava e a esperança seria a de menor relevância.

"Nem todas as estrelas estão no céu, precisava resolver isso."

A frase era como um tapa em minha face, um alerta de que eu deveria ter sido mais precavida e ter levado a sério todas as ameaças de Lucas, não somente para mim, mas para minha família também. O muro está pichado com tinta vermelha e escrito com letras garrafais, pois ele sabia que apenas eu entenderia a referência do nome de minha irmã. Antes que eu perceba, grito com todos e lágrimas já caem dos meus olhos, eu não posso perder a minha irmã, eu jamais me perdoaria por isso. Puxo meus cabelos e passo a andar de um lado para o outro, feito louca, tentando encontrar uma saída para tudo isso.

— Jade, fica calma! Vamos encontrá-la, ninguém pode ter ido tão longe com ela.— Ângelo agora segura meus ombros, porém o máximo que ouço são zunidos, palavras que não fazem sentido em minha cabeça. Ele não pode estar tão calmo assim, ele a ama assim como eu.

— Foi o Lucas, ele não irá parar com isso.— digo fraca e sem forças para me sentir confiante, a única coisa que desejo é ter paz e ver todos que amo a salvo, mas todas as vezes que penso estar conseguindo vem alguém para destruir e mostrar que sou fraca.

— O que está dizendo, Jade?— ouço a voz de Derek e corro para o seu abraço, me permito chorar e soluçar como criança, sentindo o seu abraço como conforto.

— Ele me ameaçou outro dia, porém não imaginei que fosse fazer algo contra minha irmã, ele sempre gostou dela, mas ele está louco!— esbravejo sentindo o desespero crescer em meu âmago. Eu não posso ficar quieta e parada, aceitar o que quer que tenha acontecido a minha irmã, o que quer que queiram fazer com ela para me atingir.

— Você deveria ter me dito, Jade! Eu precisava saber para tomar providências.— seco algumas das lágrimas que teimam em cair e vejo papai se aproximar depois do seu grupo voltar sem respostas.

— Do mesmo jeito que tomou com sua mãe? Como eu iria dizer, se ao menos você não queria me ver? Tudo está se repetindo, tudo, e dessa vez eu não vou perder mais ninguém.— não espero resposta e parto em disparada para a direção que deixei meu cavalo e observo os outros fazerem o mesmo. A questão é que sou mais rápida e cavalgo desviando o caminho para que ninguém me siga.

Eu não sei exatamente para onde vou ou qual a minha intenção em deixar todos para trás, porém preciso pensar e não agir no impulso, pois a minha única esperança é que ele ainda não tenha feito nada contra ela, passo minutos entrando em campos e invadindo propriedades. Paro o cavalo no terreno para subir a colina, uma acima das construções de pedra da alvorada, pois aqui consigo ver toda Sandelle e refletir sobre o que devo fazer. A questão é pensar quem estaria ao seu lado, três gatos pingados não conseguiram segurar Cefeida, já que com nossa última guerrilha ela aprendera a defender-se bem. Ele usou os tiros para espantar as pessoas, mas não poderia arrastá-la ao mesmo tempo, ou muitos os veriam, tem uma peça que não se encaixa, algo que falta no quebra-cabeça.

Observo as cinco torres restantes, cinco caminhos que ele poderia tomar, mas apenas um que seria mais viável, pois tenho a certeza de que todos os outros jamais o teria como aliado para algo contra mim e o papai. Pensando por outro lado, nós dois só seríamos o alvo de Lucas, de sua vingança maldita, pois um reino não perderia tempo para torturar duas pessoas que não dariam nada em troca, mas o faria por um rei, por um trono de ouro que estivesse acima de todos.

Me permito chorar todas as lágrimas que posso, derramar todos os sentimentos que se apoderaram de mim nos últimos tempos, pois para o que irei fazer preciso estar vazia, sem nada que me impeça de entrar no covil das cobras e arrancar a cabeça de cada uma delas. O que tardará a minha visita é o fato de não estar preparada para adentrar as fronteiras de Abeiron, pois é óbvio que agora estão aramados até os dentes para o combate de quando descobrirem sua traição. Desço a colina e monto no animal partindo para Prylea, sei que é o lugar mais óbvio para me encontrar, porém, até eu chegar lá, ninguém pode saber sobre o que farei ou uma nova guerra não tardaria e poucas seriam as chances de Cefeida sair com vida.
Ao chegar no Palácio central, observo que ninguém está nas imediações, aproveito a deixa, vou me esgueirando pelos corredores e adentro o último seguindo para meu aposento.

— Graças aos céus, menina Jade. Estão todos loucos procurando a senhorita!— observo Mila, a cozinheira, com os olhos esbugalhados e a face branca feito papel, provavelmente a minha aparência não esteja tão agradável aos seus olhos e não a julgo por não esconder.

— Mila, preciso de sua ajuda.— ela faz que sim e conto todo o meu plano para Mila, para o caso de tudo dar errado e eu precisar de apoio, ouço seus protestos de como tudo é arriscado demais para mim, mas não há nada que ela esbraveje que me faça mudar de ideia, é de minha irmã que estamos falando e, de todo modo, não pretendo entrar pelos portões da frente.

Preparo uma mochila descartável e me sobrecarrego de armas e "brinquedos" cortantes. Olha, não vou negar, mas daria tudo para ser uma simples plebeia de dezessete anos, preocupada com um simples festejo e vestidos de tecido barato. Visto uma roupa folgada e de malha, retiro a boina deixando o coque intacto, ponho botas de cano longo, por ter que adentrar em áreas com bichos e plantas venenosas, respiro fundo, agora sou eu, apenas eu, contra todas as inconstâncias que me esperam. Um dia, tenho certeza que as mulheres irão dominar o mundo, pois não há um só homem que seja pairo para mim, recordo-me que essas eram as palavras de uma das cartas da mamãe e sigo como se fosse meu próprio mantra. Eu salvarei nossa menina, mamãe, nem que precise dar a minha vida para isso.

Deixo uma carta com Mila, descrevendo toda a rota que farei e me apego a ideia de que tudo o que faço é para um bem maior, a questão é que preciso voltar aos sentimentos antigos, quando o medo era apenas uma simples névoa e que a garra e determinação estavam em meu sangue. Adentro a biblioteca tão conhecida e recebo todo o odor que sentira em outrora, vou andando entre prateleiras, livros e pó, até encontrar a saída. Puxo a alavanca e acento um dos candelabros, sigo os corredores, mas não pego o caminho para Eiwink, pois, como disse uma vez, Prylea é um reino de todos e temos passagem para cada um deles, apesar de nem todos saberem disso. Os corredores desta ala são imundos e cobertos por limo, meus companheiros dessa jornadas são os ratos, baratas e algumas aranhas que criam teias sob o teto, eu não temo nenhum deles, pois sei que eles são os menores problemas que tenho de enfrentar hoje.

Ando cerca de cinco horas para chegar na fronteira de estado, óbvio que desviarei desse caminho ou serei pega antes de adentrar no reino. Pego a estrada sul, pois sei que esta tem uma entrada para o jardim lateral do Palácio das águias e apenas uma pessoa que conheço passa bastante tempo admirando as petúnias negras, que foram plantadas em seu jardim particular.

Quando avisto as petúnias negras, passa pouco do crepúsculo e sinto uma frenética pulsação em meu peito. Não é todos os dias que invado reinos e sem ninguém de companhia, porém não tinha mais nada a ser feito, é a melhor escolha que tenho no momento. Observo a gigante estátua de águia, mesclada entre o ouro e a prata, e um pensamento maldoso passa por minha mente... Como queria derrubar essa águia maldita e todos aqueles que a veneram. Deixo minhas ideias de lado e sigo meu caminho, antes de chegar ao lugar, no qual iniciaria meu plano, vejo uma cabeleira negra, uma face familiar e um olhar de fazer outros, que não a conhecem, derreterem de medo.

— Abbey!— digo alto suficiente para que ela me ouça.

— Jade, minha prima, o que faz aqui?— ela volta a sua atenção para mim, ergo uma de minhas sobrancelhas e sorrio com pesar, minha prima, filha de tia Ana, está pior do que a última vez que a vira e o que me dói é saber do seu ódio para com minha tia.

— Não finja demência, sei que é melhor que isso. Onde está a minha irmã?— observo Abbey passar as enormes unhas em sua face, ela tem tantas marcas em seus braços que sinto um tremor vindo de de meu cerne, pois não são causadas por quedas acidentais ou falta de atenção. Dessa vez ela veste um vestido negro, lembro que todas as vezes que a vi, ela ostentava uma vestimenta no tom escarlate, dizia que era para que seu pai recordasse do sangue que corre em suas veias, porém sempre duvidei que esse fosse o motivo.

— No momento está sendo interrogada, vossa Majestade rei Dallas, vulgo meu pai, quer saber mais sobre você e suas artimanhas, enfureceu muitos, minha querida. Porém, a menina Cefeida é difícil de lidar, os boatos sobre a amabilidade dela são todos mentirosos. Não nego, gosto disso, dá uma emoção para essas situações!— um sorriso de escárnio surge nos lábios de minha prima, pelo que noto não terei a sua ajuda para adentrar no palácio, já que poderia facilmente ajudar minha irmã.

— Sabe que não deixarei minha irmã nas mãos de seu pai, não sabe? E o matarei se for preciso.— Abbey aproxima-se de mim e põe, na minha face, a ponta de umas de suas negras unhas, sinto seus lábios beijarem um lado da minha face e uma de suas mãos brincarem com meus cabelos.

— Se entrar aqui não terá como sair, minha prima. Sabe que não sairá viva, não é?— questiona com a face ainda próxima da minha e recebe meu olhar frio como resposta.— Creio que adorarei vê-la cumprir com suas palavras.

Então, amores, gostaram do capítulo? O que será que vai acontecer com a nossa Jade?? Deixe sua opinião nos comentários!!  Bjs😘😘😘

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