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♤ QUATORZE ♤

Do céu ela era apenas um ponto negro, algo que poderia perder-se facilmente. Onde encontram-se as rosas, se não nos jardins? Onde encontrar as estrelas, se não houver céu?

— Me conta, preciso saber de tudo!— Cefeida está animada ao meu lado, veio para cá depois que enviei um telegrama pedindo que viesse me visitar.

— Não acha que vou contar os detalhes, acha?— questiono, notando um certo rubor em sua face.— Ai, por céus, você acha!— faço um "O" com a boca e caímos, ambas, na gargalhada.

— É só que... Eu não deixo Ângelo passar das prévias. Eu temo o momento e aguardo, ansiosamente, para a noite de núpcias.— faço que sim com a cabeça e início a arrumação para o desfile cívico de Ulyere, que iniciará em poucas horas.

— Eu entendo, também gostaria de esperar, porém eu precisava mostrar que confio nele e nada melhor que dar algo que guardava por algum tempo. Eu o amo, Cefeida e sei que ele sabe disso, pois não é algo recente. Ele é o meu primeiro amor e será o último, sou capaz de tudo para que seja assim.— observo minha irmã vim até mim e me abraçar, é o tipo de abraço que preciso e retribuo da mesma maneira. Sinto o seu aroma de coco e me recordo de quando ainda éramos criança, aquelas que precisam da ajuda dos irmãos para tudo. Ainda a considero criança, sempre será minha pequena irmãzinha.

— Sabe que sempre gostei do Derek, ele, ainda mais, é meu melhor amigo... Depois de você, é claro.— a vejo pensar por um instante e seus lábios abrirem e fecharem em dúvida do que dizer.— Jade, quando volta para casa? Lá não é mesmo sem você e a mamãe.— beijo o topo de sua cabeça e faço carinho em seus cabelos tão macios e finos. Sinto em meu peito uma sensação incomum, uma vontade repentina de a trancar no quarto, como quando éramos crianças e a noite transformava-se em uma confusão tempestuosa.

— Em breve minha pequena. Agora vamos terminar de nos arrumar, que a tarde de hoje é longa.— a vejo escolher um vestido lilás e balanço a cabeça em negativa, mas ainda assim com um enorme sorriso nos lábios. Cefeida não seria ela mesma, sem seus vestidos de menininha.

Como interventora, sou destinada a participar ativamente da comemoração e ficar ao lado de papai, montada em um dos nossos cavalos puro-sangue. Derek me garantiu que estará presente para ver esse momento e dizer a todos, que estiverem ao seu lado, que a bela mulher na garupa é sua e ninguém será capaz de nos separar. Quando o contei sobre a proposta de Mallory, imaginei que ele ficaria ofendido, por eu estar na guarda real de um reino que agora é oponente ao seu, por conta do último confronto que tivemos, no entanto, seu largo sorriso me garantiu que o único sentimento que sentira foi orgulho. Ao me recordar do nosso último instante juntos, sinto uma energia, uma força e determinação que pensei ter perdido. Me observo no reflexo do espelho e vejo minhas bochechas coradas, tento me repreender por isso, mas no fim, acabo falhando novamente. A farda já está posta em meu corpo e a boina presa em seu lugar, deixo que Cefeida ponha cor aos meus lábios, deixando-os rosados, e realça meus olhos com uma sombra no tom marrom metálico e passe lápis negro sobre a linha lacrimal. Ponho brincos de conta e uma medalha, que ganhara de mamãe, e pensei ter perdido há um tempo. Como estou com as meninas, prefiro ir junto a todas no automóvel e buscar o cavalo apenas quando chegar e as deixar em um assento próximo do meu campo de visão.

Vamos o caminho todo relembrando os últimos meses e como fomos sábias em ajudar umas às outras. Diana recorda do dia em entrei na sala de músicas e toquei flauta com ela, última vez que pus o instrumento em minhas mãos. Belle, nos lembra de como a salvei da morte e a levei para o lugar mais belo que conheceu em sua vida, prometi levá-la novamente para rever nossos amigos. Cefeida inicia uma gargalhada ao pensar em como foi enganada por mim e Zedara, quando a última deu-me uma reprimenda e ela acreditara cegamente. Zedara, que também está conosco, recorda-se de todas as vezes que comemos torta e nos divertimos ao lado de Valentin. Ao me lembrar de Valentin, contei a Belle, sobre as qualidades que conheço do seu futuro esposo e de como ela será feliz ao seu lado. Os dois não tem se comunicado fervorosamente, mas creio que a bondade de Valentin e a animação da Belle farão um par perfeito.

Chegamos em Ulyere tão rapidamente, que não sentimos o tempo da viagem. Levo as meninas para o estábulo real, para escolherem o cavalo que me acompanhará todo o desfile. Assim que escolhemos um belo puro-sangue negro, com longa crina e belos olhos escuros, deixo todas sentadas no centro da arquibancada e vou para próximo de papai, esse que me abraça, apesar de estarmos em público e atos de afeto não serem tão bem vistos nestas comemorações.

A rainha Mallory Engel e o Rei Ulyel adentram a pista e abrem os portões para iniciarmos a cerimônia, Ângelo entra logo em seguida com seu sorriso cafajeste, mas sorrio ao notar que seus olhos encontram facilmente os de minha irmã na arquibancada. Os longos portões de ouro negro rangem ao serem abertos e o barulho pode não ser agradável para alguns, a batida dos tambores se iniciam e a orquestra organiza-se atrás da nossa cavalaria.

— É bonequinha, até que fica bem com essa farda.— Ângelo vem agora o meu lado, enquanto faz carinho no seu animal. Observo o seu traje real, coberto por medalhas e pins, e em como ficara mais forte durante o tempo que ficamos afastados.

— Ângelo, o meu desejo é ver você fazer melhor, mas, como sei que não consegue, não te desafiarei para não lhe ver passar vexame na frente de todos.— ele pende a cabeça para trás, em uma gargalhada exagerada.

— As vezes eu odeio sua auto confiança, porém, o pior de tudo, é saber que cada palavra é verdadeira.— faço um estalo com a língua e dou um soquinho em seu ombro.

— Admita, sempre fui melhor do que você.— sua feição se torna questionadora e deixo a minha com certa pompa.

— Mais do que já fiz?— ele para e não completa a frase, mas noto seus olhos desviarem de mim para outro alguém.— Olha o seu amor, está chegando para ver a beleza de sua jovem amada.— meu peito ganha um calor ao ouvir sobre Derek, borboletas brincam em meu estômago e tento não deixar tão aparente para Ângelo.

— Seria conveniente ele ficar ao lado das garotas. Não tem mesmo como o pôr lá?— indago ao lembrar de meu mau presságio.

— Seria muito arriscado, depois de tudo o que houve, ainda não aceitam bem a sua presença.— faço que sim e respiro profundamente.

— Entendo, só queria que todos ficassem juntos.— observo Derek ser encaminhado, por vários soldados, para o espaço arquitetado para o rei e a rainha e seus convidados mais nobres. Sorrio para ele e vejo um beijo ser jogado ao vento, por rainha Mallory. Derek veste um costume azul marinho e tem os cabelos bem penteados para trás, seus óculos já estão de volta em sua face e mordo o lábio inferior ao desejá-lo apenas para mim.

— Estarei ao seu lado e de seu pai, vai estar tudo bem.— Ângelo me tira da linha de raciocínio e faço que sim, ouço o tiro de abertura ser disparado e deixar uma fumaça característica no céu.

Iniciamos o cavalgar lento e percebo pétalas de callas lillies serem jogadas durante a nossa passagem. Não somos autorizados a acenar e sorrir, apenas Ângelo, como futuro da nação, está autorizado para tal interação. A pista deve haver uns dez quilômetros, atrás de nós, além da orquestra sinfônica, vem estudantes fantasiados e carros alegóricos, bandas marciais e outras entidades importantes do reino. Presente, deve estar mais ou menos, vinte mil pessoas, vindas de nossas regiões mais próximas e outros reinos.

O meu galopar é automático e me distraio facilmente a todo tempo, há instantes que me pego pensando em mamãe e em como todos os anos ela era quem estava em meu lugar, sempre confiante e linda. As melodias são trocadas a cada nova entrada, algumas conheço rapidamente e outras são tão novas que ainda não ouvi. A população fica em êxtase com as coreografias e vestes elaboradas, não vejo muito, mas o pouco que consigo ver me traz uma sensação de orgulho pelo empenho de meu povo.

Ouço disparos, que não saem de nossas armas, e uma baderna iniciar nas arquibancadas mais distantes. Constato que todos da guarda final já deixam seus cavalos na pista e vão verificar quem foi o responsável por estragar o final da comemoração. Ainda no animal, volto minha atenção para onde deixei as garotas e vejo Belle chorar inconsolavelmente. Diana segura seus ombros e Dara e ela gritam com as pessoas que estão ao redor. Um arrepio, aquele que prevê todas as ocorrências ruins que já aconteceram, instala-se em minha espinha e sinto um pesar no meu peito ao não ver a minha irmã no local em que deixei. Ângelo e papai galopam rapidamente e já próximo das garotas, ordena que guardas iniciem a procurar por ela, corro no meio das pessoas eufóricas e que atrapalham o meu trajeto, mas ao chegar algo me assusta, algo que ninguém havia notado, pois estava especialmente destinado a mim.

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