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♤ NOVE ♤

Caí em uma profundidade capaz de me levar para outro mundo, lá o frio faz doer a alma.

O resultado foi favorável para a decisão tomada pela inquisidora, os ânimos dos demais envolvidos estão à flor da pele e isso inclui o meu. Respiro fundo e observo todos levantarem de seus respectivos assentos e olhos flamejantes aguardando todos saírem e nos deixar a sós. Meu pai beija a minha face e diz que irá me esperar para que também possamos conversar.

— Qual o seu problema ? Quer me enlouquecer? O que se passa nessa sua mente! Uma hora você me quer e em outra está nos braços de outro, diz que não podemos dar certo, que isso não é o seu desejo.— observo Derek furioso e encolho os ombros, noto suas bochechas vermelhas de raiva e sua mão fechada em punhos.

— É confuso para mim também, simplesmente não posso deixar que vá, da mesma maneira que não queria me deixar tempos atrás.— tento argumentar, mas entendo que nada que eu diga melhore a situação.

— Enquanto isso, aproveita e exibe-se beijando outro. Você me disse que eram só amigos e eu confiei em você Jade, jamais fiquei com outra além de você, fui fiel ao que sinto.— fecho os olhos e sinto suas palavras como tapas em minha face e me recordo do que Belle me contara sobre a declaração que ele dera ao público.

— E somos, porém por um instante eu supus que o amava, a ponto de não entender mais a mim mesma. No entanto quando o vi naquele chão coberto por neve, eu simplesmente surtei, imaginei que o perderia para sempre e sou grata todos os dias por sua vida, mesmo que pense o contrário. Eu não queria magoá-lo, sabe que jamais quis isso. — falo a verdade, é difícil me entender quando nem eu mesma me entendo.

— Aquele acidente não foi nada para mim, a dor ao vê-la beijar o Valentin foi pior que qualquer uma das que senti durante toda a vida. — o observo viajar no tempo e provavelmente lembrar dos fatos passados.— Agora, só um aviso, você nos colocou nessa situação, terá que suportar a ideia de que jamais tocarei em você novamente, não serei seu esposo na vida, apenas no papel. Não terá filhos e se o tiver, sei que foi de outro e será morta por traição.— não digo nada, a dor crescente em meu peito me impede de ouvir ainda mais o seu desprezo para comigo. Depois de o ver sair da câmara, vou em direção a porta e percebo a feição triste do meu pai.

—Papai eu pos...— ele põe um dedo em meus lábios para que eu não fale nada.

— Eu juro que queria entender você, mas não reconheço mais a minha filha. O que está acontecendo, Jade? Tento encontrá-la todos os dias nesse seu novo corpo, quando a ver, a minha filha de verdade, diga a ela que sinto sua falta.— o vejo partir e me deixar no corredor ainda pior que antes, sentindo que nada mais faz sentido e que preciso por para fora tudo isso antes que me inunde em toda frustração de não ser entendida.

Volto para Prylea me sentido a pior pessoa no mundo, ultimamente só tenho errado e sido motivo de decepção para aqueles que amo. O que aconteceu comigo? Como me perdi nesse caminho? Aproveito que não vejo ninguém no caminho e penso na melhor maneira de extravasar toda a sensação ruim do meu peito. Busco no fim do meu guarda-roupa a camiseta e a calça de malha, sigo em direção a sala de treinamento e ao entrar travo a fechadura por dentro para que meus gritos não sejam atrapalhados. Analiso os equipamentos de segurança, sorrio para eles com deboche, eles não são capaz de me salvar da minha própria realidade ou de mim mesma. Vou para a cabine e retiro o vestido que pus para agradá-lo, estou caindo tão rápido que não sentirei quando chegar no chão, meus ossos vão se transformar em pó e serei livre de toda culpa que sobrecarrega meus ombros.   Faço uma poupa bem presa em meus fios castanhos e ponho os sacos em uma altura considerável. Não me preocupo com os ferimentos que meus atos irão causar, a minha dor presa necessita sair para fora ou será tarde demais para mim. Esmurro com toda a fúria, toda indecisão e decepção por mim causadas, lembro como mamãe era boa nisso, em me ensinar a colocar para fora toda a minha ira. Ela dizia que o meu maior inimigo era a minha força, com ela eu poderia acabar comigo mesma e com outros também, ela estava certa o tempo todo. Sigo a atacar o saco pensando em meu corpo sendo ele, defiro golpes e mais golpes sem me importar com a carne ferida dos nós dos meus dedos, meus gritos ecoam na sala e imagino como é não ter voz. Depois que a dor tornou-se maior que eu, pude, enfim, voltar para meu aposento e chorar durante o banho, ver a água misturar-se com minhas lágrimas e tornar-se um rio de melancolia. Um dia isso terá um fim, um dia sentirei meus ombros leves novamente e sorrirei por entender finalmente qual o propósito de todos os acontecimentos que me trouxeram até aqui. Saio do banho, ainda sentindo a dor em minhas mãos e sou surpreendida por ver alguém próximo das cortinas.

— O que faz aqui?— questiono ao finalmente ver a sua face de ódio.

— Quero apenas desabafar, contar o que irá acontecer com a senhorita futuramente.— um arrepio passa por meu corpo coberto apenas por uma toalha e procuro no cômodo algo para me defender, sem êxito.

— O porquê disso tudo, Lucas?— ao questionar noto a claridade em sua face, suas olheiras aparentes e sua perda de peso. Ele está se destruindo e pelo modo que está aqui não pretende fazer isso sozinho.

— Vim visitá-la para ver se está melhor que eu, fico feliz em saber que não.— ele sorri quando seus olhos pousam em minhas mãos destruídas e em meus olhos avermelhados.— Quero disso para pior, vou tirar tudo que tem, família, amigos e o grão de amor que resta no coração de meu irmão. Você não será nada, ninguém irá querer a senhorita por perto. Como pôde matar a minha mãe, Jade, mesmo depois que te ajudei a fugir de suas armadilhas?— lágrimas transbordam de seus olhos e só agora percebo que ele tem uma pistola em mãos. Me preocupo por não saber qual o trajeto para chegar ao meu quarto e quem encontrou no caminho.

— Lucas e o que ela fizera com centenas de mães e filhos? Não pode ser tão cego! Ela envenenou a Belle!— ele sorri ao secar a face com a manga da camisa branca.

— Eu estava com ela nisso tudo, ajudei a planejar cada ataque e eu seria rei, EU e não o incompetente do meu irmão.— a sua arma está apontada para mim, ele está exasperado e sua confusão é aparente. Fecho os olhos sentindo o ardor dos mesmos, seria tão mais fácil se ele só atirasse.

— Por que fez isso? Não pensou que a sua dor pode ser de outras pessoas também? Era tão bom com as pessoas, sempre quis ajudar os outros.— ele seca as suas lágrimas e aproxima de mim, seus dedos machucam minha bochecha, suas unhas cravam a minha carne.

— Eu queria ser o Derek, queria a sua vida e tudo que ele tinha direito. Seria o filho mais amado e controlaria a todos os outros reinos. Eu a teria, a teria só para mim, mas você estragou tudo ao matar minha doce mãe, eu a amava sabia?— ele volta a chorar enquanto fico estática, ele passa a arma por minha face e limpa as suas lágrimas que caem desesperadamente. — Vou indo, não teria graça te matar agora por mais que eu saiba que esse é o seu desejo. Ah, antes que eu esqueça, sua gatinha tem um belo coração.

— O que fez com ela, Lucas?— ele apenas sai com o sorriso mais horrível que eu já vira, ele está tão doente e cego que é capaz de tudo por aquilo que acredita, só não sei o que faço para impedi-lo.

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