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Capítulo 36

No colégio

Depois da oportunidade de ouro que bateu na minha porta, levei Cristal de volta para a mãe. Ela não ficou muito contente com a volta repentina, confesso que eu também não, porém, já estava na hora de qualquer jeito.

Como estava quase no fim das aulas, resolvi ir pro colégio e resolver algumas coisinhas com meus amigos.

- Vitória! - Marlene e Guilherme dizem em uníssono com os sorrisos em seus rostos.

- Por que não veio pra aula hoje? Estávamos preocupados – Guilherme começa, porém, antes de responder, faço um gesto para mostrar que não é só ele que sente algo mais. O beijo, e ele, como eu imaginava, retribuiu.

- Mas, eu pensei... - ele diz quando nos afastamos por falta de ar.

- Eu estava mentindo para mim mesma, porque era o que eu queria que fosse. Pois assim, seria mais fácil. Mas eu cansei de ir pro lado mais fácil.

- Fico muito contente que não seja um amor platônico - ele diz e eu acabo rindo.

- Te garanto que não é - sorrio e dou-lhe mais um selinho - quero contar a vocês o que aconteceu. Mas antes, preciso encontrar Safira.

- Aposto que irá encontrá-la na quadra - Marlene diz.

- Obrigada - saio em direção a que Marlene indicou. E, como dito, a encontro sentada, conversando com o professor.

- Vitória. Por que não veio hoje? Tenho uma novidade - Safira diz ao correr em minha direção e me abraçar.

- Precisamos conversar – digo calma.

- Conversei com a diretora – ela me ignora - Ela gostou da ideia de termos duas líderes. Como não veio hoje, eu iria te contar amanhã. No entanto, que bom que está aqui - o professor se aproxima de nós duas.

- Isso é incrível! - eu me animo.

- Que bom que gostou. Agora, se me dê licença, preciso ir. Mas, estou super feliz. Certeza que iremos ganhar todas - o professor sorri e se afasta.

- Isso é um máximo! - Safira explode de alegria. Porém, para ao ver minha feição não tão alegre como de segundos atrás - O que foi...?

- Tenho que te esclarecer uma coisa...

- Pode dizer. Vou sempre estar do seu lado - ela sorri compreensivelmente, me dando força para continuar.

- Eu dei a entender... - respirei fundo – Dei a entender de que eu estava afim. Porém, não entendia meus sentimentos ainda. Eu estava muito confusa. E... Eu gosto muito de você. Só... Só que, como uma amiga - fecho os olhos.

- Tudo bem. Eu também forcei a barra. Eu te peço desculpas.

- Desculpe - a olho nos olhos.

- Não tem que pedir. Sei que você gosta é do Guilherme - me surpreendo e ela ri - eu e Marlene ficamos próximas - relaxo um pouco.

- Amigas?

- Sempre - nos abraçamos.

Na praça de alimentação

Liguei para o meu pai, falando que eu iria demorar a voltar, pois, eu sairia com meus amigos. Depois, chamei Fábio para ir conosco também. Guilherme não gostou muito, todavia, ele iria entender em breve.

Contei aos meus amigos todo o ocorrido. Sobre eu ser prima de Fábio e ainda, eu ter uma irmã gêmea. E como eu suspeitava, seus queixos caíram no chão.

- Viu? Não precisa ficar com ciúmes - Fábio diz, fazendo todos gargalharem. No entanto, Guilherme fechou a cara.

- E eu - dei um selinho em Guilherme - já deixei bem claro o que penso - agora, todos assobiaram, comemorando. Finalmente! Acho que foi o que pensaram.

- Só está faltando uma coisa - Fábio interrompe. De imediato, não intendi, porém, foi como se eu conseguisse ler o que ele pensava.

- Ela está aqui? - me levanto abruptamente, animada, de minha cadeira.

- Já está na hora de vocês se conhecerem - ele sorri. E então, ela aparece. E foi como se eu estivesse me vendo em um espelho.

Seu cabelo como uma grande cascata batendo em sua cintura, semelhante ao escuro da mais funda caverna, igual o meu, embora o meu esteja com mexas roxas agora. Todavia, nossos traços, pelo que me lembro de Melinda, são de nossa mãe, mas os olhos, puxados iguais ao de papai.

Ela estava vestida como eu antigamente, blusa branca, saia cheia de babados rosa, uma sandália tipo gladiador com detalhes de borboleta, batom rosa e uma mexa do cabelo presa com um tic-tac de borboleta.

- Então você é a filha morta? - ela diz, enrugo minha testa na hora. Não é possível, tenho uma irmã estilo Cristina - não sabe o quanto me deixa feliz saber que você está viva e na minha frente agora - ela corre e me abraça. De início, fico sem entender, porém, depois, a abraço como se eu fosse perdê-la a qualquer momento se eu a soltasse.

- Que alívio saber que você não é uma das patricinhas arrogantes - cochicho em seu ouvido.

- Fica tranquila. Nossa mãe cuidou para eu não me transformar em uma dessas de nariz em pé. Embora eu goste do look delas - ela ri e eu a acompanho - agora a mamãe tem alguém para acompanhá-la nos shows - ela se afasta, pega minhas mãos, olha nos meus olhos e sorri angelicalmente.

- Você não vai?

- Não gosto muito - ela dá de ombros.

- E o papai vai amar poder ter alguém para fazer suas propagandas - ela riu.

- Todos saem ganhando.

- Concordo - nos abraçamos mais uma vez. Agora, em grupo, todos se juntaram a nós.

Em casa

Depois do grande abraço em grupo, resolvi levar minha irmã para conhecer o nosso pai. Fábio ligou para Melinda, dizendo para nos encontrarmos na minha casa.

- Pai! - entro, primeiro, ao lado de Fábio. Como meu pai estava de costas, o chamo e ele se vira - tem alguém que quer te conhecer - sorrio - Priscilla! - ela entra, toda poderosa, desfilando, como uma modelo que meu pai sempre quis que eu fosse.

- Awn... Minha filinha - ele corre e a abraça. Uma lágrima teimosa insiste em cair de meus olhos. Limpo ela rapidamente, porém, Fábio já havia visto. Ele põe a mão em meu ombro e sorri. Me passando a energia de que tudo vai dar certo dali em diante. Meu pai vira o olhar pra mim e estende a mão. Eu entendo e corro para o abraço também. Me senti uma criança novamente, pequena, frágil e ingênua - eu prometo melhorar. Tentarei ser um bom pai.

- Eu sempre quis ter um - Priscilla olha em seus olhos.

- Eu me arrependo tanto... Eu me arrependo de separar vocês. Desculpem me.

- O importante é que você reconhece – Priscilla diz e eu sorrio. Sinto a aproximação de alguém e me viro pra trás, me deparando com uma mãe muito emocionada.

- Melinda - meu pai também a vê - eu preciso te confessar - ele respira fundo - nunca deixei de pensar em você... Nunca deixei de amar você - Melinda engole o choro e dá um tapa na cara dele.

- Isso é por me deixar por causa de seus pais.

- Eu mereci isso - ele revira os olhos.

- E isso - ela o beija - é porque também nunca deixei de te amar. Infelizmente, não mandamos no coração. E eu te odeio por isso. 

- Espera! Oi? - fico completamente perdida.

- Meus pais, seus avós, ligavam bastante para... O modo como as pessoas viam a família França.

- Hereditariedade - ponho a mão na cintura e reviro os olhos.

- Quando apresentei Melinda. Eles surtaram. E eu, como um bom filho, segui os seus "conselhos" - ele faz aspas com os dedos - e como eu queria um filho e eles um herdeiro, eles praticamente me empurraram para Malala. Já que fomos criados juntos, desde os 5 anos de idade. Além dela ter escolhido seguir uma carreira que agradasse também - ele levanta os ombros - sempre deixei claro meus sentimentos por ela. Eu a via mais como uma irmã. Porém, eu não podia ser pai solteiro. Então...

- Mas... Querendo ou não, vocês se casaram! - digo incrédula.

- Na verdade... - ele passa a mão no cabelo - fizemos todos acreditar. No entanto... Só moramos juntos.

- Nada contra vocês ficarem juntos. Porém, eu ligo pros sentimentos de minha mãe. Eu a considero muito. Já que foi ela quem me criou - bato o pé no chão. Por mais que eu apoie. Vi esse beijo como uma falta de respeito com ela. E, querendo ou não, fiquei com um pouco de raiva sim.

- Não quero tomar o lugar dela. Sei o quão importante ela é pra você.

- Eu sei - solto todo o ar de meus pulmões - fico feliz por vocês. Não estou contra. Mas... Ela tem sentimentos.

- Conversei com ela hoje - meu olhar, antes pro chão, agora estava em seus olhos.

- Está tudo bem - meus olhos buscam pela dona da voz. Me surpreendo com a aparição de Malala - eu entendo que essa mentira deve acabar. Não é justo eu insistir. Não posso deixá-lo infeliz, se não, que tipo de pessoa eu seria?

- Já aviso que vou continuar te chamando de mãe - tento falar séria e todos gargalham.

- E vou sempre te considerar como uma filha - ela sorri. 

- Bom mesmo - sorrio e a abraço.

- Que coisa. E eu fico de fora - Fábio se joga no sofá e todos, mais uma vez, gargalham.

- Você é meu irmãozinho... - Priscilla faz um biquinho - Fique relax... - ela se joga ao seu lado e bagunça o seu cabelo.

- Eu ainda sou o mais velho.

- Uma semana - ela ri.

- Bom. Que tal a gente sair e comemorar em um jantar em família? - proponho.

- Sempre quis ter uma família grande - Priscilla diz.

- Amor é o que não falta. 

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