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Capítulo 33

No intervalo

As primeiras aulas passaram muto rápido. Tentei esquecer do meu mundo pessoal e me concentrei na matéria da prova. Dizia para mim mesma que eu estava indo bem, aguentando firme.

Porém, era a mais pura mentira. Para começar, estou longe de estar bem com meus pais e isso está me matando por dentro.

Gosto muito de Safira. No entanto, estou começando a suspeitar que não como ela gosta de mim. Mas, eu só tive certeza, quando escutei minhas próprias palavras saindo da boca de Guilherme.

Não vou mentir, eu sentia que Guilherme tinha um comportamento diferente comigo se comparado com o de Marlene. Não queria acreditar, entretanto, é a verdade. Ele queria mais que amizade comigo. E, depois do nosso beijo repentino e das palavras ditas por ele, tenho uma quase certeza, que é o que eu quero também.

Eu estava pronta para dizer a ele, eu iria contar que não quero apenas amizade com ele. Porém, tinha Safira. Eu, de certa forma, dei esperança a ela. Dei a entender que também queria.

- Você está estranha - ouço Guilherme dizer para Marlene antes d'eu me juntar a eles na mesa.

- Aconteceu alguma coisa? - digo ao me sentar ao lado de Marlene.

- Não. Mas vai acontecer - Marlene olha pra trás, fazendo eu e Guilherme olhar também.

- Pessoal! - ninguém mais e ninguém menos que Cristina, sobe em cima de uma das mesas do refeitório. Todavia, antes que ela começasse a falar algo, gargalhadas começam a soar - Calem a boca todos você! Idiotas!

- Pode tirar a peruca. Aqui todos sabemos quem é você de verdade - alguém grita. Posso ver que Cristina ficou vermelha, tanto de vergonha, quanto de raiva.

- O que ela tem na cabeça? - ouço Guilherme murmurar. Fiquei tentada a dizer uma peruca, mas sei que seria maldade da minha parte.

- Tenho uma coisa pra contar! - ela esquece da vergonha e bate o pé impaciente.

- Que é careca? - mais gargalhadas - Já sabemos.

- Vitória não é filha de Theo França! - ela diz e todos ficam em silencio. Porém, não dura muito. Pois os alunos voltam a gargalhar com mais vontade.

- Do que ela está falando? - Guilherme sussurra pra mim.

- Não faço ideia - digo com pavor nos olhos. De onde que ela tirou isso?

- Esse papel diz que Malala, a mãe falsa de Vitória, é infértil. Ou seja, ela não pode ser filha dela, ou seja, é adotada, ou seja, não é filha de Theo França - nesse momento, meu mundo parece parar. Todo o equilíbrio que eu tinha se dissipou, me deixando tonta.

Isso não podia estar acontecendo. Não pode estar acontecendo!

Saio correndo, desesperada, do refeitório. Eu não podia ficar ali por mais nenhum minuto! Então, fui ao toalete tentar pôr a cabeça no lugar.

Se é que isso é possível.

Chego na conclusão de que, aquele papel nas mãos de Cristina, era o mesmo papel que havia parecido na minha escrivaninha hoje mais cedo e que eu coloquei em minha mochila. Deve ter caído. É a única solução. Só não acredito que Cristina foi tão baixa a esse ponto. Sua imagem estava destruída. E não bastava apenas a sua, a minha também tinha que estar, quis me levar para mais fundo do poço.

Agora, só falta saber se é verdade. Eu realmente, não sou filha de Theo França? E Malala? E Melinda? Onde ela se encaixa? E Priscilla? Agora, nada mais faz sentido.

E com todas essas perguntas, só me faz vir à cabeça uma única solução. Já está na hora d'eu ter uma conversinha com Malala e Theo França.

Corro direto para fora do colégio, em direção a casa da minha possível falsa família. Não tenho cabeça para continuar na aula. Aquilo foi a gota d'água!

- Mãe! Pai! É verdade!? - abro abruptamente a porta de casa e começo a gritar.

- Preciso que se acalme - minha mãe aparece descendo as escadas.

- O que faz aqui!? - me assusto ao ver Fábio vindo logo atrás.

- Sei o que aconteceu no colégio - Malala diz. 

- O que ele tem a ver com isso!? - grito.

- Eu sou seu primo - Fábio diz neutro, me dando um ataque de riso desenfreado.

- Eu só posso estar ficando louca.

- Tome uma água com açúcar - minha mãe diz tentando soar calma, mas sei que não está nada bem.

- Não quero nada! - uma lágrima solitária acaba caindo de meus olhos. Uma gota que há tristeza, decepção, raiva, agonia e desentendimento.

- Melinda Solis é sua mãe! - minha mãe grita em desabafo. 

- Não me surpreende muito - fico séria de repente.

- Mas Theo é o seu pai - Malala continua.

- Me deixa aliviada - faço parecer que meu alívio verdadeiro seja falso, soando cínica.

- Eu e o seu pai... - Malala começou a se explicar - crescemos juntos. Eu... Desde pequena, gostei dele. Porém, ele nunca gostou de mim da mesma forma. Me via mais como uma irmã - abaixa a cabeça envergonhada.

- Irmãos se casam agora!? - eu estava longe de estar sã.

- Theo conheceu Melinda na faculdade. Enquanto ele fazia administração, ela fazia artes plásticas.

- Continua - digo impaciente.

- Se apaixonou por ele. Não queria perdê-lo. Uma coisa que admiro nela - sentou no sofá e cruzou as pernas. E eu, vencida pelo cansaço, sento ao seu lado, concentrando em nenhum ponto específico.

- Chega ao ponto logo! - digo impaciente.

- Eles tiveram um caso e ele abandonou Melinda por causa dos seus interesses - Fábio diz rápido e ríspido, se sentando na minha frente.

- Bem a cara dele - cruzo os braços.

- Ele não a queria por ela ter um estilo... digamos... diferente - Fábio diz com indiferença.

- E qual é o estilo dela!? - fixo nossos olhares.

- Gótico - uma simples palavrinha que me impactou.

- Gótico...?

- Tudo por causa da forma que as pessoas os veriam juntos - ele encosta as costas no sofá.

- Sei bem - murmuro para mim mesma - como sabe de tudo isso?

- A primeira vez que te vi, pensei ser uma sócia de Priscilla. Que na verdade, é sua irmã gêmea.

- Por que foi tão... - procuro uma palavra, mas não encontro uma que melhor se assemelha ao seu comportamento - rude?

- Você era uma patricinha - ele mexe os ombros como se não fosse nada demais.

- Patricinha!? - me levanto irritada, querendo o derreter com um simples olhar. 

- Não briguem! - minha mãe intercepta.

- Admito que errei. Agora sei que minha atitude não foi legal - não me olha diretamente.

- Idiota!

- Voltando ao assunto - Malala se senta - ele me procurou, pedindo ajuda... e eu o ajudei.

- Theo fez um acordo com minha tia assim que descobriu que ela teria gêmeas.

- Ela me abandonou!? - meu peito se aperta e mais lágrimas começam a cair.

- Ela voltou atrás - flash do meu último sonho batem. Quer dizer que não eram sonhos, mas sim lembranças?

- Mesmo assim! Se queria mesmo, não teria desistido! - cruzo os braços impaciente. 

- Ele disse que você estava morta - um soco em meu estômago. Meu chão, simplesmente, sumiu. Eu caio no sofá.

- Eu preciso de um tempo – depois de respirar fundo, me levanto e, meio zonza, saio da sala de recepção.

- Espera! - Malala grita aos choros. Porém, não a escuto.

Apenas saio e vou para o meu novo "recanto feliz". Que, graças a ajuda de Safira, está mais receptivo. 

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