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Capítulo 32

- Podemos conversar agora? - ao adentar o mesmo cômodo que minha mãe, vejo que ela tem preocupação, aflição e ansiedade em seu olhar.

- Pode dizer para Maristela - Nossa empregada - que vou comer no quarto hoje? Obrigada - subo sem retornar meu olhar pra ela.

- Filha - não respondo - pelo menos leia isso - paro com a curiosidade de ver o que era.

- O que é isso? - vejo que tem um papel em suas mãos.

- Pegue-o e leia você mesma. Se não quer conversar comigo agora. Vai querer depois.

- Não tenho mais nada pra falar - não agora.

- Você não sabe de tudo.

- Sei o bastante.

- Por favor!

- Vou pensar no seu caso - me viro e vou para a minha bolha/quarto.

Burra!!! Por que não peguei?

Agora, refletindo a burrada que eu fiz, me arrependo amargamente - me jogo na cama, enterro o meu rosto em meio aos travesseiros, tentando esconder o orgulho que me avacalhou agora pouco.

Ao mesmo tempo que eu quero saber da verdade, não quero. Tenho medo de descobrir algo que não vou gostar. São muitas as probabilidades.

Porém, também quero saber, eu preciso. Não gosto de saber que há uma probabilidade d'eu estar vivendo em uma realidade falsa.

E uma vez já escutei: Melhor saber a verdade dura e cruel, do que viver na mentira.

Quando ouvi pela primeira vez, pensei não ser nada demais. Entretanto, agora, vivendo isso, sei o quão significativo é.

Estou no escuro e, a cada passo para a luz, mais escuro fica.

Resolvo, então, tomar mais um banho, porém, de banheira. Preciso relaxar, preciso esquecer. E nada melhor do que um banho de banheira, com espuma, música e uma boa leitura.

Tudo de bom...

Preparo meu banho, separo um bom livro e pego meu iPod.

Não sei quanto tempo passou, mas de repente, veio algo na minha cabeça. Peguei o lápis - gosto de ler com um lápis na mão, para marcar palavras e/ou termos que não entendo para pesquisar mais tarde - e comecei a escrever algo...

"Olhando-se para trás Vendo-se apenas Trilhagem de dor Não sendo capazMas sim uma das insanasOu até um desbravador Todavia, estaria Se esquecendo do amor Que lá junto estava Dizendo que escutaria Porém não ouviria Cresceria com louvor E ainda encantaria"


- Nossa! - digo para mim mesma, ao ler o que eu acabara de escrever. Saiu com naturalidade, como se alguém tivesse ditado pra mim.

Com isso, saio e me preparo para dormir.

Sonho

Uma mulher de cabelo vermelho e repicado dos olhos cinza como uma pedra Miracema, com uma bebê desprovida de cabelo e com os olhos puxados como um anime em seus braços.

A bebê aparenta estar dormindo, mas sente ser retirada dos braços da mãe e passada para aos de um homem.

- Minha filha. Cuidarei bem dela - o dono dos braços fortes diz.

***

Um homem, dos cabelos escuros e olhos verdes, com a filha no colo se depara com uma mulher do cabelo roxo e raspado de um lado.

- Mudei de ideia. A quero de volta! - a mulher diz já avançando para pegar a bebê.

- Me dê um tempo - o pai diz.

***

Uma bebê, já com seu 1 aninho de idade, de pouco cabelo e os poucos fios que lá estavam, eram de um negro forte e os olhos como uma Lápis Lazúli.

Seus pais, ao lado do berço estavam. O pai e, ao lado, a mãe, de cabelo loiro e olhos azuis, mas, diferentes dos da menina, eram mais como a Pedra da Lua. Os dois tentavam fazer a pequena dormir.

E o que foi ouvido por ela e guardada no fundo de sua mente foi:

- Eu tenho uma notícia não muito agradável... - uma voz grave diz - ela morreu.

Quarta-feira

Acordo em um pulo. Percebo que estou toda melada de suor. E fico com as últimas palavras em minha mente: "Ela morreu."

Que sonho foi esse!?

Olho para a minha escrivaninha ao lado e vejo que há um papel.

Não me lembro dele...

Mas o ignoro. Por mais que eu esteja curiosa, não vou perder meu tempo com ele. Se foi colocado aqui, é porque quer que eu o leia. Então, posso deixar para mais tarde, aposto que não sairá daqui.

Vou direto para o banho tirar a água, chamada suor, de meu corpo. E hoje, por mais que eu tenha tido esse sonho estranho, estou de bom humor. Uma boa intuição, algo de muito bom vai acontecer hoje.

Saio e visto um conjunto de short e blusa preta de moletom, uma meia comprida e um tênis simples de mesma cor também.

- Bom dia e beijos – volto a encarar o papel. Depois de uma grande batalha interna, jogo na mochila e desço. Me deparo com uma cena que há dias não via. Meu pai em seu lugar, lendo o jornal matinal.

- Não vai comer de novo?

- Sem fome - abro a porta - Tchau.

- Espera... - a deixo falando sozinha.

- Não vai acontecer a mesma coisa quando você não comia para não engordar? - Cameron pergunta ao abrir a porta do carro para eu entrar.

- Antes, eu passava fome. Agora, estou sem fome - digo sem emoção.

Estou com uma boa intuição, mas não significa que não estou irritada com meus pais. E, sem querer, descontei em meu motorista. Mas, ele vai ficar bem. Tenho certeza. O ouço suspirar antes de entrar e dar a partida.

- Por que você está agindo assim? - ele, depois de algum tempo no silêncio, diz.

- Assim como? - tiro meus olhos da paisagem de uma cidade cinza, para olhá-lo pelo retrovisor.

- Assim. Fria. Distante.

- Não sei do que você está falando - eu sabia exatamente.

- Se não quer falar, tudo bem. Não insistirei - ele suspira - porém, vale a pena? Não é melhor encarar de frente seus problemas? - senti como se isso fosse um empurrão, um murro. Não tinha parado para pensar por esse lado. Estou irritada, ok. Mas o que adianta ficar assim? Todavia, meu orgulho foi maior agora. E a única coisa que consegui dizer foi:

- Você cometeu um pleonasmo. "Encarar" e "de frente" é a mesma coisa - volto minha visão para a janela.

- Como eu disse. Não insistirei.

No colégio

Assim que saio do carro, vejo meus amigos. Meu plano inicial é dar a volta, porém, já haviam me avistado.

- Oi... - ponho um sorriso no rosto e me aproximo. Meu olhar para no de Guilherme. Não consigo suportar o peso e desvio.

- Pesadelo? - depois diz que não tem poderes.

- Quê?

- Podemos conversar? - Guilherme diz, ignorando totalmente Marlene.

- Cl-claro - minha voz sai insegura, infelizmente.

- Daqui a pouco nos falamos então - Marlene se afasta.

- Eu... - falamos juntos.

- Diga primeiro - ele diz inseguro também, com receio, talvez medo do que vou falar.

- Quero te pedir desculpas. Agi como uma criança. Não devia ter evitado você. Sinto... Sinto muito - desvio meu olhar do dele novamente - somos só bons amigos. Nada mais - depois de dizer isso, senti como se tivesse dito a coisa mais absurda do mundo.

Fico mal depois de minhas palavras. Sei que o magoei, e o pior, acho que atoa. Por que... E se eu não tiver entendendo corretamente o meu coração? Eu estaria mentindo, de certa forma, né?

- Na verdade... - ele desiste de falar - Tem razão. Somos só bons amigos - ele vai na mesma direção que Marlene. Deduzo que foi para encontrá-la.

Depois de suas palavras, senti uma forte dor no coração. Foi como um soco no estômago. E pensei:

Será que minhas palavras fazem a mesma coisa com ele? 

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