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Capítulo 19

- Vitória. Nos conte mais sobre você. Para podermos ajudá-la - Sofia puxa uma cadeira e se senta na minha frente.

- Bom. Quero independência.

- O que é idepedessa? - nós três, Margarida, Sofia e eu rimos com o seu modo de falar.

- In-de-pen-dên-ci-a - Margarida diz devagar - é quando uma pessoa quer viver sozinha.

- Quem gostaria de ficar sozinha? - Cristal faz bico e cruza os braços.

- Verdade. É muito solitário - tudo bem que algumas pessoas dizem gostar da solidão, mas creio que não é verdade. Ninguém consegue viver sozinho. Não completamente. Eu, por exemplo, vivi repetindo pra mim mesma: antes só, do que mal acompanhada. Mas, essa frase era apenas uma desculpa, uma forma que eu encontrei de me reconfortar com a solidão.

- Mas então - Margarida faz o mesmo que Sofia - construímos um lugar... Para adolescentes. Jovens que não se dão bem com os pais, e tudo mais. E, quando atingem a maior idade, ajudamos a encontrarem um lugar para eles.

- Interessante - fico muito contente - como faço pra ir pra lá? - quanto antes sair de casa, melhor. O senhor THEO FRANÇA não poderá me obrigar a nada.

- Calma - Sofia solta uma risada abafada - Você é menor de idade. Precisamos da autorização do seu responsável - meu pai quer que eu seja independente, na teoria, me deixaria. Mas o conhecendo como conheço, sei que não vai permitir.

- O que foi? - Margarida pergunta ao ver minha cara de desapontamento.

- Não sei se meu pai vai deixar. Ele quer que eu faça intercâmbio - não pretendia dizer. Mas acabou saindo.

- Isso é legal. Não é? - Sofia estranha.

Eu sei, muitos querem isso. Mas têm que entender. Não sou igual a todo mundo. Sou diferente. Não quero ir. Principalmente agora.

- Podemos te ajudar a conseguir um emprego - Margarida tenta me animar - do que você gosta? - é uma ótima pergunta. Eu ainda não sei muito bem.

- Gosto de ler... - Era a única coisa que eu tinha pra fazer. Acabou que eu peguei gosto pela leitura.

- O que mais? - Sofia faz uma cara de contentamento.

- Escrever...?

- E o que acha de ser ajudante aqui na biblioteca? - Margarida diz eufórica.

- Siiimmm! - Cristal se anima - vamos nos ver todo diaaaa! Ebaaa! - Cristal se levanta e começa a dançar. Fazendo nós três rirmos novamente.

- É uma boa - eu realmente gostei. Vou ficar em meio aos livros, conhecerei novas histórias.

- Em que horário que você estuda?

- De 7 às 12:30.

- Aí você começa às 13:50 e vai até 17. De segunda a sexta. Não queremos te sobrecarregar. Primeiro os estudos.

- É perfeito!

- Então, vou te passar uns papéis pra você assinar e trazer segunda. É porque não depende APENAS de nós duas - Sofia aponta pra ela e Margarida - além de ser parte do protocolo.

- Claro, claro - Sofia se levanta e entra novamente na sala onde estava agora a pouco om Margarida.

- Vi. Posso te chamar de Vi né? - Cristal senta no meu colo novamente.

- Claro - aperto de leve seu nariz, fazendo a rir.

- Somos amigas né?

- É claro! Eu não perderia, por nada nesse mundo, uma amizade tão bonita quanto a sua - ela ri.

- Você me leva pro parquinho um dia?

- Se sua mãe deixar... - olho pra Margarida.

- Por favor... - Cristal arregala os olhinhos, junta as mãozinhas, como se fosse fazer uma oração, e faz biquinho.

- Quem sabe...? - ela sorri amigavelmente.

- Eba! - Cristal levanta os bracinhos.

- Aqui! - Sofia retorna - peguei os papéis para o seu responsável assinar também. Quem sabe ele não deixa? - quem sabe...

- Obrigada! Muito obrigada mesmo! - dou um sorriso de orelha a orelha.

- Ah... - agora Sofia se dirigia à Margarida - as meninas disseram que chegarão em breve. É porque teve um acidente numa avenida. E agarrou o trânsito todo - não sei porque, mas senti um aperto no coração com essa notícia...

- Sem problemas - Margarida se levanta.

- Err... Eu sei que tá fechado, mas... eu posso fazer uma pesquisa aqui? Pelo menos, enquanto elas não chegam?

- Claro. Os computadores ficam na primeira sala à direta daquele corredor - Sofia aponta na direção a oeste de onde estou.

- Posso ficar com ela? - Cristal pergunta.

- Ela vai estudar - a garotinha em meu colo fica emburrada.

- Não tem problema. Ela pode ficar - Cristal abre o sorriso novamente.

- Se não for atrapalhar... estaremos logo ali - Margarida aponta para sala onde elas sempre entram - qualquer coisa me chame.

- Sim senhora - sorrio e elas saem da recepção. Me encaminho, então, na direção onde elas falaram.

- Se eu não for muito intrometida, o que você vai pesquisar? - sorrio com o seu modo de falar.

Ela é uma criança verdadeiramente muito doce.

- Eu vou procurar uma pessoa.

- Acho que entendi... - entramos na sala e eu logo me sento na frente da tela de um computador - Posso me sentar no seu colo? Ou eu não posso ver...? - Acabo sorrindo.

- Vem cá - faço sinal, ela sorri e se senta em meu colo.

Entro no sistema e, não depois de muito tempo, encontro uma foto de uma pessoa parecida com a mulher do show e que foi na minha casa.

Tenho certeza que é ela quem procuro.

Descubro seu nome, Melinda Solis - que chique, sol em latim - e ela tem uma filha, Priscilla Solis.

- É você? - Cristal aponta para a foto da Priscilla.

- N-não - minha voz vacila. Me assusto com a nossa aparência. Ela é idêntica a mim. Temos os mesmos traços, mesmos olhos, mesmo cabelo, mesmo... - Não!

- O que?

- Não pode ser... - Me espanto mais ainda ao ver a marca de nascença dela. Uma "espécie" de estrela no deltoide, no ombro. A mesma marca e no mesmo local da minha e do meu pai.

- O quê?

- Ela é idêntica a mim.

- Parece irmã gêmea - Cristal dá um risinho.

- Eu não tenho. Ela deve ser uma sósia minha. Só isso - digo mais pra mim mesma.

- O que é sosa?

- Só-si-a - imito Margarida - é quando uma pessoa é igual a outra.

- Tendi... - imprimo a foto de Priscilla e Melinda.

Meu celular toca.

- Alô?

- Filha? Filha, que bom que está com o celular - minha mãe diz em meio aos prantos.

- O que aconteceu? - começo a ficar preocupada. E a cada segunda que se passava sem respostas, mais o meu coração se apertava.

- Seu pai sofreu um acidente. 

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