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Capítulo 1

Segunda-feira

Acordo com uma batida na porta.

- Vitória? Filha, seu pai está te esperando lá embaixo. Desça, rápido - ouço a voz doce de minha mãe.

- Já, já desço, mãe - eu não queria descer, desejava ficar o dia todo na cama e apenas escutar minhas músicas. Mas, infelizmente, se eu não descesse, iria perder a escola, e pior ainda, meu pai subiria aqui. E eu não estou afim de levar um balde de água fria na cara de novo.

Então, o melhor que eu posso fazer é levantar depressa.

Esfrego meus olhos para afastar o sono que ainda me restava, depois, fui em direção ao meu closet, logo após eu fazer minhas higienes matinais.

Pego um vestido branco, que bate um pouco acima do joelho, com as mangas cumpridas de renda e uma bota marrom de cano curto com franja. Meu cabelo loiro, pintado, já tinha alguns ondulados naturais que batiam um pouco a baixo de meus ombros, porém, usei o babyliss para modelá-los e defini-los melhor. Depois, passei o corretivo para tirar minhas imperfeições do rosto, a base, o rímel para destacar meus olhos azuis e o batom e blush rosa, para dar mais cor e engrossar, um pouco, minha boca, já que ela é fina.

Assim que fiz tudo o que sempre faço todos os dias, eu desço, com elegância, as escadas.

- Está linda! - minha mãe me dá um sorriso carinhoso.

Malala é alta, por volta de 1,75 de altura, tem os olhos azuis como uma pedra da lua, o corpo modelado feito violão e o cabelo loiro, natural e chanel modelando seu rosto delicado. E quanto mais o tempo passa, mais linda fica. Digamos que ela é o "padrão" de mulher de meu pai.

Ele bem que queria que eu fosse como minha mãe.

- Estou vendo olheiras daqui - meu pai mal tira os olhos de seu jornal - comprei maquiagem pra que, se não usa?

Theo é o tipo de coroa que toda mulher de idade amaria ter. Ele tem por volta de 1,80 de altura, olhos verdes como uma vivianita, cabelo loiro assimétrico - na verdade, seu cabelo é de um preto como o meu -, a barba sempre bem feita e o corpo não muito musculoso, entretanto, forte.

- Desculpe. Não consegui dormir direito essa noite - abaixo a cabeça e me sento à mesa.

Ontem foi a abertura de uma das lojas de roupas do meu pai, ele é dono da marca BeloFrança. Tive que ir, pois, sou a modelo dele. Durou quase a noite toda. Dormi no máximo, seis horas. E o ideal é oito.

- O que eu já falei antes? - ele continua sem olhar pra mim.

- "Nunca abaixar a cabeça".

- E o que você acabou de fazer?

- Abaixei a cabeça - suspiro e me levanto novamente, subo meu nariz e sento com a postura ereta dessa vez.

- Bem melhor - ele sorri sem mostrar os dentes - Então, vamos comer - agora ele deixou seu jornal de lado e focou em seu café da manhã. E eu fiz o mesmo. No entanto, antes de mais nada, abro o meu melhor sorriso e:

- Fala galera do meu coração. Hoje estou aqui com esse vestido ma-ra-vi-lho-so, da marca BeloFrança!!! Branco como a neve e as rendas parecem terem sido feitas por mãos de fadas. E quem nos deu a chance de vestir uma coisa adorável como essa, foi meu querido e amado pai, Theo França - viro a câmera para ele. Fazendo-o abrir um sorriso e dar um tchauzinho. Posto em meus stories.

Como eu disse, sou a modelo e preciso divulgar sempre todas as roupas, de meu pai, que visto. Além, de mostrar como minha família era perfeita.

Então, eu sempre forjava um sorriso que todos achavam ser real. Mas isso, só com a câmera ligada. Porque depois, eu mal tinha mais motivos para sorrir.

- Esqueceu de falar da bota - o sorriso que meu pai deu na câmera, o que parecia ser o mais sincero do mundo, desapareceu. Dando espaço para uma carranca mal humorada que eu tanto não gostava.

- Eu farei outro mais tarde - começo a me servir.

- Vitória! Se você engordar, vai se alimentar apenas de soro - meu pai me impede de comer o bolo de canela que estava quase em minha boca.

- Desculpe - deixo o bolo de lado e pego um pão integral com o suco de laranja natural.

- Você tem um comercial para fazer hoje. É melhor que não engorde nenhuma grama se quer.

- Não engordarei - tomo um gole de meu suco.

- É bom mesmo.

- Você é bonita de qualquer jeito - minha mãe cochicha para mim e eu retribuo o mesmo sorriso que ela estava me dando.

- Já acabou? Hoje eu te levarei para escola. E você sabe que eu odeio chegar atrasado - depois de um tempo, chuto 3 minutos, meu pai quebra o silêncio instalado no recinto.

- Sim. Só vou escovar os meus dentes. Com licença - me levanto e subo. Eu ainda estava com um pouco de fome, todavia, é preferível assim, melhor do que engordar.

Como eu tinha dito, escovo os meus dentes e me encaminho pro carro. Meu pai já me esperava lá dentro.

Desde pequena, Theo sempre me modelou ao seu agrado. E eu, como uma tola, deixei que ele me fizesse.

Nunca gostei de rosa e todo esse fru-fru que visto. Não me sinto eu mesma. No entanto, infelizmente, é o que tenho pra hoje.

Preciso ir pra escola e ser a aluna perfeita, tenho que tirar as melhores notas, e ser a mais bela de todas.

E é exatamente o que eu sou e faço. Sou a mais popular e tiro as melhores notas.

Mas sinto minha vida um tédio, sempre a mesma coisa tediosa. Chego a sentir um vazio... Fingir ser linda e feliz para todos é cansativo. Eles nem sabem o que realmente se passa comigo...

Mas está tudo bem... Eu já me acostumei. Não tenho muito o que fazer. Pelo menos, tenho minhas amigas e meu namorado para suportar.

- Chegamos filha - me acostumei a chamá-lo de pai, lógico. No entanto, para mim, pai não é apenas um homem que tem o mesmo sangue. É aquele que cuida, dá carinho - Não se esqueça. Perfeita - ele sorri de lado.

- Sempre - forço um sorriso para ele.

Assim que saio do carro, abro um imenso, e mentiroso, sorriso, subo meu queixo e não ando, mas sim desfilo.

Sinto todos os olhares ao redor em mim. E eu já estava até acostumada ser o centro das atenções sempre. Então, apenas continuei e fui ao encontro de meu namorado e minhas amigas.

Thomas Satis é o capitão do time de futebol, ou seja, o gato mais cobiçado do colégio. Com o seu 1,80 de altura, fica a 3 centímetros mais alto que eu. Ele tem o cabelo loiro, vive bagunçado, porém, o deixando estiloso. Possui os olhos azuis também, entretanto, mais como um lago cristalino.

- Oi gatinha... - Thomas me entrelaça com seus braços fortes e me beija.

- Olá... - lhe dou um sorriso mais próximo de ser sincero e ele rodeia seu braço em meus ombros e eu em sua cintura.

- E aí meninas - ele cumprimenta Ágata e Miranda - tenho que ir, mas nos falamos mais tarde - ele se vira para mim novamente.

- Ok - ele se despede com mais um beijo e some em meio à multidão.

- Amiga! - Ágata começa - você acredita que Thomas disse que o Talhes me chamou pra sair?

- Sério? - por que ele não te chamou pessoalmente?

- Sim, sim - Ágata dá um gritinho abafado de alegria e me abraça.

Ágata tem o cabelo castanho claro, grande e cacheado, mas tinha um tom avermelhado nas pontas. Entretanto, na verdade, seu cabelo é curto. Ela quem aumentou com algumas mechas com o tom de vermelho. Possui olhos cor de mel e o mais contagiante sorriso. Ela malha, então, mesmo sem ter o corpo feito violão, é todo durinho e modelado, lindo e saudável. E por último, não deixava sua boca fina te chatear, porque sempre a aumentava com um lápis e seus batons escuros, a desenhava e ficava perfeita.

- Que legal! Vocês combinam super - ponho a mão na cintura.

Talhes fazia parte do time de futebol, ou seja, grupo dos populares. Então, as garotas caíam aos seus pés.

- E mais. Será um encontro duplo.

- Caio e eu também vamos - ele também faz parte do time - Mas também... Não tinha como não me chamar, né? Uma garota bela e carismática como eu... - Miranda joga seu cabelo pro alto, fazendo todas nós rirmos.

Miranda é loira natural, do cabelo liso que chegava na cintura. Tem os olhos verdes - eram castanho escuro, porém, usava lentes de contato -, o corpo mais bem modelado, traços finos e delicados e a boca carnuda, que ela faz questão de mostrar com seus batons marcantes.

- Tá se achando... - Ágata revira os olhos.

- Caio é um gato! Fazemos um belo casal.

- Sem dúvidas - eu e Ágata dissemos em uníssono.

O sinal toca.

- Tenho aula de filosofia agora.

- Física.

- Química.

- Depois nos encontramos então - nos despedimos e fomos uma para cada lado.

Como sempre, entro e sento na frente com todos os olhares me seguindo.

O professor Vinícius entra e inicia sua aula que eu tanto gostava.

- Licença - a diretora Roberta bate na porta e entra - gostaria de apresentar o novo aluno - um garoto negro, alto, quase 1,85 de altura, olhos escuros como a mais obscura noite e os dreads amarrados em um rabo de cavalo despojado, entra na sala. Senti um brilho ser exalado dele, chegava a ser impossível eu desviar meu olhar. Todavia, me chatea quando ele passa seu olhar por toda a sala até parar em mim e virar a cara como se estivesse com nojo, repulsa, de mim - esse é o Fábio. E ele será o novo colega de vocês - a diretora sorri e sai da sala.

- Pode se sentar lá - o professor o manda para o fundo da sala.

Eu podia escutar os risos de deboche. Eu sabia que eram todos direcionados a Fábio. E isso, por causa de sua aparência. Pois fugia dos "padrões" que os alunos impuseram.

E parecia que ele nem ligava, porque, nem por um segundo ele pareceu chateado e nem sequer abaixou a cabeça. Uma atitude que me chamou mais ainda a atenção.

Ele tem confiança e coragem para entrar em uma escola onde mais teria tendência a sofrer bullying por causa da aparência. O pessoal daqui julgam muito e não estão nem aí se vão magoar ou não. Apenas criticam.

Eu precisava saber mais sobre ele. Entender sua reação a mim. E, torno a repetir, o conhecer melhor. Mas ninguém poderia saber. Se não, eles também passariam a me criticar, eu deixaria de ser a mais popular e não seria mais perfeita. E tudo por causa daquela porcaria de ditado: "me diga com quem tu andas, que eu te direi quem tu és".

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