Capítulo 32
⭐▫️NARRADORA▫️⭐
Depois de receber a ligação de Larissa informando da morte de Joel Santana, Brunna saiu com Mário e alguns agentes do FBI pelas matas a procura do corpo, depois de uma longa caminhada encontraram o corpo do garoto, ele estava com uma arma de precisão.
Brunna percebeu que ele realmente iria matar alguém hoje, mas uma pergunta não saia de sua cabeça. Quem atirou nele? Patrícia era a única atiradora que Brunna conhecia, e ela estava no cemitério.
Enquanto Brunna Gonçalves investigava e tentava procurar alguma pista sobre o caso de Joel Santana junto com os agentes do FBI, a equipe que estava posicionada aos arredores já estava nos carros indo para um galpão abandonado onde Kevin keller já estava amarrado em uma cadeira com Rômulo Melloo encarando.
— Quem mandou você me prender? – Perguntou Kevin enquanto tentava se soltar.
— Da pra você parar de tentar se soltar? Você vai cortar sua artéria radial e não vai conseguir, essa corda é super forte e está muito bem presa.
— EU VOU MATAR VOCÊ. – Kevin respondeu se debatendo na cadeira, até que a cadeira virou e ele caiu com tudo no chão ainda amarrado, Rômulo riu se levantando, caminhando até ele.
— Falei para você parar, agora vai ficar ai no chão para parar de ser teimoso. – Rômulo falou e bagunçou o cabelo de Kevin deixando o garoto mais estressado ainda. Enquanto Kevin fumaçava de ódio, Rômulo sorria observando o garoto e não podia deixar de notar o quão atraente o garoto era.
Correr perigo estava se tornando o segundo nome do trio Oliveira, Cristina e Araújo. Agora mesmo elas estavam em uma perseguição, Ludmilla se encontrava sentada na janela do carro de Yris, assim como Larissa estava sentada na janela de Patrícia, elas tentavam acertar o pneu do carro a frente sem muito êxodo.
— Aproxime o carro, eu vou pular no carro dele e entrar pela janela. – Ludmilla falou ao voltar para dentro do carro.
— Nem fodendo Ludmilla, você está louca? Se você morrer a Evellyn me mata. – Yris respondeu desesperada.
— Faça o que estou mandando. – Ludmilla falou e sentou na janela novamente, guardou a arma na cintura com o gatilho travado e se dirigiu para o capô do carro de Yris.
— LUDMILLA O QUE DIABOS VOCÊ TA FAZENDO? – Patrícia gritou desesperada já imaginando a merda que Ludmilla deveria está pensando em fazer. Ela não se deu ao luxo de responder recebeu em troca tiros vindo do carro de Erick, um tiro passou perto dela e explodiu o vidro do carro que Yris dirigia.
— LUDMILLA VOLTE AGORA. – Yris gritou tentando desviar dos tiros que eram direcionados para o carro dela.
— ACELERE YRIS VAI AGORA. – Ludmilla falou e Yris balançou a cabeça demonstrando indignação, Patrícia entendendo o que Ludmilla pretendia passou na frente do carro de Yris e seu carro passou a ser o alvo dos tiros, Yris aproximou o carro e a negra pulou.
Erick ao perceber passou a fazer movimentos repetitivos de ziguezague tentando derrubar a garota de cima do seu carro. Do outro lado percebendo que a arma de Erick tinha descarregado Patrícia deixou os dois carros pareados, Larissa deu um tiro que passou por Erick e explodiu o vidro da janela do lado de passageiro. No mesmo momento a negra pulou para dentro do carro e colocou a arma na cabeça de Erick.
— Se eu fosse você parava esse carro agora mesmo. – Ela falou e o garoto suou frio.
— FILHA DA PUTA. – Erick falou e foi reduzindo a velocidade até que o carro parou. Larissa desceu rapidamente do carro com a arma apontada para o garoto.
— Saia do carro com as mãos onde eu possa ver, se você fizer algum movimento brusco eu não vou pensar duas vezes antes de atirar. – Larissa falou autoritária e o garoto foi saindo devagar do carro com as mãos para cima.
— Agora se deite no chão em decúbito ventral. – Larissa deu mais uma ordem e o garoto fez o que ela mandou. Patrícia, Yris e Ludmilla desceram do carro também com suas armas na mão, mas Larissa já tinha a situação sobre controle.
Ela tirou uma algema que tinha preso na sua jaqueta da polícia e colocou nos pulsos de Erick. Pegou o rádio e chamou Brunna.
— Delegada Gonçalves!
— Estou um pouco ocupada agente Carvalho. Acabamos de encontrar o corpo de Joel Santana. – A voz de Brunna soou no rádio e o garoto que estava no chão se exaltou quando ouviu o que saiu do rádio. Ele tentou se levantar mas foi impedido por Patrícia que o manteve imobilizado.
— Está mesmo perdendo tempo com gente morta enquanto eu estou com Erick Buenos pronto para ser interrogado e preso?
— Caralho, estou indo para a delegacia com o agente Maycon. – Brunna falou e desligou a ligação com um sorriso.
— Parece que minhas garotas pegaram dois dos FagBure, agente Maycon. Acho que você me deve desculpas. – Brunna falou com um sorriso.
— Te devo apenas parabéns, porém apenas quando o filho do presidente estiver seguro, por enquanto, continuo com a ideia que é loucura colocar bandidos para resolver caso de polícia. – Ele falou sem humor algum.
— Devo te lembrar que seus agentes não conseguiram uma única pista? Quanto mais chegar perto desses homens, essas meninas montaram um plano infalível hoje Maycon, você não seria capaz de planejar um plano desses se passasse um mês estudando a situação. E olhe que eu ao menos sei o plano, apenas percebi que funcionou, já que temos um corpo e um preso. – Brunna falou desafiando o homem que ficou indignado para trás. Ela saiu ao lado do agente Mário Jorge e se encaminharam para os carros.
Ao chegar na prisão a primeira coisa que a delegada viu foi Ludmilla escorada em um carro conversando com Patrícia e Yris.
— Quero saber cada detalhe desse plano que vocês armaram. – Brunna falou assim que chegou ao lado delas.
— A única coisa que precisa saber é que Joel está morto, que Erick está na sua sala, e que você quase ficou viúva porque sua namorada tem merda na cabeça. – Patrícia falou e Brunna olhou em direção a Ludmilla.
— O que você fez? – Brunna falou um pouco desesperada imaginando perder o amor que ela tinha acabado de encontrar.
— Depois falamos sobre isso. Pode nos liberar? Temos algo importante para fazer. – Ludmilla respondeu a delegada que a olhou a desafiando.
— Vou até a garagem quando estiver desocupada aqui. – Brunna falou e saiu caminhando em direção a entrada do presídio.
— Acho que alguém vai apanhar hoje, se escapar de Evellyn, a Brunna termina o serviço. – Yris falou ao entrar no carro e Ludmilla a acompanhou.
Próxima parada, Kevin keller
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