Capítulo 31
⭐▫️NARRADORA▫️⭐
Ludmilla, Patrícia e Yris conseguiram montar o plano perfeito, enquanto elas estavam no cemitério, Emilly, Ethel, Evellyn e Christian estavam posicionadas aos arredores escondidos cada um em um canto em posição de franco atirador com um fuzil de precisão na mão, como apenas Emilly sabia atirar, os outros estavam apenas usufruindo da Mira telescópica para passar informações para Emilly, elas tinham olhos em cada canto daquele cemitério, nos prédios, nas árvores, cada movimento poderia ser observado por umas das meninas.
Elas imaginaram que Kevin estaria presente, e o responsável por ele foi Rômulo, Rômulo estava o esperando da peça chave para o fim desse jogo em frente ao cemitério.
Do outro lado estava Renato na garagem em frente ao computador, todos estavam com aparelhos no ouvido que entrava diretamente em contato com Renato, como também ele já tinha conseguido imagens de todas as câmeras de segurança que tinham aos arredores.
O enterro estava sendo realizado no Forever Cemetery, um dos mais, se não, o cemitério mais nobre de Brasília, o cemitério era tão magnífico que nem se parecia um cemitério, era todo gramado, com esculturas, árvores e canteiros de flores para todos os lados, como também alguns lagos.
— Acho que quero fazer meu casamento nesse cemitério. – Yris falou olhando encantada ao redor.
— Eu tenho certeza que Evellyn vai amar se casar em um cemitério Yris.– Ludmilla falou com deboche e ela e Patrícia acabaram rindo.
As três seguiram em direção aonde ia ser o enterro da primeira dama, no cemitério já era perceptível vários polícias, seguranças e agentes do FBI. O corpo de Michele ainda não havia chegado. Brunna tinha ficado na entrada do cemitério ao lado de Larissa e Mário Jorge a espera do corpo.
Elas ficaram posicionadas um pouco longe do túmulo embaixo de uma árvore, não ficando muito expostas e tendo uma boa visão de todo o cemitério.
Não demorou ao enterro chegar, Bolsonaro e seus outros filhos vinham carregando o caixão da incrível da senhora Michele, algumas pessoas curiosas cercavam o cemitério, fotógrafos, imprensa, o mundo tinha parado com o assassinato da senhora Bolsonaro. Na internet não se falava de outra coisa, e os brasileiros não paravam de fazer meme com toda a situação, enquanto uma minoria se comovia com o acontecido, e outros estava muito ocupado fazendo suposições do que poderia estar acontecendo.
A mira de ethel foi direcionada para a entrada do cemitério onde um carro esportivo tinha estacionado, assim que o carro parou, Ethel se deparou com a imagem de Kevin keller.
— Renato a Patrícia estava certa, Kevin acabou de chegar, está escorado no carro observando o cemitério.
— Entendido Ethel, já estou estrando em contato com Rômulo, mantenha a arma posicionada para Kevin, você vai fazer a cobertura para Rômulo caso algo der errado, estou com as imagens da câmera de segurança, é realmente ele. – Renato desligou a linha de Ethel e abriu a de Rômulo.
— Nosso garoto acabou de chegar, está em um carro vermelho esportivo fechado em frente ao cemitério, Ethel está com a arma apontada para ele, não falhe Rômulo. – Ele falou e Rômulo procurou o garoto com um olhar, logo o encontrando.
Rômulo foi andando em direção ao carro sem levantar suspeitas e sendo muito discreto, entrou no carro pela janela do lado de passageiro que estava aberta e ficou dentro do carro esperando por sua presa. Rômulo viu Kevin tirar o celular do bolso e fazer uma ligação, no mesmo momento Rômulo ativou um pequeno botão no seu aparelho para que Renato escutasse.
— Joel acabei de chegar, não estou com uma boa visão, mas seja preciso, tem policiais para todos os lados.
— Droga, tem realmente um atirador aí, elas precisam encontrá-lo. – Renato falou no ouvido de Rômulo ouvindo toda a conversa.
Kevin entrou no veículo sem ao menos olhar para dentro, e logo sentiu uma arma na lateral de sua costela.
— Oi. – Rômulo falou sorrindo sem tirar a arma das costelas de Kevin que engoliu em seco.
— Quem é você? – O garoto falou assustado.
— Me deram duas ordens, ou você vai comigo seguindo meus comandos, ou eu atiro em você agora mesmo. – Rômulo falou gesticulando com a mão desocupada.
— E se eu te matar agora mesmo?
— Tem uma arma nas suas costelas, e tem um fuzil de precisão no seu peito, qualquer movimento que você fizer que não seja para ligar esse carro e sair daqui, vocês morre, a escolha é sua. – Rômulo falou e no mesmo momento uma pequena luz vermelha de uma mira foi vista bem no peito de Kevin, mas rapidamente foi apagada.
— Merda. – Kevin falou e resolveu ir seguindo os comandos de Rômulo.
Enquanto isso, tudo corria tranquilo no cemitério, mas aos arredores Evellyn, Christian, Ethel e Emilly suava frio tentando encontrar onde diabos Joel tava escondido.
Emilly com toda sua habilidade migrou dos prédios para as árvores, e logo percebeu algo estranho, focou ainda mais a mira e tinha o alvo bem na frente dos seus olhos.
— Me coloque em contato com Patrícia agora Renato. – Emilly falou e o garoto logo obedeceu.
— Escutando. – Respondeu Patrícia assim que a ligação foi transferida.
— Estou com Joel Santana na minha mira, posso ter a honra?
— Sem errar. – Patrícia respondeu e no mesmo momento Emilly se concentrou e disparou um tiro preciso em direção ao alvo que logo caiu por cima de sua arma e ficou.
No cemitério ninguém fazia ideia do que estava acontecendo, mas a gangue FagBure quando perdeu o contato de Joel e de Kevin percebeu que algo de errado tinha acontecido.
— Erick saia desse cemitério agora, perdemos o contato com Kevin e com Joel. – Falou Richard para o amigo assim que ele atendeu a ligação.
— O que diabos aconteceu?
— Não sei cara, sai daí. – Ele falou e Erick olhou ao redor, logo a visão dele parou em Patrícia, Yris e Ludmilla, as três também focaram o olhar em Erick e saíram andando rapidamente atrás dele tentando não chamar a atenção das pessoas do cemitério.
Erick quando percebeu que estava sendo seguido começou a correr, se ele atirasse toda aquela segurança e agentes do FBI que estavam lá iam atirar contra ele e ele não teria chance alguma.
— Vamos corram, não podemos perde lo. – Yris falou e as três sairam correndo para a saída, Erick entrou no seu luxuoso carro e cantou pneu. Como Ludmilla estava sem carro e entrou no carro junto com Yris e Patrícia ia em outro sozinha se Larissa não tivesse aparecido e entrado no carro do lado do passageiro.
— Vamos pegar esse cara Cristina. – Larissa falou tirando sua arma do coldre e Patrícia sorriu.
— Avise a Gonçalves que tem um presente pro FBI na mata acima do cemitério.
— Quem vocês mataram Patrícia?
— Joel Santana.
— Parece que agora só falta quatro. Vamos pegar esse também, você me falou que era boa no volante. – Larissa falou a desafiando e Patrícia sorriu acelerando o carro e catando pneu atrás de Erick.
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