Capítulo 12
⚡▫️LUDMILLA ▫️⚡
- Ludmilla acorde. - Ouvi uma voz calma.
- Evelyn por favor me deixa dormir mais um pouco.
- Que Evelyn, Ludmilla, você tá presa. - A voz doce falou e eu abri meus dois olhos dando de cara com Brunna Gonçalves, caralho.
- Tô morrendo de sono Brunna....
- Se veste, está quase na hora das presas tomar banho, vou te levar para lá, se suas amigas perguntarem diga que você passou a noite na solitária. - Ela falou jogando minha roupa em cima de mim, me levantei e vesti a calça de qualquer jeito, vesti o top e coloquei a camisa, sobre o olhar de Brunna.
- Da pra parar de me encarar Gonçalves?
- Fez essas tatuagens só por fazer? Ou elas tem algum significado?
- Algumas por fazer, mas a maioria tem algum significado, tá vendo essa aqui. - Falei mostrando um trevo de quatro folhas.
- Um trevo.
- Foi minha primeira tatuagem, fiz depois do meu primeiro roubo, a polícia apareceu e eu quase fui pega, para dar sorte nos outros, e deu até você cismar comigo.
- Mais alguma pra polícia?
- Farei uma pra você, vou fazer o símbolo do infinito com seu nome.
- Já está apaixonada?
- Eu não me apaixono, o infinito simboliza algo que não tem fim Gonçalves, e eu tenho certeza que nossa relação nunca vai acabar, porque quando você me soltar, eu vou roubar novamente, você vai atrás de mim novamente, e sempre vamos ficar nesse rodízio sem fim. - Terminei de colocar meu tênis e ela abriu a porta.
- Vamos voltar a realidade Oliveira. - Ela foi me guiando pelos corredores e logo eu estava em frente ao vestiário.
- Até mais delegada. - Falei e ela sorriu. Entrei no vestiário e tomei banho, depois segui para o café da manhã, avistei Patrícia e Yris em uma mesa e fui me sentar com elas.
- O que aconteceu? - Disse Yris.
- Tá tudo bem? - Disse Patrícia.
- Me levaram para passar a noite na solitária. - Falei fazendo uma careta.
- Porque? Você não tinha saído? - Patrícia falou enquanto comia a refeição.
- Acho que a delegada Gonçalves cismou comigo.
- Você também é muito idiota Ludmilla, você invadiu o apartamento dela e ainda a beijou. - Yris falou me repreendendo.
- Acho que me meti com o que na devia Yris. - Vi Larissa desfilando pelo refeitório, o olhar de Patrícia rapidamente caiu nela, ela andou até onde estávamos.
- Terminem a refeição, vocês vão comigo. - Ela falou e encarou Patrícia.
- Já estou acostumada. - Falei fazendo pouco caso, que inferno o que diabos Brunna vai fazer com a gente agora?
- Para onde vamos? - Patrícia falou.
- Sala da delegada. - Ela falou e saiu.
- O que você fez agora Oliveira? - Patrícia falou me encarando.
- Não foi eu, e mesmo se tivesse sido o que vocês iam ter a ver?
- Espero mesmo, senão eu vou te socar a porrada quando a gente voltar pra cela.
- Eu ajudo! - Yris falou e eu me calei, será que Brunna vai me jogar em uma solitária por transar com ela? Era só o que me faltava.
Terminamos nosso café da manhã e Larissa nos acompanhou para a sala dela, eu estava indo tanto naquele lugar que já me sentia em casa.
- Tenho uma proposta pra vocês. - Brunna falou assim que nós sentamos.
- Fale! - Patrícia falou sem da muita importância.
- Preciso de uma equipe para fazer um trabalho.
- O que temos a ver com isso? - Yris falou dobrando os braços em baixo dos seios.
- Minha equipe é vocês. - Ela falou e eu Patrícia e Yris começamos a rir.
- Bateu a cabeça Gonçalves? - Falei com deboche.
- O que a gente vai ganhar com isso Brunna? Seja mais especifica. - Patrícia falou debochando.
- Vocês vão ganhar a liberdade, prometo limpar a barra de vocês com a justiça.
- Pra fazer o que? - Disse Yris e eu apenas observava o diálogo.
- Renan Bolsonaro foi sequestrado.
- O filho do presidente? - Patrícia falou voltando a rir.
- Ele mesmo.
- Qual as pistas que tem? - Patrícia falou e Brunna respirou fundo.
- Gangue FagBure. - Ela falou e nós três rimos juntas novamente.
- Acha mesmo que vamos se meter com o FagBure pra salvar filho de presidente? Eu quero é que ele se foda junto com o pai. - Patrícia falou se levantando.
- Estamos falando da liberdade de vocês, e mais 100 milhões de euros para cada uma. - Brunna falou e eu arregalei meus olhos em surpresa.
- Onde estávamos mesmo? - Patrícia se sentou novamente. - A sim no pequeno Renan Bolsonaro, continue.
- Façam o serviço, e venham buscar o dinheiro.
- Quero 50 milhões adiantando. - Patrícia falou.
- Sem chances Cristina.
- Qual a garantia que eu vou ter que vocês vão realmente nos pagar?
- Assim como eu não tenho nenhuma garantia que vocês vão conseguir salvar o filho do presidente.
- Okay Gonçalves, cadê os carros? - Patrícia falou se levantando. Brunna mostrou três chaves, e três pulseiras.
- Não vou andar com rastreador. - Eu me posicionei.
- Concordo com Ludmilla, sem rastreador. - Patrícia falou e Brunna respirou fundo, mas guardou as pulseiras.
- As levem para trocar de roupa Larissa. - Brunna falou e a seguimos para uma salinha, as roupas que eu estava vestida no dia que entrei me foi entregue, me vesti rapidamente assim como Patrícia e Yris, e estávamos livres, estamos saindo da delegacia pela porta da frente.
- Não acredito que vou trabalhar com a polícia. - Falei com tédio.
- Se a gente morrer salvando esse muleque eu te mato Patrícia. - Yris falou.
- É 100 milhões de euros, e a gente vai tá livre, se não conseguirmos salvar esse muleque a gente foge, pra cá eu não volto mais.
Chegamos em uma garagem e Brunna estava encostada em um carro, e três carros pretos na frente.
- NADA MAL EM GONÇALVES? - Patrícia falou alisando o carro e analisando tudo que tinha.
- Não me façam muita raiva. - Ela jogou as chaves, graças a Deus eu sabia dirigir, nunca tinha pegado um carro desses, mas sabia eu espero ter alguma noção. Patrícia e Yris saíram primeiro da garagem, ficando só eu e ela no estacionamento.
- Te vejo em breve. - Falei dando uma piscadinha pra ela e entrei no carro, olhei mais ou menos como aquilo funcionava e graças a Deus não estanquei, encontrei Yris e Patrícia paradas na esquina.
- Oliveira tem algum lugar pra gente ir? - Patrícia falou e eu sorri.
- Me sigam. - Falei cantando pneu, Patrícia logo passou na frente e fez um drift, caralho, Patrícia é boa, ela ficou do meu lado com o carro andando de ré, sorri para ela e acelerei. Dentro de mim eu gritava "EU TO LIVRE"
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro