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♤32♤ Amelie




Eu e Drystan somos acordados com o barulho dos guardas abrindo a cela, entre eles mais uma vez estão Lore e Peter, que parecem ao menos nos reconhecer como antes, provavelmente ainda enfeitiçados por Astra. Me pergunto onde está o capitão que também nos ajudou, será que ela fez algo a ele?

Somos tirados do chão bruscamente, ao menos nos deram tempo de acordar direto, nossas roupas ainda são os farrapos que ficaram após nos arrastarem floresta afora. Eu estou completamente dolorido, tanto pela forma como nos trouxeram até aqui quanto por como dormimos. Eu só lembro de ter chorado de dor e raiva, pelo que a minha irmã se tornou, ou eu, na minha inocência de criança, não via quem era ela?

Chegamos ao meio do pátio do castelo de vidro, onde somos literalmente jogados ao chão e logo após forçados a ficar ajoelhados no chão.

Aparentemente, todos da vila vizinha foram convidados a assistir ao show que Astra aprontou, eles ao menos parecem animados.

— É tão bom vê-los aqui, pagando pelo que fizeram ao reino Vermelho, seus traidores. — Astra fala aos berros para que todos escutem. — Estão vendo, não é? O que acontece com quem desafia a coroa vermelha? — Ela lança um riso ladino na direção em que eu e o Drystan estamos.

— Você não vai fazer nada com eles, princesa Astra. — A voz de Arik vem em meio público, ele dá um passo à frente e uma lágrima cai dos meus olhos ao ver seu rosto. Ao seu lado, Haru parece aflito com os pequenos olhos colados em Drystan ao meu lado.

— E quem é que vai me impedir? Vocês dois? — Astra ri alto ao questionar, riso esse que morre com a chegada dos outros reis e rainhas maiores.

Todos estão aqui como prometeram e olham de mim para o Drystan com pesar nos olhos. Acho que estamos piores do que imaginamos.

— Saiam daqui, eu não permita a entrada de vocês no meu reino. — Astra berra, fazendo com que a guarda vermelha faça uma formação de proteção à sua frente.

Eles ao menos sabem o que estão fazendo, estando enfeitiçados.

— Não seja tola, garota, a assembleia foi aprovada por todos, não tem como retroceder. — A rainha Jade ralha com ela.

— Vamos apenas terminar com isso logo, minha sobrinha? — Meu tio Hector pede, mas Astra apenas revira os olhos.

— Saiam daqui, estão atrapalhando a iniciação da minha coroação. — Astra grita histérica.

— Que coroação? Já que você não é a verdadeira herdeira da coroa vermelha. — Astra tenta retrucar o que foi dito pelo rei Arlo Bana, mas é interrompida por um gesto de mão dele, provavelmente usando seus poderes para isso. — Era uma vez...

— Não seja um idiota, rei Arlo. — Astra ralha com ele assim que consegui voltar a falar, que prontamente a ignora.

— Há muitos anos havia duas irmãs, uma delas seria a futura rainha e a outra era uma princesa espevitada que esbanjava alegria por onde passava, mas nem tudo é como se imaginava. A mais velha delas tinha uma sede inacabável de poder e não gostava dos próprios súditos plebeus, o que incluía sua aliança de alma. Por isso, ela resolveu que se casaria com o filho do governador mais poderoso do reino Vermelho, o qual ela contaria a todos que era o seu soulmate. — Os olhos verdes caem em mim como se esperassem alguma reação que não confusão vinda de mim, mas eu apenas o fitei esperando terminar essa maldita história. — Mas, meus caros amigos, não podemos mentir para o destino. A irmã mais nova se apaixonou pelo então rei, o que ocasionou de ambos terem um romance proibido. A agora rainha, após ter sua primeira filha com seu marido, se encontrou novamente com a sua verdadeira aliança de alma. Ela prometeu que seria a última vez, só não sabia que teria um fruto da única noite de amor que teve com seu soulmate. Meses depois, a rainha teve seu segundo filho, dessa vez um menino, e no mesmo dia, após esconder por meses sua gravidez, a irmã mais nova teve uma menina do rei. — Minha respiração trava ao escutar o que é dito pelo rei do reino Verde. — Astrid, como se chamava a irmã mais velha, descobriu dias depois que Analu, a irmã mais nova, teve um filho do seu marido, apenas depois que o rei Marlon implorou pela vida da menina que ela a poupou, ao contrário do que aconteceu com a vida da Analu. Antes da morte da princesa Analu, Astrid entregou a sua aliança de alma ao menino que teve, mas poucos meses depois se arrependeu do que fez já que estava criando a filha da irmã com seu marido. O pai do menino não deixou que ela o levasse, pedindo para o avô fugir com a criança enquanto lutava contra os guardas, o que resultou em sua morte.

Olho para Drystan que parece realmente surpreso com o que ouviu. Todos sabiam que, assim como eu pensei ter perdido uma irmã, minha mãe também havia perdido a dela, só não era um assunto muito comentado entre nossa família, mas saber que ela a matou e que não era minha verdadeira progenitora deixou claro tantas coisas.

— Meu pai morreu há alguns anos. — Drystan tenta argumentar.

— Não, jovem príncipe vermelho, ele morreu há vinte e um anos, assim como a sua tia, mãe da princesa Amelie. — Arlo fala, não deixando mais dúvidas.

Eu me pareço tanto com meu pai que nunca cheguei a questionar, não lembrar a minha mãe.

— Isso é mentira! — Astra berra.

— Não me diga que sua mãe nunca lhe contou isso, Astra? Eu duvido que ela não tenha lhe contado que você não é a princesa herdeira por ser literalmente uma bastarda, ou você não sabe das leis maiores? Um herdeiro maior só é aquele que é fruto de alianças de almas, a não ser se eles forem dois homens ou duas mulheres, aí a criança que eles abençoarem com a imortalidade maior seguirá a linhagem maior. — Arlo fala como se estivesse falando com uma criança que não entenda bem das coisas.

— Não, não... Você não tem provas para essas mentiras. — Astra praticamente esperneia ainda tendo os guardas como proteção.

— Aí que você se engana, minha cara. — Arlo Bana estrala os dedos, então um de seus dois guardas que pode trazer lhe entrega um tubo de aparência antiga do qual ele tira uma pedra roxa meio cintilante, ele a segura cuidadosamente com um tecido vermelho. Há muitos anos eu tive uma melhor amiga, ela morreu poucos dias após o nascimento da sua filha, mas antes disso ela me entregou essa pedra que vem do jardim natal. Poucos sabem, mas o mesmo é coberto de magia das folhas, das pedras, dos galhos das árvores, aos pequenos nixs. Quem tocar nessa pedra verá todas as memórias da princesa Analu, nelas verá o nascimento da princesa Amelie e a morte de Analu por meio das mãos da rainha Astrid após uma discussão das irmãs. Astrid fala diversas vezes que Amelie será poupada por conta do rei Marlon, o nome de Drystan seria Aaron, o mesmo do nosso primeiro rei maior, mas seu pai não o quis. Aqui prova tudo que estou dizendo, assim como a ligação de sangue entre Drystan, Amelie e Astra, além dele ter uma aliança de alma que é o pequeno Park Haru vindo do reino Azul.

— Cale a porra dessa boca! — Astra lança fecho de luz na direção do rei Verde, mas ele consegue se proteger a tempo.

Suspiros surpresos com o ataque da princesa Astra a outro reino são ouvidos.

— Acho que já escutamos demais, levemente, a princesa Astra daqui. E ajudem Amelie e Drystan, levando até uma curandeira. Acho que já entendemos quem realmente traiu o próprio reino, podem ir para casa, cidadãos. — A rainha Jade dá um basta no show que estava acontecendo.

Astra tenta resistir em ser levada usando os guardas à sua frente para impedir os outros de chegar até ela, mas um gesto conjunto das minhas primas Papoula, Penélope e Pandora, o feitiço dela, para de funcionar em quem a protegia forçados.

Astra é levada provavelmente para as masmorras enquanto berra e esperneia. Peter e Lore vêm até mim e Drystan nos solta. Após nós os agradecermos, corremos até nossos soulmates e, mesmo estando sujos e machucados, nos abraçamos como se nossas vidas dependessem disso.

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