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♤22♤ Amelie

Caímos literalmente em um chão repleto de grama, o que não nos machucou. Meus olhos correm por todo o local e vejo ao meu arredor árvores com folhas de tonalidade rosa, são cerejeiras.

Então quer dizer que estamos realmente no reino Azul?

Não demora para que os guardas e Nari aparecem ao nosso encontro.

— Então quer dizer que você realmente estava falando a verdade, Haru, pensei que você fosse um traidor. — Nari fala com um sorriso presunçoso no rosto pequeno.

— Eu nunca trairia o rei Arik. — O tom que Haru usa não deixa dúvidas de que o que ele disse é verdade.

— Bom, vamos levá-los até o castelo, o rei precisa ser cuidado. — Ela diz, fazendo um gesto de mão para que os guardas segurem o rei.

— A... Amelie. — Arik chama por mim assim que é amparado pelos dois guardas.

— Sim? — Questiono, me aproximando.

— Você vai ficar comigo? — Ele pergunta, sem ao menos conseguir me fitar, não se de vergonha ou fraco demais.

— É claro que vamos com você. — Sei que ele não questionou isso, mas não sei se me sinto à vontade de ficar com ele a sós nesse momento.

Somos guiados até o castelo de construção antiga, com telhado aparente de cor azul, as paredes claras fazem parecer que estamos em um livro de conto de fadas, tudo parece mágico a seus arredores.

Nós três seguimos os guardas que levam Arik para seus aposentos, o deitando, a decoração do seu quarto tem o mesmo seguimento do resto do castelo, um clássico oriental com toques lúdicos aqui e ali, o que torna tudo mais belo.

Haru até tenta curar completamente o rei Arik, mas é impedido por Nari, que em palavras mais leves o chamou de fraco, o que fez crescer um bico tristonho em seus lábios, sendo consolado por Drystan que assistia tudo calado assim como eu.

Drystan e Haru parecem mais próximos e íntimos do que me lembro, os toques e olhares não negam que ambos estão em outro nível do relacionamento.

— Vou mostrar os aposentos que vão ficar, o rei irá dormir por enquanto. – Nari avisa, se pondo de pé, deixando um Arik mais rosado e completamente limpo adormecido.

— Drystan irá ficar comigo, em meu quarto, não se preocupe. — Haru avisa, recebendo um sorriso ladino de Nari.

— Eu esqueci dos seus privilégios de ter um quarto no mesmo andar que o de Arik. — Ele diz, revirando os olhos.

— Ele precisava de mim o mais próximo possível. — Haru se explica olhando para Drystan que o fita com o cenho franzindo, aparentemente com ciúmes.

— Sei, então vão descansar. Mandarei que levem algo para vocês comerem e assim que ele estiver melhor os chamarei. — Por que ela se comportando como a rainha? — Venha, princesa Amelie, tem um quarto nesse mesmo andar disponível. — Eu assinto realmente não querer deixar Arik sozinho, mas me vendo de mãos atadas nesse momento, talvez quando ele acordar recuperado não vá querer socializar comigo.

Nari me guia até onde vou ficar, após Haru e Drystan irem para o quarto do mais baixo, ambos prometeram ir até o meu quarto antes de dormir. Eu ao menos sei que horas são, só estou no automático após a volta da Astra.

Ainda vestida de noiva, me jogo na cama confortável que tem no quarto que Nari me deixou. Estou cansada, triste, confusa e olhando para minhas mãos que foram de onde possíveis poderes saíram.

E se foi tudo uma ilusão? Se aquilo não aconteceu? Mas a Astra falou que eu poderia ter matado alguém e que estava escondendo os meus poderes.

Sem ânimo para mais questionamentos, me aconchego no colchão, sentindo lágrimas idiotas molharem o meu rosto, sendo levada lentamente para a terra dos sonhos.

♡♡♡♡

Sou acordada por um susto ao ouvir barulho de gritos vindo do lado de fora do quarto, sinto que não dormir muito e que não deve ter se passado muito tempo.

Descalças e ainda vestida com o mesmo vestido do casamento, sem pensar, saio do quarto rapidamente, me deparando com Arik sendo contido por Nari enquanto berra chamando por alguém.

Com meus sentimentos ruins por não acordar completamente, demoro a entender que é o meu nome que sai dos lábios dele.

— Solte-o. — Ordeno Praticamente a Nari que me fita surpresa por cima do ombro.

— Amelie... — Ele me chama quase sem fôlego.

— O que aconteceu? — Questiono, segurando seu rosto, fazendo-o parar suas exasperações para me fitar.

— Eu disse para você não me deixar. — Ele diz, tremendo, enquanto chora compulsivamente.

— Arik, eu não te deixei. Só... — Não consigo terminar minha justificativa, pois ele se lança contra mim, me abraçando ainda chorando.

Apenas com um olhar, Nari nos deixa sozinhos, um pouco mais adiante vejo Haru e Drystan nos observando, eles entendem que não é a melhor hora para se intrometer, mesmo o menor entre eles está nos fitando bastante preocupado.

Entro com Arik em seu quarto, após ele se afastar lentamente do abraço, deito com ele sua cama, acariciando seu rosto e cabelo, enquanto ele parece se acalmar cada vez mais.

— Como está se sentindo? — Pergunto realmente preocupada.

— Bem melhor, me desculpe pelo que fiz lá fora. Eu me desesperei quando não te vi e a Nari não me disse onde você estava. — Ele diz, timidamente.

É claro que ela não diria, praticamente me expulsou do quarto sem ao menos perguntar o que eu queria.

— Tudo bem, mas não precisa se alterar tanto. — Ele assente enquanto aproveita o carinho que lhe dou. — Temos muito o que conversar, não é? Mas é que podemos fazer isso amanhã, podemos, então o melhor é descansar agora.

— Sinto muito pela sua irmã. — Dessa vez ele quem acaricia o meu rosto pondo um fio fujão para trás da orelha.

— Não sinta, tudo que ela fez foi escolha dela. Só me pergunto o que está acontecendo no reino Vermelho neste momento. — Digo fechando os olhos com seu toque carinhoso.

— Podemos descobrir amanhã. — Arik diz me fazendo fitá-lo com os olhos arregalados.

— Como? — Questiono curiosamente.

— Posso te contar um segredo? — Ele questiona aproximando os lábios do meu ouvido, enquanto sua mão corre pela minha cintura para me aproximar de si. — Temos espiões lá. — Seu tom presunçoso me querer batê-lo.

— Sério? — Ele assente com um sorrisinho.

Meu olhar sobe do seu sorriso para os olhos puxadinhos de cor azul com pigmentos rosa, esses que me enfeitiçam, tanto que não penso enquanto me aproximo mais dele.

Nossas respirações começam a se misturar, meu nariz encosta levemente no dele, sua mão antes em minha cintura sobe adentrando nos fios da minha nuca, mal consigo respirar enquanto fecho os olhos e sinto o...

Um bater exagerado na porta nos assusta, fazendo com que nos afastássemos antes mesmo de sentir o quanto dos lábios um do outro.

— Pode entrar! — Arik ordena um tanto impaciente.

Nari entra com um sorriso claramente debochado no rosto, como se tivesse a certeza de que estava atrapalhando algo, em sua mãos uma bandeja de comida provavelmente para Arik.

— Você precisa comer algo antes de dormir. — Ela enquanto põe a bandeja sobre as pernas dele.

— Só isso? — Ele questiona, me surpreendendo, pois, pelo que vejo, tem comida suficiente para matar a fome de alguém.

— Você quer comer mais do que isso? — Nari questiona no mesmo tom que com certeza usaria.

— Não, o que quero dizer é onde está a comida da Amelie? — Ele perguntou claramente mais irritado do que eu ficaria.

— Eu quem deveria trazer? — O tom desdenhoso de Nari me faz querer socá-la.

— Você trouxe a minha sem ser a sua função, não é? Tenho certeza que a Amelie ainda não comeu nada. — Arik retruca.

Eu nunca imaginaria o quanto ele é protetor, e em como sua timidez parece sumir nesses momentos.

— Vou buscar então, um momento. — Ela diz fitando os próprios pés.

— Não precisava se exaltar, para seus súditos eu sou apenas uma princesa fugitiva de outro reino. — Digo, realmente não querendo mais inimigos para minha lista.

— Eles irão ter que se acostumar com você ao meu lado querendo ou não. — Arik diz serio, tanto que não consigo ao menos retrucar.

Nari não demora a voltar com algo para eu começar, só porque sei que ela não o deixaria impune, sabendo que Arik jamais o deixaria impune.

Sem muita escolha após ter se alimentado, pego uma camisa de Arik e a visto, minha sorte é que ele cresceu uns bons centímetros nos últimos anos e a mesma parece um mini vestido em meu corpo.

Deito ao lado de Arik que parece hipnotizado com cada movimento que faço.

As luzes se apagam, após eu me deitar de costas para ele, me sentindo subitamente tímida.

— A... Amelie. — Ele me chama, parece meio incerto de fazer tal coisa pelo tom de sua voz.

— Sim?

— Posso te abraçar?

Sem responder me viro para Arik o enxergando parcialmente iluminado pela luz da noite que vem da varanda do quarto. Sinto ele prender a respiração quando me enrosco em sua cintura, praticamente entrelaçando minhas pernas nas dele.

Arik só parece voltar a respirar depois de um tempo, ele também me abraça de volta depois disso. Assim adormecemos, provavelmente faltando poucas horas para o sol nascer.

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