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☆ 1 ☆ Amelie

Com noves anos eu sonhava me tornar rainha, governar o reino Vermelho, mesmo sabendo que esse seria o papel que Astra cumpriria.

Enquanto me arrumavam para o aniversário de 15 anos da minha irmã mais velha, me imaginava no meu daqui a seis anos, em como eu estaria, se estaria mais bonita do que ela.

Astra é simplesmente a pessoa mais linda que já vi, seus longos cabelos ruivos e olhos com castanhos acinzentados que possuem pigmentos verde e azul parecem brilhar mesmo quando ela está apenas de pijama.

Ela sempre foi minha inspiração de como me comportar e de como me vestir, tanto que foi a mesma que escolheu meu vestido para sua festa.

Astra escolheu para mim um vestido azul-claro que possui um laço de fita vermelha na cintura. Em meu cabelo castanho-avermelhado, uma pequena tira de pedrinhas da mesma cor que o laço.

— Você está linda, princesa Amelie. — Uma das minhas damas de companhia me elogia, o que faz com que eu abra um sorriso agradecido.

Acho que, mesmo sendo tão pequena, eu sabia que todos achavam Astra bem mais bela que eu, o que não me incomodava, até porque também achava, mas muitos das que conheci usavam isso para me reprimir, o que me deixava irritada.

— Um dos guardas irá levá-la até o salão de baile. — Uma das criadas avisa e eu assinto.

Não demora muito para que o homem que conheço como o braço direito do capitão venha me acompanhar até o baile de quinze anos de Astra.

Mesmo não sendo sua festa de apresentação, que acontecerá quando ela tiver vinte e um anos, será grandiosa com convidados importantes dos cinco reinos.

Ao chegarmos no salão de baile, o mesmo já está lotado de pessoas, não vejo minha irmã em lugar algum sinal que a mesma ainda não chegou.

A decoração em vermelho e dourado me deixou com os olhos brilhando, tantas rosas em diversos vasos, a minha flor favorita já me fazia guardar em minha mente que pediria para que levassem um buquê para o meu quarto após a festa.

Corro o olhar pelo local procurando algum rosto conhecido, então vejo os meus pais sentados nos tronos menos elaborados do que os da sala do trono.

Sem correr como me ensinaram e cumprimentando as pessoas pelo caminho, chego até meus progenitores que parecem me avaliar enquanto fiquei parada em suas frente.

— Vossas majestades. — Os comprimentos com uma reverência longa. — Como me saí, mamãe? — Questiono com um sorriso largo no rosto, me sentindo confiante.

— Por que não vai cumprimentar mais convidados enquanto a sua irmã não chega, hum? — Seu tom um tanto ríspido faz com que meus ombros automaticamente caiam.

Meus pais nunca foram carinhosos comigo, mesmo Astra sendo aparentemente a preferida deles, ela já reclamou a mim o quanto eles são frios conosco.

Após assentir que faria o que a minha mãe pediu e estou prestes a sair, o rei do reino Azul e seu filho, que parece ser um pouco mais velho que eu, apesar que pelo que me lembro ele ter a minha idade, aparecem em nossa frente.

Como me ensinado, faço referência para ambos, não saindo de imediato como a minha havia pedido.

— Rainha Astrid Green, rei Marlon Kasper. — O homem que lembro se chamar Khaos cumprimenta o meu país. — E essa não é a princesa Astra, é?

Minha mãe ainda preservar o sobrenome Green, que é milenar. Ela não cansa de dizer que é a última Green viva, o que me causa uma certa confusão a qual não tinha entendimento com nove anos.

— Oh, não! Essa é nossa filha mais nova, a princesa Amelie. — Meu pai fala, aparentemente a contra gosto.

O olhar que recebo do rei do reino Azul me assusta um pouco, tanto que dei um paço para trás inocentemente.

— Querida, por que não vai brincar com o príncipe Arik? — Minha mãe pediu, em um tom de ordem velado.

Olho para rei do reino Azul, antes de fitar o menino tímido de olhos pequenos. O homem assentiu que tudo bem, então sem pudor algum, segurei a mão do príncipe Arik e sai o arrastando pela festa.

— Onde você quer brincar? — Pergunto Arik que me fita com os olhos puxadinhos de íris azul com pigmentos rosa, tão lindos e arregalados. — Mas vamos esperar a chegada da minha irmã, antes de irmos explorar. — O aviso ao perceber que não teria resposta.

Não demora para que Astra desça a escada de vidro com o corrimão enfeitado com rosas-vermelhas. Ela estava linda, em um vestido vermelho rodado com centenas de rubis pelo tecido. Minha irmã sorriu largo quando seus olhos pousaram em mim, eu aceno eufórica para ela, que acena de volta.

— Vem, vamos explorar, depois te apresento minha irmã, a futura rainha do reino Vermelho. — Digo a Arik que assente timidamente.

Eu praticamente arrasto o garoto maior que eu pelos corredores do castelo de vidro, lhe mostrando todos os meus lugares favoritos, até mesmo o meu quarto.

— Onde você mora também é assim? — Pergunto querendo ouvir a voz dele, mas recebo um balançar de cabeça em negativa. — E como é lá? Um dia quero visitar todos os reinos, já visitei o reino Cinza onde minhas primas vivem.

Papoula, Penélope e Pandora Aiken são trigêmeas princesas do reino Cinza, primas distantes da nossa família. As garotas particularmente assustadores e barulhenta são um ano mais velhas que Astra.

— Tem muitas árvores cor de rosa, o telhado do meu castelo é azul e já estou aprendendo as artes marciais. — Arik diz devagar e baixinho.

— Que legal! Os seus poderes já apareceram? — Pergunto e ele nega. — Os meus também não, os da minha irmã apareceram quando ela tinha dez anos, mas ela não consegue fazer muitas coisas, dizem que é culpa da linhagem humana da mamãe.

— Tenho certeza de que você vai ser poderosa. — Arik diz com as bochechas extremamente rosadas.

☆☆☆☆

Não demorou para que eu voltasse a ver Arik novamente, dessa vez no enterro da minha irmã, mas ele não se aproximou de mim, pois quando fez menção de ir até onde eu estava, seu pai lhe impediu.

Eu me sentia culpada pela morte de Astra, e as pessoas à minha volta também pareciam achar que realmente fui a culpada. Mesmo com nove anos, não parava de passar em minha cabeça que deveria ser eu no lugar dela.

O menino que me salvou simplesmente sumiu após os guardas me levarem de volta para o castelo. Eles ainda o procuraram, mas não o encontraram após pedidos do papai assim que soube que fui salva por outra criança da minha faixa etária.

Eu assisto minha irmã sumir dos meus olhos para sempre enquanto estava sentada afastada de quase todos os que vieram dar seus últimos adeus para ela. Eu chorei por dias, após a tragédia que a levou. Chorei alto, chorei baixo, esperneei e paralisei por tanto tempo que os anos se passaram sem que eu mal percebesse.


Nesse primeiro capítulo vemos um pouco do antes e o pós morte da Astra pelos olhos da Amelie.

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