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XXVIII - uma flecha e um rei.


Deixei Henrique com seus planos onde estava e procurei por Richard, queria ver como ele estava, fui uma tola em pensar que em casterly eu poderia ter um pouco de paz e deixar de ser uma rainha. Em casterly mais do que nunca, eu precisava agir e pensar como uma.
Pensei em ir primeiramente nos aposentos dele para verificar, mas encontrei um guarda na porta impedindo minha passagem.

— Perdoe-me, o rei está na sala de treinamento
Andei até a sala de treinamento mesmo sem saber onde ela estava localizada. Ainda não me conformava com o quanto o castelo era belo, ouro era demonstrado em cada parte dele. Imaginava se em crest ou vermênia tinha um castelo parecido com aquele.

Crest sempre fora bem rico, por isto podia imaginar que sim. Já em vermênia nem consigo pensar em como deve ser, talvez deva ter fogo por todo lado.

Ao rir desse pensamento acabei escutando as espadas a minha frente, entrei na sala e procurei com o olho por Richard. Ele estava lutando com outro homem, um guarda talvez.

Nem precisei chama-lo pois ele olhou antes que eu pudesse abrir a boca.

— Está tudo bem ? —  perguntou.

—  Estou mais preocupada com outra pessoa. — admiti apontando para ele e pedindo silenciosamente o guarda para sair da sala.

—  Estou bem.

—  Não, não está.

—  Talvez, mas podemos fingir que estou? —  questionou se aproximando para pegar algo atrás de mim.

Me afastei para que ele pudesse pegar o pano na pequena mesa de madeira bem feita que estava colocada próxima a porta, pegou e secou seu suor.

— Não devia fazer isto.

— O quê? —  me olhou — limpar meu rosto?

Não sei lidar com a versão chateada de Richard, ele sempre parecia a calmaria que era difícil quando eu precisava ser.
Ele estava tentando ignorar o assunto de Henrique reivindicar seu trono e o fato de que logo seria expulso da corte ou voltaria a ser o conselheiro real. Não acredito que Richard vá aceitar ser o conselheiro de Henrique, eu não aceitaria.
 
— Evitar o assunto sobre Henrique.—  esclareci —  Não quer conversar?

Ele desviou o olhar para o pano a sua frente e o colocou de volta a pequena mesa de madeira, sua expressão deixou de ser uma carranca e passou para o Richard que eu estava acostumada.

— Tem algo para conversar? Ele reivindicou o trono com provas.

— Provas falsas. — enfatizei.

— Falsas e bem elaboradas. — me corrigiu saindo da sala.

Sabia que ele amava aquele povo tanto quanto eu amava meus súditos em waterfall, Richard sempre fora um bom rei mesmo reinando por pouco tempo.

Eu o admirava, o seu senso de humor e seu carinho pelas pessoas assim como a graciosa Candace.

Eu e Richard caminhamos para fora deixando o ar limpo de casterly encher nossos pulmões, ele parecia mais calmo, apesar de haver um sinal de preocupação em seu rosto.

Olhei para o céu observando nuvens carregadas, não iria viajar para waterfall com um tempo ameaçador daqueles.

— Isto me assusta, há alguns dias o sol estava quente o suficiente para queimar uma pobre pessoa.  — comentei quando saímos do grande portão com grades e um grande muro.
Os guardas perceberam e logo vieram para nos acompanhar mas a conversa com Richard deveria ser privada, por isto decidi levar apenas dois guardas. Afinal, o que de ruim poderia acontecer em casterly?

Os guardas estavam seis passos atrás de nós para que pudéssemos conversar sem sermos interrompidos ou ouvidos.

— O que fará? — questionei quando percebi que os guardas já conversavam entre si.
— Irá aceitar a proposta dele e ser o conselheiro real?

— Não! Não, eu não consigo nem respirar o mesmo ar que ele. — era estranho como Richard ficava tenso quando se referia a Henrique.

—  Existe algum motivo para odia-lo? —  perguntei ainda andando ao lado dele.

—  Vários! O jeito que trata as pessoas, como lida com as situações, desconfio que ele tenha matado o antigo rei de casterly, ele tentou pegar seu trono e tentou me matar. —  citou os motivos e suspirou. — Ah, ele tirou o meu reino de mim.

Depois de Richard citar os fatos, a pergunta que eu tinha feito antes parecia um pouco sem noção. Ele tinha tantos motivos para odiar Henrique que até eu me senti pressionada a odia-lo.

Ele não disse mais nada, apertou os olhos como se quisesse ver algo longe de nós, o encarei e depois olhei para frente mas antes de poder ver o que estava ali escutei Richard gritar meu nome.

— Amélia!

Senti minha perna doer e abaixei o olhar, uma flecha em minha perna esquerda, gritei pelo susto e pela dor e coloquei a mão envolta da flecha para tentar puxar, mas Richard puxou minha mão e me segurou para que fôssemos andando, porém foi em vão, pois eu não conseguia andar.

— Fique calma, só um momento. — pediu e colocou meu braço em volta de seu pescoço segurando-me para que eu não precisasse por meus pés no chão.

— Chamem alguém! Rápido! — Richard ordenou para os guardas que logo saíram.

Fui levada para meus aposentos e duas criadas adentraram após de mim, ninguém dizia que Richard não era mais o rei, as ordens ainda vinham dele.

—  Precisamos puxar, pode aguentar? —  uma delas, a mais baixa que aparentava ser mais nova questionou.

Não, eu não poderia aguentar, ao invés de dizer que não eu concordei com a cabeça.

Quando ela colocou a mão, me arrependi amargamente de não gritar um "não" quando tive a chance.

Ela pegou um pano e colocou na minha boca para abafar os gritos que provavelmente eu iria dar.

— Grite, vai doer. —   alertou.

Olhei para Richard buscando apoio. Ele sabia que não era um acidente, sabia que foi feito de propósito e eu também.

Quando ela puxou, as lágrimas vieram e senti por um minuto meu coração vir a boca, uma dor que nunca na minha vida havia sentido invadiu-me.

Gritei, gritei tão alto que me lembrei quando soube da morte de Claris há meses atrás. Aquela tinha sido uma dor terrível mas não era física, aquela era física e doía muito.

Ela fez um belo nó com o pano que estava seu lado para que pudesse interromper o sangramento. As lágrimas não haviam descido mas estavam nos meus olhos prestes a descer.

—  Vamos deixa-la. — as duas moças se curvaram, não consegui agradece-las mas depois faria isto.

Tirei o pano de minha boca e procurei por Richard que estava encostado na porta, ele olhou para mim e saiu logo após, suspirei fundo e aproveitei que estava sozinha. Me senti cansada, quem me dera poder dormir sem me sentir culpada por não estar ajudando ele com Henrique, senti saudade de waterfall.

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