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XVII - tudo pela nobreza


Não tínhamos ataques rebeldes há meses e ao mesmo tempo que me sentia aliviada com isto também ficava preocupada.

O fazedor de reis, Richard e outras visitas de outros reinos já haviam partido de volta para casa. Emily voltou a Casterly apenas para buscar seu pequeno Stephan, ele era um menino muito agradável, sempre que podia fazia questão de ir vê-lo e brincar com ele.

— Ele é tão fofo, diga por favor que posso aperta-lo. — implorei à Emily e ela riu sendo seguida de Lina que observava o pequeno menino brincando ali também.

— Isto é uma ordem? Se não for, não posso permitir que aperte meu filho. —  Emily disse entre risos, me rendi e ri também.

— Pensando bem... Devo admitir que desejo aperta-lo também. — fora a vez de Lina brincar animada.

— Lina! Não me traía!  — Emily exclamou.

Ficar na presença delas tinha me deixado mais confortável para enfrentar o reinado, tinha sido fácil até o momento pois tinha Richard, Heitor, Gideão, minha mãe e ousava dizer até Henrique ao meu lado. Eu falei e falei que não desejava reinar, mas no fim de tudo não era tão perturbador.

— Tenho que ir agora. — afirmei levantando — mas desejo vê-las mais tarde.

Abriram a porta para mim e saí alegre indo em direção para a reunião do conselho privado, mesmo sem problemas eles insistiam em fazer estas malditas reuniões quase todos os dias o que era extremamente entediante. Mas não podia abrir mão, não iria entregar este trono de mão beijada para Henrique.

Andei rapidamente para chegar um pouco mais rápido e percebi que o castelo estava um pouco vazio, não era muito estranho, mas comecei a me acostumar com a presença de pessoas ao meu lado.

— Sua Majestade Real, a rainha. — um guarda anunciou antes que pudesse entrar e todos levantaram e se curvaram até eu me sentar.

Quando sentei eles fizeram o mesmo.

— Digam-me, qual o assunto importante de hoje?  — questionei fingindo interesse, porém  Heitor notou minha falta de atenção.

— Arthur pediu uma anulação no casamento. —  falou um dos nobres mais importantes de meu conselho.

— O que? Pensei que isto fosse proibido. — afirmei um pouco desacreditada.

—  E é. Mas ele não se importa, com a assinatura do fazedor de reis ele conseguiria facilmente. — Heitor disse.

— Por Deus, isto é terrível.

— Por que? Se não deseja passar o resto de sua vida com alguém é o certo a se fazer. — Gideão finalmente se pronunciou.

— Quando se escolhe um parceiro deve saber que estará destinado à ele até o dia de sua morte. — afirmei.

Gideão abriu a boca para dizer algo, mas foi silenciado por minha mãe adentrando com rapidez a sala.

Não entendia o sentido de pessoas se casarem simplesmente para se separarem depois. Eu nem mesmo sabia que Arthur era casado, mas fingi saber do assunto quando me fora apresentado.

— Não se deve adentrar um lugar sem ser anunciada, mamãe. — comentei me levantando.

— Amélia, não vai acreditar no que vou dizer!—  exclamou animada ignorando meu comentário. — acabei de ver algo nas antigas cartas de seu pai e percebo que você tem reivindicação ao trono de Casterly.

Me surpreendi com o que ela disse, pois fora algo inesperado para mim saber que tenho tal direito. Não me lembro de meu pai alguma vez citar isto, talvez porque ele não era ambicioso ou talvez porque minha mãe não tenha dito isto para ele.

De qualquer forma não fazia diferença para mim, nunca reivindicaria o trono de Richard apenas por ambição.

— Isto é algo cativante. Mas precisamos terminar uma reunião. — falei ao me sentar outra vez.

— Não vai nem dar uma olhada?

Não a respondi e continuei a falar com os nobres sobre as plantações que precisávamos e isto a irritou tanto que ela veio até mim.

— Não me ignore, sabe que odeio isto.—

— Odeia muitas coisas, minha mãe. — comentei e apontei graciosamente para a saída indicando que ela podia sair.

— Você é impossível, Amélia. — escutei ela sussurrar ao sair com passos fundos como uma criança mal educada.

(...)

Decidi ir a sala preferida de meu pai onde suspeitava que nem os guardas sabiam onde ficava, apenas aquela criada de Candace sabia disto já que Claris estava morta.

Era estranho pensar nela morta e como as memórias iam se apagar com o tempo, não sabia explicar o que sentia, mas não era algo bom. Nestes meses tive alegria poucas vezes e quando tive, a duração fora bem curta mas eu aproveitei cada emoção que senti pois eu sabia que iria ter mais perdas do que poderia contar.

Não estava sendo difícil reinar, mas ao mesmo tempo não era algo que eu queria realmente, a cada dia ia melhorando como Richard disse que iria acontecer.

Eu nunca poderia perder quem sou mesmo que desejasse eu sempre fui e sempre serei Amélia Morey, filha de Amy e Arnold e a irmã mais nova da próxima rainha. Todos me conhecem pelo fato de ser a mais gentil do castelo. Mas o que adiantaria se eu não fosse? O problema destes nobres é pensar que pelo fato de terem títulos, ouro, jóias e propriedades eles são superiores a outras pessoas mas onde ficava o caráter, o amor, a coragem, a alegria? Para eles riqueza era tudo o que importava em uma pessoa? Bom, para mim havia muito mais em alguém do que apenas sua nobreza.

Quando conheci Emily, estava disposta a ser amiga dela mesmo sabendo que ela roubou ou pelo menos tentou roubar do castelo, descobri que ela era irmã de um amigo muito querido e apenas roubou para dar ao seu filho que passava fome. E se eu deixasse me levar por ela ter roubado, e se o guarda tivesse matado ela naquela noite? Eu iria perder uma amizade, uma dama e muito mais.

Claris sempre foi uma destas pessoas que observava a nobreza, não que ela fosse desagrádavel, mas ela sempre tinha em mente quantas propriedades e títulos cada um de seus pretendes tinham.

"  —  Amélia, por favor... Isto não lhe importa? Ele é rico e é um duque.

— Importa. Mas não tanto, as pessoas têm mais a oferecer do que ouro.

— Não. Não. Não. Nascemos em uma família nobre, Irá entregar tudo isto a um cozinheiro caso o ame? — Clarissa questionou indignada.

— E por que não? Existe algo mais importante que o amor?

— O amor é irrelevante para pessoas como nós. Acorde, Amélia. Isto não é as histórias que papai costumava lhe contar. "

Mal percebi que havia uma lágrima ao me lembrar de nossas conversas e até brigas.

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