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XLIX - O grande culpado.

Clarissa Morey
Waterfall.

Não sabia exatamente como consegui, mas de alguma forma consegui libertar Amélia.
Quatro anos nunca foram tão cansativos....
Quando olhei para ela saindo da torre, não tinha os mesmos olhos de quando entrou. Tudo era diferente, ela nem mesmo me olhou, entendia sua mágoa por eu tê-la deixado lá. Não foi inteiramente minha culpa, estava prestes a perder novamente minha coroa, havia tantas pessoas que a desejavam. Ás vezes nem parecia que já passaram-se anos. Henrique ainda tinha ambição natural, assim como eu com casterly, mas não estava disposta a perder minha coroa para ele.

Entrei na sala do trono e logo avistei Heitor, Lina e Gideão. Não sorri para eles e apenas segui diretamente para o lado de Arthur que estava no trono.

— Bom dia. — Arthur me olhou.
Não respondi e continuei a olhar para frente encarando Gideão, a pessoa que ele se tornou nesses anos nunca havia me passado pela cabeça.
Talvez tenha ocorrido após a morte de sua filha mais nova depois da peste, ou talvez algo tivesse acontecido com a sua cabeça depois dos anos.

Ele praticamente gorvenava sobre mim, ele tinha todos os nobres fornecedores em suas mãos e waterfall não poderia perder alianças, por isto eu precisava obedecer.

— Soube que Amélia foi solta, onde está ela?
— Arthur questionou tentando puxar assunto, ele estava claramente incomodado com meu silêncio.
Aprendemos a nos tolerar durante àqueles anos, o que era realmente bom.

— Eu não sei. Ela é minha irmã, mas como pode ver, não nascemos grudadas.

O encarei e ele olhou para longe tentando evitar meu olhar, não demorei muito tempo ali. Saí e fui para minha sala privada onde eu podia escrever quantas cartas quisesse.

Indo para lá, esbarrei com Amélia que me olhou assustada.

— Clarissa. — sorriu sem graça e continuou.

Eu devia muitas coisas à ela, mas não gostava de admitir, entretanto naquele momento eu devia ao menos um pedido de desculpas.

— Amélia! — chamei e ela me olhou aguardando. — Eu sinto muito, por tudo. Por Richard, por sua prisão.... Eu era uma criança, sinto muito.

Ela claramente se surpreendeu, mas logo se recompos.

— O passado não importa, irmã. — sorriu. — O que importa são suas decisões para o futuro.

Ela tinha razão, sorri em resposta e continuei a andar até a sala.

Sentei-me e olhei para a grande pintura de meu pai, sentia falta dele, ele saberia o que fazer. Eu devia ter removido aquilo há muito tempo, mas ele me inspirava todo os dias eu ainda sonhava em ser uma rainha como ele um dia fora o rei. Não me lembrava de uma só pessoa que não tivesse rei Arnold Morey como referência ou que o odiava, a maioria sofreu por sua morte por meses como nós que éramos de sua família. Meu pai tinha um reinado, uma dinastia e um legado e eu queria ser como ele.

Peguei a carta de Arthur que seria enviada para vermênia e pinguei a cera, logo depois usei o sinete e a selei.

— Olhe isto! — Gideão adentrou rapidamente e jogou para mim uma carta.

O selo já estava quebrado — indicando que alguém já havia aberto — então facilitou para mim.

Amélia! Amélia descobriu que os rebeldes não estão ao seu lado, era uma carta de Richard para Jonh de anos atrás.

— Ela sabe! Aquela criança maldita, sabe o que ela está fazendo? — Gideão estava com raiva e a qualquer momento poderia quebrar tudo a sua frente.

— O que ela está fazendo? Alimentando os porcos?

Amélia acabara de sair da torre, o que de tão grave poderia fazer por tanto tempo presa? Como Gideão podia vir aos meus aposentos e acusar a princesa, minha irmã, de estar fazendo algo contra mim pelas minhas costas.

— Tramando contra você. — afirmou convicto.

Impossível! Amélia não tramaria contra mim, ela nunca faria isto com ninguém.

— Gideão, deixe de mentiras e vá caçar.

— Ela, Henrique e Heitor estão tentando matar você. — continuou afirmando.

Eu poderia acreditar quando ele dizia que Henrique e Heitor estavam tentando me matar, mas Amélia não estava envolvida naquilo.
— Prove. — mandei.

— Mandou interceptar as cartas, certo? — questionou.

— Sim, todas.

— Dê uma olhada. — jogou novamente outra carta para mim, desta vez com o selo do anel de Amélia que sempre estava em seu dedo.

" Henrique, precisamos agir rapidamente. Agora que estou livre sugiro que venha até mim e poderemos planejar isto.
Nunca imaginei que estaria lhe agradecendo por esta ideia mas realmente é a única opção que temos. Clarissa precisa parar de matar pessoas, eu não posso ver inocentes morrendo.

Amélia. "

— Onde ela está? — indaguei.

Gideão sorriu e indicou a sala do trono.

Corri para lá sendo seguida por ele em meu encalço e avistei os três conversando como traidores. Os olhava e não via minha família, apenas três pessoas cuja confiança quebraram.

— Amélia, Heitor e Henrique! Tramando contra mim? — questionei.

Amélia era a única que estava completamente assutada, o que não era de se admirar.

— Alta traição, olhe! — joguei a carta para ela e ela nem mesmo leu, pois sabia o que estava escrito. — Eu a liberei, eu pedi perdão. Como teve coragem de me trair?

— Clarissa, há algo que você não faria por sua coroa?

— Eu não estou matando ninguém, Amélia.— era verdade e ela sabia.

— Não foi a minha pergunta.

Amélia encarou Henrique e tudo fez sentido. Henrique estava tentando me matar para que pudesse assumir o trono de waterfall, e ela estava ajudando.

— Henrique, saía! Não é bem vindo em minha corte. Não quero mais ver Emily, Stephan ou você por aqui. — me aproximei.

— É um grande prazer, Majestade. — ironicamente saiu e olhei para Gideão.

— Amélia precisa morrer. — sussurou ele.

— Se disse isto mais uma vez, será a sua cabeça no chão ao amanhecer! — ameacei.

Saí novamente da sala do trono e fui para o bosque, eu sabia que não podia me esconder, porém não sabia o que fazer.
Eu nem mesmo sabia se minha irmã estava ao meu lado, ela sempre esteve, mas naquele estavamos em situações diferentes.

Eu estava arrependida pelas coisas que fiz no passado, agi de maneira egoísta e por mais que me doesse dizer, eu sabia que agi. Me desculpei com ela e fui sincera, estava disposta a confiar nela... Mas então recebo uma carta dizendo que ela estava tramando contra mim e ela nem mesmo nega. Pensei em sua pergunta, havia algo que eu não faria por minha coroa?

Olhei para o céu azul, pedindo socorro pois eu precisava. Precisava saber que decisão tomar porquê nada estava me ajudando.

(...)

Amélia não havia saído de seus aposentos para a refeição, decidi que iria me deitar mais cedo como a noite do sumiço.

Já deitada em minha cama, pensava em como fui tola em acreditar que Gideão poderia ser um ótimo conselheiro. Todos naquela corte o apoiavam e esqueciam quem era sua verdadeira Majestade, waterfall estava cada vez pior, as pessoas me culpavam pelo tempo que Amélia passou presa e por isto me odiavam, prefiram ouvir a voz de Gideão do que a minha.

Talvez até eu mesma me culpasse, eu estava tentando conseguir aquele reino e no final nada adiantou.

— Clarissa Morey, rainha de waterfall. Por ordem de sua Majestade, Gideão, será presa na torre. — ouvi e me levantei às pressas.

Gideão? Majestade? Presa na torre?

— Isto é um engano, eu sou sua Majestade. Arthur é seu rei. — gritei, mas eles não me responderam e ao invés de se curvarem, me agarraram pelo braço e me puxaram.

Era tarde, ninguém ouvia quando eu gritava, como da primeira vez que fui levada.

Continuei me debatendo, mas nada adiantava. Fui jogada na mesma cela em que Amélia ficou e logo após os guardas saírem, Gideão entrou.

— Veja só..... Mais uma Morey vulnerável! — Gideão zombou.

— Foi você, não foi?

Ele colocou a mão no queixo e fingiu pensar enquanto virava os olhos ao redor da cela.

— Este sempre foi o plano. Quem você acha que envenenou seu pai para que ele ficasse louco? Quem você acha que mandou os rebeldes sequestrarem você? Quem você acha que avisou Henrique que o trono de waterfall estava sem ninguém? Quem você acha que espalhou a notícia que você estava morta? Quem você acha que mandou seus rebeldes errarem a flecha para matar Richard e acertarem Amélia? — respirou e me olhou. — Eu iria matar Richard de qualquer jeito, mas você agilizou o processo. Obrigado. Voltando.... Quem você acha que fez as cartas legalizando Henrique como rei de casterly? E adivinha quem vai ordenar a decapitação de Amélia em seu nome?

Era muita coisa para processar, o homem que estava em minha frente, revelando seu plano, não era o homem que conheci quando criança. O pai mais presente que Arnold, aquele homem que dizia que nós éramos suas crianças favoritas e que nos criaria se algo acontecesse a nosso pai.

— Como pôde?! Eu deveria saber! Tramou contra meu pai e contra nós, fez tudo isso....
— me aproximei. — Não irá conseguir matar Amélia, se fizer isto Heitor e Henrique matarão você.

— Eu não matarei Amélia, a ordem será dada em seu nome. E ela será decapitada pela manhã. — Alertou. — Tente não gritar Clarissa, ou grite, ninguém irá ouvi-la.

Antes que ele se virasse, vi um culto passar pela porta, não sabia quem era e o que queria; mas a chance de ser alguém que pudesse ajudar me dava esperança.

— Ah, e Amélia nunca conspirou contra você. A carta era uma farsa! — e então ele saiu.

Heitor saiu das sombras e sorriu para mim, antes que as lágrimas formassem em meu rosto, eu sabia que ele tinha um plano.

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