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II - O sumiço da princesa.


A primeira coisa que percebi pela manhã fora que algo havia acontecido. Eu soube no momento que olhei para o quarto escuro, as criadas sempre vinham antes de eu acordar para abrirem as cortinas e deixarem a luz solar entrar, porém naquela manhã o castelo inteiro parecia escuro. Levantei-me e me arrumei sozinha, quando abri as portas de meus aposentos e olhei para as pessoas correndo de um lado para o outro não entendi o que estava acontecendo e talvez por ter acabado de acordar, minha mente ainda estava sonolenta. Tentei seguir as inúmeras pessoas que andavam em direção a sala do trono, pensei em parar uma delas para perguntar o que estava havendo, mas não tinha tempo para questiona-las correndo daquela forma.

— Amélia! — Gritou uma voz feminina que não reconheci de primeira, logo percebi que era minha dama voltando de uma viagem cansativa até o reino de overland, que era um pouco mais distante que crest.

— Lina! — surpresa gritei e fui de encontro a minha amiga para abraça-la.

— É bom vê-la depois de meses. — comentou Lina suspirando.

— Sim, realmente. Como está seu pai?

Antes que ela pudesse responder passei a ouvir passos fundos na nossa direção, mas era difícil dizer quem estava vindo. Eram tantas pessoas correndo que eu estava começando a ficar confusa, todas pareciam ir ao mesmo lugar. Dois guardas que antes cuidavam da segurança de meu pai vieram em nossa direção e Lina me perguntou em um sussurro o que estava acontecendo.

— Alteza, permita-me acompanhá-la até a sala do trono. — Pediu um guarda.

Não tive muita escolha, pois sua mão estava em minhas costas me empurrando de forma não tão gentil, Lina nos seguiu acompanhada pelo outro guarda e fomos quietas até chegar na sala do trono. Ao chegarmos, os guardas se curvaram e se afastaram, o lugar estava cheio.

Olhei em volta tentando entender o que estava ocorrendo, minha mãe gritava algo com Gideão e Heitor tinha as mãos na cabeça parecendo tão confuso quanto eu, todos os nobres e a criadagem estavam naquela sala, na verdade, a maioria deles.

Aquela sala era muito grande, porém ainda me faltava ar com tantas pessoas presentes. Lina, ainda ao meu lado, tentava descobrir o que tinha acontecido. Eu ao invés de esperar com todos, pedi licença e corri para o trono, Clarissa saberia me dizer o problema.

Heitor me parou antes que eu pudesse chegar no trono e puxou minha mão para fora da sala e da bagunça.

— O que está havendo? — indaguei gritando.

— Clarissa não está aqui.

Suspirei aliviada, eu pensei que era um problema real.

— Claris deve ter ido caçar, isto não é um problema. — ameacei sair de seu lado, mas novamente ele me parou.

— Amélia, você não entendeu. — ele olhou para trás antes de dizer. — Clarissa sumiu. Completamente. Ninguém a viu, a rainha-mãe acha que a sequestraram.

— Sequestraram Claris?

Eu não estava perguntando de fato, apenas queria ter certeza do que havia ouvido. Clarissa não podia sumir, ela nunca sumiria durante a ascensão do trono, minha irmã não faria isto. Tudo o que ela desejou durante toda a vida fora que este dia chegasse, mesmo sobrecarregada e estressada, o sorriso de alegria e alívio estava em seu rosto. Era o sonho dela, ela não iria simplesmente deixar tudo para trás e pensar nisto era ainda pior, pois se ela não fugiu, então alguém a levou. Eu quase não ouvia sobre sequestradores no reino, mas quando se era um membro da realeza, nada era estranho.

Deixei Heitor citando possibilidades e voltei para a sala do trono indo em direção a minha mãe que gritava com todos, Gideão não estava mais presente, e seu lugar era ocupado por um dos guardas pessoas de Claris. Minha mãe se virou e me olhou, os cabelos vermelhos escuros perfeitamente arrumados e alinhados nas costas, o vestido seguia preto com fios dourados que ameaçavam seu luto, ela veio até mim e me abraçou, me assustei com o ato inesperado.

— Por favor, não saía deste castelo. Não irei perder mais uma filha.

— Mãe, a senhora não perdeu Claris.
— afirmei. — Ela irá voltar.

Ela nada disse, mas aproximou-se de mim e sussurrou:
— Henrique está vindo. Não o deixe pegar o trono dela, pois talvez ele já seja seu.

Olhei surpresa para ela que se afastou e fiquei paralisada até todos que antes enchiam a sala sumirem. As lágrimas que tanto tentava afastar desde da morte de meu pai já acrescentavam-se em meu rosto. Nós não podíamos perder um rei e uma rainha tão cedo, eu não podia perder um pai e uma irmã tão cedo, algo me dizia que não seria a última vez que eu falaria dela. Clarissa iria voltar e o trono à minha frente seria dela, apostava que até a próxima temporada, ela estaria sentada lá como rainha de waterfall.

Henrique Cassroy, meu primo e filho da rainha de castely, entrou na sala assim que eu me sentei no chão. Acompanhado de seis guardas e uma espada na cintura, ele se aproximou sorrindo. Ele era alto e não muito mais velho que eu e Claris, cabelos e olhos eram tão escuros que um céu nublado não tentaria competir, me lembro de brincarmos todos juntos quando ainda tínhamos aprovação para irmos até vermênia visitar Arthur. Não sei quando essas memórias se tornaram tão antigas, e também não sei quando crescemos tanto.

— Lorde Cassroy! — Disse com um falso entusiasmo ao vê-lo. — É um prazer recebe-lo em nosso reino.

— Querida prima, vejo que cresceu. — comentou e me olhou da cabeça aos pés. — Soube que Claris não está presente em minha visita. Não se preocupem, soube de um guarda ao chegar em seu reino. — falou pegando uma taça de vinho na mesa própria para o rei e sua rainha.

— Então permita-me perguntar o porquê desta visita inesperada. — indaguei quando Gideão voltou para a sala.

— Claro, minha querida. Vim para tratar sobre o casamento de minha doce prima. — Disse se referindo a Clarissa obviamente. —  Após a morte de meu tio, ficamos preocupados com quem reinaria ao lado de minha prima Clarissa.

Gideão fingiu acreditar e concordou com a cabeça olhando para mim com os olhos semirrados.

— Já que não temos notícias de Clarissa, suponho que Amélia deva ascender ao trono.  — Comentou e terminou seu vinho deixando-o sobre a bandeja dourada.

Eu passei as mãos freneticamente por meus cabelos nervosa sobre o assunto e minha mãe que acabara de voltar ainda abalada tentava manter a calma, mesmo demonstrando um olhar triste.

— Ela não tem idade para ascender. Ela ainda irá fazer dezessete luadas.

— Podemos casa-la com algum nobre de casterly. — Lorde Cassroy falou.

— Perdoe-me meu primo, mas não tenho intenção de me casar agora. — falei com autoridade. — Enquanto a morte de Claris não for confirmada, eu não irei ascender e manteremos um regente.

Os olhos de Henrique brilharam de esperança enquanto os de minha mãe expressavam raiva pelas minhas palavras, ela não queria que eu deixasse um regente. Ela queria que eu mesma fosse a rainha, mesmo sabendo que nem a maioridade eu havia alcançado, e se tivesse, não iria querer reinar.

— Heitor será o regente. — disse deixando todos ali presente assustados.

Até os guardas se surpreenderam com o nome dito por mim, minha mãe ficou com mais raiva e Henrique apenas me olhava incrédulo.
Heitor mesmo sendo um bastardo, sabia reinar melhor do que eu, Claris e talvez Henrique. Eu sabia que ninguém concordaria comigo, mas no momento era a melhor opção que eu havia encontrado.

— Como ousa dizer que deixará um bastardo reger? — Henrique perguntou surpreso.

— O trono não é mais de meu pai, é de Claris e como percebeu ela não está aqui. — falei  olhando para os lados como se procurasse Clarissa. — Heitor é um bom líder e quando eu chegar a maioridade, ele nunca poderá reinar.

Henrique ainda me olhava como se eu tivesse tomado a pior decisão de minha vida.

— Deve se lembrar, minha prima, que eu posso reivindicar e  tirar Claris e você desta linha de sucessão.

Me assustei quando ele colocou seu dedo no meu queixo fazendo-me levantar o olhar para olha-lo, Henrique era ambicioso e isso não era muito difícil de ver. Fazia anos que o tinha visto pela última vez e após saber da morte de meu pai, a primeira coisa que fez foi vir até waterfall.

Balancei negativamente a cabeça rapidamente e meu primo se retirou apressadamente fazendo-me soltar o ar que não percebi estar segurando.
Minha mãe me olhou com uma expressão nada boa, como se eu estivesse fazendo algo errado e, provavelmente, eu estava.

Eu não desejava liderar guerras ou me casar pelo dever e muito menos ter o sangue de vidas em minhas mãos, mas era exatamente essas as coisas feitas por uma rainha. E eu não era uma rainha. Não podia ser e nunca seria.

Pelo menos, eu pensava assim.

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