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01. Conquistando uma Nova Etapa

"Eu nunca tive um cachorro que gostasse um pouco de mim
Nunca tive um amigo ou quis um, então eu apenas deitei e ri para o sol..."

(Sugar Town - Nancy Sinatra)

— Eu quero propor um brinde.  –Nick, o pai de Stu, disse ao se levantar da mesa, enquanto erguia sua taça. — Ao sucesso e união dos nossos filhos, nessa nova etapa da vida deles.

Olhei o meu namorado ao meu lado, que tinha um enorme sorriso voltado ao pai, mas que logo se dirigiu à mim.

Eu não acreditava que estava ali, digo, eu nunca me imaginaria em uma situação como aquela. Nossas famílias reunidas em um restaurante. Os pais de Stuart, Cindy, meu pai, Genevieve, céus, até mesmo Jason, comemorando a minha ida tardia para a mesma Universidade que Stuart, e também para o mesmo apartamento.

O melhor de tudo, é que todos pareciam genuinamente felizes. E o mais surpreendente, é que eu também estava, acho que nunca estive tão feliz em toda a minha vida, o que era surreal.

Sorri de volta para Stuart, enquanto sentia os seus dedos brincarem com os meus por baixo da mesa. Eu entendia que aquele era o jeito dele de dizer que também se sentia como eu.

Genevieve tinha razão quando disse há algumas noites que eu estava apaixonada. Na verdade, eu era mesmo uma boba apaixonada, e o impressionante, é que eu não me sentia nem um pouco vulnerável quanto à isso.

Stuart e eu estávamos juntos desde o baile de formatura, e quando a escola acabou e ele foi aceito em Berkeley, não achei que fosse o fim do mundo quando ele teve que ir embora. Na verdade, me mantive bem tranquila, pois sabia que sem vê-lo por meses, aquele sentimento esfriaria, e então eu teria algo para culpar por perdê-lo. Era só uma paixonite colegial, afinal.

Stuart estaria em Berkeley, cursando literatura, e eu ainda estaria em Santa Mônica, tirando um ano de descanso para tentar decidir o que eu realmente queria para a minha vida. E com sorte, conheceríamos outras pessoas.

Eu estava terrivelmente enganada. Nunca poderia imaginar que a distância só serviu como combustível, e que agora eu estaria mais apaixonada que tudo. Bem cafona, eu sei, eu sei. A Summer de meses atrás com certeza olharia para essa minha nova versão e iria rir horrores.

— Então, acho que vou perder a minha modelo. –Jane comentou, me abraçando de lado enquanto caminhávamos pelo amplo espaço do restaurante, um pouco distantes do resto do grupo.

Era a última noite antes de viajar e nada melhor do que comemorarmos em grande estilo. O restaurante escolhido possuia alguns lustres espalhados pelo imenso salão, além de ser localizado na cobertura, o que nos dava uma visão privilegiada do alto da cidade.

— Bem, e eu vou perder a minha estilista favorita. –Fiz biquinho. — Se bem que, são só umas cinco horas e meia de viagem de Berkeley até aqui. A gente pode vir mais vezes do que a senhora imagina.

Jane riu.

— Estou tão feliz por ele ter te conhecido. –Confessou, o que fez o meu sorriso vacilar por alguns segundos, no entanto, consegui manter a minha postura. Se ela soubesse o mal que já fiz à ele, com certeza mudaria de ideia.

Ok, se concentra, Summer. Afinal, Stu e sobrevivemos à um ano inteiro de conversas no celular, chamadas de vídeo e visitas apenas uma vez ao mês e feriados. Embora 10% de mim achasse que eu ainda não merecesse ele, eu não iria deixar que os acontecimentos do passado me sabotassem. Eu era Summer Woodsen, droga.

— Eu também. –Finalmente respondi, fazendo Jane sorrir ainda mais, concordando, e então se despedir.

Observei ela se afastar, e então meu olhar parou nas enormes janelas de vidro. Uma delas estava aberta, e logo reconheci Jason de costas, encostado na sacada, parecendo apreciar a vista. Sem pressa, caminhei até ele, sentindo o ar fresco me abraçar assim que passei para o lado de fora.

— Pessoas te deixam entediado? –Perguntei, colocando meus braços sobre a proteção de metal.

— Sim. Por isso vim para cá. –Bateu levemente com as mãos sobre a proteção, dando uma olhada para baixo, antes de pousar seu olhar em mim. — Queria verificar se era uma altura segura para pular, antes que eu vomite arco-íris.

Revirei os olhos, embora um sorriso insistisse em sair dos meus lábios. Era bom estar de volta às origens com Jason, e melhor ainda, voltar as origens com todo o nosso passado esclarecido.

O que eu quero dizer é que, depois da fatídica festa de Halloween de Susan, na qual eu cometi uma quantidade sucessiva de merdas, eu precisei dar tempo ao tempo em relação à Jason. Eu pedi desculpas e tudo mais, mas ele nunca disse realmente se tinha aceitado, mas quando eu e Stuart começamos à namorar de verdade, e Jason voltou à direcionar seus comentários ácidos em direção à mim, eu soube que estava tudo bem. Talvez aquele também fosse o seu jeito de dizer que estava tudo bem.

— Você não fica feliz pelo seu amigo?! –Questionei.

— Agora ele vai ter que aturar você todos os dias. Como eu ficaria feliz com uma coisa dessas?! –Respondeu com falsa indignação, o que me fez revirar os olhos e empurrar seu ombro com o meu.

— Algumas pessoas chamariam isso de privilégio. Eu, inclusive.

— Já eu, chamo de maldição.

Eu não achava mais que Jason ainda estivesse apaixonado por Stuart, mesmo que o garoto passasse os verões na casa dos pais do meu namorado, desde o baile de formatura, em que ele rompeu os laços com o pai definitivamente, principalmente pelo fato de ter juntado toda a sua coragem e aparecer no baile acompanhado por um garoto.

Eu o entendia, afinal. Jason estava de saco cheio, das surras, dos xingamentos, do preconceito que sofria pelo próprio pai em casa. Para mim, ele ainda aguentou por muito tempo. E por sorte, Jason tinha os McGreen, e céus, ele havia entrado em Stanford. Foi uma baita volta por cima.

— Jay. –Nós dois viramos para trás, vendo Cindy se aproximar. — Acho que a gente tá sobrando aqui, amigão. –Parou ao lado de Jason, dando tapinhas em suas costas, ao mesmo tempo em que esticava os pés para tentar ficar à altura dele. Cindy fez careta, se convencendo de que aquilo seria impossível, então me olhou. — Sem ofensas, Summer. Nada contra o seu jantar.

— Não ofendeu. –Abanei as mãos.

— E que tal um fliperama? –Voltou sua atenção para ele. — Tem um logo ali na esquina.

— Obrigado, Deus. –Jason exclamou de uma maneira exagerada, juntando as mãos ao alto. — Foi um desprazer, Summer. –Me olhou com escárnio, antes de dar alguns passos de volta para o salão, o que me fez revirar os olhos e mostrar discretamente o meu dedo do meio.

— Não sei porque ele comemorou tanto, eu vou massacrar ele. –Cindy comentou, me lançando uma piscadela em seguida.

— Boa garota. –Comemorei, a vendo sair também, e logo correr para alcançar Jason. E eu continuava sorrindo, como um criador olhando a sua criação.

Quando os dois sumiram das minhas vistas, decidi voltar a dar a honra da minha ilustre presença na mesa em que estávamos, no entanto, Stuart pareceu ser mais rápido que eu, já que quando me virei para sair, acabei dando de cara com ele.

— Oh, eu já estava indo até você. –Falei, colocando involuntariamente a minha mão sobre o peito, devido áquela aproximação repentina.

— É?! –Perguntou, enquanto abria um sorriso e aproximava seu rosto do meu, selando nossos lábios em forma de cumprimento.

— Eu estou perdendo alguma coisa? –Perguntei para Stu quando ele voltou à ficar ao meu lado, depois de perceber a conversa animada de Jane e Genevieve, à alguns metros de nós, no lado de dentro do salão.

— A Genevieve quer que a minha mãe faça o vestido de noiva dela.

— Sério? –Forcei uma expressão surpresa.

Minha madrasta havia dito que iríamos visitar grandes cidades em busca de um vestido de noiva perfeito. E eu estava feliz por ela e Jane terem virado amigas, mas o fato de Genevieve encontrar um vestido e uma costureira tão perto, não me pareceu tão animador quanto a sua primeira opção.

Stuart acenou, concordando, enquanto se encostava na sacada.

— Isso não é meio doido? –Comentei depois de alguns segundos em silêncio, o fazendo tirar sua atenção das duas mulheres e me olhar. — Nossa família reunida, e nós dois, prestes à dividirmos um apartamento.

— Tem razão. Eu nunca imaginaria que chegaríamos até aqui. –Confessou, soltando um riso anasalado. — Mas confesso que foi uma surpresa boa.

— Vamos cursar faculdade juntos, e morar juntos. E todos estão tratando como se fosse a coisa mais séria do mundo, como se, sei lá, a gente estivesse oficializando um casamento. –Brinquei, fazendo uma careta antes de soltar uma leve risada.

Coloquei o meu cabelo atrás da orelha, depois de sentir algumas mechas saírem do lugar, então olhei Stu ao meu lado, batucando os dedos sobre a estrutura de metal, mas logo parar, e subir seu olhar lentamente para mim.

Eu estava sentindo um frio na barriga, mas tinha certeza de que não era por causa da altura em que estávamos, mas sim, do olhar de Stuart direcionado à mim. Céus, eu me sentia elétrica por apenas simples gestos.

— Eu te amo, isso é sério o suficiente para você?

Sorri, balançando a cabeça. Então me imaginei em alguma comédia romântica nostálgica dos anos noventa ou dois mil. Embora eu reclamasse as vezes, secretamente eu até gostava da ideia, porque a minha vida estava ótima, obrigada.

— E você foi a melhor coisa que me aconteceu.

E então ele sorriu, para em seguida segurar meu rosto com as suas duas mãos, iniciando um beijo calmo que fez todo o meu ser se encher de alegria. Suas mãos ainda acariciavam minhas bochechas, enquanto a sua língua passeava pela minha boca.

Beijá-lo era como estar no paraíso. Em seus braços eu me sentia segura e amada, mas ao mesmo tempo, chegava à achar que o paraíso não fosse o lugar certo para garotas malvadas como eu.

— Tem certeza de que não está esquecendo nada? Não quer que eu vá com vocês?! Talvez eu possa te ajudar em algo no seu primeiro dia na Universidade. –Meu pai me bombardeava de perguntas.

Eu agradecia sua preocupação, mas tanto eu, quanto ele, sabíamos que eu sabia me virar muito bem sozinha.

— Tá tudo bem, pai. –Respondi, segurando duas bolsas enquanto o observava carregar o restante das malas.

Assim que passamos pelo portão da mansão, Stu, que estava perto do seu carro, correu em nossa direção, pronto para ajudar meu pai.

Observei os dois conversarem enquanto colocavam as malas no carro. Então me virei para trás, olhando a enorme casa uma última vez. Eu não estava melancólica ou algo do tipo, era a faculdade, tipo, só umas cinco horas e meia de viagem de carro, não era como se eu fosse para o outro lado do mundo.

— Caramba, Summer, você vai levar uma loja inteira no carro? –Stu me tirou dos meus pensamentos.

Me virei em sua direção, o vendo fazer careta enquanto arrastava uma super mala para dentro do porta-malas.

— Eu disse que era exagero. Você bem sabe o quanto essa daí é teimosa. –Meu pai concordou, fazendo Stu rir.

— Ei! Eu só estou levando o essencial. –Me defendi.

Meu pai deu uma breve risada, mas logo sua expressão mudou, e eu sabia muito bem o que significava. Céus, odiava aquilo.

— Meu solzinho. –Ele se aproximou de mim.

— Pai. –Respondi, e logo senti ele me envolver em um abraço apertado.

— Eu estou tão orgulhoso de você, minha filha. Só quero te desejar todo o sucesso do mundo, e que você aproveite muito essa nova etapa da sua vida. –Se afastou um pouco, de modo que pudesse olhar meu rosto, então um pequeno sorriso brotou em seus lábios, mas o que me chamou a atenção mesmo foram seus olhos marejados. — Mas o mais importante, que você não esqueça esse velho ranzinza que te ama muito.

— Droga, pai, vai me fazer chorar. –Brinquei, embora houvesse um pouco de verdade na minha fala. — Relaxa, eu venho te visitar sempre que possível, não vai se livrar da sua filha preferida tão fácil assim.

Meu pai concordou com um sorriso, antes de beijar a minha testa e se afastar um pouco.

Eu não gostava de despedidas, e pelo visto, nem Marla, já que ela se despediu de mim ontem, do jeito dela, é claro, alegando ser melhor se despedir antes do que no dia exato.

Mas parecia ser necessário, afinal.

Suspirei, pronta para começar a caminhar em direção ao carro em que Stuart estava encostado, me esperando pacientemente, enquanto meu pai o advertia com palavras do tipo "cuide bem dela.

A minha vida iria mudar, e mesmo que eu tivesse que me desprender de algumas coisas em Santa Mônica, sabia que agora teria um mundo aberto de possibilidades me esperando. Eu não estava com medo, só um pouco ansiosa.

Eu só precisaria ser responsável e pensar melhor nas minhas escolhas, como a adulta que agora eu era.

No entanto, essa era a parte mais difícil.

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