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42 - Yuki Uchiha


A notícia do casamento do Imperador não demorou a se esparramar pelo Palácio. Logo os servos cochichavam entre si de como o regente chegou com uma mulher e se casou com ela do dia para a noite. Entretanto ele não apareceu por quase uma semana. Ficaram os dois em seus aposentos aproveitando a companhia um do outro.

Tsunade caminhou apressada até os aposentos do Imperador. A mulher queria explicações com relação às fofocas que não paravam de circular. Ela tentou entrar, mas foi barrada pelos guardas.

— Eu exijo falar com o Imperador!

— Sinto muito Imperatriz Viúva, mas o Imperador foi específico e disse que não queria ser incomodado absolutamente ninguém.

— Sou a mãe dele!

— Repetindo as exatas palavras do regente: "Não quero ser incomodado por ninguém, nem mesmo minha mãe. Ela vai insistir e sapatear, mas a minha palavra é a lei."

— Que coisa mais absurda! Mandarei enforcar vocês!

Tsunade voltou para para a ala das concubinas e foi até Konan que balançava um dos gêmeos cantarolando uma canção de ninar. A Imperatriz Viúva mandou que as servas saíssem e ficou olhando elas se afastarem.

— Não consegui ver o Itachi! Ele me proibiu de entrar.

— Esta história de casamento deve ser mentira. Deve ser apenas uma concubina comum.

— Acho que não. Um dos servos disse que viu o cerimonialista aqui. Eu me recuso a acreditar que meu filho tenha se casado sem a minha presença!

— Acho isso improvável.

— Quem essa mulher pensa que é? Para ser escolhida sem o meu consentimento?

— Será uma princesa de um reino distante? — Konan perguntou ao se lembrar de Hinata.

— Seja quem for eu vou exigir explicações.

Os dias que foram passando foram de pura tensão para as duas. Ninguém podia entrar na ala do Imperador e ninguém o via desde então. Jiraya estava no comando e apenas Kabuto tinha acesso ao quarto do Regente.

Depois de muita especulação, um servo entregou um convite às duas que só para variar estavam juntas conspirando e especulando a respeito de quem poderia ser a nova consorte do Imperador.

— Que diz aí, alteza? — Konan perguntou ao ver a expressão de cólera no olhar de Tsunade.

— Ele vai dar uma festa aberta ao público para apresentar a nova Imperatriz! Ele deve estar me desafiando! Onde já se viu uma coisa dessas?

— Aguarde, Imperatriz, talvez seja um engano.

Tsunade sabia que não era engano. Itachi não era o tipo de homem que brincava e nem voltava com a palavra e era isso que a deixava ainda mais aterrorizada.

A festa marcada para o fim de semana foi a mais grandiosa que o Palácio já teve. Diziam que nem mesmo quando Madara se casou com Tsunade foi tão surpreendente. O povo se aglomerou do lado de fora para melhor poder ver a nova Imperatriz.

O pátio enfeitado com centenas e vasos de peônias, com tecidos em suas colunas de mármore. A comida farta, os melhores músicos. Dentro do Palácio a decoração em vermelho e dourado indicavam o bom gosto da Imperatriz. Centenas de mesas para os convidados ilustres vindos do mundo inteiro. O único que não compareceu foi o príncipe que ainda viajava pelo mundo.

Até mesmo os moradores do assentamento foram convidados. Mas Sakura e Hinata preferiram não comparecer, devido às circunstâncias. Entretanto mandaram um presente e uma carta com um pedido de desculpas à nova Imperatriz, mas que estavam imensamente felizes com a celebração.

Os convidados cochichavam entre si sobre a identidade da mulher. E quem poderia ter fisgado o coração do Imperador a ponto de dar uma festa tão grandiosa e pior, ter se casado em segredo.

— De que família será ela?

— Deve ser de um clã poderoso.

— Uma princesa de outro reino.

Tsunade ouvia tudo com raiva e preocupação. Ela viu a concubina chegar e correu até ela tentando destilar um pouco mais de seu veneno. Konan estava muito bem vestida num quimono roxo escuro e um coque elegante em seu cabelo, com um prendedor delicado. Acompanhada de dez servas. Duas segurando os filhos do Imperador como se levassem uma peça valiosa. O que de fato era.

Os convidados iam até a concubina ver os filhos do Imperador e ficaram curiosos de que a Imperatriz não fosse a própria mãe dos filhos dele. Quando eles se afastaram, a Imperatriz Viúva puxou a concubina para o lado e disse tensa.

— Uma festa dessa magnitude tem que ser para uma princesa. No mínimo.

— Tenho medo da personalidade imprevisível do Imperador. — Konan disse cochichando.

— Ele não seria burro a ponto de escolher alguém que não seja importante para o império.

— Mesmo assim. E se a Yuki tiver aceitado vir para o Palácio.

— Não seja tola! — Tsunade começou a rir. — Ele a queria como concubina. Para trepar com ela quando quiser. Isso é mais viável. Mas daí fazer dela uma Imperatriz, isso é ridículo.

O salão imperial resplandecia sob o brilho dourado que refletia das paredes ornamentadas, criando um espetáculo de luz e sombra que dançava graciosamente ao longo do vasto espaço. O vermelho profundo dos tapetes e cortinas complementava o ouro com uma elegância que só poderia ser digna de um evento de tal magnitude.

Vasos de flores exuberantes, transbordando com pétalas de cores vibrantes e aromas delicados, alinhavam-se majestosamente ao redor do salão, em cima das mesas redondas cobertas por toalhas de seda fina. As cadeiras estofadas, dispostas com precisão meticulosa ao redor das mesas, aguardavam os convidados ilustres que preencheram o salão com murmúrios de admiração, alegria e curiosidade.

No centro, uma escadaria gigantesca erguia-se como o trono de um titã, cada degrau uma promessa do esplendor que se encontrava no patamar superior. Lanternas de papel flutuavam acima, penduradas em fios invisíveis; elas balançavam suavemente na brisa que entrava pelas janelas abertas, como se fossem espíritos celestiais abençoando a união imperial.

As mesas estavam repletas de iguarias que desafiavam a imaginação, uma verdadeira cornucópia de sabores e texturas que prometiam satisfazer até o paladar mais exigente. Montanhas de frutas cintilantes, pratos de carnes suculentas e peixes delicadamente preparados, acompanhados por uma variedade de pães artesanais e queijos finos, compunham o banquete imperial. O cheiro da comida era um perfume intoxicante que se entrelaçava com o aroma das flores, enchendo o ar com uma promessa de deleite gastronômico.

A música que tocava era uma melodia harmoniosa que parecia capturar a essência da própria celebração - elevada e triunfante, mas também íntima e acolhedora. Os músicos, posicionados estrategicamente ao redor do salão, eram mestres em seus instrumentos, tecendo uma tapeçaria sonora que encantava os ouvidos de todos os presentes.

Os servos moviam-se entre os convidados com uma graça quase coreografada, vestidos em trajes formais que refletiam a importância do evento. Eles serviam com um sorriso discreto e uma eficiência silenciosa, garantindo que cada desejo fosse atendido antes mesmo de ser expresso.

Do lado de fora do salão imperial, uma multidão se reunia em antecipação fervorosa. A expectativa era palpável; pessoas de todas as esferas da vida aguardavam ansiosamente o momento em que a Imperatriz faria sua apresentação. Era um mar de rostos cheios de esperança e admiração, cada um desejando ser parte da história que se desenrolava dentro das paredes douradas.

A noite lá fora era um véu de veludo salpicado de diamantes cintilantes; cada estrela parecia piscar em celebração ao evento imperial. Sob a abóbada celeste, pessegueiros e cerejeiras em flor banhavam-se no luar, suas pétalas delicadas tingidas de prata pela luz das estrelas. O clima era agradavelmente ameno, uma brisa suave acariciava as folhas e flores, trazendo consigo o doce perfume dos pomares.

O local estava iluminado de maneira mágica, lanternas e tochas estrategicamente posicionadas lançavam um brilho suave que realçava a beleza natural do jardim imperial. Caminhos iluminados conduziam os convidados através do espetáculo botânico, guiando-os de volta ao calor e à luz do salão.

Após uma espera que pareceu estender-se por uma eternidade, a multidão no salão diminuiu seu burburinho em antecipação. Kabuto, um servo de confiança e estatura elevada, aproximou-se do alto da escadaria. Com uma postura que comandava respeito e uma voz que ecoava com autoridade, ele anunciou: "O Imperador Corvo, Itachi Uchiha, o regente máximo do País do Fogo!"

O salão mergulhou em um silêncio reverente quando Itachi surgiu imponente no topo da escadaria. Vestido num quimono preto adornado com detalhes intrincados em dourado que capturavam a luz e brilhavam como pequenas chamas, ele era a personificação da nobreza e do poder. Seus cabelos pretos e lisos estavam presos por uma presilha imperial, conferindo-lhe um ar de dignidade e grandeza.

Com cada passo que dava escadaria abaixo, os convidados se curvaram em respeito profundo, seus olhares fixos na figura majestosa que descia ao encontro de seu destino. O Imperador Itachi, após descer alguns degraus, parou e virou-se para trás, seu olhar fixo no topo da escadaria. A expectativa era palpável, e o salão estava imerso em um silêncio ansioso. Todos os olhos estavam voltados para a figura solitária que aguardava a companheira de seu reinado.

Kabuto encheu o peito e sua voz ressoou pelo salão com uma força que parecia abalar as próprias fundações do palácio: — Saúdem a Imperatriz consorte, primeira de seu nome, filha e herdeira da família Hitsugaya, a esposa do Imperador Corvo, Itachi, Yuki Uchiha, a Imperatriz do País do Fogo!

No momento em que o nome de Yuki Uchiha foi proclamado, uma onda de admiração e indignação varreu o salão. Os convidados ergueram-se em uníssono, suas expressões refletindo um misto de reverência e curiosidade ardente.

A Imperatriz Yuki Uchiha apareceu no alto da escadaria, uma visão de beleza e graça que deixou o salão em um estado de admiração silenciosa. Seu vestido era uma obra-prima da alta costura imperial, tecido com os mais finos fios de seda branca que fluíam ao redor de seu corpo como água corrente. O corpete ajustado destacava sua silhueta elegante, enquanto a saia se expandia em camadas suaves que desciam como cascatas de neve pura.

Delicados bordados de fios de prata e pérolas adornavam o vestido, desenhando padrões intrincados que capturavam a luz e brilhavam com um esplendor sutil. A cauda do vestido estendia-se atrás dela, bordada com representações estilizadas de pessegueiros e cerejeiras em flor, uma homenagem ao jardim imperial lá fora.

A Imperatriz completava seu traje com uma tiara finamente trabalhada, incrustada com gemas que refletiam as cores das flores do jardim sob a luz das estrelas. Seu porte era o de uma verdadeira soberana, e enquanto descia a escadaria para se juntar ao Imperador Itachi.

No meio do salão, Tsunade observava tudo incrédula. Tremendo de raiva ao lado de Konan igualmente surpresa, embora de certa forma ela suspeitasse. Tsunade rangeu os dentes e disse furiosa.

— Ele fez da concubina suja, uma Imperatriz? Aquela maldita plebeia?

A Imperatriz desceu as escadas e estendeu a mão para o Imperador que beijou o dorso de sua mão gentilmente. Ela tinha o sorriso encantador de quem estava vivendo o amor em sua mais completa forma.

— Aquilo nem é um quimono! — Konan disse cochichando para Tsunade.

— É um Hanfu, muito comum em Kirigakure às ladys de alta sociedade. Elas usavam principalmente em casamentos. A tiara que ela está usando pertenceu à mãe de Madara. Nunca vi tamanha afronta.

Yuki e Itachi desfilaram pelo grande salão e foram até a parte externa acenar para o povo. A euforia em ver a Imperatriz. Yuki tinha uma beleza única que resplandecia por onde passava. Quando acenaram para o povo voltaram para dentro e sentaram-se lado a lado no trono. A alegria do casal enchia o local de luz e cor.

Mas para alguns não havia nada o que comemorar. Tsunade e Konan observavam de longe o que julgavam ser uma afronta.

— Tinha que ser você, Konan, a mãe dos filhos dele. Não essa mulher, uma plebeia. De uma família falida.

— Não há o que fazer, Imperatriz.

— Eu não permitirei isso. Não se preocupe, Konan, a estadia desta mulher aqui vai ser breve. Eu garanto isso a você.

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