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38 - Uma razão para viver

A morte de uma cortesã não comovia ninguém de fora os portões da casa onde ela vivia. Na maioria das vezes eram somente as parceiras de trabalho e nem mesmo familiares apareciam. Com Karin não foi diferente. O velório silencioso com pouquíssimas pessoas para falar de uma mulher que a maioria nem conhecia. Mas era Karin Uzumaki, o mesmo clã de Uzushiogakure. A menina foi vendida ao Palácio depois que a mãe descobriu que ela era abusada pelo próprio pai. Era mais fácil se livrar dela do que enfrentar o marido.

Ela era apaixonada por Sasuke, mesmo que ela tenha tido desprezo por ela, já que ela não era mais pura. Era o máximo que ela teria de acordo com as palavras da mãe dela. Melhor ser uma concubina, como na era mais virgem era difícil arrumar um bom casamento.

E ela depositou todas as suas esperanças em Sasuke. Mesmo que o sexo com ele sempre fosse doloroso. Mesmo que ele a comparasse o tempo todo com Hinata, ela ainda acreditava. Ela acreditou nele até o dia que ele a levou para a Casa Flor de Lis e a vendeu para a dona Yaga para que nunca mais a visse novamente. Acreditou até o último momento que seria só uma fase e ele voltaria para buscá-la. Mas ele nunca buscou.

Yuki segurava Sarada no colo enquanto Mei juntava as coisas de Karin junto com Chise, uma outra cortesã que também residia naquela casa junto com as outras quinze mulheres.

— Ela não tinha muita coisa. — Chise disse colocando as últimas coisas numa caixa.

— Ela chegou aqui só com a roupa do corpo. Igual a mim mesma. — Mei disse cabisbaixa.

— O que diremos à Sarada quando ela entender? — Yuki perguntou enquanto ninava Sarada em seu colo.

— A verdade. Que a mãe dela alucinou esperando um sapo que jura que é príncipe. — Mei disse irritada.

O som dos passos de Yaga reverberaram por todo o anexo. A dona daquela casa chegou até onde era o quarto de Karin e fez uma cara de nojo.

— Ela podia ter morrido em outro lugar.

— Vamos fechar hoje,Yaga-sama? — Chise perguntou esperançosa.

— Lógico que não! Você tem cada ideia! Eu vim levar a criança.

— Para onde? — Yuki segurou Sarada mais forte.

— Eu não vou sustentar essa pirralha! A mãe dela me devia dinheiro e ficar com ela aqui vai ser só prejuízo!

— Não pode fazer isso! Para onde essa pobre criança iria?

— Não me interessa! Aqui que ela não vai ficar.

— Ela não tem mais ninguém!

— Isso não interessa! Agora vamos, me dê essa menina!

— Não! — Yuki disse em tom desafiador.

— Expulso você e ela daqui sua ordinária!

— Eu não ligo!

Yaga encarou Yuki que mantinha-se abraçada a Sarada e sentiu até o olho tremendo de raiva. Expulsar Yuki naquele momento seria prejuízo. A mulher era esforçada, limpava sem reclamar e mantinha tudo em ordem e não era fácil achar funcionários para a casa. Entretanto ela não iria perder aquela briga.

— Se quer tanto essa menina pode ficar. Mas vai ficar com a dívida da mãe dela.

— Dívida?

— Acha que as mantive aqui todo esse tempo sem trabalhar de graça? Não! E eu as alimentei, dormiram sobre o meu teto, tiveram roupas e até coisas para essa criança eu comprei! Ela iria trabalhar aqui pelo menos mais uns cinco anos. Considere sua dívida agora.

— Espera, cinco anos de graça? — Yuki disse indignada.

— De graça não. É o pagamento pela estadia delas.

— Não vou trabalhar de graça para você!

— Então vou reter metade do que pago a você! Até que pague toda a dívida.

Mei desviou o olhar, ali naquele momento ela soube que Yuki havia sido passada para trás. Ela não sairia dali tão cedo.

— Isso é um absurdo! — Yuki gritou para a velha Yaga.

— Então, me dê a menina e pode ir quando quiser.

— A menina nunca!

— Então esse é o preço.

Yuki apertou a menina contra seu corpo e pensou em todas as possibilidades. Ela não tinha muita opção naquele momento. Então ela resolveu agir por ela. Sarada não tinha mãe, o pai era um merda. E ela era só uma criança.

— Eu aceito.

— Pois bem, parabéns. Agora tem uma filha.

Yaga saiu do quarto a passadas largas deixando-as indignadas. Yuki não podia acreditar que ela fosse mesmo capaz de se desfazer de uma criança.

— A partir de agora considere-se uma de nós. Não vai sair daqui tão cedo. — Mei disse entristecida.

— 5 anos de dívida, acho que consigo pagar. — Yuki disse esperançosa.

— Acumulativa, juros que não acabam. Você só sai daqui com muito dinheiro. Você poderia ser comprada. Mas como você não é uma cortesã as suas chances são mínimas.

— Que?

— Bem vinda ao outro lado dos muros do Palácio, concubina. — Mei disse sarcástica.

Yuki soltou um suspiro pesado. Trabalhar o resto da vida ali não estava nos seus planos. Mas era isso ou Sarada seria entregue a qualquer um e isso ela não podia permitir.

(...)

Itachi passava praticamente todos os dias atolado no trabalho. O Imperador tentava corrigir as falhas de seu antecessor na esperança de uma vida melhor aos mais necessitados. Jiraya o ajudava bastante com isso. A entender como a população vivia e o que podia fazer. Um novo conselho foi escolhido a dedo pelo próprio Imperador. A maioria vinda das diversões regiões de Konohagakure.

Ele amava seus filhos, brincava com eles. Jamais imaginava que ser pai era algo tão gratificante. Entretanto, as visitas à mãe deles não aconteciam mais. Desde o dia que soube da gravidez dela, desde o dia que viu o olhar triste de Yuki. Seu coração parecia ter partido em mil pedaços e isso era o que mais doía para ele.

A ausência do Imperador incomodava Konan. Antes se tudo desse errado, ela ainda tinha Yahiko para voltar. Depois de sua morte não havia sobrado mais ninguém. Ela tinha apenas Itachi e seus filhos. E na pior das hipóteses ela ficaria sem os três.

Ela andava de um lado para o outro enquanto as servas balançavam um dos bebês e o outro dormia profundamente no colo da Imperatriz Viúva. Tsunade havia voltado ao Palácio depois de pedir ao filho que permitisse que ela tivesse contato com seus netos. Desde então passava mais tempo junto com Konan e as crianças do que em qualquer outro lugar do Palácio.

— O Imperador não anda me visitando, Alteza.

— Isso é algo que você precisa mudar.

— Mas como? Ele mal olha pra mim. Ele vem aqui, vê as crianças, mas nem conversa comigo.

— Você é a mãe dos filhos dele! Isso é um absurdo!

— Eu sei! Mas primeiro ele me culpou por querer fugir e eu tinha a melhor das intenções! E agora ele faz isso comigo!

— É culpa daquela mulher, não é? Vi como ele fica quando ela aparece por aqui.

— Ainda bem que ela foi embora e espero que nunca mais volte!

— Não conte com isso. Não se esqueça que ele começou uma guerra por causa dela.

— Ela simplesmente conquista todos ao redor. Sendo sonsa.

— Konan, você precisa conquistar seu espaço. Lembre-se que você pode gerar quantos filhos ele quiser. Ela jamais terá essa oportunidade. Irei conversar com ele depois. Não se preocupe.

Konan sabia que nada com Itachi era tão simples. Pelo contrário, se ele decidia não havia ninguém que mudava sua opinião. Mas ela iria lutar com todas as armas que tivesse, ela precisa disso. Por seus filhos.

(...)

Kabuto caminhava apressado até o escritório do Imperador. A vida dele como seu assistente havia ficado bem mais complexa depois da guerra. Itachi não parava de trabalhar nenhum dia da semana. Ele adentrou ao local e se deparou com Itachi atrás de uma enorme pilha de papéis. Seu olhar era de cansaço, as olheiras já deixavam bem claro como ele andava dormindo recentemente. Eles pigarreou chamando a atenção do regente que ergueu o olhar para ele.

— Está atrasado, Kabuto.

— Perdão, meu senhor. Acabei demorando mais do que devia.

— Que notícias trás para mim?

— Recentemente o senhor recebeu uma carta do príncipe.

— E o que aquele cretino anda fazendo?

— Está próximo de Uzushiogakure. Disse que está ajudando alguns desabrigados.

— Eu não sei se acredito nessa nova versão do Sasuke. Na minha mente ele está em algum local cercado de putas e bebendo saquê. Ele deu previsão de voltar?

— Disse que mais alguns meses e volta.

— Sei. Mas não é sobre Sasuke que quero saber. — Ele parou o que fazia e ficou encarando Kabuto.

— Senhor... já não visita Lady Konan a muito tempo. Não seria o caso de esquecer tudo isso e seguir sua vida com ela? Talvez torná-la sua Imperatriz?

— Nunca. Eu só aceito uma mulher como Imperatriz.

— A mulher em questão não pode lhe dar mais filhos.

— A minha mãe também não podia e mesmo assim ela tornou-se Imperatriz.

— A Imperatriz Viúva era diferente. — Kabuto disse receoso.

— Porque ela tinha um sobrenome de peso? Se a Yuki fosse de um clã poderoso tudo bem?

— Sabe o que conselho diria.

— Eu sou o Imperador e não estou nem aí para o conselho!

— Perdão, alteza. Eu só acho que há outras mulheres por aí. Pode escolher a que quiser.

— Se eu pudesse Yuki estaria aqui comigo. E ao invés disso ela foge de mim e nem sei onde ela está!

— O senhor precisa aliviar essa tensão toda. Quer que peça para Lady Konan se preparar? — Kabuto disse até suando frio.

— Não tocarei mais na Konan. Ela é a mãe dos meus filhos e poderá ficar aqui com eles o tempo que for preciso. Mas eu não voltarei a tocá-la.

— O senhor não pode pensar assim. Ela é bonita, jovem. Ama o senhor. Ou se preferir procuramos uma cortesã. Escolheremos a melhor para o senhor, ou uma outra concubina!

— Kabuto, não! Eu tenho mais o que fazer e se for necessário eu mesmo procuro. Agora a parte que me interessa você ainda não me disse. Eu te dei uma ordem.

— Sim senhor. Bom, a senhorita Yuki não retornou à sua residência em Kirigakure.

— Como não? E o assentamento?

— Ela também não foi para o assentamento.

— Tem certeza?

— Absoluta. Acho melhor o senhor desistir dessa mulher. Ela provavelmente já tem uma nova vida. O senhor é um imperador! Porque sofrer por uma mulher simples?

— O que é simples para você, não é para mim! Yuki aos meus olhos é perfeita. Ela tem os olhos mais doces, o sorriso mais encantador. Estar nos braços dela é como estar no paraíso e não amarei nenhuma outra mulher como eu amo a Yuki.

— Então traga ela para cá. Faça dela sua!

— Eu não vou prender ela a mim! Isso não é amor, Kabuto. Se ela vir até mim será por vontade própria! Até lá eu esperarei por ela. E ninguém ocupará o lugar que pertence a ela.

— Ela não deve ser muito saudável mentalmente. Dispensar o título que mulheres se matariam para ter.

— É isso que faz ela especial. Talvez nem você nem ninguém consiga entender. Por isso preciso que a encontre. Quero dizer a ela o quanto a amo.

Kabuto soltou um suspiro pesado e ficou um tempo olhando para o chão buscando a melhor forma de contar ao Imperador o que viu. Ele temia ver a decepção no olhar do regente que amava aquela mulher mais do que a si mesma, mais do que o império. Talvez só não a amasse mais que seus filhos. Mas aí era uma comparação muito injusta.

— Kabuto, porque acho que quer me contar uma coisa?

— Não senhor! Não tenho nada para dizer.

— Kabuto, eu te conheço há muito tempo e você sempre foi péssimo em mentir. Se tem algo para dizer, diga logo!

— Eu acho melhor não, meu senhor. Eu não quero que o senhor fique triste.

— Eu estou bravo na verdade. Me diga logo se não quiser que eu arranque a informação de você!

— O Shiranui localizou a Lady Yuki na semana passada.

— E você me fala isso agora? — Itachi se levantou batendo as mãos na mesa. — Onde Kabuto? Me diga que irei lá agora!

— É que... bem. Senhor ela...

— KABUTO!

— Ela está na casa Flor de Lis!

A informação veio para Itachi como um golpe. Ele piscou repetidamente e ficou um tempo processando a informação e olhou para Kabuto ainda sem acreditar no que ouviu. — O que disse?

— Ela foi vista entrando na casa Flor de Lis, na rua vermelha. A casa de cortesãs mais famosa de Konohagakure. Lady Yuki está vendendo o próprio corpo.

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