Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

29 - E você sentirá a dor

As bandeiras negras do exército do Imperador Corvo tremulavam no vento enquanto marchavam em direção ao assentamento. O som de tambores ecoava pelas montanhas, anunciando sua chegada iminente.

Itachi estava na linha de frente seguido pelo Príncipe Sasuke e um enorme exército vestido de vermelho e preto.

— Deve estar louco por acreditar em rebeldes e numa puta.

— Morda sua língua quando falar da Konan! — Itachi repreendeu Sasuke olhando para Konan um pouco atrás dentro da carruagem.

— Devíamos ir lá e acabar com todos eles!

— Está falando como nosso pai.

— Funcionou por muitos anos.

Itachi revirou os olhos e soltou um suspiro pesado. E estreitou os olhos e viu o enorme portão do assentamento diante deles. Se aproximou da carruagem de Konan e bateu de leve e a mulher abriu a porta.

— É aqui?

— Sim, Majestade. Pelas informações que eu e Jiraya obtivemos. Eles estão aqui sim.

— Pois bem. Vamos avançar.

O enorme exército do imperador seguiu triunfante até o portão. Jiraya havia ficado para trás para cuidar do castelo na ausência do Imperador. E Konan seguia dentro da carruagem com o coração batendo tão acelerado que mal conseguia respirar. O que Yahiko diria quando a visse?

(...)

Yuki sentiu seu coração acelerar quando ouviu a notícia. O exército do Imperador Corvo estava se aproximando, e o tempo parecia escorrer como areia entre seus dedos. Ela olhou para Yahiko, cuja expressão era uma mistura de determinação e preocupação.

O guarda na torre de madeira observava atentamente o horizonte, tentando avaliar a distância entre o assentamento e o exército invasor. Ele franziu a testa, os olhos estreitando-se enquanto calculava mentalmente. Yuki se aproximou, a voz trêmula.

Quanto tempo temos? — perguntou ela, sua voz mal audível acima do vento. O guarda olhou para ela, seus olhos cansados refletindo a gravidade da situação.

— Não muito — respondeu ele. — Minutos, talvez.

Yuki engoliu em seco. Minutos. Era tudo o que tinham para se preparar, para reunir suas forças e enfrentar o inimigo. Ela olhou para as casas de madeira, para os rostos preocupados dos moradores. Cada segundo contava.

Os sinos começaram a tocar, ecoando pelas montanhas, convocando todos os moradores. As mães abraçavam seus filhos, os idosos se apoiavam em suas bengalas. A tensão estava no ar, palpável.

Yuki olhou para o sol, agora alto no céu. Ele brilhava como uma promessa, uma última esperança antes da tempestade. Ela se perguntou se o Imperador Corvo estava observando o mesmo sol, se ele também sentia o peso do momento.

O coração de Yuki estava em conflito, uma tempestade de emoções que a consumia. Itachi, agora Imperador, era uma figura distante e poderosa, mas ela ainda se lembrava dos momentos que compartilharam. O toque de suas mãos, os olhares trocados, as promessas sussurradas sob a luz da lua.

Ela se perguntava se ele pensava nela também. Se, nas noites solitárias do palácio, ele se lembrava da jovem inocente que um dia chegou até ele lhe contando histórias? Imaginava-o sentado em seu trono, cercado por concubinas. Se perguntava como ele reagiria. Será que a perdoaria por ter perdido o bebê? Ou ficaria ainda mais distante, afastando-se dela como se ela fosse uma lembrança dolorosa?

Milhares de perguntas giravam em sua mente. Ela desejava poder ver Itachi novamente, olhar nos olhos dele e encontrar as respostas que tanto ansiava. Mas o tempo havia deixado todas essas bobagens para trás. Ela não era mais uma concubina, nem a Lady que costumava ser. Tudo havia ficado diferente. Só uma coisa ainda era igual: seu coração ainda pertencia a Itachi, mesmo que o destino os mantivesse separados.

(...)

Hinata estava trêmula, o medo se espalhando como uma sombra. Rever o príncipe, Sasuke, era uma perspectiva aterradora. Ela lembrava-se dos olhos escuros e do temperamento imprevisível dele. Dos ataques de fúria, dos abusos. Neji tentou confortá-la, mas o pânico ainda a dominava.

— Esconda-se — sussurrou Neji, seus olhos preocupados. — Se Sasuke também estiver aqui, precisamos evitar um confronto direto.

Hinata assentiu, os olhos marejados. Ela correu até Sakura, que também estava à beira do desespero. O pensamento de ver o marido cara a cara era avassalador. Sasuke não era o tipo de homem que deixava boas lembranças.

Sakura segurou as mãos de Hinata, tentando transmitir coragem. — Vai ficar tudo bem — disse ela com firmeza. — Nós vamos protegê-la.

Mas Hinata não conseguia conter as lágrimas. Ela não queria voltar para aquele lugar, para as memórias dolorosas e os segredos enterrados. Seu coração estava mergulhado na escuridão da incerteza. Ela rezou para que, de alguma forma, encontrasse forças para enfrentar o passado e proteger aqueles que amava, abraçada a seu filho.

O enorme portão de madeira rangeu ao se abrir lentamente, revelando a figura imponente de Itachi, o Imperador Corvo. Sua armadura vermelha e preta reluzia sob o sol, e seus olhos ardiam com uma fúria intensa. Ele era uma força da natureza, implacável e temido por todos.

Logo atrás dele, seu irmão, cujos olhos percorriam o local com desdém, seguia em silêncio. Sasuke também trajava uma armadura sombria, mas sua expressão era mais fria, mais distante. Com mais superioridade e arrogância.

Yuki, aterrorizada, mal conseguia segurar a espada. Seus dedos tremiam, e o medo a paralisava. Ela se perguntava se Itachi a reconheceria, se lembraria dos momentos que compartilharam. Ela se encolheu atrás de um dos soldados, o coração martelando em seu peito. Minato, com gentileza, tocou seu ombro, tentando confortá-la. O Imperador avançava devagar para dentro do assentamento. Os olhos de Yahiko, o líder, acompanhavam cada passo de Itachi.

O imperador parou e acenou para a carruagem e de dentro da carruagem, outra figura emergiu. Konan, com seus cabelos azuis e olhos perspicazes, saiu com graça. Itachi desceu do cavalo, estendendo a mão para a lady que o acompanhou com elegância, vestindo um quimono azul escuro com flores. Seus passos eram firmes, e seu olhar desafiador cruzou com o de Yahiko, que parecia triste e impotente.

Era como se Konan quisesse esfregar na cara de Yahiko que agora pertencia a outro. Yuki olhou para Itachi discretamente e em seus olhos ela viu a tormenta dentro deles. Ele não era mais o homem que ela conhecera, mas uma figura poderosa e implacável.

— Konan me diga qual destes é o homem que mencionou. — A voz do Imperador reverberou pelo assentamento.

Os olhares estavam apreensivos. Ninguém conseguia nem se mover. Qualquer passo em falso e uma batalha sangrenta poderia começar. Konan ergueu o braço para Yahiko e disse olhando nos olhos do ex-marido.

— Ele.

Yahiko olhou para Konan sentindo a fúria dominar seu corpo. Ele se perguntava em que ela tinha se transformado. — Meu imperador, a que devo tamanha honra?

— Aqui é um lugar bem grande, não é? — Itachi corria os olhos pelo local.

— Nada tão majestoso quanto Konohagakure, imagino.

— Claro. Gostaria de uma conversa amistosa. Queremos tratar de negócios. Konan me disse que poderíamos conversar pacificamente.

Yahiko olhou para seus soldados armados e acenou para que recuassem. — Vamos até minha residência, alteza.

Yuki continuou se escondendo longe da visão do Imperador. Não queria que ele a visse daquela maneira. Cabelos curtos e mal cuidados, cicatrizes por todo lado. Nem queria explicar o que andou fazendo, e nem tampouco ouvir da boca dele que Konan era sua Imperatriz.

Yahiko conduziu o imperador e seus aliados até sua residência. Eles entraram, enquanto o restante da corte permaneceu do lado de fora, curiosos e expectantes.

A habitação era suntuosa, com tapeçarias adornando as paredes e móveis esculpidos com detalhes intrincados. Yahiko, observava o Imperador e Konan com desconfiança. Ele havia passado por muitas batalhas e traições para chegar até aqui, e não estava disposto a baixar a guarda. Ainda mais vendo sua esposa de mãos dadas com o imperador.

Itachi sentou-se em uma das cadeiras. Konan, ao seu lado, mantinha a postura impecável, mas seus olhos revelavam uma tensão. Yahiko acenou para seus soldados, indicando que puxassem a cadeira para a lady se sentar.

O líder da Akatsuki sabia das notícias que circulavam. O imperador estava sozinho sem aliados diante da guerra iminente. Só não imaginava que viria atrás de rebeldes como eles.

— Vou ser direto, Yahiko. Ou devo chamá-lo de Pain?

— Fique à vontade, alteza.

— Yahiko, os daimiôs das demais províncias estão se aliando contra o meu império e Tobirama Senju vai me desafiar em um confronto direto. Preciso de aliados.

O silêncio pairou no ar enquanto os três se encaravam. Yahiko sabia que estava diante de uma encruzilhada crucial. A Akatsuki, uma organização que ele havia fundado para buscar a paz, estava prestes a se envolver em uma aliança perigosa com o império. Mas a que custo? O Imperador quebrou o silêncio com uma voz suave e calculada.

— Yahiko, fundador da Akatsuki, você deseja a paz, não é mesmo?

Yahiko assentiu, mantendo sua expressão impassível. — A paz é o nosso objetivo. Mas não a qualquer preço.

Itachi riu fraco pelo nariz e olhou para Yahiko com imponência. — São um grupo de mercenários e saqueadores.

— É o que a sua lady te disse, alteza? Ou seria sua Imperatriz?

— Não, isso é um fato. Todos sabem que a Akatsuki era apenas isso. Nós já até nos encontramos no campo de batalha. Foi onde conheci a belíssima Konan.

Konan, ao lado do Imperador, observava atentamente. A lady engoliu seco e olhou brevemente para Yahiko. Ela conhecia os segredos que o ex-marido guardava, os sacrifícios que ele havia feito. Ela também sabia que o Imperador não era alguém a ser subestimado.

— O imperador veio longe atrás de um aliado tão insignificante como eu. — Yahiko disse olhando para Konan que desviou o olhar.

— Konan me disse que é um homem de coração bom. Que quer um império justo e igualitário.

— O senhor será este império?

— Serei sim.

— Itachi, não devíamos perder tempo. Matem todos aqui e selecione os melhores para lutar e as mulheres que possam procriar. — Sasuke disse encostado na parede.

Itachi acenou para que o príncipe se calasse. Depois virou-se para Yahiko. — O que você propõe, então? — perguntou o Imperador, inclinando-se para a frente.

Yahiko respirou fundo. — Eu receio que pela fala do príncipe, eu não tenha muitas escolhas. E eu não quero que as pessoas aqui sofram mais do que já sofreram. Só nos resta formar uma aliança. Mas com termos claros. Proteção para o meu povo, acesso a recursos e comida E, acima de tudo, a garantia de que o nosso povo não sofra retaliações futuras.

O Imperador sorriu, revelando dentes afiados. — Você é ambicioso, Yahiko. Mas também é corajoso. Aceito seus termos.

Konan permaneceu em silêncio. Ela sabia que essa aliança mudaria tudo. Era um preço alto a se pagar. Yahiko alcançaria o que desejava e Itachi teria aliados. No fim tudo daria certo. Era o que ela mais queria.

— Fiquem o tempo que precisarem, alteza. Quando puder dizer onde vamos, estarei à disposição. — Yahiko disse se levantando — Aqui é a melhor casa. Espero que seja digna do Imperador.

— E quanto à você? — Itachi perguntou ao líder.

Yahiko respondeu olhando dentro dos olhos de Konan. — Vou dormir na casa da minha namorada.

Konan ouviu a frase como se Yahiko estivesse enfiando uma faca em seu peito. Ela sabia que isso poderia acontecer, afinal ela mesmo havia dado sinal verde para que isso acontecesse. Só não imaginou que doeria tanto.

Yahiko saiu da casa, com o rosto contorcido de raiva. Seus passos eram firmes enquanto ele se dirigia à residência de Yuki. No caminho, ele avistou Kakashi e Minato, acenou para eles, sem dizer uma palavra. Eles entenderam o recado e seguiram-no, mantendo uma distância respeitosa.

A casa de Yuki estava à frente, iluminada apenas por uma luz fraca. Yahiko parou diante da porta, respirando fundo e bateu de leve. Ela abriu a fresta da porta e olhou ansiosa para fora.

— Sou eu. — Yahiko disse gentil.

(...)

Yahiko contou o que o Imperador queria. A proposta de uma aliança para confrontar a aliança que estava se formando ao sul.

— Só pode ser brincadeira. — Kakashi disse indignado.

— Não é. Vão ficar aqui.

— Aqui? — Yuki disse preocupada.

— Temos que dar um jeito de tirar Sakura daqui, se aquele cretino a vir, ou a Hinata e Neji ele vai causar problemas. — Kakashi disse cerrando os punhos.

— Temos que pensar em algo. Konan está ao lado dele como uma Imperatriz! Eu a amei tanto e ela o trouxe aqui! Contou sobre nós!

Yahiko ouviu algo do lado de fora e pediu para que todos se calassem com o exército imperial todo ali, todas paredes tinham ouvidos. Yuki estava desesperada, tudo estava confuso em sua mente. Só restava uma coisa a se fazer.

— Eu, Sakura, Hinata, Hiroshi e Neji vamos fugir. — Yuki disse sussurrando. — Eles não podem nos ver aqui.

— Yuki, eu irei para a casa do Kakashi, eu vou chamar muita atenção aqui. Podem fugir para o sul. Tenho amigos lá, diga que Pain mandou vocês.

— Não quero deixar você, mas...

— Eu entendo, meu amor. — Yahiko selou um demorado beijo em Yuki e saiu acompanhado de Kakashi, que apenas deu um silencioso abraço em Sakura.

Elas tinham que sair dali, não havia outro jeito. Não com Sasuke há alguns metros delas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro