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16 - Jardins em chamas

CONTÉM CENAS DE VIOLÊNCIA 



O homem de cabelos brancos e olhos avermelhados adentrou o Palácio Imperial acompanhado de um seleto grupo de soldados. A organização ANBU era um grupo de mercenários liderados por Tobirama Senju. Ao lado dele, o jovem Neji Hyuuga e seu grupo da resistência Kurama iam eliminando os poucos soldados que faziam vigília naquela noite.

— Não temos estrutura para uma invasão desse porte, estamos fazendo isso como parte de nosso acordo. — Tobirama disse a Neji mencionando um acordo feito previamente.

— Eu disse a você que só aceitava se me ajudasse a tirar a Hinata daqui.

— Se formos derrotados essa noite considere culpa sua. Está arriscando toda uma causa por uma mulher.

— Não é uma mulher qualquer.

— Certo, vamos diretamente aos famosos pavilhões, algum deles deve estar a Hinata.

Eles não sabiam onde estavam os pavilhões e certamente não sabiam que os guardas haviam retirado Hinata, Yuki e Sakura de seus aposentos e as levaram para um lugar escondido para protegê-las. Enquanto as demais foram levadas para outro lugar. A Imperatriz foi escondida num terceiro lugar ainda mais reservado. Eram as prioridades.

Mesmo assim eles reviraram o castelo atrás delas, não importava o quanto demorasse e quais pessoas fossem morrer naquela noite.

Os pavilhões de Sasuke foram os primeiros a ser revirados. Mas o famoso Pavilhão Sândalo encontrava-se vazio para desespero de Neji.

— Ela tem que estar em algum lugar! Eles não sabiam quem viríamos hoje! Ela tem que estar aqui, eu só saio daqui com ela!

— Talvez ela esteja feliz aqui... — Tobirama foi sarcástico.

— Não seja ridículo.

Eles seguiram para os pavilhões das flores e os jardins foram destruídos pelo caminho. Quando já estavam seguindo para os aposentos imperiais, ouviram um barulho de choro vindo de um depósito de mantimentos a alguns metros dali. Tobirama acenou para Neji e eles seguiram até o depósito e derrubaram a porta num chute. Ali havia as concubinas de Itachi e Sasuke, Mei, Yugao, Kurenai, Konan, Tenten, Karin, Ino e Temari. Mas, Hinata e Yuki não estavam ali.

— Vocês são concubinas? — Tobirama perguntou olhando as mulheres que tremiam de medo. — Uma delas acenou com a cabeça positivamente — Procuro a Hinata, sabem onde ela está?

— Não sabemos, e mesmo se soubéssemos jamais diríamos. — Temari retrucou.

— Devo admitir que tem coragem mulher. Mas isso não vale nada aqui, só vai adiantar sua morte.

— Eu não direi uma palavra. — Temari manteve a postura. — Lady Hinata é boa e não vou deixar ela sofrer mais.

— Eu prometo que ela não vai sofrer. — Neji disse tentando convencer a mulher.

— É o que todos vocês dizem! E no fim somos vendidas, escravizadas, agredidas, estupradas e trancafiadas. Vocês não se importam com a gente. Só querem saber do que são beneficiados. E quando não servimos mais nos descartam na primeira oportunidade!

Tobirama deu um tapa no rosto de Temari que cambaleou e caiu no chão sendo amparada por Ino. — Você está bem?

— Sim. Mas aconteça o que acontecer, não digam nada.

Tobirama deu dois passos para frente e pegou Yugao pelos cabelos e arrastou a mulher até a porta do depósito. E ficou encarando as demais.

— Eu vou contar até três, e se quando eu terminar a contagem eu não tiver uma localização, eu vou cortar a garganta dessa mulher!

— Tobirama! Não estamos aqui para isso! — Neji disse apreensivo ao ver o homem pegar a wakizashi.

— Você não disse que só sairia daqui com a sua mulher?

— Ela não é minha mulher, é minha prima. E sim, eu disse.

— Então, é o preço. UM!

— Não digam nada! — Temari gritou desesperada.

— DOIS!

— Tem que ter outro jeito! — Neji pediu ao ver o desespero de Yugao.

— TRÊS! — Antes mesmo de terminar a contagem a lâmina já estava no pescoço de Yugao e num corte rápido e limpo ele cortou a garganta da concubina e seu sangue escorreu no chão do depósito. A expressão de pânico das concubinas descrevia o horror da cena que presenciaram. Depois disso, o homem deu mais dois passos e pegou Tenten, e nem mesmo contou, cortou a garganta da moça sem dó nem piedade. O choro e desespero daquelas mulheres não faziam nada com Tobirama que como quem torce o pescoço de uma galinha também matou Kurenai. E quanto estava se aproximando da silenciosa Konan o grito de Mei cortou o ar como uma lâmina afiada.

— Embaixo dos aposentos da princesa deve ter uma passagem secreta, normalmente todos têm!

— CALE A BOCA MEI! — Konan gritou furiosa.

— Não! Ele vai matar todas nós! É só dar a eles o que querem!

— Mei! Nós somos descartáveis! Elas não!

— Fale por você Konan! Ela não é melhor que eu! Eu sou muito mais mulher que ela! Só porque ela carrega um filho no ventre?

— Calada Mei!

— Ala leste do Palácio, tem uma cerejeira na frente, deve estar lá. Embaixo dos aposentos. A Hinata que vocês procuram, a consorte do Príncipe e a favorita do novo Imperador. Ela está grávida.

Konan avançou para cima de Mei e começou a estapeá-la. — SUA IMBECIL! COMO PODE SER TÃO ESGOISTA!

— NÃO MORREREI POR AQUELA ORDINÁRIA!

— CHEGA! — a voz de Tobirama interrompeu a briga. Depois o homem só virou as costas e saiu deixando as mulheres desesperadas no depósito.

Quando o homem saiu Konan levou as mãos à cabeça desesperada e olhou para Mei com ódio. — Você é uma imbecil. Lady Yuki carrega em seu ventre o herdeiro do Imperador e ele seria capaz de tudo por ela. Acha que ele vai te colocar no lugar dela quando souber que você entregou a localização dela?

— E o que eu iria fazer? Morrer por ela?

— Sim. É o que eu estava disposta.

— Por uma mulherzinha?

— Uma mulherzinha que causará uma guerra.

(...)

Hinata estava abraçada à Yuki que olhava assustada para a porta. E andando de um lado para o outro estava Sakura. Ela tinha passado os últimos minutos gritando com o guarda que ela queria ir para a linha de frente. Algo inadmissível, ainda mais se tratando de uma princesa.

— Pare de gritar... não vai adiantar ficar desse jeito. — Hinata disse ao ver a mulher gritar cada vez mais alto.

— Eu não vou ficar aqui presa desse jeito. Precisamos fugir daqui. Eles podem nos achar a qualquer momento!

— Estamos escondidas, ninguém vai saber que estamos aqui. — Yuki pontuou, mas nem ela mesma acreditava nisso.

— O Príncipe Itachi... Não. Agora é Imperador Itachi. Ele está fora junto com o meu marido. Isso é muito preocupante. — Sakura disse sentando-se diante das duas.

— Isso pode fazer mal para o bebê. — Yuki disse alisando a barriga ainda pequena.

Hinata desviou o olhar e Sakura fechou o semblante. Ela encarou Yuki e viu a felicidade estampada no rosto dela e pela primeira vez na vida sentiu inveja e desejou ter sido prometida à Itachi ao invés de Sasuke.

— Você parece muito feliz... — Sakura disse olhando friamente para Yuki.

— Muito. Acho que tirei a sorte grande! Eu encontrei o amor da minha vida e ele é bom e gentil para mim.

Sakura revirou os olhos e isso chamou a atenção de Hinata. — Não faça isso, princesa. Nem todo mundo tem a infelicidade que temos. Ele a ama genuinamente.

— Eu sei disso, é isso que me irrita!

— A princesa se sente irritada pela minha felicidade?

— Não, me irrita essa sua inocência. Acreditar num mundo cor de rosa! Veio para cá por que queria?

— Não...

— Você só deu sorte! Itachi sempre foi mais gentil, mesmo que dissessem ao contrário. Ele é bom e se importa com as pessoas ao redor. Mas pergunte à Lady Hinata se ela teve a mesma sorte!

Yuki encheu os olhos de lágrimas e em seguida olhou para Hinata esperando a mesma dizer alguma coisa. Dizer que era mentira o que a princesa dizia. Mas Hinata apenas ficou em silêncio.

— Conte para nós, Lady Hinata como foi o seu primeiro momento com o príncipe Sasuke. Eu também quero dizer o meu. — Sakura disse irritada.

— Eu não quero falar sobre isso. — Hinata disse apertando as mãos uma na outra.

— Eu pensei que fosse feliz. — Yuki disse tocando o ombro de Hinata.

— Dá pra ver no rosto dela. Eu a vi e ela nem precisou dizer muita coisa. Porque eu também estou infeliz... — As lágrimas correram involuntárias do rosto de Sakura. — por que estamos tendo essa conversa? Que raiva... eu só queria ser amada por aquele cretino. Eu fiquei a minha vida toda sendo preparada para ele... eu... nem sei mais quem sou.

— Pelo menos você foi prometida a um príncipe. Não tinha como você saber como seria. É educada, elegante. Seu pai não te treinou como uma égua para ser leiloada. Se não fosse o lorde Naruto, seria outro. Ele nunca me viu mais do que um objeto. — Hinata disse com a voz amargurada.

Yuki ficou em silêncio. Era ousadia dela dizer qualquer coisa naquele momento. Dizer que sua família estava falida, ou que sofreu nos primeiros dias era hipocrisia. Ela estava feliz, as outras duas não.

De repente o som de um estrondo vindo de cima chamou a atenção delas. Yuki olhou para Hinata com o olhar assustado. Um segundo estrondo e depois um terceiro e a porta do alçapão se abriu. Hinata arregalou os olhos perolados ao ver a pessoa que descia as escadas.

— Neji? — o homem correu até a concubina e lhe deu um abraço apertado.

— Pensei que nunca mais te veria! — Neji disse afundando o rosto no ombro da mulher.

— O que faz aqui? — Hinata disse apavorada. — Você...?

— Eu vim salvar você.

Sakura ao ver a porta aberta segurou a mão de Yuki e correu para a saída, mas a figura de Tobirama surgiu as impedindo de sair. O olhar frio do homem se encontrou com os de Yuki completamente aterrorizados.

— Onde pensam que vão?

Sakura se pôs diante de Yuki tentando proteger a jovem grávida enquanto Tobirama avançava para dentro do esconderijo. Hinata observava tudo atônita tentando entender o que acontecia.

— O que significa isso primo?

— Viemos resgatar você.

— Eu... não vou...

— Como assim, não vai? Hinata! Eu soube do seu sofrimento pelas cartas da Sue. Viemos te buscar, não vou permitir que aquele homem toque mais em você!

— Neji eu não posso! Você não podia ter feito isso. Sabe o que isso significa?

— Eu vou levar você, ou vou esperar aquele homem aqui e lutar contra ele!

Na mente de Hinata veio à tona a cena que nunca saiu de sua mente. Sasuke cortando o pescoço de Naruto e o sangue escorrendo no piso do castelo dos Uzumaki. A ideia de perder Neji daquela forma era algo que ela não poderia aceitar.

— Eu não sou mais pura Neji! Que destino eu vou ter! Serei uma cortesã?

— Farei de você minha esposa e nunca deixarei te faltar nada!

— Neji, eu... — Hinata iria mencionar a gravidez, mas ela não sabia o certo como dizer isso a ele. E também sabia que conhecendo seu primo como conhecia ele jamais desistiria dela.

— Vamos embora daqui. Eu prometo a você que tudo ficará bem.

Hinata não respondeu. Ficou apenas olhando para Neji que a segurou pela mão e a guiou em direção à saída. Quando já estavam de fora, ouviu Tobirama ordenar.

— Amarrem essas duas e tragam elas.

— NÃO! NEJI! Deixem elas! — Hinata implorou.

— Tobirama, já temos a Hinata, porque levar as duas?

— Neji, uma é a consorte do Príncipe, o que nos dá uma boa refém e retaliação pelo que aconteceu com os Uzumaki, a outra carrega no ventre o herdeiro do Imperador. Use a sua inteligência!

— NÃO!

Yuki e Sakura se debatiam enquanto os homens de Tobirama arrastavam as duas mulheres para fora do esconderijo. Hinata chorava desesperada.

— Não, por favor!

E naquela noite fatídica, a favorita e a esposa de Sasuke e a favorita do Imperador Itachi foram levadas à força por Tobirama Senju. Era o prelúdio de uma guerra sem precedentes.

(...)

Quando o Imperador chegou ao Palácio, o rastro da destruição ainda estava visível. Como uma cicatriz profunda nas paredes daquele local. Sasuke olhou para o local assustado.

— O que aconteceu aqui?

— Não sei Sasuke. Mas seja o que for, temos que dar um jeito logo. — Itachi disse sério.

Quando entraram na parte central do Palácio, Tsunade era amparada por uma das servas enquanto tremia sem parar. A Imperatriz Viúva olhou para os filhos com pesar e sentiu as lágrimas escorrerem pelo rosto.

— Filhos!

— Que houve? O que significa tudo isso? — Sasuke disse alterando o tom de voz.

— Inimigos invadiram o Palácio, houve muitas mortes! E...

— Mãe! Se acalme! Fale devagar!

— As concubinas! Yugao, Tenten e Kurenai foram mortas... Yuki, Sakura e Hinata foram levadas...

O semblante de Sasuke foi de fúria, o príncipe esbravejou, gritou com os servos, mas o que deixou todos com medo foi o olhar de Itachi. Algo que Tsunade jamais iria esquecer. Quem estava naquele lugar tremeu ao ver o ódio que parecia emanar o corpo de Itachi. Com os punhos cerrados, os olhos pareciam ainda mais avermelhados numa fúria incontrolável.

— Eles... fizeram o quê?

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