Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

14 - O Pessegueiro


ALERTA DE GATILHO

CONTÉM CENAS DE VIOLENCIA, VIOLÊNCIA SEXUAL, TORTURA PSICOLÓGICA 


— Você entendeu?

Hinata foi despertada de seus pensamentos pela voz da Imperatriz Mãe que mantinha-se parada diante dela há quinze minutos falando sobre como seria sua vida dali em diante. Foram dois dias de tensão desde que alguém as ouviu conversando. Naquela manhã Sue não apareceu, ao invés disso a Imperatriz entrou a despertando sem qualquer aviso.

— Você entendeu? — Tsunade perguntou alterando o tom de voz.

— Sue...? Onde ela está?

— Se está falando daquela sua serva, ela não voltará. — Hinata engoliu seco ao perceber a expressão de satisfação da Imperatriz. O sorriso fino olhando com superioridade para a jovem concubina que tremia apavorada. Tsunade se aproximou da mulher e sussurrou em seu ouvido. — Achou que eu não ia descobrir? Hum? Ou você achou que a quantidade absurda de prímulas plantadas no seu jardim iam passar despercebidas aos meus olhos?

— Não sei do que está falando.

— Você sabe. E considere-se uma sortuda que esse assunto não chegará aos ouvidos do Imperador dada a sua condição. Deveria ser grata. Está carregando o filho do príncipe em seu útero. Um herdeiro do império. Se não fosse isso, sua afronta chegaria aos ouvidos do meu filho e você e sua família seriam punidos severamente.

— Eu... prefiro a morte... — Hinata disse tentando conter a raiva olhando para a imperatriz com ódio. Já não se importava com o que viria a seguir.

— Eu sei... e agora finalmente me mostra sua face verdadeira. Eu não vou mandar executar sua família, isso faria munição para você se revoltar, não sou tola como meu marido, entretanto, darei a você uma punição mais adequada.

— O que você vai fazer? — Hinata sentiu as lágrimas escorrerem em seu rosto e o desespero tomava conta de seu corpo.

Tsunade caminhou devagar até a janela e abriu as cortinas olhando para Hinata com um sorriso de vitória. Algo que deixou a concubina aterrorizada.

— Olhe... — Tsunade disse apontando para o pessegueiro que dava para ser visto do Pavilhão de Hinata.

O corpo de Sue pendurado pelo pescoço num dos galhos da árvore. A serva havia sido espancada, um dos olhos estava saltado para fora e o braço parecia ter sido moído por um objeto pesado como uma marreta. O sangue seco na região das pernas indicava que ela também havia sido violentada. O choro de Hinata ecoava alto por todo o Pavilhão e podia ser ouvido nos pavilhões vizinhos. Ino abraçava os próprios joelhos de costas para a cena aterrorizante, Tenten chorava junto com sua serva, Karin tentou sair de seu Pavilhão para ajudar Hinata, mas foi impedida pelos guardas e Temari segurava a raiva incontrolável dentro de si. Todas se compadeciam da dor de Hinata. Sue era como uma irmã para ela.

— Por que? Puna a mim! Ela não tem culpa de nada! — Hinata chorava ajoelhada no chão.

— Ela tem sim. Um atentado ao filho ainda nem nascido do príncipe. Um crime grave que foi punido com rigor. Essa aqui será sua serva, Mayu. Ela será encarregada de cuidar de você vinte e quatro horas. Até mesmo quando o príncipe vier comer você a noite. Será supervisionada para que não tente nenhuma besteira.

— Direi a ele o que você fez!

— Ele já sabe. Foram ordens dele. Afinal, era a mulher que dava chás abortivos a sua amada.

Hinata viu a mulher se afastar, do lado de fora os eunucos arrancavam o jardim de prímulas. Mayu tentou erguer a concubina do chão.

— NÃO TOQUE EM MIM!

Algumas horas mais tarde, o príncipe Sasuke chegou ao seu Pavilhão para deixar o seu dia ainda mais torturante. Ter que transar com o homem que mandou matar a única pessoa em quem confiava dentro daqueles portões era algo que ela acha inadmissível, mas era fazer sem vontade ou ser forçada a fazer.

Sasuke se movimentava sobre ela admirando o balançar de seus enormes seios. O olhar perolado de Hinata parecia sem vida. A única coisa que preenchia a mente dela era o corpo de Sue pendurado no pessegueiro.

— Ao menos finja que está gostando. — Sasuke disse saindo de cima dela e deitando-se ao seu lado na cama. — Estou feliz porque está grávida e você age como se eu nem estivesse aqui.

— Mandou matar ela... — Aquela era a primeira vez que ela respondia o príncipe.

— Ela estava lhe dando chás abortivos. O que queria que eu fizesse?

— Eu sabia...

— Cala a boca!

— Eu sempre...

— CALA ESSA MALDITA BOCA! — O grito de Sasuke a fez tremer. — Acha que não sei que me odeia? Hum? Que sou iludido? Você queria aquele miserável dentro de você todas as noites, não é? Te fodendo! Juro que se não estivesse grávida eu ia te dar uma punição que jamais iria esquecer.

— Assim como fez com a Sue?

Sasuke a segurou pelo braço com força e a jogou sobre a cama e montou sobre ela segurando o seu rosto com violência.

— Eu faria muito pior. A sua sorte é que eu sou louco por você, mas se algum dia eu souber que outro homem tocou em você, eu vou matar não só a sua serva, matarei cada pessoa que você ama e farei você assistir.

— Se me ama... Me liberte... Por favor...

— Nunca. Você é minha e de mais ninguém. Farei você esquecer aquele homem. — Ele a beijou mesmo com ela tentando desviar o rosto. — Você é minha. Veja, nosso amor floresceu, carrega em seu ventre o nosso filho.

Hinata sentia repulsa por cada palavra dita por ele. Queria ter forças para matá-lo ali mesmo, ao invés disso, ela cedeu. A resistência parecia ter aumentado ainda mais o desejo dele, que ergueu as pernas dela para cima e continuou o ato com mais velocidade dessa vez. Agora que as máscaras haviam caído ele parecia querer ela ainda mais. E isso a deixava aterrorizada.

(...)

Não demorou para que Sakura soubesse da gestação de Hinata. Tsunade foi chamada às pressas pela serva da Consorte. A Imperatriz chegou no local e viu a serva parada do lado de fora com o olhar assustado enquanto se ouvia o som de coisas se quebrando.

— Que houve?

— Alteza, ela está quebrando tudo há mais de dez minutos. Teve um acesso de raiva quando soube... Da gestação da concubina.

— Saia da frente.

A serva deu passagem à Imperatriz que entrou no local rapidamente. Sakura estava apenas com as roupas de baixo quebrando tudo que via pela frente. Tsunade acenou para seus guardas que segurassem a consorte ensandecida.

— Sakura! Se acalme!

— Me soltem!

— Quer que prendemos você num calabouço? — Tsunade disse com a voz firme para a mulher que foi acalmando aos poucos.

— Ele... engravidou ela... a maldita concubina.

— Isso ia acontecer cedo ou tarde e você sabia.

— Ela não... Eu não aceito.

Tsunade deu um suspiro e acenou para os guardas saírem. Em seguida sentou-se diante da consorte e disse com a voz baixa.

— Se for a consorte, os filhos ainda serão seus. A mãe que pariu meus dois filhos está enjaulada em algum Pavilhão do Imperador. Ele ainda fode com ela, e dorme com ela todas as noites. Mas, eu sou a mãe deles. Eu os criei desde o primeiro dia. Mandei chamar amas de leite que os alimentaram. Ela só os viu ao nascer. Depois disso eles foram meus. E não importa o que ela representa para o Imperador, eu sou a esposa. Lembre-se disso. Há coisas muito mais valiosas do que a atenção de um homem. Quando aprender isso verá que está no melhor lugar que uma mulher poderia ter.

Dizendo isso, a Imperatriz da meia volta e sai do Pavilhão de Sakura. A princesa, embora ainda tivesse dúvidas, iria entender mais tarde o quão forte aquilo significava.

Sakura se levantou e discretamente saiu do Pavilhão até a área das concubinas. O local muito bem vigiado por eunucos dificultava o acesso, mas ela se esforçou para não ser vista e conseguiu chegar até o famoso Pavilhão Sândalo. Ela subiu em uma das árvores tentando despistar a enorme quantidade de guardas, pulou o muro e caminhou devagar e abaixada até a janela. Pelo barulho que vinha de dentro ela sabia que estava no lugar certo. Ela respirou fundo, aquilo a incomodava, mas já tinha chegado até ali e não ia desistir.

Ergueu o corpo devagar e olhou da fresta da janela. O marido estava sobre a concubina a pressionando de bruços sobre o colchão, ambos nus. Hinata tinha o olhar mais triste que Sakura já tinha visto. Sem vida. Como uma boneca. Ele por outro lado se movimentava sobre ela com uma expressão de satisfação que a fez ficar enojada. Ele percebeu que ela não estava gostando... né?

Quando ele terminou, rolou para o lado dela na cama e ficou dizendo o quanto ela era maravilhosa, mas Hinata permanecia imóvel. Sakura foi se afastando, mas pisou num galho seco.

— Tem alguém lá fora? — Sasuke disse erguendo a cabeça.

— Deixa que eu vou lá ver. — Hinata se levantou e se vestiu e caminhou até a janela e viu Sakura sentada no chão prendendo a respiração apavorada. A consorte de cabelos rosa se preparou para o alarde da concubina, mas ao invés disso ela apenas movimentou os lábios bem devagar para que Sakura a entendesse: "Fuja. Volte amanhã." — Não é ninguém. Deve ter sido um sapo.

Dizendo isso a concubina se virou e continuou acenando para que Sakura fosse embora. Assustada, a consorte rosada saiu apressada do Pavilhão e fez todo o trajeto de volta e saiu se escondendo entre os arbustos com medo de ser vista. Quando se aproximava de seus aposentos, avistou a Imperatriz com uma capa preta conversando com um homem de cabelos brancos espetados. Rapidamente ela se escondeu e ficou segurando a respiração.

—... Tem certeza que vai funcionar? — Tsunade disse sussurrando.

— Vai. Dê em doses pequenas.

— E depois? Isso aqui definirá nosso futuro Jiraya.

— Depois, o resto é com você. Eu estou fazendo minha parte.

— Se der errado iremos os dois para a forca.

— Jiraya, quanto tempo até dar certo?

— Duas semanas, no máximo. Depois disso considere feito.

Tsunade se aproximou do homem e tocou em seu rosto delicadamente e olhou para ele com uma ternura que Sakura jamais tinha visto. Não era necessário dizer o que acontecia ali. Sakura sabia que algo de errado estava acontecendo, ela só não sabia o que. Mas pelo olhar que ela fez quando analisou o frasco entregue a ela, Sakura teve certeza: a vida de alguém estava em risco.

(...)

Hinata observava Yuki dizer com os olhos brilhando sobre o quanto sua vida estava maravilhosa. Ela achava isso bonito. No fundo ela também queria estar empolgada e feliz.

— Nem acredito que vamos ter filhos em datas próximas. — Yuki disse sorrindo. Hinata amava a forma como ela via a vida. Ainda era inocente de certa forma. A vida dela até ali havia sido maravilhosa. O príncipe a amava, não se deitava com outras mulheres. Tratava Yuki como uma Imperatriz, não havia como se sentir triste.

— Fico feliz também. — Hinata forçou um sorriso.

Ela não queria que Yuki soubesse que na verdade sentia como se um monstro crescesse dentro dela. Que queria arrancar todo o seu útero fora junto com a semente amaldiçoada de Sasuke Uchiha.

— Senhora... — Mayu se aproximou de Hinata que apenas desviou o olhar para a serva com quem não trocava uma palavra. — Tem visita.

Hinata acenou que mandasse entrar. Odiava tanto Mayu que se pudesse a mataria ali mesmo. Odiava a sensação de estar sendo vigiada. Quando a visita adentrou a casa Hinata e Yuki pararam de falar no mesmo instante. Em pé diante delas, Sakura olhava para as concubinas com seriedade.

— Bom dia, Lady's.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro